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@resumosodontologia ODONTOPEDIATRIA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia A cavidade primitiva é revestida por um epitélio delgado. Esse tecido de origem ectodérmica nas regiões de futuro crânio e da face faz o papel de mesênquima. O ectoderma bucal origina epitélio bucal. Áreas basocelulares do epitélio bucal começam a se proliferar em proporção mais rápida que as células adjacentes invadindo o ectomesênquima adjacente e formando uma estrutura contínua em formato de ferradura Banda epitelial primária. A banda epitelial mais externa sofre degeneração das células centrais, dando lugar a uma fenda que origina o fundo de saco do sulco vestibular – é a lâmina vestibular. A faixa de epitélio interna dá origem aos dentes - lâmina dentária. Aproximadamente na 8ª semana, a lâmina dentária de cada arco mostra dez centros de proliferação das células epiteliais espaçados entre si, formando uma estrutura arredondada - broto ou botão. Essa estrutura e o ectomesênquima que o envolve são os precursores dos dentes decíduos - germes dentários. A estrutura ectodérmica do germe dentário formará o Esmalte @resumosodontologia A porção mesodérmica formará Polpa dentária, dentina, cemento e as estruturas de suporte Após o início da formação dos decíduos, a lâmina dentária inicia também a formação de seus sucessores permanentes, ou seja, dos incisivos, caninos e pré-molares . Odontogênese Cada germe dentário, que se originou na lâmina dentária, passa por uma série de modificações morfológicas. Botão Capuz Campânula Coroa Raiz Condensação epitelial em forma de esfera Broto ou botão. Tem-se uma evolução e formará Capuz Na fase de capuz é composta por epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária e folículo. Epitélios externo e interno do esmalte - As células periféricas da fase de capuz são cuboidais, contornam a convexidade do capuz e formam o epitélio externo do esmalte. As células da concavidade do capuz são altas e representam o epitélio interno do órgão do esmalte. Retículo estrelado - As células no centro do órgão epitelial do esmalte, situadas entre os epitélios externo e interno, começam a se @resumosodontologia separar por aumento de volume do fluido intercelular. Papila dentária - O ectomesênquima, parcialmente encerrado pela porção invaginada do epitélio interno do esmalte, condensa-se sob influência organizadora do epitélio interno do esmalte em proliferação. Essa condensação, que se deve mais à aproximação das células do que a uma atividade proliferativa, forma a papila dentária, o órgão formador da dentina e do primórdio da polpa dentária. Folículo dentário - Simultaneamente ao desenvolvimento do órgão do esmalte e da papila dentária, há uma condensação marginal do ectomesênquima que os envolve. O germe dentário continua evoluindo, passando para a fase Campânula Na fase de coroa ou campânula avançada, ocorre depósito de esmalte e dentina da coroa do futuro dente, caracterizando o processo de dentinogênese e amelogênese. No final da fase de coroa, quando os eventos de diferenciação alcançam a região cervical. Fase de raiz Amelogênese À medida que ocorre o desenvolvimento do órgão do esmalte até a fase de campânula, o @resumosodontologia epitélio interno do órgão do esmalte diferencia-se em células altas. No local do encontro dos epitélios interno e externo do órgão do esmalte, forma-se um ângulo agudo - alça cervical, estrutura importante para a formação radicular do dente. @resumosodontologia É o momento no qual o dente irrompe na cavidade bucal. Pode ser dividido em 3 fases Pré-eruptiva Eruptiva Pós-eruptiva Fase pré-eruptiva Inicia-se com a diferenciação dos germes e termina com a formação completa da coroa. (Fase intraóssea) Fase eruptiva Inicia-se quando a coroa está formada e termina quando o dente chega no plano oclusal. (Fase extraóssea) Fase pós-eruptiva Inicia-se quando o dente entra em oclusão e termina com sua perda ou remoção. Fase de movimentação pré- erutiva Movimento de corpo: Para manter uma relação constante nos maxilares, os germes @resumosodontologia movem-se para oclusal (para compensar aumento em altura) e para vestibular (para compensar o aumento em largura). Movimento excêntrico: Uma parte do germe dentário em desenvolvimento