Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CARIOLOGIA Carie : é uma doença multifatorial, infecciosa e crônica; Ela é causada por em desequilíbrio na remineralização; não é uma doença infectocontagiosa , causada pelo desequilib́rio no balanco̧ entre o mineral do dente e o fluido do biofilme; pH é o fator responsável pela desmineralizacã̧o do tecido dentário que pode resultar na formacã̧o da lesão de cárie; O que leva a desmineralização : existe uma produção de acido por meio da metabolização de nutrientes pelas bactérias do biofilme e baixa do PH, que leva a desmineralização e então a formação da lesão da carie; Processo des – re : após o consumo de carboidratos fermentáveis, as bactérias começam a fermentar os carboidratos e produzem ácidos, ocorre a seleção e proliferação das bactérias acidogenicas ( bactérias que possuem a capacidade de produzir o acido lático ) , com a diminuição do PH, há uma desmineralização do substrato; Carie Ativa : porosa, rugosa, opoca, cor amarela / castanho claro; Carie inativa : lisa, brilhante, cor escura; Perda mineral começa com o ph : abaixo de 5,5; No esmalte : - carie ativa não cavitada : rugosa, opoca, e clinicamente é visível como uma mancha branca, sendo então denominada de mancha branca; - carie ativa cavitada : se o processo de desmineralização persistir, a lesão de carie progride, ocasionando a quebra da camada superficial da lesão com formação de uma cavidade, porosa, rugosa, opoca, cor, amarela/ castanho claro ; Carie inativa cavitada : quando ocorre a quebra da camada superficial da lesão, logo formando uma cavidade, lisa, brilhante, cor escurecida; Carie não cavitada inativa : não existe cavidade, lisa, brilhante, cor escurecida; Na dentina : Lesão de carie ativa : tecido amolecido, aspecto úmido, opacidade no esmalte adjacente ; Lesão da carie inativa : tecido duro, aspecto seco , sem opacidade; para identificar uma lesão na dentina além do visual; pegar uma cureta de dentina e passar por cima desse elemento, se a estrutura foi de fácil remoção e mole é porque ali é uma área da dentina infectada. Ou seja, é necessitado tirar. Caso passe a cureta e a estrutura esteja mais firme ( como tivesse passando em uma estrutura parecida com uma maça) é pq ali está apenas afetada, não é necessário a remoção. Isso pq a dentina afetada ainda pode se recuperar totalmente pelo processo biológico; Infectada : remover, amolecida, amarelo, acastanhada; Afetada : não remover, um pouco mais clara, endurecida passível de remineralização; Carie primaria : cárie que se instalou pela primeira vez naquele elemento dentário; Prestar atenção ao avaliar em; Presença de cavitação e como ela se encontra, A cor da leão , Poição da lesão ; Carie secundaria : são aquelas que ocorrem em um elemento dentário que já teve carie. Ocorre aos lados ou embaixo de uma restauração, é uma cárie que ocorreu após uma restauração dentária; Isso normalmente ocorre por conta de infiltração; Carie oculta : Isso acontece porque tem uma perfuração mínima no esmalte do dente e pelo fato do Esmalte apresentar uma maior resistência, muitas vezes ele não é destruído, e por a dentina ser mais frágil o impacto vai todo pra ela. Isso é ocorre pelo fato que a perfuração é minúsculo no esmalte, e vai para dentina onde ocorre "estrago" Carie residual : tecido desmineralizado deixado embaixo da restauração; Carie radicular : Leões cariosas radiculares ativas, apresentam consistência amolecidas ou semelhante a couro e estão localizadas ao longo da junção amelocementária. É próximo a margem gengival. Lesões extremamente agressivas, destruição rápida, difícil visualização; Quanta a localização : lesão de carie coronária, lesão de carie radicular; Quanto ao sitio anatômico : lesão de superfície lisa, lesão de fossulas e fissuras; Quanto a presença de cavidade : lesão de carie não cavitada, lesão de carie cavitada ; ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL Adequação do meio bucal : consiste em uma serie de medidas utilizadas pelo cirurgião dentista para criar um ambiente favorável á paralisação da doença, por meio do controle de fatores etiológicos; Fase de adequação- diagnostico da carie : transição saúde- doença; mudança de composição; metabolismo das bactérias ; manter o equilíbrio do processo DES-RE ; prevenir a incidência de carie e doenças periodontais; Tratamento integrado : raspagem supragengival, profilaxia, escavação em massa; Raspagem supragengival: eliminar fatores retentivos de placa; sendo importante pois vai reduzir a quantidade de bactérias e vai reduzir a quantidade de bactérias e vai facilitar os procedimentos restauradores; Pedra pomes : é um po abrasivo extra fino de cor azinzentada de baixa densidade e peso muito utilizada na limpeza e polimento do esmalte dentário ouro coesivo amalgama e resina acrílica; Escovação em massa : é retirada do tecido cariado, onde vai ser feito em todos os dentes em que se tem lesão cariosa