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AD Filosofia e Ética1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
Disciplina: Filosofia e Ética 
Aluno: Erlenya Ferreira de Sousa Rufino Aragão 
Matrícula: 20213110134 
Pólo: Belford Roxo 
Questões e tema para discurssão. 
1. Qual o sentido da crítica de Aristóteles à teoria das ideias de Platão? 
De acordo com o texto Marcondes, Aristóteles rejeitava o dualismo: a forma de explicar a relação 
entre o mundo inteligível (das ideias) e o mundo sensível (material), representado pela teoria das 
ideias. Para Aristóteles o que existe são substâncias compostas por matéria + forma que são 
indissociáveis, constituindo uma unidade. 
Ele busca em sua filosofia (que ele chama aqui de Metafísica) retratar a realidade dos fenômenos 
de forma linear onde os sentidos, que nos dão a visão do mundo, a memória que capta esses dados 
constituindo a experiência e com a arte/técnica chegamos a conhecimento científico. 
Platão fundou sua própria escola, o Liceu, onde suas obras foram de grande importância pois 
através delas, mais até do que as obras de Platão, que o saber científico se difundiu. 
 
3. Como Aristóteles caracteriza a sua noção de realidade? No que consiste, para ele, o real? 
Aristóteles defende a concepção de uma natureza plural, na medida em que composta de 
indivíduos; ele acreditava que a essência das coisas estão nas próprias coisas e que elas possuem 
um propósito de existência. As coisas existem de diferentes maneiras, ou seja, o modo de 
existência da substância individual é diferente do das qualidades, quantidades, e relações, já que 
estas dependem das substâncias. 
Dentro desse conceito, Aristóteles desenvolve a teoria das causas onde ele divide o processo de 
entendimento do existir das coisas, sua mudança e transformação em 4 partes: 
1. Causa formal. Trata-se da forma ou modelo que faz com que a coisa seja o que é. É a resposta 
à questão: o que é x? 
2. Causa material. É o elemento constituinte da coisa, a matéria de que é feita. Responde à questão: 
de que é feito x? 
3. Causa eficiente. Consiste na fonte primária da mudança, o agente da transformação da coisa. 
Responde à questão: por que x é x?, ou o que fez com que x viesse a ser x? 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
4. Causa final. Trata-se do objetivo, propósito, finalidade da coisa. Responde à questão: para que 
x? 
Aristóteles possuia uma linha de raciocínio onde a natureza apresenta uma regularidade, uma 
ordem, e isso não pode ser coincidência: deve existir um propósito. 
 
6. Por que, segundo Aristóteles, no texto mencionado, “a possibilidade de ensinar é indício 
de saber”? 
Aristóteles desenvolveu uma sequência lógica do processo de conhecimento, de modo que cada 
etapa subentende que o conhecimento da anterior: A sensação, que é absorvida melhor pelos seres 
humanos do que nos animais; a memória que fornece aos homens a experiência: pois as 
recordações repetidas da mesma coisa produzem o efeito duma única experiência. A arte ou tecnica 
que consiste não apenas em um conhecimento prático, mas um conhecimento das regras que 
permitem produzir determinados resultados. É na da técnica que temos a possibilidade de ensinar, 
já que o ensinamento envolve a determinação de regras e de relações causais, que transmitimos 
quando ensinamos. Aristóteles afirma também que em certos, aquele que tem um conhecimento 
estritamente prático pode levar vantagem sobre o que tem um conhecimento apenas técnico. E por 
último a ciência que trata do conhecimento do real em seu sentido mais abstrato e genérico, o 
conhecimento de conceitos e princípios: é um saber gratuito, que satisfaz uma curiosidade natural 
no homem: o desejo de conhecer. 
A frase acima, dentro dos pontos expostos, refere-se a arte, por meio da linha de pensamento 
desenhado pelo "filósofo" na qual se encontra a possibilidade de ensinar. É um processo 
cumulativo, ou seja, para o atingimento de uma, deve-se ter passado pela anterior. 
 
7. Em que sentido, no mesmo texto, Aristóteles afirma que "há mais saber e conhecimento 
na arte do que na experiência"? 
Na técnica Aristóteles indica que é onde sabe-se “o porquê das coisas”. O saber teórico caracteriza-
se por ser contemplativo, definindo-se pela visão da verdade e por não ter objetivos práticos ou 
fins imediatos. Para Aristóteles quem possue a noção sem a experiência, e conheça o universal 
ignorando o particular nele contido tende a falhar. Porém ele julga que há mais saber e 
conecimento na arte do que na experiênca pois os empíricos sabem o “quê” fazer, mas não o 
“porquê” fazem; ao passo que os outros sabem o “porquê” e a causa: os teóricos, que dominam os 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
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conhecimentos técnicos sabem fazer e sabem “os porquês”. Não são, portanto, mais sábios os 
[mestres] por terem aptidão prática, mas pelo fato de possuírem a teoria e conhecerem as causas. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia, Ed. Zahar. Rio de Janeiro, 1997.

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