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@resumosodontologia DENTÍSTICA Milena Almeida @resumosodontologia @resumosodontologia A dentina e a polpa são tecidos que apresentam interrelação estrutural e funcional. São responsáveis pela síntese e deposição da matriz de dentina, as células da polpa – odontoblastos, permanecem com seus prolongamentos no interior dos túbulos dentinários. Dentina A dentina é considerada um tecido parcialmente mineralizado, formado quase em sua totalidade por cristais de hidroxiapatita. 55% minerais 30% material orgânico 15% fluido O tecido dentinário é depositado pelos Odontoblastos Durante a odontogênese até a erupção e completa formação do ápice radicular, ocorre deposição rápida de dentina. Dentina primária Após esse período, ocorre uma abrupta redução na deposição de dentina pelos odontoblastos, porém permanece de forma lenta . Dentina secundária A dentina secundária promove uma dimminuição fisiológica do volume da câmara pulpar e do canal radicular com o passar dos anos. @resumosodontologia Polpa dental É constituída por um tecido conjuntivo frouxo especializado, dividido em camadas odontoblásticas: Acelular Rica em células Central Os odontoblastos quando completamente diferenciados, apresentam-se altamente polarizados e caracterizados como células secretoras, com presença do retículo endoplasmático rugoso e complexo de Golgi. Logo abixo dos odontoblastos, encontra-se uma área com nenhuma ou com poucas células – zona acelular. A estrutura nervosa se caracteriza por numerosos filetes nervosos, originando um ou mais feixes nervosos centrais que penetram na polpa pelo forame apical. Junto a camada acelular existe área específica de tecido conjuntivo que apresenta células – zona rica em célula. Está presente células mesenquimais indiferenciadas que funcionam como um sistema de reserva que estão relacionanda com a manutenção da camada odontoblática e consequente reparação pulpar. Quando ocorre morte odontoblastica por mecanismos naturais de morte celular programada (apoptose) ou por um processo patológico, as células mesenquimais de reserva são estimuladas por meio da interação de mediadores e fatores de crescimento. Na zona central é constituida por um tecido conjuntivo frouxo no qual estão presente: ● Fibroblastos ● Células mesenquimais indiferenciadas ● Células do sistema imuni (macrófagos e linfócitos) ● Capilares ● Fibras nervosas Preparo cavitário Este procedimento comum pode provocar desequilíbrio entre os diversos componentes do complexo dentino-pulpar . Os procedimentos de corte dos tecidos dentais são realizados a partir da utilização @resumosodontologia de instrumentos rotatórios associados á turbina de alta. O contato direto com a broca na superfície dental gera alta intesidade de calor, no qual é neutralizado com o jato água ∕ ar. A broca e o dente são refrigerados, o que impede que o calor excessivo seja transmitido para o tecido pulpar. O aquecimento do elemento dental, é a principal causa de alterações irreversível ao odontoblastos. A utilização de brocas sem a correta atividade de corte e excessiva pressão sobre as estruturas dentárias, bem como falta de refrigeração, pode causar aquecimento e gerar danos. Capeamento pulpar indireto Em casos de lesões profundas, o capeamento indireto da polpa tem como objetivo manter a vitalidade pulpar: ● Detendo o processo carioso. ● Promovendo esclerose dentinária ● Estimulando a formação de dentina reacional. Atualmente preconiza-se a realização de preparo cavitários minimamente invasivos, limitando à remoção do tecido cariado. A remoção deve restrigir á camada mais superficial de dentina cariada (dentina infectada). É rica em microorganismos, toxinas e enzimas. Abaixo da dentina infectada encontra-se a dentina afetada, que é uma estrutura distorcida, de coloração alterada, contém menor número de microorganismos. O material forrador ideal deve apresentar propriedades: ● Módulo de elasticidade semelhante a dentina. ● Adesão ao substrato