permanece estacionado, enquanto o restante continua crescendo. Fase eruptiva Fase de eupção intra-óssea: Corresponde ao deslocamento do germe a partir da sua posição inicial na cripta óssea até sua penetração na mucosa oral. Fase de penetração na mucosa: Inicia-se quando as cúspides em desenvolvimento alcançam a altura da crista alveolar. Fase de erupção pós-oclusal: Após ter penetrado na mucosa bucal, o dente continua seu movimento eruptivo deslocado-se em direção oclusal. Fase pós-eruptivo Fase de erupção pós-oclusal: Quando o dente alcança a posição funcional no plano oclusal. Cronologia e sequência de erupção A cronologia de erupção a data que o dente irrompe na cavidade bucal. A sequência de erupção é a ordem que os dentes irrompem na cavidade bucal. Dentição decídua A partir dos 6º meses, inicia-se a erupção dos dentes : ICI ICS ILS ILI 1ºMI 1ºMS CI CS 2ºMI 2ºMS @resumosodontologia Crescimento da maxila: Entre a infância e a adolecência o tamanho praticamente duplica. Crescimento vertical deposição óssea ● Ocorre um crescimento significante no 1º ano de vida até a puberdade. Anteroposterior deposição óssea no tuber. Crescimento da mandíbula : Com a erupção dos dentes, o ramo torna-se mais reto e o ângulo goníaco mais agudo. ● Crescimento para baixo e para frente. Crescimento dos côndilos forças musculares Deposição óssea corpo e ramo Dentição mista Inicia-se coma a erupção dos 1º molares permanentes (6-12 anos). Dentes irrompem quando estão no estágio 8 de nolla (2 ∕ 3 da raiz formada), após irromper a raiz completa sua formação de 2 a 3 anos. 1º período transitório: irrupção dos 1º molares permanentes e troca dos centrais e laterais. Período intertransitório: período de repouso na substituição dos dentes decíduos. Nessa fase ocorre reabsorção radicular dos caninos e molares decíduos. 2º período transitório: troca dos caninos e molares decíduos. Dentição permanente É o estabelecimento quando já ocorreu a troca de todos os dentes. @resumosodontologia Estágios de nolla @resumosodontologia Rizólise dos dentes decíduos é um processo normal da reabsorção radicular, caracterizado pela destruição gradativa dos tecidos dentários duros e moles. A reabsorção das raízes dos dentes decíduos é um requisito prévio para a erupção normal dos dentes permanentes. Nas primeiras etapas do desenvolvimento, os dentes decíduos e permanentes têm cripta óssea comum. Posteriormente, o dente decíduo apresenta uma cripta separada, por osso, do germe do permanente. Esse osso é reabsorvido durante as etapas iniciais de erupção do permanente para a formação da via eruptiva. Em seguida, inicia- se a reabsorção dos tecidos duros do dente (cemento e dentina), a qual pode começar pela superfície da raiz, antes do fechamento da porção apical. Aspecto clínico e radiográfico da reabsorção A reabsorção radicular na dentição decídua é um processo fisiológico que precede a troca dos dentes. Pode apresentar variações, como reabsorção precoce, com perda prematura dos dentes decíduos, ou reabsorção retardada, com presença de dentes decíduos além da época normal. A progressão da reabsorção radicular dos dentes inferiores é menor que nos superiores. Normalmente, o estágio de reabsorção radicular inicia-se mais cedo em @resumosodontologia meninas do que em meninos. Clinicamente, tem-se observado que, de modo geral, para caninos decíduos, quando a rizólise está entre 1/3 e 2/3, o estágio de Nolla do sucessor permanente está entre as fases 7 e 8. Quando a reabsorção é menor que 1/3, o germe encontra-se entre os estágios 5 e 6 de Nolla. A reabsorção radicular fisiológica, em geral, progride de maneira razoavelmente uniforme e simétrica, à medida que o germe do permanente erupciona em sentido oclusal e entra em relação direta com as raízes do dente decíduo. Dentes unirradiculares apresentam as reabsorções iniciadas por lingual, prosseguindo para vestibular, acompanhando o sentido transversal da raiz e do longo eixo. Os dentes permanentes unirradiculares fazem um movimento de erupção muito por lingual do decíduo, não provocando a reabsorção adequada de sua raiz. Assim, o sucessor permanente irrompe por lingual do decíduo, sendo esse aspecto observado com mais frequência na mandíbula. Traumatismo, infecções ou distúrbios metabólicos são agentes etiológicos da