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Odontopediatria apostila completa

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@resumosodontologia 
 
 
 
 
ODONTOPEDIATRIA 
Milena Almeida 
@resumosodontologia 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
A cavidade primitiva é revestida por um 
epitélio delgado. Esse tecido de origem 
ectodérmica nas regiões de futuro crânio e 
da face faz o papel de mesênquima. 
O ectoderma bucal origina epitélio 
bucal. 
Áreas basocelulares do epitélio bucal 
começam a se proliferar em proporção mais 
rápida que as células adjacentes invadindo o 
ectomesênquima adjacente e formando uma 
estrutura contínua em formato de ferradura 
 
 
 Banda epitelial primária. 
 
 
 
A banda epitelial mais externa sofre 
degeneração das células centrais, dando 
lugar a uma fenda que origina o fundo de 
 
 
 
 
 
 
saco do sulco vestibular – é a lâmina 
vestibular. 
A faixa de epitélio interna dá origem aos 
dentes - lâmina dentária. 
 
 
Aproximadamente na 8ª semana, a lâmina 
dentária de cada arco mostra dez centros de 
proliferação das células epiteliais espaçados 
entre si, formando uma estrutura 
arredondada - broto ou botão. 
Essa estrutura e o ectomesênquima que o 
envolve são os precursores dos dentes 
decíduos - germes dentários. 
A estrutura ectodérmica do germe dentário 
formará o 
 
 Esmalte 
 
 
 
 
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 A porção mesodérmica formará 
 
 Polpa dentária, dentina, cemento e as 
estruturas de suporte 
Após o início da formação dos decíduos, a 
lâmina dentária inicia também a formação de 
seus sucessores permanentes, ou seja, dos 
incisivos, caninos e pré-molares . 
Odontogênese 
Cada germe dentário, que se originou na 
lâmina dentária, passa por uma série de 
modificações morfológicas. 
 Botão 
 Capuz 
 Campânula 
 Coroa 
 Raiz 
 
Condensação epitelial em forma de esfera 
 
 Broto ou botão. 
 
Tem-se uma evolução e formará 
 
 Capuz 
 
Na fase de capuz é composta por epitélio 
interno, epitélio externo, retículo estrelado, 
papila dentária e folículo. 
 
Epitélios externo e interno do esmalte - As 
células periféricas da fase de capuz são 
cuboidais, contornam a convexidade do 
capuz e formam o epitélio externo do 
esmalte. 
As células da concavidade do capuz são 
altas e representam o epitélio interno do 
órgão do esmalte. 
 
 
Retículo estrelado - As células no centro do 
órgão epitelial do esmalte, situadas entre os 
epitélios externo e interno, começam a se 
 
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separar por aumento de volume do fluido 
intercelular. 
 
 
Papila dentária - O ectomesênquima, 
parcialmente encerrado pela porção 
invaginada do epitélio interno do esmalte, 
condensa-se sob influência organizadora do 
epitélio interno do esmalte em proliferação. 
Essa condensação, que se deve mais à 
aproximação das células do que a uma 
atividade proliferativa, forma a papila 
dentária, o órgão formador da dentina e do 
primórdio da polpa dentária. 
Folículo dentário - Simultaneamente ao 
desenvolvimento do órgão do esmalte e da 
papila dentária, há uma condensação 
marginal do ectomesênquima que os 
envolve. 
O germe dentário continua evoluindo, 
passando para a fase 
 
 Campânula 
 
Na fase de coroa ou campânula avançada, 
ocorre depósito de esmalte e dentina da 
coroa do futuro dente, caracterizando o 
processo de dentinogênese e amelogênese. 
 
No final da fase de coroa, quando os eventos 
de diferenciação alcançam a região cervical. 
 
 Fase de raiz 
 
 
 
 
Amelogênese 
À medida que ocorre o desenvolvimento do 
órgão do esmalte até a fase de campânula, o 
 
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epitélio interno do órgão do esmalte 
diferencia-se em células altas. No local do 
encontro dos epitélios interno e externo do 
órgão do esmalte, forma-se um ângulo agudo 
- alça cervical, estrutura importante para a 
formação radicular do dente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É o momento no qual o dente irrompe na 
cavidade bucal. 
Pode ser dividido em 3 fases 
 Pré-eruptiva 
 Eruptiva 
 Pós-eruptiva 
 
Fase pré-eruptiva 
Inicia-se com a diferenciação dos germes e 
termina com a formação completa da coroa. 
(Fase intraóssea) 
 
 
Fase eruptiva 
Inicia-se quando a coroa está formada e 
termina quando o dente chega no plano 
oclusal. 
 
 
 
 
(Fase extraóssea) 
 
Fase pós-eruptiva 
Inicia-se quando o dente entra em oclusão e 
termina com sua perda ou remoção. 
 
 
Fase de movimentação pré-
erutiva 
Movimento de corpo: Para manter uma 
relação constante nos maxilares, os germes 
 
 
 
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movem-se para oclusal (para compensar 
aumento em altura) e para vestibular (para 
compensar o aumento em largura). 
 
Movimento excêntrico: Uma parte do 
germe dentário em desenvolvimento 
permanece estacionado, enquanto o restante 
continua crescendo. 
 
 
Fase eruptiva 
Fase de eupção intra-óssea: Corresponde 
ao deslocamento do germe a partir da sua 
posição inicial na cripta óssea até sua 
penetração na mucosa oral. 
 