dentinário. ● Atividade antimicrobiana. ● Adequada resistência mecânica ● Baixa solubilidade ● Biocompatibilidade com o tecido pulpar. Hidróxido de cálcio Tem sido empregados como agentes forradores e capeadores. @resumosodontologia Suas características são: - Ação bacteriostática e bactericida - Deposição de dentina reacional e esclerose dentária. Sistema adesivo Atualmente os sistemas adesivos são classsificados de acordo com o número de etapas necessáias para sua aplicação. Capeamento pulpar direto O hidróxido de cálcio tem sido utilizado como agente capeador direto de polpas expostas com objeto de induzir ou pelo menos permitir que as células pulpares participam da formação de uma barreira mineralizada. @resumosodontologia Faces envolvidas O = oclusal MO = mésio-oclusal MOD =mésio-ocluso-distal MOL = mésio-ocluso-lingual Cavidades ou restaurações indiretas Inlay Onlay Overlay Paredes constiituintes das cavidades Paredes: limites internos da cavidade. ● Circundantes : paredes laterais da cavidade. (recebe o nome da face do dente) Ex: Vestibular, mesial, distal e palatina. Intracoronária Não envolve cúspides Intra-extracoronária Envolve 1 ou mais cúspides Extracoronária Envolve todas as cúspides @resumosodontologia ● Fundo: Assoalho da cavidade. Ângulos diedros É a junção de 2 paredes. ● Ângulos do 1º grupo União de paredes circundantes. ● Ângulos do 2º grupo Parede circundante + parede de fundo ● Ângulos do 3º grupo União de 2 paredes de fundo Ângulos triedros União de 3 paredes . ÂNGULO CAVOSSUPERFICIAL É a borda da cavidade. Axial : paralela (ao lado da polpa) Pulpar : perpendicular ( em cima da polpa) @resumosodontologia Classificação de black CLASSE I – região de defeitos do esmalte. CLASSE II – envolvimento das proximais dos posteriores. CLASSE III – envolve as faces proximais dos anteriores. CLASSE IV – envolve as faces proximais dos anteriores. CLASSE V – cavidades no terço gengival. - Face oclusais de molares e pré-molares. - 2 ∕ 3 da face V de molares. - NÃO tem envolvimento do ângulo incisal. - COM envolvimento do ângulo incisal. @resumosodontologia A realização de adequado isolamento do campo operatório é essencial para favorecer a otenção de melhores resultados durante as etapas de preparo cavitário e restauração. Três fatores estão envolvidos na realização do isolamento: ● Controle de umidade ● Acesso ao campo operatório ● Prevenção de acidentes Um adequado controle da umidade inclui evitar a presença de saliva, de fluidos ou de sangue. O acesso ao campo operatório envolve a manutenção da boca do paciente aberta, a retração da língua, dos lábios e do tecido gengival. O isolamento pode ser: Absoluto Relativo INDICAÇÃO: ● Durante o preparo cavitário com alta rotação: Quando possível, realização do preparo cavitário sob isolamento absoluto. Pois permite visualização do dente, e leve afastamento gengival, protege tecidos moles e evite que o paciente engula resíduos proveniente do desgaste. ● Remoção de dentina cariada: Maior facilidade de visualização do tecidocariado devido ao contraste de cor do dente @resumosodontologia com o dique de borracha e da ausência de saliva. ● Realização da restauração: Todos os materiais restauradores necessita de um campo operatório livre de contaminação. ● Durante execução de técnica de clareamento: O mais usado é o isolamento relativo. LIMITAÇÕES: - Dente que não erupcionaram. - Terceiros molares. - Dentes mal posicionados. - Paciente com asma ou dificuldade respiratória. VANTAGENS: - Proteção para o paciente. - Proteção para o profissional. - Campo operatório limpo e seco. - Melhor acesso e visibilidade. - Melhor desempenho para materiais restauradores. Lençol de borracha É confeccionada a partir do látex e comercializada em diferentes espessuras e cores. Pode ser : Fina: 0,15 mm Média Grossa Extragrossa Grossa especial: 0,35 mm @resumosodontologia Normalmente as cores mais escuras, facilitam a visualização devido ao contraste com a cor do dente. Perfurador de borracha O lençol de borracha deve ser perfurado na área correspondente ao dente que será isolado. Os furos devem ser de acordo com o tamanho dos dentes a serem isolados. Grampo Os grampos são utilizados para estabilizar a borracha junto aos dentes. 