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Gestao da Cadeia de Suprimentos

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Atividade individual
	
	matriz da atividade individual
	Disciplina: Gestão da Cadeia de Suprimentos
	Estudante: Rodrigo Moreira Menezes
	Turma: ONL023ZA-POLSC0504
Questão 1 - Cite as duas atividades logísticas que você considera mais importantes para a boa condução desse modelo de negócio (venda de SUV entre R$ 80 mil e R$ 110 mil). Justifique a sua resposta.
Utilizando a classificação das atividades da logística, segundo Ballou (2007), podemos considerar no exemplo citado que o controle de estoque foi aplicado corretamente. Neste ponto, temos por consequência maior rapidez na última milha, o que é um diferencial na competitividade entre empresas, desta forma, a eficaz gestão do estoque elevou a empresa montadora do SUV Boot 1.8S a um patamar ideal na relação entre oferta e demanda diminuindo o tempo de entrega do produto, fator diferenciador e modificador na tomada de decisão do consumidor final. Tendo em vista que a gestão de estoque absorve de um a dois terços dos custos logísticos (Ferreira Filho, 2023), para conseguirmos um nível estoque ideal e para que não haja sobras ou rupturas no estoque, nos deparamos com o termo em inglês chamado “Trade-off” (que são os custos conflitantes dentro da logística), sendo o mais importante o conflito entre: transportes e armazenagem. Desta forma, para que a empresa trabalhe com a filosofia de gerenciamento de estoque “push” - estoque empurrado, será necessário um custo elevado de estoque, considerando o valor agregado e as dimensões de um veículo SUV que proporcionalmente fará a empresa ter o espaço de armazenagem maior e por consequência custos elevados. É imprescindível ter o maior número de informações minimizando os erros da operação e este ponto nos leva à segunda atividade logística do exemplo supracitado: fluxo de informação.
O fluxo de informações que transpõe toda a cadeia de suprimentos, desde as entradas através dos fornecedores agindo com monitoramentos e medidas de desempenho, no processamento de pedidos verificando todos os trâmites necessários para que o cliente seja atendido e pôr fim a entrega do bem ao cliente. Enquanto o fluxo de materiais ocorre na direção do fornecedor até o cliente, podemos considerar o fluxo de informações sendo bidirecional (Ferreira Filho, 2023), carregando informações do consumidor para o fornecedor e o caminho reverso, do fornecedor ao consumidor. Uma frase clichê atualmente, mas que faz muito sentido é que: informação é um bem consideravelmente valioso. Todas as informações auxiliam na tomada de decisão da empresa a fim de atingir o nível de serviço em patamar elevado, sempre visando o atendimento ao cliente e cumprimento dos prazos.
Como demonstrado no exemplo, o consumidor foi atraído por um anúncio contendo as informações previamente buscadas em outros sites com imagens de um SUV e pelo fato de ter uma concessionária próxima ao seu ambiente de trabalho com o veículo disponível para um test-drive. Todo este processo só foi possível com os mais modernos sistemas de informações utilizando banco de dados em que os fornecedores recebem as informações destes sistemas com buscas e dados dos consumidores proporcionando o caminho reverso da informação com facilitadores na tomada de decisão. De forma prescritiva, o fornecedor se antecipa e consegue prever o que o desejo do cliente e assim, de posse de tais informações, os tomadores de decisões têm alternativas a fim de maximizar as demais atividades logísticas definidas por Ballou (2007) de atividades de suporte.
Questão 2 - Descreva as tecnologistas de ponta big data, data mining e business intelligence. Em seguida, analise como essas tecnologias podem incrementar cada uma das duas atividades logísticas indicadas na questão anterior.
Big data tem seu principal objetivo o processamento de dados em grande escala produzidos diariamente caracterizados em: volume, velocidade, variedade e veracidade, desta forma há muita informação disponível.
