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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL “O ciclo não se fecha: consumimos recursos finitos e geramos descarte dos resíduos e rejeitos. ” RIO DE JANEIRO 2020 O lixo que produzimos muita das vezes pode retornar ao processo produtivo, como o plástico que pode ser trabalho e gerado utensílios e outros objetos a partir disso, como também um pneu velho pode ser reutilizado para diversas finalidades como calçados, bolsas e etc. A reutilização desses “lixos” contribui para a redução de C02 e a não utilização de matérias primas não renováveis. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) o cenário para os próximos cem anos é ruim. Os estudos mostram a evolução em decorrência dos impactos das mudanças climáticas que indicaram um futuro próximo da perda da biodiversidade, queda na produção agrícola pela contaminação dos solos, deslocamento de populações, aumento do nível do mar, intensificação de eventos naturais e aquecimento global. Por isso, o mundo deve tomar medidas que visem que todas essas perspectivas não se consolidem influenciando todo o mundo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS através do princípio da Responsabilidade Compartilhada, criou medidas para que as indústrias gerenciem seus descartes devido o consumo excessivo. A medida visa que todos os geradores de resíduos sólidos, gerenciem seus resíduos de forma adequada sem contaminação de solo, água e ar, combatendo ao cenário de acúmulos de lixos. É preciso utilizar ferramentas e tecnologias que auxiliem no descarte correto ou na reutilização de alguns materiais para evitar um colapso dos recursos naturais que são a nossa fonte de sobrevivência. Precisamos avaliar e repensar nossos hábitos de consumo adotando uma postura responsável, de forma que possamos viver de acordo com a capacidade ecológica do Planeta. O investimento em tecnologias e fontes de energia renováveis como exemplo a energia solar e eólica, são fundamentais para o crescimento saudável do planeta. Porém devemos contar também com métodos de conscientização da população. A nível do que o meio ambiente vem sendo degradado, deveria ser conscientizado nas escolas e comunidades a importância da reutilização de objetos, oficinas de como podem reformar e transformar aquele “lixo” em um novo objeto. As empresas deveriam apostar na reutilização de suas próprias embalagens. Esse processo resultaria em uma produção barata, pois não iriam precisar produzir mais embalagens, apenas higieniza-las e reutiliza-las, podendo gerar descontos aos clientes que levarem as embalagens vazias. Não seria a resolução de todos os problemas, mas seria um começo considerável ajudando a reduzir uma conta que não fecha. São 11 milhões de toneladas de resíduos plásticos descartados anualmente, segundo a World Wide Fund for Nature, que é uma Organização não governamental internacional que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental, onde apenas 1% desse resíduo no Brasil é reutilizado. Podemos observar que algumas consequências já estão sob o mundo, a exemplo da China onde a população precisa andar de máscaras visto a enorme poluição onde afeta a saúde com casos de insuficiência respiratória adquirida devido à grande exposição. É preciso entender que nós dependemos inteiramente dos serviços ecossistêmicos. Se não agirmos na necessidade e rapidez com que precisa ser tratado estaremos comprometendo gerações futuras e a qualidade de vida. É preciso incentivar também a produção de hortas orgânicas nas escolas e meios urbanos, a utilização integral de um alimento, utilização de adubo quando os alimentos estiverem passados do ponto adequado e o compartilhamento de alimentos a quem não pode comprar evitando o desperdício que chegam a contabilizar 19 milhões de pessoa que poderiam ser alimentadas. O Brasil tem a quantidade alarmante de resíduos orgânicos destinados nos lixões e aterros sanitários, cerca de 14 mil toneladas, segundo o Ministério da Agricultura. É preciso um programa social forte com ajuda governamental para realização nas comunidades, em locais de acúmulo de lixo uma compostagem, onde é possível destinar boa parte ou até mesmo a totalidade desses resíduos orgânicos. A população deve ser conscientizada da importância e dos impactos gerados e como ela pode ajudar a contribuir para o desenvolvimento sustentável do planeta.
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