Fase de penetração na mucosa: Inicia-se 
quando as cúspides em desenvolvimento 
alcançam a altura da crista alveolar. 
 
Fase de erupção pós-oclusal: Após ter 
penetrado na mucosa bucal, o dente continua 
seu movimento eruptivo deslocado-se em 
direção oclusal. 
 
 
 
Fase pós-eruptivo 
Fase de erupção pós-oclusal: Quando o 
dente alcança a posição funcional no plano 
oclusal. 
 
Cronologia e sequência de 
erupção 
A cronologia de erupção a data que o 
dente irrompe na cavidade bucal. 
A sequência de erupção é a ordem 
que os dentes irrompem na cavidade bucal. 
 
Dentição decídua 
A partir dos 6º meses, inicia-se a erupção 
dos dentes : 
 
 
ICI ICS ILS ILI 
1ºMI 1ºMS CI CS 
2ºMI 2ºMS 
 
 
 
 
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Crescimento da maxila: Entre a infância e a 
adolecência o tamanho praticamente duplica. 
Crescimento vertical deposição óssea 
● Ocorre um crescimento significante no 1º 
ano de vida até a puberdade. 
Anteroposterior deposição óssea no 
 tuber. 
 
Crescimento da mandíbula : Com a 
erupção dos dentes, o ramo torna-se mais 
reto e o ângulo goníaco mais agudo. 
● Crescimento para baixo e para frente. 
Crescimento dos côndilos forças 
 musculares 
Deposição óssea corpo e ramo 
 
Dentição mista 
Inicia-se coma a erupção dos 1º molares 
permanentes (6-12 anos). 
 
Dentes irrompem quando estão no estágio 8 
de nolla (2 ∕ 3 da raiz formada), após irromper 
a raiz completa sua formação de 2 a 3 anos. 
 
1º período transitório: irrupção dos 1º 
molares permanentes e troca dos centrais e 
laterais. 
Período intertransitório: período de 
repouso na substituição dos dentes 
decíduos. Nessa fase ocorre reabsorção 
radicular dos caninos e molares decíduos. 
2º período transitório: troca dos caninos e 
molares decíduos. 
 
 
Dentição permanente 
É o estabelecimento quando já ocorreu a 
troca de todos os dentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Estágios de nolla 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rizólise dos dentes decíduos é um processo 
normal da reabsorção radicular, 
caracterizado pela destruição gradativa dos 
tecidos dentários duros e moles. 
 
A reabsorção das raízes dos dentes 
decíduos é um requisito prévio para a 
erupção normal dos dentes permanentes. 
Nas primeiras etapas do desenvolvimento,
os 
dentes decíduos e permanentes têm cripta 
óssea comum. Posteriormente, o dente 
decíduo apresenta uma cripta separada, por 
osso, do germe do permanente. 
Esse osso é reabsorvido durante as etapas 
iniciais de erupção do permanente para a 
formação da via eruptiva. Em seguida, inicia-
se a reabsorção dos tecidos duros do dente 
(cemento e dentina), a qual pode começar 
pela superfície da raiz, antes do fechamento 
da porção apical. 
 
 
 
 
Aspecto clínico e 
radiográfico da reabsorção 
A reabsorção radicular na dentição decídua é 
um processo fisiológico que precede a troca 
dos dentes. 
Pode apresentar variações, como reabsorção 
precoce, com perda prematura dos dentes 
decíduos, ou reabsorção retardada, com 
presença de dentes decíduos além da época 
normal. 
 
 
 
 
 
A progressão da reabsorção radicular dos 
dentes inferiores é menor que nos 
superiores. Normalmente, o estágio de 
reabsorção radicular inicia-se mais cedo em 
 
 
 
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meninas do que em meninos. 
Clinicamente, tem-se observado que, de 
modo geral, para caninos decíduos, quando 
a rizólise está entre 1/3 e 2/3, o estágio de 
Nolla do sucessor permanente está entre as 
fases 7 e 8. Quando a reabsorção é menor 
que 1/3, o germe encontra-se entre os 
estágios 5 e 6 de Nolla. 
A reabsorção radicular fisiológica, em geral, 
progride de maneira razoavelmente uniforme 
e simétrica, à medida que o germe do 
permanente erupciona em sentido oclusal e 
entra em relação direta com as raízes do 
dente decíduo. 
Dentes unirradiculares apresentam as 
reabsorções iniciadas por lingual, 
prosseguindo para vestibular, acompanhando 
o sentido transversal da raiz e do longo eixo. 
 
Os dentes permanentes unirradiculares 
fazem um movimento de erupção muito por 
lingual do decíduo, não provocando a 
reabsorção adequada de sua raiz. Assim, o 
sucessor permanente irrompe por lingual do 
decíduo, sendo esse aspecto observado com 
mais frequência na mandíbula. 
Traumatismo, infecções ou distúrbios 
metabólicos são agentes etiológicos da 
reabsorção radicular, porém um grande 
percentual das reabsorções radiculares é de 
natureza desconhecida ou idiopática. 
A rizólise é um fenômeno que ocorre de 
forma intermitente, ou seja, passa por um 
período de reabsorção das estruturas 
mineralizadas e por outro de reorganização 
do periodonto e cemento. 
A anquilose provavelmente ocorre por 
distúrbio local no metabolismo, quando o 
processo de neoformação óssea junto à 
parte da raiz reabsorvida é mais rápido do 
que a reorganização das fibras periodontais, 
permitindo a união entre o osso de suporte e 
o dente. 
 