pois a escavação em massa remove os nichos de tenção bacteriana; Lesões cariosas : devem ser fechadas com materiais provisórios evitando a progressão da lesão e a sensibilidade odorosa ate o momento de confeccionar a restauração; Civ convencionais vantagens : biocompatibilidade, ação anticariogenica ( devido a liberação do flúor ), aderência a estrutura dental, coef. Expansão térmica similar ao dente; civ. convencionais desvantagens : baixa resistência ao desgaste; não pode ser considerado um material estético; opacidade; baixa resistência a compressão/ tração; civ – oxido de zinco eugenol – vantagens : fácil manipulação , baixo custo; sedativo para a polpa, reduz a dor; civ- oxido de zinco e eugenol-desvatagens : estética comprometida; sem adesividade; propriedade mecânica baixa e alta solubilidade; inibe a polimerização de resina; contato direto irritante para a polpa; agua fluorretada: coletiva ; elevação das concetrações salivares por ate uma hora após a ingestão de alimentos ou bebidas fluoretadas : após absorção gastrintestinal , retorno do fluoreto á cavidade bucal pela salivar; dentrifricio fluoretado: coletiva ou individual. Elevação das concetrações salivares por ate 2 horas após a escovação ( dependente da concetração utilizada ); retenção no biofilme dental não removido pela escovação; solução fluoretadas para bochechos : Coletiva ou individual. Elevação das concetrações salivares por ate 2 horas após o uso ( dependente da concetração utilizada ) ; retenção no biofilme dental presente na cavidade bucal. Plano de tratamento : É uma lista ordenada de procedimentos visando atender as necessidades e exigências do paciente; A meta é erradicar a doença, restaurar função e prevenir o surgimento de outra doença; Protocolo clinico Exame e classificação de risco Anamnese: avaliar o risco • Baixo (sem fator de risco) • Alto (com fator de risco) Riscos: • Alimentação • Atividade motora • Hiposalivação • Medicação Baixo risco de desenvolver (com atividade da doença) Baixo risco de desenvolver (sem atividade da doença) Alto risco de desenvolver (com atividade da doença) Alto risco de desenvolver (sem atividade da doença) 1. Tratamento das necessidades dos pacientes com alto risco para desenvolvimento e com atividade Reduzir incomodo e dor Paralisar ou diminuir atividade da doença; Diminuir grau de infecção; Reduzir risco de surgimento de novas lesões; Evitar progressão de lesões existentes; Facilitar higienização; Aumentar autoestima e melhorar a estética; Motivação; Terapia periodontal básica; Exodontias; Tratamentos endodônticos; Controle químico e mecânico do biofilme; Fechamento das cavidades abertas com CIV; Tratamento restaurador após controle da atividade; Consultas de revisão; Emergência dentistica Orto E A P C E D O rP R o Endodontia Cirurgia prótese Periodontia Adequação bucal E(emergência / urgência ) HIDROXIDO DE CALCIO E OXIDO DE ZINCO E EUGENOL Hidróxido de cálcio e mineral na radiografia : irão aparecer de forma radiopaco; Os que não tiverem minerais irão aparecer : radio lúcidos; Para tratamento : removeu-se o ionômero de vidro e retirou-se o que restava da carie , porem durante a remoção descobriu-se que a carie alcançou a polpa do dente; Quando se alcança a polpa do dente pode-se tomar duas medidas : tentar regenerar o órgão pulpar, tratamento endodôntico; Tentar restaurar o órgão pulpar: deve – se procurar saber se o dente estava sendo trabalhado com isolamento absoluto ou não; sendo a melhor forma de se trabalhar com o isolamento total; Isolamento : é quando se trabalha com uma borracha que isola o dente por completo e ela vai impedir que o dente entre em contato com a saliva, pois pode contaminar ainda mais a lesão; Quando existe sangramento vivo, vermelho e abundante: significa algo bom, pois a polpa ainda esta funcionando bem; Sangramento escuro : pode demostrar uma necrose pulpar; Dentina : avascular; mineralizada; túbulos dentinarios; úmida; Polpa: vascularizada; inervada; Complexo dentino pulpar : pode passar por varias injurias ( machucados/ malefícios ) , por isso precisa ser protegido; Injurias podem ser : biológica, química , térmica, mecânica; Biológica : carie; Química : materiais utilizados em restaurações com PH errado; Térmica : calor em algum procedimento Mecânica : raspagem Dentina em região mais próxima da face oclusal : são menores; Dentina mais perto da polpa : maiores ; Carie profundas : elas alcançam maiores permeabilidade e maior é a exposição da polpa; Mecanismos de defesa naturais contra injurias ao complexo dentino pulpar: não é total função do dentista, o próprio corpo tem seus mecanismos, inflamação, deposição de dentina terciaria, deposição de dentina intratubular ( esclerosada ); A inflamação : faz com que os odontoblastos sejam alertados para que produzam uma dentina terciaria como proteção, e além dessa dentina terciaria vai haver uma deposição de minerais dentro dos túbulos dentinarios, que é a