reabsorção radicular, porém um grande percentual das reabsorções radiculares é de natureza desconhecida ou idiopática. A rizólise é um fenômeno que ocorre de forma intermitente, ou seja, passa por um período de reabsorção das estruturas mineralizadas e por outro de reorganização do periodonto e cemento. A anquilose provavelmente ocorre por distúrbio local no metabolismo, quando o processo de neoformação óssea junto à parte da raiz reabsorvida é mais rápido do que a reorganização das fibras periodontais, permitindo a união entre o osso de suporte e o dente. Quanto aos problemas gerais, destacam-se as seguintes causas que provocam a perda precoce dos dentes decíduos: querubisrno, síndrorne de Down, hipofosfatasia, pseudo- hipofosfatasia, tumores benignos e malignos dos ossos maxilares. Quanto ao atraso da rizólise, as doenças mais comuns são: hipotireoidismo, hipopituitarismo, desnutrição crônica e disostose cleidocraniana. @resumosodontologia A dentição está completa, com a erupção e a oclusão dos quatro 2º molares decíduos. 24 e 30 meses de vida da criança. Esse período de dentição decídua prolonga- se até os 6 anos, com a erupção dos primeiros molares permanentes, quando se tem o início da dentição mista. - Colo mais definido - Câmara pulpar ampla - Raízes finas e longas - Oclusão topo a topo As faces oclusais dos molares e incisais dos incisivos e caninos estão dispostos num plano quase reto. Os decíduos apresentam: - Tubérculo de Zuckerkandl - Não apresenta curva de Seep Transpasse HORIZONTAL (Overjet) Transpasse VERTICAL (Overbite) Com o crescimento da maxila e da mandíbula, a ATM tende a se elevar para posição mais superior. Classificação de baume TIPO I : Possui diastemas nos dentes anteriores, será mais favorável para erupção dos permanentes. @resumosodontologia TIPO II : Não possui diastemas, arco mais desfavorável para erupção dos permanentes. Espaço livre de nance É a somatória do espaço entre a mesial do canino decíduo até a distal do 2º molar. Espaço primata MAXILA O diastema está entre o incisivo lateral e canino. MANDÍBULA O diastemas está entre o canino e 1º molar. Relação distal DEGRAU RETO : A face distal dos 2º molares estão terminando RETO. DEGRAU MESIAL : O 2º molar inferior está mais para mesial em relação ao sup. DEGRAU DISTAL: O 2º molar inferior está mais para distal em relação ao sup. @resumosodontologia Técnicas: Dizer, mostrar, fazer Consiste na descrição verbal pelo dentista para a criança do que será realizado – demonstração – execução. * Após 3 anos de idade* Controle de voz Precisa fazer uma alteração controlada do tom e da intensidade da voz. OBS: avisar aos pais que fará isso. Contenção física Quando a criança não permite que faça o tratamento. Segurar a criança (pais) * Aventais pediátricos (usado para pacientes especiais) Comunicação É a explicação verbal dos procedimentos. Profissional – criança - Pedidos - Promessas Mãos sobre a boca Possibilita o tratamento em crianças com comportamentos desafiadores. * Colocar a mão sobre a boca e falar no seu ouvido que para retirar a mão de sua boca ela deve parar de gritar *. Distração Consiste em mudar a atenção do paciente. * música, televisão, contar história * Associada com expressão facial @resumosodontologia Modelagem Aprendizagem pela observação, ou seja, um criança apreensiva assiste o atendimento de outra criança. * Atende a criança que é mais tranqüila e depois é a vez da criança que está com medo. @resumosodontologia O exame clínico vai nos auxiliar no diagnóstico, no prognóstico, no planejamento. Anamnese Exame físico Exame extra e intra bucal Exames complementares Anamnese Recordação, história do paciente ou seja é conjunto de informação obtidas. - Linguagem adequado para o paciente - Seguir a ordem da anamnese * Pedir ajuda a criança no momento da anamnese * - Consegue acertar o diagnóstico em 70% - Perguntar se os pais tem alguma doença . - Ver perfil psicológico da criança, perguntar aos pais. História familiar: História médica e hábitos dos pais. Perfil psicológico: Analisar a criança História médica: Perguntar como foi o parto, se a criança foi amamentada. * Diabetes, vacinação * Motivo principal da consulta: A mãe irá dizer e iremos anotar do mesmo jeito Hábitos: De higiene Nocivos Alimentares Exame físico Extrabucal Ver o peso