 
Quanto aos problemas gerais, destacam-se 
as seguintes causas que provocam a perda 
precoce dos dentes decíduos: querubisrno, 
síndrorne de Down, hipofosfatasia, pseudo-
hipofosfatasia, tumores benignos e malignos 
dos ossos maxilares. Quanto ao atraso da 
rizólise, as doenças mais comuns são: 
hipotireoidismo, hipopituitarismo, 
desnutrição crônica e disostose 
cleidocraniana. 
 
 
 
 
 
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A dentição está completa, com a erupção e a 
oclusão dos quatro 2º molares decíduos. 
 
 24 e 30 meses de vida da criança. 
Esse período de dentição decídua prolonga-
se até os 6 anos, com a erupção dos 
primeiros molares permanentes, quando se 
tem o início da dentição mista. 
- Colo mais definido 
- Câmara pulpar ampla 
- Raízes finas e longas 
- Oclusão topo a topo 
 
As faces oclusais dos molares e incisais dos 
incisivos e caninos estão dispostos num 
plano quase reto. 
Os decíduos apresentam: 
 - Tubérculo de Zuckerkandl 
 - Não apresenta curva de Seep 
 
 
 
 
Transpasse HORIZONTAL 
 (Overjet) 
 
 
 
Transpasse VERTICAL 
 (Overbite) 
 
 
 
Com o crescimento da maxila e da 
mandíbula, a ATM tende a se elevar para 
posição mais superior. 
 
 
Classificação de baume 
TIPO I : Possui diastemas nos dentes 
anteriores, será mais favorável para erupção 
dos permanentes. 
 
 
 
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TIPO II : Não possui diastemas, arco mais 
desfavorável para erupção dos permanentes. 
 
Espaço livre de nance 
É a somatória do espaço entre a mesial do 
canino decíduo até a distal do 2º molar. 
 
Espaço primata 
MAXILA 
O diastema está entre o incisivo lateral e 
canino. 
 
MANDÍBULA 
O diastemas está entre o canino e 1º molar. 
 
 
Relação distal 
DEGRAU RETO : A face distal dos 2º 
molares estão terminando RETO. 
 
 
DEGRAU MESIAL : O 2º molar inferior está 
mais para mesial em relação ao sup. 
 
 
DEGRAU DISTAL: O 2º molar inferior está 
mais para distal em relação ao sup. 
 
 
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Técnicas: 
Dizer, mostrar, fazer 
Consiste na descrição verbal pelo dentista 
para a criança do que será realizado – 
demonstração – execução. 
* Após 3 anos de idade* 
 
Controle de voz 
Precisa fazer uma alteração controlada do 
tom e da intensidade da voz. 
 
OBS: avisar aos pais que fará isso. 
 
Contenção física 
Quando a criança não permite que faça o 
tratamento. 
Segurar a criança (pais) 
* Aventais pediátricos (usado para pacientes 
especiais) 
 
 
 
 
 
Comunicação 
É a explicação verbal dos procedimentos. 
Profissional – criança 
- Pedidos 
- Promessas 
 
Mãos sobre a boca 
Possibilita o tratamento em crianças com 
comportamentos desafiadores. 
* Colocar a mão sobre a boca e falar no seu 
ouvido que para retirar a mão de sua boca 
ela deve parar de gritar *. 
 
Distração 
Consiste em mudar a atenção do paciente. 
* música, televisão, contar história * 
 
 
 
Associada com expressão facial 
 
 
 
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Modelagem 
Aprendizagem pela observação, ou seja, um 
criança apreensiva assiste o atendimento de 
outra criança. 
* Atende a criança que é mais tranqüila e 
depois é a vez da criança que está com 
medo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O exame clínico vai nos auxiliar no 
diagnóstico, no prognóstico, no 
planejamento. 
Anamnese 
Exame físico 
Exame extra e intra bucal 
Exames complementares 
 
Anamnese 
Recordação, história do paciente ou seja é 
conjunto de informação obtidas. 
- Linguagem adequado para o paciente 
- Seguir a ordem da anamnese 
* Pedir ajuda a criança no momento da 
anamnese * 
- Consegue acertar o diagnóstico em 70% 
- Perguntar se os pais tem alguma doença . 
- Ver perfil psicológico da criança, perguntar 
aos pais. 
 
História familiar: 
História médica e hábitos dos pais. 
 
 
 
 
Perfil psicológico: 
Analisar a criança 
História médica: 
Perguntar como foi o parto, se a criança foi 
amamentada. 
* Diabetes, vacinação * 
 
Motivo principal da consulta: 
 A mãe irá dizer e iremos anotar do mesmo 
jeito 
 
Hábitos: 
De higiene 
Nocivos 
Alimentares 
 
Exame físico 
Extrabucal 
Ver o peso da criança 
Altura 
Temperatura 
 
 
 
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Região de cabeça e pescoço: 
Observar integridade das estruturas, 
patologias, função e desenvolvimento. 
Palpação: 
- submandibular 
- submentoniana 
- parotídea 
 
Percussão 
Não é feita na odontologia 
 
Auscultação 
Não usa muito 
 
Intrabucal 
Deve ser feito após uma boa limpeza da 
boca e um boa iluminação. 
* Fazer uma profilaxia * 
- Dizer mostrar fazer para os instrumentais 
que irá utilizar. 
 
O exame intrabucal é iniciado com uma 
avaliação geral dos aspectos anatômicos e 
funcionais de toda cavidade. 
 