Data mining que também pode ser chamado de mineração de dados, tem por principal objetivo extrair dados mais importantes comparando repetições, padrões de comportamentos e público-alvo. O data mining gera um relatório com identificação de padrões comportamentais indicando caminhos para a empresa a fim de obter melhores resultados, incluindo em campanhas de marketing, pois não basta ter informações aleatórias, é necessária a captação de informações de qualidade e relevantes e pertinentes à empresa.
Business intelligence - em português, inteligência de negócios – é um conjunto de ferramentas com objetivo de analisar, diagnosticar e organizar os dados coletados com intuito de auxiliar a leitura dos números aumentando a eficiência e o conhecimento sobre a própria empresa e o mercado de atuação (ZENDESK, 2023).
Com a chegada da logística 4.0, a tecnologia tem ajudado a reduzir os custos de transporte, desburocratizando os processos criando um ambiente de concorrência mais ético e produtivo. Utilizando a tecnologia, as informações são compartilhadas viabilizando maior colaboração e geração de conhecimento. De posse destas informações, captadas pela tecnologia big data e data mining, os gestores conseguirão prever as demandas e necessidades dos clientes de forma mais assertiva e automatizada.
Quando falamos em tecnologia aplicada à gestão da cadeia de suprimentos, temos os mais variados softwares sendo utilizados como ferramentas para auxiliar o setor logístico no controle de estoque. Big data, data mining e business intelligence são ferramentas de incrementação de informações que proporcionaram um salto gigantesco na logística melhorando o nível de serviço.
Utilizando o BI (business intelligence) a empresa processa as informações relevantes e pertinentes de seus clientes adquiridas através dos processamentos de dados obtidos com o big data e data mining e os avalia utilizando KPIs (Key Performance Indicator - Indicador Chave de Performance) que em suma, segundo Ferreira Filho (2023): “são ferramentas estratégicas utilizadas para a avaliação e o controle de desempenhos, planejamentos e tomadas de decisão em todos os níveis.” Capaz de mensurar melhorias e rupturas no serviço, este indicador de performance atua de forma a minimizar tais condições e por fim, melhorar a qualidade do serviço da empresa, disponibilizando relatórios para ajuste do estoque ideal, tal como os veículos nas concessionárias. Mesmo com a utilização destas ferramentas, o operador logístico ainda é fator primordial na tomada de decisão e em conjunto com demais setores da empresa como por exemplo o setor de marketing, sendo capaz de desenvolver propagandas como a citada no exemplo da venda de um veículo SUV.
Questão 3 - Considerando que o caso apresentado tratou da venda de um produto de alto valor agregado e que tanto os investimentos em tecnologia quanto o aperfeiçoamento da dinâmica das operações devem ter sido dispendiosos, analise se vale a pena implementar um modelo de negócio com business analytics ou tecnologia similar para produtos de baixo valor agregado. Na sua resposta, explique o conceito e a importância de business analytics.
Itens de baixo valor agregado requerem grandes volumes de compras a fim de reduzir os custos de transportes, desta forma, sem uma correta análise do negócio, corre-se o risco de perder a competitividade com outras empresas. A gestão correta do estoque permite a empresa maior eficiência no controle de custos de transporte, neste exemplo encontramos o trade-off mais habitual no setor logístico, a relação entre transporte e armazenagem. Utilizando as ferramentas de BA “business analytics” – análise de negócio – que por conceito tem o foco em melhoria de processos através da análise dos dados captados por big data e data mining se antecipando a decisão do cliente, neste modelo de gestão são analisados os acontecimentos do passado, as estratégias de negócio, como por exemplo a viabilidade de consolidação de cargas. 
Atualmente a previsão de dados futuros com análises preditivas e prescritivas, fornecem dados estatísticos com o dataScience – ciência dos dados, desta forma, não há o que se falar ou duvidar da utilização de tecnologia a nosso favor, os sistemas disponibilizados para uma gestão de estoque mais assertiva, visando a redução de custos, automação dos processos e com a geração de relatórios elaborados pelos KPIs, proporcionam ao gestor da cadeia de suprimentos um panorama detalhado, sendo possível o monitoramento de todas as etapas do ciclo de um pedido desde o início até a posterior entrega ao consumidor final.