200 a 205 : molares 206 a 209 : pré-molares 210 e 211 : dentes anteriores W8A e 26 : dentes posteriores @resumosodontologia 212 : retração gengival Pinça porta grampo É utilizada para colocar e remover o grampo do dente. Deve possibilitar adequada apreensão e distensão do grampo. Porta-dique de borracha Utiliza-se para manter a borracha em posição sob tensão. Os mais comuns são: Young Ostby Métodos de marcação 1. Marcação em boca Leva o lençol a boca, pressionam o lençol sobre os dentes e marcar na face oclusal ou na incisal. 2. Divisão em quadrantes Traçar duas linhas, uma horizontal e outra vertical, dividindo em 4 quadrantes. 3. Mordida em cera Com a cera 7, pedir para o paiente morder. 4. Carimbo e gabarito Molha na almofada e carimba no lençol. Técnica de isolamento Existe várias técnicas na ordem de colocação dos dispositivos. ● Colocação do gampo na borracha perfurada, seguida da instalação do arco e leva a boca do paciente. @resumosodontologia ● Colocação do grampo no dente, seguida do lençol e depois o arco. ● Lençol de borracha em seguida o grampo. PROTOCOLO 1. Procedimentos prévios 2. Seleção do lençol de borracha 3. Seleção do grampo (colocar o fio dental) 4. Marcação no lençol de borracha 5. Perfuração do lençol 6. Colocação do isolamento na boca 7. Liberação da borracha do grampo 8. Passagens da borracha nas interproximais 9. Ivaginação da borracha na gengiva 10. Amarrias REMOÇÃO Remover dentritos Amarrias cortadas Dique estirado para vestibular e cortado Remove todo o isolamento Isolamento relativo Consiste basicamente na colocação de rolos de algodão e sugador de saliva. O fluxo salivar existente na cavidade bucal é proveniente das glândulas parótidas, sublingual e submandibular. Os rolos de algodão devem ser colocados no sulco vestibular e nas faces linguais dos dentes. INDICAÇÃO - Aplicação tópica de flúor - Restaurações provisórias - Pacientes alérgicos ao látex - Colagem de braquetes - Cimentação de prótese fixa - Mal posicionamento dental - Pacientes com dificuldade de respirar Profilaxia Anestesia @resumosodontologia Podem ser também com fio retrator ou com barreiras gengivais. @resumosodontologia Em esmalte O mecanismo de união do adesivo ao esmalte é explicado pelo aumento da energia superficial do esmalte, após o condicionamento ácido, e pela criação de microporosidade que aumentam a área de superfície e são posteriormente preenchidas por adesivo. O condicionamento ácido é essencial para aumentar a energia superfícial, e assim, obter uma superfície de esmalte mais receptiva. O ácido usado é o ácido fosfórico a 37% Em dentina Uma forma interessante de classificar os sistemas adesivos é quanto á forma de tratamento da smear layer (lama dentinária). É uma camada de resíduos depositados na superfície dentinária durante o preparo cavitário, que também penetra nos túbulos dentinários, sendo chamada se smear plug. A smear layer contém partículas de minerais de esmalte e edentina, colágeno fundido, componentes salivares e bactérias. Remoção parcial smear layer São aqueles adesivos que empregavam um primerr contendo basicamente ácido em baixa concentração. O prime era aplicado sobre a dentina, seco com jato de ar e mantido. O adesivo então era aplicado sobre o esmalte previamento condicionado com ácido fosfórico. Convencional: - Promove remoção da smearlayer. - Necessita de lavagem do condicionamento ácido. @resumosodontologia - Necessita controle de umidade da dentina - Maior profundidade de desmineralização Autocondicionante: - Não remove smearlayer. - Aplicado com fricção na superfície. - Não requer lavagem, apenas secagem. @resumosodontologia Cuidados durante o preparo cavitário O órgão pulpar é constituído por um tecido conjuntivo frouxo especializado, composto por células, substância