da criança Altura Temperatura @resumosodontologia Região de cabeça e pescoço: Observar integridade das estruturas, patologias, função e desenvolvimento. Palpação: - submandibular - submentoniana - parotídea Percussão Não é feita na odontologia Auscultação Não usa muito Intrabucal Deve ser feito após uma boa limpeza da boca e um boa iluminação. * Fazer uma profilaxia * - Dizer mostrar fazer para os instrumentais que irá utilizar. O exame intrabucal é iniciado com uma avaliação geral dos aspectos anatômicos e funcionais de toda cavidade. Iniciado – tecidos moles - tecido mineralizado O diagnóstico de cárie deve ser : Visual + Radiográfico EXAME COMPLEMENTARES - Radiografia periapical - Radiografia interproximal - Radiografia panorâmica @resumosodontologia Dentição decídua As faces oclusais dos molares e as incisais dos incisivos e caninos ETA disposto num plano quase reto. ● Tubérculo de Zuckekandl ● Não apresenta curva de spee ● Série crescente Trespasse HORIZONTAL (Overjet) Trespasse VERTICAL (Overbite) Com o crescimento da maxila e da mandíbula, a ATM tende a se elevar para posição mais superior. Classificação de baume Tipo I : possui diastemas nos anteriores, será a mais favorável para erupção dos sucessores permanentes. Tipo II: NÃO possui diastemas, arco mais desfavorável pois facilita o apinhamento dos sucessores. - câmara pulpar amplas - colo mais definido - oclusão topo a topo - contém mais esmalte - Raízes finas e longas É a distância das bordas incisais dos IS até a face V dos II. É a distância quando os incisivos se sobrepõe. Sobremordida @resumosodontologia Espaço livre de nance É a somatória do espaço entre a mesial do canino decíduo até a distal do 2º molar decíduo. Espaço primata MAXILA É o diastema que ocorre no incisivo lateral superior e o canino MANDÍBULA É o diastema que ocorre no canino e no 1º molar Relação distal PLANO: Se o 2º molar decíduo S. erupcionou certo com o inferior. DEGRAU MESIAL: o 2º molar decíduo superior, erupcionou um pouco posterior com relação ao 2º molar inferior. DEGRAU DISTAL: o 2º molar decíduo superior oclui um pouco mais anterior em relação ao 2º molar inferior. @resumosodontologia Dentição permanente CLASSE I: A cúspide mesio-vestibular do 1º molar superior oclui no sulco vestibular do 1º molar inferior. CLASSE II: A cúspide mésio-vestibular do 1º molar superior ocluindo a FRENTE do sulco vestibular do 1º molar inferior. CLASSE III: A cúspide mésio-vestibular do 1º molar superior oclui mais ATRÁS do sulco vestibular do 1º molar inferior. - O ideal é um arco trapezoidal. - Apresenta 32 dentes - Série decrescente - São mais amarelados (por conter mais dentina) - Dentes recém erupcionados apresenta os mamelões. - Tubérculo de Carabelli @resumosodontologia Estágios de nolla DECÍDUOS PERMANENTES Apresenta 20 dentes Apresenta 32 dentes Contém mais esmalte que dentina Contém mais dentina Câmara pulpar ampla Câmara pulpar mais reduzida Série crescente Série decrescente Dentes com incisal reta Apresenta mamelões Tubérculo de Zuckerkandl Tubérculo de carabelli Raízes finas, cônicas e longas Raízes largas Mais brancos Mais amarelados @resumosodontologia A cárie é uma doença multifatorial, podendo acarretar nos estágios mais avançados : infecção sistêmicas até perda do elemento dentário. Índice da OMS CEO: nos permite avaliar a experiência de cárie em dentes decíduos. CPO-D: nos permite avaliar a experiência de cárie em dentes permanentes. A cárie dentária: Fatores determinantes + Fatores confundidores Fatores confundidores: - Idade - Sexo - Raça - Gnético - Padrão sociocultural - Socioeconômico FATORES DE RISCOS Á CÁRIE - Defeitos estruturais - Dentes recém-erupcionados - Apinhamento Saliva Limpeza dos dentes – diluição e neutralização dos ácidos ( se torna protetora). Pacientes submetidos a radioterapia – diminuição da secreção salivar. Xerostomia Prevalência: quantidade da manifestação da doença na população. Incidência: novos casos. @resumosodontologia Microorganismos S.mutans - fase inicial Lactobacillus - progressão Actinomyces - radicular 1ª janela de infectividade: 6 a 30 meses Introdução alimentar 2ª janela de infectividade: 6 e 12 meses Irrompe 1º e 2º molar permanente Dieta Os carboidratos fermentáveis são os principais – sacarose. Açúcar intrínsecos: frutas Açúcar extrínsecos: industrializado No Brasil a maioria dos medicamentos pediátricos analisados apresentou Ph abaixo do crítico para dissolução do esmalte (5,5) e alta concentração de sacarose. XAROPE PROCESSO DES-RE O processo de alternância equilibrada entre perda de mineral e ganho pela estrutura dentária. A queda do Ph perde: Cálcio Fosfato Fluoreto Atividade de cárie LESÕES ATIVAS ● Esmalte opaco e sem brilho visto antes ou após secagem ● Destruição localizada do esmalte circundada por área opaca e sem brilho ● Cavidade no esmalte opaco e sem brilho com envolvimento superficial de dentina ● Cavidade expondo uma dentina amarela e amolecida. LESÕES INATIVAS ● Esmalte opaco com brilho, com ou sem descoloração amarronzada, visto após secagem. ● Destruição localizada da superfície circundada por esmalte amarronzado. ● Cavidade no esmalte envolvendo dentina, sendo ambos amarronzados . ● Cavidade expondo dentina dura e amarronzada/escura. A todo momento que se alimenta @resumosodontologia MANCHA BRANCA ATIVA ● Descoloração da cor branca ● Opaca ● Rugosa ● Próximo a margem gengival MANCHA BRANCA INATIVA ● Descoloração branca e marrom ● Brilhante ● Lisura ● Pode não estar próximo a margem gengival Formação de mancha branca Desmineralização dos espaços intercristalinos – alteração na translucidez do esmalte. Progressão da lesão cariosa Quando se faz o procedimento de retirar dentina infectada e deixar a afetada – REMOÇÃO SELETIVA DE DENTINA CARIADA. @resumosodontologia Na época de Black foi preconizado um MODELO CIRÚRGICO RESTAURADOR. - Extensão preventiva - Cavidade retentiva Gera um ciclo repetitivo de restauração. Objetivos do tratamento restaurador - Reparar ou limitar os danos causados pela cárie. - Preservar ao máximo a estrutura dentária. - Restabelecer função e estética. - Proporcionar uma condição que facilite uma manutenção e uma boa higiene bucal. Paralização da cárie - Remoção da dentina infectada. - Restauração eficiente (selamento hermétrico da cavidade) Materiais usados: Cimento de ionômero de vidro Óxido de zinco e Eugenol Quanto remover ? A eliminação do tecido cariado deve ser baseada em critérios clínicos (visual e tátil). - Coloração da dentina - Consistência - Umidade ART Objetivo: - Paralisar a desmineralização no microambiente da lesão de dentes decíduos e permanentes. - Restabelecer a função e auxiliar no controle da doença cárie. - Aumento da resolutividade das necessidades acumulados e acessibilidade aos serviços de saúde. @resumosodontologia Menos conforto Dispensa o uso de anestesia Dispensa instrumentos rotatórios Tempo reduzido Preserva o máximo de estrutura Indicação: - Atendimento em campo ou no consultório. - Dentes decíduos e permanentes com lesão de cárie. - Bebês, crianças, pacientes especiais. Contra-indicações: - Dentes com sinais e sintomas de pulpite irreversível ou necrose pulpar. ARTm Uso de ponta diamantada deve ser restrito ao esmalte . - Remoção do esmalte sem sustentação, em lesões dentinárias de pequena abertura ou em lesões não visíveis clinicamente. - O ARTm prevê a remoção do tecido dentinário lesado exclusivamente com instrumento manual. @resumosodontologia Na aplicação da técnica operatória mais adequada à resolução do quadro clínico do paciente, fazendo-se o uso correto dos instrumentos. Medidas pré-operatórias Permitem adequar o paciente ao ato operatório. - Também inclui aqui a necessidade de medicação pré-operatória (profilaxia antibiótica). Medidas pós-operatórias Podem-se obter as melhores condições para que a recuperação do paciente e a evolução para a cura da ferida cirúrgica ocorram da melhor forma possível. A exodontia deve seguir princípios que lhes são próprios e possibilitam a sua prática : • Posicionamentos corretos do paciente e do profissional que permitam, para cada dente ou mesmo cada grupo de dentes, acesso adequado para a visualização do campo operatório e a aplicação do instrumento cirúrgico. • Obtenção de uma via desimpedida para a exérese do dente, reduzindo-se a resistência à sua remoção e, como ocorre em Odontopediatria, não traumatizando os dentes permanentes que podem estar posicionados nas mais variadas formas, em relação às raízes do dente a ser avulsionado • Uso de instrumental apropriado, aplicado com força controlada, que obtenha proveito efetivo das