Questão 4 - Discorra sobre os gargalos existentes na infraestrutura logística em cada um dos modais (aéreo, rodoviário, ferroviário, dutoviário e aquaviário) e a resistência dos empresários em implantar novas tecnologias ou disruptivas nas organizações. Em seguida, sugira ações para romper esses gargalos e reduzir a resistência dos empresários em implantar novas tecnologias ou disruptivas.
No modal aéreo temos maior velocidade, alcance e rapidez, em contrapartida os custos são elevados e a dependência meteorológica promovem um gargalo na logística. Este modal é mais utilizado para transportar cargas com maior valor agregado, como exemplo sito a empresa na qual trabalho, pois importamos material cirúrgico de alto valor agregado e precisamos de rapidez na entrega. Desta forma, usamos o modal aéreo e em contrapartida os custos de frete ficam de certa forma mais elevados, neste trade-off, levamos em consideração o nosso baixo espaço de armazenamento e necessidade do material com rapidez. Uma sugestão citada pelo professor FERREIRA FILHO durante explanação da aula em que concordo ser uma forma na redução destes custos, inclusive sendo utilizado ela FEDEX, seria o Hub-and-spoke que consiste no transporte de toda mercadoria para um centro de distribuição aéreo e a partir daí, uma aeronave transporta as mercadorias redistribuídas para os destinos. Desta forma podemos observar que os custos podem ser reduzidos havendo considerável melhora na organização das cargas.
Em uma situação ideal, o modo rodoviário deveria atuar somente nas pontas das rotas, porém a realidade da matriz brasileira é que este meio de transporte é o responsável pelo maior percentual em volume de carga transportado. Um gargalo presente neste modal é a dependência das rodovias brasileiras, que em sua grande maioria não estão bem conservadas, chegando a haver vias em que não há pavimentação (um problema comum enfrentado na entrega de mercadorias advindas do fornecedor) e usualmente ficam distantes da última milha, destinadas aos CDs (centros de distribuições), operação denominada de Cross-docking que necessita de fluxo contínuo de materiais e havendo uma ruptura neste fornecimento, o efeito cascata na última milha poderá ser devastador, como por exemplo o fornecimento de combustíveis automotores. Esta forma viária também está suscetível a greves por parte dos caminhoneiros, como a que presenciamos no ano de 2018. Uma forma de amenizar a situação seria a valorização da classe, como exemplo citado durante a última ROL com o tutor Marcus Moraes, muitos destes motoristas chegam no CD para descarga do caminhão e se quer possuem um ambiente de descanso. Proporcionar um local adequado, condições de trabalho, valorização do profissional é o mínimo a ser feito pois todos dependemos destes seres humanos.
A ferrovia dá a garantia de prazo e quantidade, pois este meio de transporte não está sujeito a greve dos caminhoneiros e má condição das estradas, vistos comumente no meio de transporte rodoviário. No entanto, por si só ela não é capaz de suprir a demanda, pois depende de outros modais. A maior desvantagem na utilização de ferrovias é a limitação da malha, no Brasil de acordo com reportagem site Brasil 61, temos pouco mais de 30 mil quilômetros de malha ferroviária. “As ferrovias respondem por aproximadamente 20% da matriz brasileira de transporte de cargas, de acordo com a Agência Nacional de Transportes (ANTT). Atualmente o Brasil conta com uma malha ferroviária de mais de 30 mil quilômetros. Já a extensão rodoviária é de 1,7 milhão de quilômetros e 60% das cargas são transportadas por meios de rodovias.” (BRASIL 61, 2023). De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), foram apontados alguns gargalos no sistema de ferrovias: o alto valor dos fretes, defasagem de terminais multimodais e a baixa velocidade de deslocamento (Senado, 2007). Em minha opinião, o fator principal para melhoria do setor seria a privatização deste sistema viário e cabe aos empresários pressionarem o governo para criar novas concessões, visto que o crescimento e desenvolvimento da malha ferroviária no Brasil teve um aumento significativo desde o início das concessões ocorrido no final dos anos 90. Se cada vez mais empresas optarem por este modal, será possível derrubar o sistema de frete take-or-pay – em que o valor do frete deve ser pago de acordo com definido em contrato mesmo que o serviço não tenha sido utilizado por completo, um grande gargalo a ser derrubado.