amorfa, fibras, vasos e nervos. A dentina é dependente da polpa para sua formação e ao mesmo tempo protege a polpa das agressões do meio externo ao revesti-la com tecido duro. O túbulos dentinários apresentam diferentes diâmetros. Torna a dentina mais permeável à medida que se aproxima da polpa. Na cárie a agressão ao complexo dentino- pulpar pode ser compreendido pela difusão das substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos nesses túbulos. A polpa reage a essa agressão de duas maneiras: Produzindo dentina reparadora Produzindo esclerose dentinária Profundidade do preparo Quanto mais profundo o preparo, maior o risco de repercussão pulpar. A proximidade com a polpa torna mais sensível a camada odontoblástica aos efeitos do calor e de substância químicas. O aumento do número e o diâmetro dos túbulos dentinários à medida que se aproximam da polpa, deixando a dentina mais permeável e úmida. Extensão do preparo Cada porção de dentina removida significa milhares de túbulos abertos, com saída de líquido tubular e aumentando a permeabilidade dentinária. Limpeza da cavidade e proteção O objetivo da limpeza da cavidade é favorecer a adaptação do material @resumosodontologia restaurador a uma dentina livre de microrganismos. Após o preparo cavitário, ocorre o depósito de dentrito sobre a parede dentinária – smear layer. É uma camada de lama dentinária composta por uma massa de matéria orgânica e inorgânica que pode conter bactérias. Uma opção seria a utilização do EDTA a 0,2% ou clorexidina. Uma forma de realizar a proteção do complexo dentino-pulpar é uso de materiais para forramento ou base das restaurações. Hidróxido de cálcio Cimento de Ionômero de vidro Deve-se evitar o uso prolongado da seringa de ar, pois seria capaz de deslocar os odontoblastos. Deveusar uma bolinha de algodão para secar a cavidade muito profunda. Cavidades Rasas e Médias sistema adesivo Profunda CIV + sistema adesivo Muito profunda CHC +CIV + adesivo Exposição pulpar P.A+CHC+ CIV +adesivo PROTOCOLO DE PROTEÇÃO PULPAR DIRETA Esse protocolo é feito quando se tem exposição da polpa acidentalmente. 1. Anestesia 2. Isolamento absoluto 3. Remoção da dentina cariada 4. Lavagem da cavidade 5. Lavagem 6. Hemostasia com bolinha de algodão 7. Hidroxido de cálcio P.A e o cimento de hidroxido de cálcio para recobrir o P.A 8. Remoção do excesso de material das paredes laterais 9. Restauração @resumosodontologia Capeamento pulpar direto Exposição da polpa acidentalmente Capeamento pulpar indireto Em preparos muito profundo @resumosodontologia Resina composta Matriz orgânica Matriz inorgânica Agente de união A matriz orgânica é constituída pelo Bis- GMA ou pelo UDMA esses componentes constituem a parte quimicamente ativa das resinas compostas. Devido ao alto peso molecular, o Bis-GMA e o UDMA são extremamente viscoso. O TEGDMA e o EDMA reculam a viscosidade. Particulas de carga Particulas de quartzo, silica e vidro, são incorporados ao material. O bário e o estrôncio – confere a radiopacidade. A incorporação de carga possibilita a diminuição da quantidade de matriz orgânica, que a parte sensível das resinas compostas. Mais viscoso Será mais resistente Mais fluído Menos resistente Silanos Para que as resinas compostas apresentem um comportamento mecânico satisfatório é necessário que as partículas de carga estejam unidas dee maneira estável à matriz orgânica. Os silanos são moléculas que possuem a capacidade de se unir quimicamente à @resumosodontologia superfície de carga. Reforça a resistência ao desgaste e estabilidade de cor. Iniciadores São agentes que quando ativados, desencadeiam a reação de polimerização das resinas compostas. QUÍMICAS – amina orgânica(acelerador) + peróxido orgânico (iniciador) FOTOPOLIMERIZÁVEL - Canforoquinona Fenilpropadiona dentes clareados MACROPARTICULADAS São aquelas em que as partículas tem tamanho entre 15 e 10 micrometros. MICROPARTICULADAS São compostas por partículas de sílica coloidal. HÍBRIDAS Apresentam uma combinação entre