características do instrumento, respeitando ao máximo a integridade das estruturas adjacentes ao dente. Técnica cirúrgica - Anestesia - Sindesmotomia - Luxação - Remoção do dente do alvéolo - Sutura (quando necessário) Uso do fórceps A parte ativa do fórceps deverá prender corretamente a coroa dental, para que a força aplicada ao cabo seja convenientemente transmitida ao dente, possibilitando sua luxação. @resumosodontologia Fórceps 1: Canino a canino Superior Fórceps 2: molares superiores Fórceps 3: universal UNIRADICULARES Luxação em rotação MULTIRADICULARES Luxação em pêndulo Alavancas Os mais usados são: alavancas seldin Ponto de apoio: entre a parede óssea alveolar e a parede radicular. Pós- operatório As vezes é necessário prescrever analgésico. - Hemostasia – gase estéril - Dieta líquida e pastosa - Não fazer bochecho –nas primeiras 24h Osteotomia A osteotomia não é uma manobra rotineira em Odontopediatria. Seu uso é indicado para o acesso a dentes não irrompidos, dentes com anquilose radicular e, em algumas situações, para o acesso a raízes residuais. Pode ser realizada com instrumentos rotatórios ou instrumentos manuais apropriados, como os osteótomos. Qualquer que seja a técnica empregada, o paciente deverá estar bem condicionado. - Anestesia - Sindesmotomia - Odontosecção - Remoção das raízes Cirurgia em tecido mole Ulotomia – incisão na gengiva Ulectomia - incisão e remoção da gengiva @resumosodontologia Indicação: - Casos de retardo da erupção - Casos de hematoma de erupção - Anestesia - Incisão em elipse - Remoção do tecido - Exposição da borá incisal do dente permanente -hemostasia Freio São dobras mucosas inseridas numa estrutura fixa e outra extremidade em uma estrutura móvel, controlando os movimentos. Lábio Língua Indicação: - Na presença de um freio teto labial persistente - Na presença de um diastema não fisiológico - Alteração na fonação e prejuízo na deglutição - língua em formato de coração. @resumosodontologia A prática da endodontia em decíduos devem considerar que eles possuem ciclo vital prórpio. Apresentam a fase de: - Odontogênese - Rizogênese - Rizólise fisiológica Exame radiográfico * Obrigatório * - Obesevar a proximidade da lesão de cárie com a polpa - Rarefação óssea periapical - Rarefação óssea na região de furca - Reabsorção radicular - Formação do germe do sucessor permanente. Acesso Realizado com uma ponta diamantada esférica, do tamanho compatível com o dentes. Teto – endo Z. Terapia pulpar Capeamento pulpar indireto -Dentes com cárie profunda - Dentes sem lesão periapical Contra-indicação: Dentes com cárie profunda e dor espontânea. - Colocação de uma base (cimento de hidróxido de cálcio) - Restauração por 60 dias (ionômero de vidro) Capeamento pulpar direto Exposição da polpa acidental. Contra-indicação: Contaminação por cárie e com dor espontânea, fase de rizolise. - Otosporin (pelotinha de algodão) - Hidróxido de cálcio P.A - Cimento de hidróxido de cálcio Endodontia em Odonpediatria @resumosodontologia - Restauração com ionômero (60dias) Pulpectomia - Dentes com necrose - Dentes com lesão periapical - Dentes sem lesão de furca Contra-indicação: - Reabsorção radicular superior a 1 ∕ 3 - Lesão periapicais ou interadiculares muito extensas PASTA DE GUEDES PINTO Composto por: - Iodoformio - Reforcote - PMCC Colocar as pastas na entrada dos canais. TERAPIA PULPAR COM CTZ Composto por: - Tetraciclina - Óxido de zinco - Clorofenicol * Não necessita de instrumentação* Usar o eugenol para manipular. @resumosodontologia Os traumas na dentição decídua são muito frequentes e podem resultar em comprometimentos funcionais, estéticos , emocionais e psicológicos e por isso, o cirurgiã o dentista exerce um papel importante na reabilitação e manejo desse paciente . Anamnese para traumatismo dental Uma ficha de anamnese resumida, direcionada a este tipo de atendimento. O trauma pode ocorrer em qualquer idade, durante as atividades do dia a dia como jogar bola, correr, nadar e andar de bicicleta . As crianças de pouca idade estão mais propensas ao traumatismo, quando estão aprendendo a andar e ficar de pé, nesta idade as crianças estão desenvolvendo a coordenação motora e ainda não tem o reflexo de se proteger. A mordida aberta anterior e a protrusão dos dentes anteriores superiores são fatores