Iniciado – tecidos moles 
- tecido mineralizado 
 
O diagnóstico de cárie deve ser : 
Visual 
 + 
Radiográfico 
 
EXAME COMPLEMENTARES 
- Radiografia periapical 
- Radiografia interproximal 
- Radiografia panorâmica 
 
 
 
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Dentição
decídua 
As faces oclusais dos molares e as incisais 
dos incisivos e caninos ETA disposto num 
plano quase reto. 
● Tubérculo de Zuckekandl 
● Não apresenta curva de spee 
● Série crescente 
 
 
 
 
 
 
 
Trespasse HORIZONTAL 
 (Overjet) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trespasse VERTICAL 
 (Overbite) 
 
 
 
 
 
Com o crescimento da maxila e da 
mandíbula, a ATM tende a se elevar para 
posição mais superior. 
 
Classificação de baume 
Tipo I : possui diastemas nos anteriores, 
será a mais favorável para erupção dos 
sucessores permanentes. 
 
Tipo II: NÃO possui diastemas, arco mais 
desfavorável pois facilita o apinhamento dos 
sucessores. 
- câmara pulpar amplas 
- colo mais definido 
- oclusão topo a topo 
- contém mais esmalte 
- Raízes finas e longas 
É a distância das 
bordas incisais dos IS 
até a face V dos II. 
É a distância quando os 
incisivos se sobrepõe. 
Sobremordida 
 
 
 
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Espaço livre de nance 
É a somatória do espaço entre a mesial do 
canino decíduo até a distal do 2º molar 
decíduo. 
 
 
Espaço primata 
MAXILA 
É o diastema que ocorre no incisivo lateral 
superior e o canino 
MANDÍBULA 
É o diastema que ocorre no canino e no 1º 
molar 
 
 
Relação distal 
PLANO: Se o 2º molar decíduo S. erupcionou 
certo com o inferior. 
 
DEGRAU MESIAL: o 2º molar decíduo 
superior, erupcionou um pouco posterior com 
relação ao 2º molar inferior. 
 
DEGRAU DISTAL: o 2º molar decíduo 
superior oclui um pouco mais anterior em 
relação ao 2º molar inferior. 
 
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Dentição permanente 
CLASSE I: A cúspide mesio-vestibular do 1º 
molar superior oclui no sulco vestibular do 1º 
molar inferior. 
 
 
 
 
 
CLASSE II: A cúspide mésio-vestibular do 1º 
molar superior ocluindo a FRENTE do sulco 
vestibular do 1º molar inferior. 
 
 
 
 
 
CLASSE III: A cúspide mésio-vestibular do 1º 
molar superior oclui mais ATRÁS do sulco 
vestibular do 1º molar inferior. 
 
 
 
 
 
- O ideal é um arco trapezoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Apresenta 32 dentes 
- Série decrescente 
- São mais amarelados (por conter mais 
dentina) 
- Dentes recém erupcionados apresenta os 
mamelões. 
- Tubérculo de Carabelli 
 
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Estágios de nolla 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DECÍDUOS PERMANENTES 
Apresenta 20 dentes 
 
Apresenta 32 dentes 
Contém mais esmalte 
que dentina 
 
Contém mais dentina 
Câmara pulpar ampla 
 
Câmara pulpar mais 
reduzida 
Série crescente 
 
Série decrescente 
Dentes com incisal 
reta 
 
Apresenta mamelões 
Tubérculo de 
Zuckerkandl 
 
Tubérculo de carabelli 
Raízes finas, cônicas 
e longas 
 
Raízes largas 
Mais brancos 
 
Mais amarelados 
 
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A cárie é uma doença multifatorial, podendo 
acarretar nos estágios mais avançados : 
infecção sistêmicas até perda do elemento 
dentário. 
Índice da OMS 
CEO: nos permite avaliar a experiência de 
cárie em dentes decíduos. 
CPO-D: nos permite avaliar a experiência de 
cárie em dentes permanentes. 
 
 
 
 
A cárie dentária: 
Fatores determinantes 
 + 
Fatores confundidores 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores confundidores: 
- Idade 
- Sexo 
- Raça 
- Gnético 
- Padrão sociocultural 
- Socioeconômico 
 
FATORES DE RISCOS Á CÁRIE 
- Defeitos estruturais 
- Dentes recém-erupcionados 
- Apinhamento 
 
Saliva 
Limpeza dos dentes – diluição e 
neutralização dos ácidos ( se torna 
protetora). 
Pacientes submetidos a radioterapia – 
diminuição da secreção salivar. 
 
 Xerostomia 
 
Prevalência: quantidade da manifestação 
da doença na população. 
Incidência: novos casos. 
 
 
 
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Microorganismos 
S.mutans - fase inicial 
Lactobacillus - progressão 
Actinomyces - radicular 
1ª janela de infectividade: 6 a 30 meses 
Introdução alimentar 
2ª janela de infectividade: 6 e 12 meses 
Irrompe 1º e 2º molar permanente 
 
Dieta 
Os carboidratos fermentáveis são os 
principais – sacarose. 
Açúcar intrínsecos: frutas 
Açúcar extrínsecos: industrializado 
No Brasil a maioria dos medicamentos 
pediátricos analisados apresentou Ph abaixo 
do crítico para dissolução do esmalte (5,5) e 
alta concentração de sacarose. XAROPE 
 
PROCESSO DES-RE 
O processo de alternância equilibrada entre 
perda de mineral e ganho pela estrutura 
dentária. 
 