microparticulas e partículas maiores. NANOPARTICULADAS São compostas por partículas de carga entre 20 a 75 nanometros. Método de ativação Quimicamente ativas: são as resinas compostas que apresentam uma pasta base e uma catalisadora. Fotoativadas: são resinas compostas que apresentam fotoiniciadores que somente polimeraza em presença da luz. Duais: são resinas que apresentam 2 sistemas de ativação – químico e físico. @resumosodontologia Propriedades Partículas inorgânicas : quanto mais partículas inorgânicas MENOR a contração de polimerização. Contração de polimerização: está relacionadas com as partículas inorgânicas. Portanto as resinas flow e as micropaarticuladas apresentam maior grau de contração. Resistência ao desgaste: é muito importante especialmente para dentes posteriores. As resinas micro-híbridas apresentam muita carga inorgânica. Grau de conversão: A resina composta representa a quantidade de monômero que é convertida em polímero. Estabilidade de cor: as resinas quimicamente ativas são mais estáveis. Aquelas que apresentam partículas inorgânicas de grande tamanho tem probabilidade de manchamento superficial. Protocolo classe I: 1. Anestesia 2. Profilaxia 3. Demarcações de contatos interproximais 4. Preparo cavitário 5. Isolamento absoluto 6. Sistema adesivo 7. Aplicação incremental +fotopolimerização 8. Acabamento e polimento 9. Polimento após 24h. Protocolo classe II 1. Anestesia 2. Profilaxia 3. Demarcação dos contatos 4. Preparo cavitário 5. Isolamento 6. Sistema adesivo 7. Matriz e cunha para fazer a crista marginal 8. Aplicação incremental 9. Acabamento e polimento. Protocolo classe III, IV e V 1. Anestesia 2. Profilaxia 3. Analise da oclusão 4. Preparo cavitário + bizel 5. Isolamento 6. Sistema adesivo 7. aplicação incremental (começa pela palatina – esmalte ∕ dentina ∕ esmalte) 8. Acabamento e polimento @resumosodontologia É um material restaurador direto. Resulta na mistura do mercúrio líquido com uma liga de prata em um processo – trituração . A elevada expansão de presa, pode ocasionar a ocorrência da sensibilidade pós operatória e até mesmo fratura dental. Quanto maior a quantidade de mercúrio residual, maior a possibilidade de comprometimento das propriedades físicas e mecânicas da restauração. PROPRIEDADES Resistência à compressão: o amálgama de prata apresenta alta resistência à compressão, faz com que o material suporte altas cargas mastigatória. Resistência à tração: o amálgama apresenta baixa resistência a tração o que precisa de preparos cavitários que minimizam. Corrosão: restaurações em amálgama sofre um processo de corrosão no meio bucal que pode ser em maior ou menor intensidade. INDICAÇÕES - Restaurações em cavidades tipo I. - Restaurações em cavidades tipo II. VANTAGENS - Resistência ao desgaste - Facilidade de manipulação - Custo LIMITAÇÕES - Estética - Presença de mercúrio PROTOCOLO 1. anestesia 2. Isolamento 3. Preparo cavitário - Caixa oclusal – broca 245 ( paralela ao longo eixo) @resumosodontologia - o formato da bora propicia o arredondamento dos ângulos. 4. Proteção pulpar 5. Trituração 6. Condensação e brunidura pré-escultura 7. Escultura e brunidura pós-escultura 8. Ajuste oclusal 9. Acabamento e polimento @resumosodontologia Os cimentos de ionômero de vidro foram introduzidos na década de 70. Representam a combinação do pó do cimento de silicato e do líquido do cimento de policarboxilato. O flúor além de melhorar as características de trabalho, confere um potencial efeito anticariogênico ao material por sua liberação. O líquido é essencialmente uma solução aquosa do ácido poliacrílico que tem como objetivo acelerar a reação de presa. Os cimentos de ionômero de vidro são apresentados na forma de pó e de líquido. Com sua mistura, inicia-se uma reação de presa. Vantagens: - Adesividade - Liberação de flúor - Biocompatibilidade - Coeficiente de expansão térmica similar ao dente. Cimento de ionômero de vidro convencional O pó é constituído essencialmente por fluralumínio silicato, e o líquido