predisponentes para o traumatismo dental, já que resulta na falta de selamento labial (proteção labial) . EXAME RADIOGRÁFICO: No momento que o paciente chega. Mostra fragmentos em tecido moles, estágio de desenvolvimento da raiz, fratura ou deslocamento, extensão da fratura, radiolucência periapical. CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMA Lesões de tecidos duros: ● Fratura incompleta ● Fratura de esmalte ● Fratura de esmalte e dentina ● Fratura de esmalte, dentina e polpa @resumosodontologia ● Fratura de esmalte, dentina e cemento ● Fratura de esmalte, dentina , polpa e cemento ● Fratura de cemento, dentina e polpa Lesões dos tecidos periodontais ● Concussão Ocorre hemorragia e um edema no ligamento periodontal. - Sem sangramento - Sem edema Tratamento: orientação de higiene e alimentação pastosa e líquida. ● Subluxação Mobilidade Ligeiro aumento do espaço pericementário - Mudança da coloração da coroa do dente. - Sangramento no sulco gengival Tratamento: contenção semi-rígida ● Luxação lateral Laceração de tecidos adjacentes - Deslocamento Tratamento: reposicionamento e contenção semi-rígida (14-21 dias) Fratura alveolar – exodontia ● Luxação extrusiva Deslocamento parcial do dente. Tratamento: decíduo – extração Permanente – contenção semi-rígida (14- 21dias) ● Luxação Intrusiva Dente entra no alvéolo Tratamento: avaliar com radiografia, se atingir o germe dentário do permanente- exodontia. ● Avulsão Deslocamento total do alvéolo. Decíduo – não fazer reeimplante Dente permanente – reeimplantar Tratamento: endodontia, contenção semi- rigída e antibioticoterapia. Até 30 min - não esfregar a raiz Armazenar : soro, saliva ou leite @resumosodontologia As radiografias servem para auxilio no diagnóstico e planejamento no plano de tratamento. Observa-se: Os tecidos duros Os tecidos moles Os dentes Acompanhamento e controle dos casos Para que se consiga realizar um exame radiográfico em odontopediatria é necessário CONDICIONAR o paciente. Para crianças extremamente difícil deve-se fazer em outra consulta – quando o paciente estiver calmo.. Proteção da radiação ● Tempo de exposição ● Dispositivos de proteção ● Cones longos e abertos ● Usar posicionador ● Dose mínima ● Observar a calibração do aparelho Aventais pumblíferos - 0,25mm de chumbo Devem ser longos suficiente para cobrir as gonodas e a tireóide. Proteção ao profissional Nunca esteja na direção do feixe. Nunca segurar o cabeçote durante a tomada radiografia. Não permanecer nem atrás do paciente nem atrás do cabeçote durante a tomada radiográfica. O profissional deve estar a uma distância de 1m e 80 ou a 135º. Técnica periapical ● Analisar o dente e suas estruturas adjacentes. - protetor de tireóide - aventais de chumbo - reduz o número de repetições Quando há necessidade que segure o filme na poça do paciente quem deve segurar é o responsável pela criança. Exames radiográficos @resumosodontologia ● Relação decíduos e permanentes. ● Analisar cronologias, sequências, alterações coronárias, cáries, alterações pulpares, reabsorção interna e externas, calcificações, nódulos, processo de rizolize e rizogênese, lesões periapicais, rompimento de cripta. Técnica interproximal ● Detectar cárie interproximal ● Observar as adaptações das restaurações ● Profundidade das lesões de cárie ● Acompanhar e controlar casos Técnica oclusal ● Observação da maxila e mandíbula Filme usado: oclusal Quando fazermos uma radiografia e vimos que a cárie já atingiu polpa e rompeu cripta não adianta fazer endodontia, irá fazer a EXODONTIA . PELÍCULAS RADIOGRAFICAS Bissetriz Não usa posicionador Feixe central = perpendicular ao eixo do dente Normalmente é feita com pressão digital. Paralelismo Uso de posicionador - Terá menos erros devidos ao uso dos posicionadores. @resumosodontologia RADIOGRAFIA EM BÊBES - Bêbe com dente natal ou neonatal - Traumas - Anomalias O bêbe deve ser posicionado no colo do responsável, será sempre por PRESSÃO DIGITAL. Região anterior da maxila O feixe central deve ser posicionado na ponta do nariz Região anterior da mandíbula O feixe deve ser posicionado na sínfise mentoniana. O filme usado será nº 02 Periapical modificada Tanto para dentes anteriores quanto nos posteriores. Boa para pacientes com dificuldade motora. Para pacientes com falta de adaptação dos