 
A queda do Ph perde: 
Cálcio 
Fosfato 
Fluoreto 
 
Atividade de cárie 
 
LESÕES ATIVAS 
● Esmalte opaco e sem brilho visto antes ou após 
secagem 
● Destruição localizada do esmalte circundada por 
área opaca e sem brilho 
● Cavidade no esmalte opaco e sem brilho com 
envolvimento superficial de dentina 
● Cavidade expondo uma dentina amarela e 
amolecida. 
 
 
LESÕES INATIVAS 
● Esmalte opaco com brilho, com ou sem 
descoloração amarronzada, visto após secagem. 
 ● Destruição localizada da superfície circundada por 
esmalte amarronzado. 
 ● Cavidade no esmalte envolvendo dentina, sendo 
ambos amarronzados . 
● Cavidade expondo dentina dura e 
amarronzada/escura. 
 
 
 
A todo momento que se alimenta 
 
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MANCHA BRANCA ATIVA 
● Descoloração da cor branca 
● Opaca 
● Rugosa 
● Próximo a margem gengival 
 
 
 
MANCHA BRANCA INATIVA 
● Descoloração branca e marrom 
● Brilhante 
● Lisura 
● Pode não estar próximo a margem gengival 
 
 
Formação de mancha 
branca 
Desmineralização dos espaços 
intercristalinos – alteração na translucidez do 
esmalte. 
 
Progressão da lesão cariosa 
 
Quando se faz o procedimento de retirar 
dentina infectada e deixar a afetada – 
REMOÇÃO SELETIVA DE DENTINA 
CARIADA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na época de Black foi preconizado um 
MODELO CIRÚRGICO RESTAURADOR. 
- Extensão preventiva 
- Cavidade retentiva 
 
Gera um ciclo repetitivo de restauração. 
 
Objetivos do tratamento 
restaurador 
- Reparar ou limitar os danos causados pela 
cárie. 
- Preservar ao máximo a estrutura dentária. 
- Restabelecer função e estética. 
- Proporcionar uma condição que facilite uma 
manutenção e uma boa higiene bucal. 
 
Paralização da cárie 
- Remoção da dentina infectada. 
- Restauração eficiente (selamento 
hermétrico da cavidade) 
 
 
 
 
 
Materiais usados: 
Cimento de ionômero de vidro 
Óxido de zinco e Eugenol 
 
Quanto remover ? 
A eliminação do tecido cariado deve ser 
baseada em critérios clínicos (visual e tátil). 
- Coloração da dentina 
- Consistência 
- Umidade 
 
ART 
Objetivo: 
- Paralisar a desmineralização no 
microambiente da lesão de dentes decíduos 
e permanentes. 
- Restabelecer a função e auxiliar no controle 
da doença cárie. 
- Aumento da resolutividade das 
necessidades acumulados e acessibilidade 
aos serviços de saúde. 
 
 
 
 
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Menos conforto 
Dispensa o uso de anestesia 
Dispensa instrumentos rotatórios 
Tempo reduzido 
Preserva o máximo de estrutura 
 
Indicação: 
- Atendimento em campo ou no consultório. 
- Dentes decíduos e permanentes com lesão 
de cárie. 
- Bebês, crianças, pacientes especiais. 
 
Contra-indicações: 
- Dentes com sinais e sintomas de pulpite 
irreversível ou necrose pulpar. 
 
ARTm 
Uso de ponta diamantada deve ser restrito ao 
esmalte . 
- Remoção do esmalte sem sustentação, em 
lesões dentinárias de pequena abertura ou 
em lesões não visíveis clinicamente. 
- O ARTm prevê a remoção do tecido 
dentinário lesado exclusivamente com 
instrumento manual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Na aplicação da técnica operatória mais 
adequada à resolução do quadro clínico do 
paciente, fazendo-se
o uso correto dos 
instrumentos. 
 
Medidas pré-operatórias 
Permitem adequar o paciente ao ato 
operatório. 
- Também inclui aqui a necessidade de 
medicação pré-operatória (profilaxia 
antibiótica). 
 
Medidas pós-operatórias 
Podem-se obter as melhores condições para 
que a recuperação do paciente e a evolução 
para a cura da ferida cirúrgica ocorram da 
melhor forma possível. 
 
A exodontia deve seguir princípios que lhes 
são próprios e possibilitam a sua prática : 
 
• Posicionamentos corretos do paciente e do 
profissional que permitam, para cada dente 
ou mesmo cada grupo de dentes, acesso 
adequado para a visualização do campo 
operatório e a aplicação do instrumento 
cirúrgico. 
• Obtenção de uma via desimpedida para a 
exérese do dente, reduzindo-se a resistência 
à sua remoção e, como ocorre em 
 
 
 
 
Odontopediatria, não traumatizando os 
dentes permanentes que podem estar 
posicionados nas mais variadas formas, em 
relação às raízes do dente a ser avulsionado 
• Uso de instrumental apropriado, aplicado 
com força controlada, que obtenha proveito 
efetivo das características do instrumento, 
respeitando ao máximo a integridade das 
estruturas adjacentes ao dente. 
 
Técnica cirúrgica 
- Anestesia 
- Sindesmotomia 
- Luxação 
- Remoção do dente do alvéolo 
- Sutura (quando necessário) 
Uso do fórceps 
A parte ativa do fórceps deverá prender 
corretamente a coroa dental, para que a 
força aplicada ao cabo seja 
convenientemente transmitida ao dente, 
possibilitando sua luxação. 
 