por uma solução aquosa de ácido poliacrílico ou polimaléico. Cimento de ionômero de vidro resinoso Similar ao convencional, mais tem a adição de componentes resinosos como HEMA e fotoiniciadores. @resumosodontologia TIPO I: são utilizados para a cimentação de próteses, núcleos e dispositivos ortodônticos. TIPO II: são cimentos indicados para restuaração. TIPO III: são usados para forramento ou base para resturações e para selamento de cicatrículas e fissuras. Propriedades - Adesividade à estrutura dental: os cimentos resinosos apresentam maopr valor de resistência de união à estrutura dental comparado com os convencionais. São aplicados após o emprego de condicionamento ácido ou adesivo. Liberação de flúor: nasprimeiras 24 a 48 horas tem liberação mais intensa. Compatibilidade: as características se devem por algumas razões : capacidade de adesão, alto pesso molécular do ácido poliacrílico d rápida precipitação pelos íons cálcio dos túbulos dentinários. Resistência mecânica: não é resistente para restaurações em dentes posteriores, devido a carga mastigatória. Coeficiente de expansão térmica: os cimentos convencionais apresentam os valores de coeficiente de expansão térmica linear mais próximo aos da estrutura dental. Estética: os resinosos apresetam melhor estética. @resumosodontologia As técnicas de clareamento podem ser empregadas em dentes vitais e não-vitais e baseiam-se na aplicação de agentes químicos que por reação de oxidação removem pigmentos orgânicos dos dentes. Técnica Supervisionado: inclui o uso de moldeira plástica transparente confeccionada pelo dentista, o que possibilita a aplicaçãoo do agente clareador pelo paciente e supervisionado pelo profissional. O agente clareador mais comum é o peróxido de carbamida 10% a 17% Clareamento no consultório: o mais comum é o de 35% , exige um tempo de atendimento clínico. Para dentes não-vitais é empregada essa técnica usando o peróxido de hidrogênio. Composição PERÓXIDO DE CARBAMIDA: 10% a 22% - vitais (supervisionado) 35% - não vitais e vitais (consultório) @resumosodontologia PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 1,5% a 9% - vitais (supervisionado) 35% a 38% - vitais e não vitais (consultório) PERBORATO DE SÓDIO Pó que em contato com água forma o perborato. Usado para clareamento em dentes não vitais. Indicação - Dentes que apresentam uma coloração amarelada ou escurecido. - Dentes manchados ou escurecidos pela deposição de corantes provenientes da dieta, fumo e outros fatores. - Manchamento moderado por tetraciclina. - Alteração de cor por traumatismo. - Manchamento por fluorose. - Dentes com alteração intrinseca. Período de aplicação O uso da moldeira deve ser de 1 hora diárias. O do consultório deve ser 15 min sobre a estrutura dental Clareamento supervisionado Vantagens: - Técnica simples e fácil. - Tratamento estético altamente conservador. - Baixo custo. - Utiliza agentes clareadores com baixa concentração. - Não promove efeitos deletérios nos dentes e tecido moles. - Fácil aplicação. Limitações: - Paciente não colaborador - Dentes com mancha branca ou opacas. - Tempo mais longo - Hipersensibilidade dental durante o tratamento - Alergia - Mulheres grávidas ou amamentando @resumosodontologia Clareamento do consultório Vantagens: - Maior controle da técnica. - Maior controle dos locais de aplicação. - Menor tempo de tratamento. - Tratamento estético altamente conservador. Limitações: - Tempo clínico mais longo. - É indispensável o uso de barreira gengival. - Maior custo Protocolo: 1. Registro de cor. 2. Proteção dos tecidos moles. 3. Profilaxia e isolamento (usa-se afastador labial, topdam, sugador) 4. Preparo e mistura do agente clareador 5. Tempo de ação e troca do agente clareador (o clareador deve permanecer na superfície do dente por 15 min, após esse tempo remoção com o sugador. Realize novamente a aplicação do gel) 6. Remoção final REFERÊNCIA Livro: Dentística saúde e Estética - Conceição
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