posicionadores. Filme usado nº 02 – na horizontal * Casos de trauma * Região posterior Dobra o filme ao meio e se coloca um rolinho de algodão. Radiografia interproximal Também conhecida como técnica de BITEWING. Nº 02 – FILME - Visualização das arcadas tanto superior quanto inferior. A aleta ficará para fora da boca, será mais fácil para direcionar o feixe de raio X. Técnica de clarck * Na maxila * Busca minunsiosa de dentes supranumerários, inclusos, cistos, odontomas. Duas tomadas Técnica de miler-winter Visão do vestíbulo lingual da mandíbula. Bissetriz Angulação do feixe @resumosodontologia - Supranumerários - Dentes retidos - Cistos - Odontomas 2 tomadas Extra – bucais ● Panorâmica digital Visão simultânea das 2 arcadas Analisar a dentição em formação Radiação baixa ● Lateral de face Traumatismo (principalmente intrusão dentária) Ver a relação do germe com o sucessor permanente. 2 aletas de madeira uma quebra e deixa o eixo de 90º e junta para ficar maior que uma paleta e prende o filme. Filme- nº 2 ERROS ● Alongamento ● Encurtamento ● Filme invertido ● Sobreposição ● Manchas escuras ETAPAS DA REVELAÇÃO R – A – F – A Revelador = 1 min Água = 30 seg Fixador = 2 min Água = 15 seg Periapical Oclusal com filme periapical @resumosodontologia A medicação entra como recurso auxiliador e não como 1º recurso. As crianças apresentam imaturidade morfológica, bioquímica, fisiológica e psicológica – por isso devemos ter cuidado. Quando vamos prescrever medicações e anestésicos, devemos levar em consideração o PESO. Deve-se optar pelas formas líquidas (xarope, suspensão) Fazendo a prescrição de acordo com o peso terá o máximo de efeito com mínimo de efeitos adversos. DOR: fenômeno complexo que organismo reage diante da possibilidade ou dá ocorrência da lesão. 3 tipos de estimulo O medo pode ser: OBJETIVO: onde a criança já passou por uma experiência que não foi agradável. SUBJETIVO: ter visto ou escutado. Sedação mínima: vai deixar mais tranquilo, é usado em pacientes que tem problemas com comportamento. Benzodiazepínicos usados: DIAZEPAM MIDAZOLAM DIAZEPAM Usado em crianças de idade escolar. 0,2 ou 0,5 mg ∕ peso 45 à 60 min – começa o efeito Duração – 6 a 8 horas MIDAZOLAM 0,25 ou 0,5 mg ∕ peso 20 à 30 min – começa o efeito Duração – 2 à 4 horas Óxido nitroso Técnica segura e eficaz. Sonoro Tátil visual Terapêutica em Odontopediatria @resumosodontologia Reduz a ansiedade e promove analgesia. Causa redução de débito cardíaco enquanto a resistência periférica é aumentada. Desvantagens: - Muito dependente da argumentação e convencimento. - Interferências da máscara nasal para incursões na região A-S da maxila. - Poluição e possível contaminação por exposição do profissional e auxiliar. Anestésicos locais São fármacos responsáveis pelo bloqueio reversível da condução nervosa, determinando a perda ou redução das sensações dolorosas, sem alterar o nível de consciência do indivíduo. Paciente infantis: ● Apresenta maior sensibilidade aos AL. ● Níveis plasmáticos elevados ocorre facilmente. ● O volume sanguíneo corporal é menor. ● O risco de injeção intravascular é aumentado ● Injetar doses menores em crianças que já foram submetidos a sedação mínima. A carpule deve ter refluxo. A solução mais indicada é: Lidocaína 2% com epinefrina 1:200.000 ou 1: 100.000 Crianças maiores de 4 anos, pode ser usado articaína 4% com epinefrina 1:200.000 ou 1:100.000 A mepivacaína não está contra-indicada, cuidado. A bupivacaína está contra-indicado ● Usar anestésico tópico antes da anestesia ● Respeitar as doses máximas ● Usar soluções com vasocontritores ● Prevenir a injeção intravascular ● Injetar lentamente. Analgésicos DIPIRONA 15mg ∕ kg – 4 em 4 horas Para evitar injeção intravascular @resumosodontologia Dose diária : 4 1 gota para 2 kg PARACETAMOL 10-15mg ∕ kg – 6 em 6 horas Dose diária: 5 1 gota para 1kg IBUPROFENO 10-15 mg ∕ kg – 6 em 6 horas Dose diária: 5 1gota por kg Anti-inflamatórios Medicamentos a base de diclofenaco de sódio ou potássio são contraindicados. O único anti-inflamatório usado é o IBUPROFENO . Antibióticos Uso profilático ou terapêutico. As penicilinas – 1º escolha Cálculo anestésico @resumosodontologia Cálculo de medicamento REFERÊNCIA Livro: Odontopediatria – Guedes Pinto
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