 
 
 
 
 
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Fórceps 1: Canino a canino Superior 
Fórceps 2: molares superiores 
Fórceps 3: universal 
 
UNIRADICULARES 
Luxação em rotação 
 
MULTIRADICULARES 
Luxação em pêndulo 
 
 
 
Alavancas 
Os mais usados são: alavancas seldin 
Ponto de apoio: entre a parede óssea 
alveolar e a parede radicular. 
 
Pós- operatório 
As vezes é necessário prescrever 
analgésico. 
- Hemostasia – gase estéril 
- Dieta líquida e pastosa 
- Não fazer bochecho –nas primeiras 24h 
 
Osteotomia 
A osteotomia não é uma manobra rotineira 
em Odontopediatria. Seu uso é indicado para 
o acesso a dentes não irrompidos, dentes 
com anquilose radicular e, em algumas 
situações, para o acesso a raízes residuais. 
Pode ser realizada com instrumentos 
rotatórios ou instrumentos manuais 
apropriados, como os osteótomos. Qualquer 
que seja a técnica empregada, o paciente 
deverá estar bem condicionado. 
- Anestesia 
- Sindesmotomia 
- Odontosecção 
- Remoção das raízes 
 
Cirurgia em tecido mole 
Ulotomia – incisão na gengiva 
Ulectomia - incisão e remoção da gengiva 
 
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Indicação: 
- Casos de retardo da erupção 
- Casos de hematoma de erupção 
- Anestesia 
- Incisão em elipse 
- Remoção do tecido 
- Exposição da borá incisal do dente 
permanente 
-hemostasia 
 
Freio 
São dobras mucosas inseridas numa 
estrutura fixa e outra extremidade em uma 
estrutura móvel, controlando os movimentos. 
Lábio 
 
Língua 
 
Indicação: 
- Na presença de um freio teto labial 
persistente 
- Na presença de um diastema não fisiológico 
- Alteração na fonação e prejuízo na 
deglutição 
- língua em formato de coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A prática da endodontia em decíduos devem 
considerar que eles possuem ciclo vital 
prórpio. 
Apresentam a fase de: 
- Odontogênese 
- Rizogênese 
- Rizólise fisiológica 
 
Exame radiográfico 
* Obrigatório * 
- Obesevar a proximidade da lesão de cárie 
com a polpa 
- Rarefação óssea periapical 
- Rarefação óssea na região de furca 
- Reabsorção radicular 
- Formação do germe do sucessor 
permanente. 
 
Acesso 
Realizado com uma ponta diamantada 
esférica, do tamanho compatível com o 
dentes. 
Teto – endo Z. 
 
 
 
Terapia pulpar 
Capeamento pulpar indireto 
-Dentes com cárie profunda 
- Dentes sem lesão periapical 
Contra-indicação: 
Dentes com cárie profunda e dor 
espontânea. 
 
- Colocação de uma base (cimento de 
hidróxido de cálcio) 
- Restauração por 60 dias (ionômero de 
vidro) 
 
Capeamento pulpar direto 
Exposição da polpa acidental. 
Contra-indicação: 
Contaminação por cárie e com dor 
espontânea, fase de rizolise. 
 
- Otosporin (pelotinha de algodão) 
- Hidróxido de cálcio P.A 
- Cimento de hidróxido de cálcio 
Endodontia em Odonpediatria 
 
 
 
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- Restauração com ionômero (60dias) 
 
 
Pulpectomia 
- Dentes com necrose 
- Dentes com lesão periapical 
- Dentes sem lesão de furca 
Contra-indicação: 
- Reabsorção radicular superior a 1 ∕ 3 
- Lesão periapicais ou interadiculares muito 
extensas 
 
PASTA DE GUEDES PINTO 
Composto por: 
- Iodoformio 
- Reforcote 
- PMCC 
Colocar as pastas na entrada dos canais. 
 
TERAPIA PULPAR COM CTZ 
Composto por: 
- Tetraciclina 
- Óxido de zinco 
- Clorofenicol 
* Não necessita de instrumentação* 
Usar o eugenol para manipular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os traumas na dentição decídua são 
muito frequentes e podem resultar em 
comprometimentos funcionais, estéticos , 
emocionais e psicológicos e por isso, o 
cirurgiã o dentista exerce um papel 
importante na reabilitação e manejo desse 
paciente . 
 
Anamnese para 
traumatismo dental 
Uma ficha de anamnese resumida, 
direcionada a este tipo de atendimento. 
O trauma pode ocorrer em qualquer 
idade, durante as atividades do dia a 
dia como jogar bola, correr, nadar e 
andar de bicicleta . 
As crianças de pouca idade estão mais 
propensas ao traumatismo, quando estão 
aprendendo a andar e ficar de pé, 
nesta idade as crianças estão 
desenvolvendo a coordenação motora e 
ainda não tem o reflexo de se proteger. 
 
A mordida aberta anterior e a protrusão 
dos dentes anteriores superiores são 
fatores predisponentes para o traumatismo 
 
 
 
 
 
dental, já que resulta na falta de 
selamento labial (proteção labial) . 
 
