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Staphylocous@fonoaudiario Bactérias patogênicas tem a capacidade de causar doenças em seres humanos e outros organismos, diretamente ou liberando toxinas que são agressivas para as nossas células! Cacterísticas da Staphyloocus • Cocos Gram-positivo (organizados em cachos) • Beta hemolítica • Coagulase positiva • Catalase positiva • R Bacitracina • Anaeróbios facultativos • Não produz esporos • 49 espécies • Espécies de importância clínica: . Staphyloccocus aureus e Staphylococcus epidermidis • Habitat: solo e água • Colonizam pele e mucosas humanas • Causam infecções em homens e animais • Importantes causadores de infecções em pacientes com cateteres e próteses Microbiota humana Existem bactérias que habitam no corpo humano e não causam doenças, fazem parte da microbiota. A microbiota é diferente dependendo da região, por exemplo, temos a microbiota respiratória, da pele, vagina, intestino, dentre outras. Todas elas tem a presença de bactérias que são benéficas para o nosso organismo, porém se uma bactéria responsável por uma região, passar a habitar em outra, ela se tornará patogênica! Epidemiologia • Infecções por estafilococos estão entre as maiores causas de infecções associadas aos cuidados de saúde • Maior causa de sepse (infecção generalizada) • S. aureus é a principal causa de infecções da corrente sanguínea, pele e tecidos moles dos EUA, Canadá, Europa e América Latina. Staphylocous aureus • Principal causa de infecção hospitalar e comunitária • 20% da população humana quase nunca apresenta colonização por S. aureus • 20% da população apresenta colonização persistente por uma única linhagem de S. aureus • 60% restante da população apresenta uma colonização intermitente por diferentes linhagens de S. aureus Fatores de virulência • Cápsula: A cápsula de polissacarídeo do S. aureus protege a bactéria da fagocitose pelos neutrófilos e pode dificultar a ação dos antibióticos. • Proteína A: Esta proteína é capaz de se ligar à porção Fc das imunoglobulinas, impedindo a fagocitose pelos neutrófilos. • Toxinas citolíticas: O S. aureus produz toxinas citolíticas, como a toxina alfa- hemolisina, que podem causar lise das células hospedeiras e danos teciduais. • Fatores de adesão: O S. aureus possui proteínas de adesão que permitem sua ligação a células hospedeiras e superfícies biológicas, facilitando a colonização e a formação de biofilmes. • Exoenzimas: Entre essas exoenzimas estão a coagulase, que promove a coagulação do plasma sanguíneo, e a hialuronidase, que facilita a disseminação bacteriana através dos tecidos hospedeiros. • Toxinas superantígenas: O S. aureus produz toxinas superantígenas, como as enterotoxinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória intensa e podem causar sintomas gastrointestinais em infecções alimentares. @fonoaudiario Resistência bacteriana Complexo MEC O complexo mecânico (MEC) do Staphylococcus aureus é um sistema genético que confere resistência à meticilina e outros antibióticos da classe das penicilinas. Ele consiste em um conjunto de genes que codificam proteínas de ligação à penicilina (PBPs) modificadas, especialmente a PBP2a (proteína de ligação à penicilina 2a). Esta PBP2a tem uma afinidade reduzida pelos antibióticos beta-lactâmicos, incluindo a meticilina, que normalmente inibem a síntese da parede celular bacteriana. A presença do complexo mecânico confere à bactéria a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos beta-lactâmicos, tornando-se resistente à meticilina e a outros membros dessa classe de antibióticos. Devido à sua importância clínica e impacto na saúde pública, o MEC tem sido extensivamente estudado como alvo para o desenvolvimento de novos tratamentos antimicrobianos e estratégias de controle de infecções. Manifestações clínicas As manifestações são divididas em superficiais, profundas ou toxigênicas. Superficiais @fonoaudiario · FOLICULITE infecção piogênica , acomete o folículo piloso. · TERÇOL acomete pálpebras e cílios. 1 Profundas Toxigênicas @fonoaudiario · FURUNCULOSE - INFEC. PULMONDRES infecção piogênica, tosse , dispneia e acomete o folículo secreção purulenta, piloso e glândula associadas a pacientes sebácea adjacente imunocomprometidos · PARONIQUIA ou fumantes. infecção na pele ao redor da unha · SINDROME DD PELE ESCALDADD : baixa · IMPETIGO mortalidade, ocorre comum naface ou devido a produção nas extremidades, detoxina esfoliativa. forma pústulas ou SÍNDROME DO bolhar CHOQUE TÓXICO toxina do choque Tóxico , descamação palmoplantar · INFECÇÃO EM PRÓTESES : Capa - . INTOXICAÇÃO cidade de criar ALIMENTAR: muito um biofilme comum por estafilo- nas superfícies. Cocos , enterotoxinas estafilocócicas , cozimento · ENDOCARDITE não destrói a toxina ESTAFILOCÓCICA acomete SNC , lesões cutâneas a mucosas, ropro cardíaco, sinais de tromboembolismo. Qual o diagnóstico? Celulite infecciosa por estafilococos Qual a conduta? Drogas: clindamicina ou doxiciclina, com sulfametoxazol- trimetroprim (VO). Staphylocous epidermidis • Coagulase negativa • Menor capacidade patogênica do S. aureus • Microbiota presente em pele e mucosa (simbiose) Fatores de virulência • Formação de biofilme: S. epidermidis é conhecida por sua capacidade de formar biofilmes em superfícies médicas, como cateteres e próteses. O biofilme age como um escudo protetor contra o sistema imunológico do hospedeiro e antibióticos, tornando as infecções difíceis de tratar. • Produção de enzimas e toxinas: Embora em menor extensão do que o S. aureus, S. epidermidis pode produzir enzimas e toxinas, como lipases e proteases, que podem contribuir para a patogenicidade em certas condições, e toxinas citolíticas. Resistência bacteriana • Penicilina: 90% dos isolados hospitalares resistentes • Meticilina e Oxacilina: 70% dos isolados hospitalares resistentes • Droga de escolha (exemplos): linezolida, clindamicina, doxiciclina, vancomicina e associações. Prevenção • Higiene das mãos, manejo adequado de feridas, assepsia, identificação e isolamento de casos e uso racional de antibióticos. @fonoaudiario Manifestações clínicas Prevenção • Higiene adequada das mãos • Manutenção adequada de dispositivos médicos • Profilaxia antibiótica • Boas práticas de assepsia • Uso de dispositivos médicos com revestimentos antimicrobianos • Monitoramento e controle de infecções hospitalares @fonoaudiario
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