De acordo com a ANTT, as dutovias podem ser divididas em: oleodutos, minerodutos, polidutos, carbodutos e gasodutos, estes “dutos - tubos” podem ser subterrâneos, aparentes, aéreos ou submarinos. A principal desvantagem é a velocidade extremamente baixa em que a carga é transportada, dentre outras como: inflexibilidade na rota de distribuição e limitação de cargas. Nos Estados Unidos e Europa, este modal é dos mais importantes e utilizados, porém no Brasil a realidade é outra, mesmo sendo um meio de transporte de cargas ininterruptos e capaz de transportar grandes volumes. De acordo com reportagem da CNT (Confederação Nacional do Transporte), uma forma de melhoria deste modal seria a construção contínua de novos sistemas de dutos, tendo em vista a necessidade de equipamentos pesados, ações pontuais tornam-se caras e desnecessárias desestimulando investimentos na área.
O deslocamento de mercadorias, em sua grande maioria produtos de baixo valor agregado, utilizando vias aquáticas (marítimo, fluvial e lacustre) é bastante utilizado no Brasil e no mundo por ser um dos mais econômicos da atualidade. Tem por característica veículos de maior capacidade, as embarcações são capazes de percorrer longas distâncias. Este sistema viário é caracterizado por ter um prazo de entrega alongado, sendo um fator de desvantagem do modal. Este modal é totalmente dependente de portos para carga e descarga do material, o que de fato é um problema a ser resolvido. Podemos citar a melhoria do acesso aos portos, criação de terminais multimodais, facilitando o escoamento da carga, construção de embarcações com capacidade para transporte de containers são pontos cruciais no que tange o desenvolvimento e melhoria do setor. Todavia, no Brasil temos uma barreira ainda maior a ser transpassada: a legislação que por vezes dificulta a liberação de licenças ambientais no intuito de proteger os leitos de água existentes em território Nacional.
Referências Bibliográficas
Ferreira Filho, Altair S. Gestão da cadeia de Suprimentos. Rio de Janeiro: FGV. 2023.
Ballou, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5ª ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Alves, Fernando. Infraestrutura: apenas 20% do transporte de cargas no Brasil é feito por ferrovias. Brasil 61, 2023. Disponível em: < https://brasil61.com/n/infraestrutura-apenas-20-do-transporte-de-cargas-no-brasil-e-feito-por-ferrovias-pind233993>. Acesso em 20/10/2023.
Guia prático sobre BI, Data Mining e Big Data: tudo que precisa saber. Zendesk, 2023. Disponível em: <https://www.zendesk.com.br/blog/data-mining-big-data>. Acesso em 21/10/2023.
CNT aponta gargalos no transporte ferroviário brasileiro. 2006. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2007/03/30/cnt-aponta-gargalos-no-transporte-ferroviario-brasileiro>. Acesso em 29/10/2023.
ANTT. 2023. Disponível em: <https://www.gov.br/antt/pt-br>. Acessado em 01/11/2023
Modal dutoviário carece de investimentos para se tornar mais utilizado no país. CNT.Disponível em: < https://cnt.org.br/agencia-cnt/modal-dutoviario-carece-de-investimentos-para-se-tornar-mais-utilizado-no-pais>. Acesso em 02/11/2023.
	
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