 
EXAME RADIOGRÁFICO: No momento que 
o paciente chega. 
Mostra fragmentos em tecido moles, estágio 
de desenvolvimento da raiz, fratura ou 
deslocamento, extensão da fratura, 
radiolucência periapical. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO 
TRAUMA 
Lesões de tecidos duros: 
● Fratura incompleta 
● Fratura de esmalte 
● Fratura de esmalte e dentina 
● Fratura de esmalte, dentina e polpa 
 
 
 
 
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● Fratura de esmalte, dentina e cemento 
● Fratura de esmalte, dentina , polpa e 
cemento 
● Fratura de cemento, dentina e polpa 
 
Lesões dos tecidos periodontais 
● Concussão 
Ocorre hemorragia e um edema no ligamento 
periodontal. 
- Sem sangramento 
- Sem edema 
Tratamento: orientação de higiene e 
alimentação pastosa e líquida. 
 
● Subluxação 
Mobilidade 
Ligeiro aumento do espaço pericementário 
- Mudança da coloração da coroa do dente. 
- Sangramento no sulco gengival 
Tratamento: contenção semi-rígida 
 
● Luxação lateral 
Laceração de tecidos adjacentes 
- Deslocamento 
Tratamento: reposicionamento e contenção 
semi-rígida (14-21 dias) 
Fratura alveolar – exodontia 
 
● Luxação extrusiva 
Deslocamento parcial do dente. 
Tratamento: decíduo – extração 
Permanente – contenção semi-rígida (14-
21dias) 
 
 
● Luxação Intrusiva 
Dente entra no alvéolo 
Tratamento: avaliar com radiografia, se 
atingir o germe dentário do permanente- 
exodontia. 
 
● Avulsão 
Deslocamento total do alvéolo. 
Decíduo – não fazer reeimplante 
Dente permanente – reeimplantar 
 
 
 
Tratamento: endodontia, contenção semi-
rigída e antibioticoterapia. 
 
Até 30 min 
- não esfregar a raiz 
Armazenar : soro, saliva ou leite 
 
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As radiografias servem para auxilio no 
diagnóstico e planejamento no plano de 
tratamento. 
Observa-se: 
Os tecidos duros 
Os tecidos moles 
Os dentes 
Acompanhamento e controle dos casos 
Para que se consiga realizar um exame 
radiográfico em odontopediatria é necessário 
CONDICIONAR o paciente. 
Para crianças extremamente difícil deve-se 
fazer em outra consulta – quando o paciente 
estiver calmo.. 
Proteção da radiação 
● Tempo de exposição 
● Dispositivos de proteção 
 
 
● Cones longos e abertos 
● Usar posicionador 
 
● Dose mínima 
 
 
 
● Observar a calibração do aparelho 
Aventais pumblíferos 
- 0,25mm de chumbo 
Devem ser longos suficiente para cobrir as 
gonodas e a tireóide. 
 
Proteção ao profissional 
Nunca esteja na direção do feixe. 
Nunca segurar o cabeçote durante a tomada 
radiografia. 
Não permanecer nem atrás do paciente nem 
atrás do cabeçote durante a tomada 
radiográfica. 
 
 
 
O profissional deve estar a uma distância de 
1m e 80 ou a 135º. 
 
Técnica periapical 
● Analisar o dente e suas estruturas 
adjacentes. 
- protetor de tireóide 
- aventais de chumbo 
- reduz o número de repetições 
Quando há necessidade que segure o 
filme na poça do paciente quem deve 
segurar é o responsável pela criança. 
Exames radiográficos 
 
 
 
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● Relação decíduos e permanentes. 
● Analisar cronologias, sequências, 
alterações coronárias, cáries, alterações 
pulpares, reabsorção interna e externas, 
calcificações, nódulos, processo de rizolize e 
rizogênese, lesões periapicais, rompimento 
de cripta. 
 
Técnica interproximal 
● Detectar cárie interproximal 
● Observar as adaptações das restaurações 
● Profundidade das lesões de cárie 
● Acompanhar e controlar casos 
 
Técnica oclusal 
● Observação da maxila e mandíbula 
Filme usado: oclusal 
Quando fazermos uma radiografia e vimos 
que a cárie já atingiu polpa e rompeu cripta 
não adianta fazer endodontia, irá fazer a 
EXODONTIA . 
PELÍCULAS RADIOGRAFICAS 
 
Bissetriz 
Não usa posicionador 
Feixe central = perpendicular ao eixo do 
dente 
 
Normalmente é feita com pressão digital. 
 
 
Paralelismo 
Uso de posicionador 
- Terá menos erros devidos ao uso dos 
posicionadores. 
 
 
 
 
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RADIOGRAFIA EM BÊBES 
- Bêbe com dente natal ou neonatal 
- Traumas 
- Anomalias 
O bêbe deve ser posicionado no colo do 
responsável, será sempre por PRESSÃO 
DIGITAL. 
Região anterior da maxila 
O feixe central deve ser posicionado na 
ponta do nariz 
 
Região anterior da mandíbula 
O feixe deve ser posicionado na sínfise 
mentoniana. 
O filme usado será nº 02 
Periapical modificada 
Tanto para dentes anteriores quanto nos 
posteriores. 
Boa para pacientes com dificuldade motora. 
Para pacientes com falta de adaptação dos 
posicionadores. 
Filme usado nº 02 – na horizontal 
* Casos de trauma * 
 
 
Região posterior 
Dobra o filme ao meio e se coloca um rolinho 
de algodão. 
 
Radiografia interproximal 
Também conhecida como técnica de 
BITEWING. 
Nº 02 – FILME 
- Visualização das arcadas tanto superior 
quanto inferior. 
A aleta ficará para fora da boca, será mais 
fácil para direcionar o feixe de raio X. 
 
Técnica de clarck 
* Na maxila * 
Busca minunsiosa de dentes 
supranumerários, inclusos, cistos, 
odontomas. 
 
Duas tomadas 
 
 
Técnica de miler-winter 
Visão do vestíbulo lingual da mandíbula. 
Bissetriz 
 
Angulação do feixe 
 
@resumosodontologia 
 
- Supranumerários 
- Dentes retidos 
- Cistos 
- Odontomas 
 
2 tomadas 
 
 
Extra – bucais 
● Panorâmica digital 
Visão simultânea das 2 arcadas 
Analisar a dentição em formação 
Radiação baixa 
● Lateral de face 
Traumatismo (principalmente intrusão 
dentária) 
Ver a relação do germe com o sucessor 
permanente. 
 
2 aletas de madeira uma quebra e deixa o 
eixo de 90º e junta para ficar maior que uma 
paleta e prende o filme. 
Filme- nº 2 
 
 
ERROS 
● Alongamento 
● Encurtamento 
● Filme invertido 
● Sobreposição 
● Manchas escuras 
 
ETAPAS DA REVELAÇÃO 
R – A – F – A 
Revelador = 1 min 
Água = 30 seg 
Fixador = 2 min 
Água = 15 seg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Periapical 
Oclusal com filme periapical 
 
@resumosodontologia 
 
 
 
 
A medicação entra como recurso auxiliador e 
não como 1º recurso. 
As crianças apresentam imaturidade 
morfológica, bioquímica, fisiológica e 
psicológica – por isso devemos ter cuidado. 
 Quando vamos prescrever medicações e 
anestésicos, devemos levar em consideração 
o PESO. 
Deve-se optar pelas formas líquidas (xarope, 
suspensão) 
Fazendo a prescrição de acordo com o peso 
terá o máximo de efeito com mínimo de 
efeitos adversos. 
DOR: fenômeno complexo que organismo 
reage diante da possibilidade ou dá 
ocorrência da lesão. 
 
3 tipos de estimulo 
 
 
O medo pode ser: 
OBJETIVO: onde a criança já passou por 
uma experiência que não foi agradável. 
SUBJETIVO: ter visto ou escutado. 
 
 
 
Sedação mínima: vai deixar mais tranquilo, 
é usado em pacientes que tem problemas 
com comportamento. 
 
Benzodiazepínicos usados: 
DIAZEPAM 
MIDAZOLAM 
 
DIAZEPAM 
Usado em crianças de idade escolar. 
0,2 ou 0,5 mg ∕ peso 
45 à 60 min – começa o efeito 
Duração – 6 a 8 horas 
 
MIDAZOLAM 
0,25 ou 0,5 mg ∕ peso 
20 à 30 min – começa o efeito 
Duração – 2 à 4 horas 
 
Óxido nitroso 
Técnica segura e eficaz. 
Sonoro 
Tátil 
visual 
Terapêutica em 
Odontopediatria 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Reduz a ansiedade e promove analgesia. 
Causa redução de débito cardíaco enquanto 
a resistência periférica é aumentada. 
Desvantagens: 
- Muito dependente da argumentação e 
convencimento. 
- Interferências da máscara nasal para 
incursões na região A-S da maxila. 
- Poluição e possível contaminação por 
exposição do profissional e auxiliar. 
 
Anestésicos locais 
São fármacos responsáveis pelo bloqueio 
reversível da condução nervosa, 
determinando a perda ou redução das 
sensações dolorosas, sem alterar o nível de 
consciência do indivíduo. 
 
Paciente infantis: 
● Apresenta maior sensibilidade aos AL. 
● Níveis plasmáticos elevados ocorre 
facilmente. 
● O volume sanguíneo corporal é menor. 
● O risco de injeção intravascular é 
aumentado 
● Injetar doses menores em crianças que já 
foram submetidos a sedação mínima. 
 
A carpule deve ter refluxo. 
 
 
A solução mais indicada é: 
Lidocaína 2% com epinefrina 
1:200.000 ou 1: 100.000 
 
Crianças maiores de 4 anos, pode ser usado 
articaína 4% com epinefrina 1:200.000 ou 
1:100.000 
A mepivacaína não está contra-indicada, 
cuidado. 
A bupivacaína está contra-indicado 
 
● Usar anestésico tópico antes da anestesia 
● Respeitar as doses máximas 
● Usar soluções com vasocontritores 
● Prevenir a injeção intravascular 
● Injetar lentamente. 
 
Analgésicos 
DIPIRONA 
15mg ∕ kg – 4 em 4 horas 
Para evitar injeção intravascular 
 
@resumosodontologia 
 
Dose diária : 4 
1 gota para 2 kg 
 
PARACETAMOL 
10-15mg ∕ kg – 6 em 6 horas 
Dose diária: 5 
1 gota para 1kg 
 
IBUPROFENO 
10-15 mg ∕ kg – 6 em 6 horas 
Dose diária: 5 
1gota por kg 
 
Anti-inflamatórios 
Medicamentos a base de diclofenaco de 
sódio ou potássio são contraindicados. 
O único anti-inflamatório usado é o 
IBUPROFENO . 
 
Antibióticos 
Uso profilático ou terapêutico. 
As penicilinas – 1º escolha 
 
 
 
 
Cálculo anestésico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumosodontologia 
 
Cálculo de medicamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
Livro: Odontopediatria – Guedes Pinto

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