intratubular; Quando se remove a carie : nota-se uma dentina mais amarronzada/ esclerosada; Materiais protetores : são os materiais utilizados pelos dentistas para reparar os dentes; Requisitos de um agente de proteção ideal: ser bom isolante térmico e elétrico; ter propriedade bacterianas; apresentar adesão a estruturas dentais; estimular a recuperação das funções biológicas da polpa, favorecendo a formação de uma barreira mineralizada; favorecer a formação de dentina desmineralizada ou esclerosada, particularmente remineralizando a dentina desmineralizada no fundo cavitário; ser inócuo a polpa, ou seja, não provocar injurias pulpares; ser biologicamente compatível com o complexo dentinopulpar; apresentar resistência mecânica suficiente aos esforços de condensação dos materiais restauradores; inibir a penetração de íons metálicos no dente; diminuindo a descoloração ao longo do tempo; ser insolúvel no ambiente bucal; Selantes/ vedadores : esses agentes são líquidos, podem ser utilizados em todas as cavidades; produzem uma película protetora extremamente fina e revestem a estrutura dentaria recém- cortada ou desgastada durante o preparo cavitário; vendam a embocadura dos túbulos dentinarios e os micros espaços que se formam entre as paredes da cavidade e o material restaurador, tornando-os menos permeáveis a infiltração de fluidos e bactérias; são capazes de diminuir a penetração de ions metálicos do dente ( diminuem o escurecimento da estrutura dentaria ) ; porem a proteção contra choques termoelétricos do dente é insignificante devido a sua fina espessura; quase não possuem propriedades bacteriostáticas; Contra – indicações dos selantes/ vedadores : sob restauração de resina composta, pois esses materiais não tem capacidade de adesão a estrutura dentaria, e , além disso, podem possuir componentes que inibam ou dificultem a polimerização desses materiais; ionômero de vidro; sistemas adesivos e compósitos; Verniz cavitário : sempre muito utilizado com o amalgama, são incompatíveis com a resina composta, pois impede sua polimerização; Aplicação dos vernizes : deve ser feito com um pincel especifico para essa finalidade ou microbrush; deve-se aplicar pelo menos duas camadas de verniz em todas as paredes internas da cavidade; bolinha de algodão não devem ser utilizadas pela possibilidade de reterem fiapos do algodão dentro da película de verniz; a aplicação deve ser feita com um único sentido para que não ocorram soluções de continuidade na película, a semelhança da aplicação de um esmalte cosmético durante a pintura de unhas; o uso em vários sentidos ocasiona a formação de uma película irregular; aplicar uma camada, seguida de jatos de ar ( 30 s ) , que tem por finalidade acelerar a evaporação do solvente; o mesmo procedimento deve ser repetido pelo menos mais de uma vez; a aplicação de uma segunda camada garante uma película mais uniforme, sem microtrincas ou rachaduras ,e com melhor efeito impermeabilizante sobre a dentina; o uso de uma camada veda apenas 55 % da superfície, enquanto duas camadas vendam cerca de 70- 85 % dos túbulos dentinarios; Verniz convencional : é composto por uma resina natural, o copal; Verniz modificado : é composto por uma resina sintética ( celulose nitrada ) Verniz modificados : também possuem na sua composição hidróxido de cálcio e oxido de zinco, cuja finalidade é proporcionar função terapêutica ao dente; Hidróxido de cálcio e oxido de zinco : também tem a função de aumentar a resistência da película, e o diido- timol e o flúor, que também estão presentes, tem a função bacteriostática e de remineralização, respectivamente; Materiais utilizados para selante : sistema adesivo ( utilizado antes da resina ); verniz; Cavidades profundas com ou sem exposição pulpar : é necessário um material para forramento; Cavidades medias : usa-se agente de bases , CIV + resina composta; oxido de zinco e eugenol + amalgama; Cavidades profundas sem exposição pulpar : agente de forramento ( hidróxido de cálcio) + agente de base ( CIV ) + resina composta Cavidade profunda com exposição pulpar : agente de forramento ( hidróxido de cálcio em pó ) + cimento de hidróxido de cálcio + agente de base ( CIV ) + resina composta Se o paciente for mais velho e tiver exposição pulpar : deve-se fazer tratamento endodôntico Nos locais aonde os matérias que foram primeiramente indicados e aplicados não entraram em contato com as paredes cavitarias: é necessário utilizar um agente para selamento; Dentina < 0,5 : forrador + base + selador Dentina 0,5- 1,5 : base + selador Dentina > 1,5 : selador Cavidades rasas : apenas o uso de um agente para seleamento é necessário para a proteção do complexo dentino pulpar; se for utilizar resina: composta usa-se o sistema adesivo, se for amalgama: usa-se verniz cavitário; Primeiro critério a ser analisado para a escolha do material : deve ser a profundidade cavitaria ou a quantidade de dentina remanescente; Forradores cavitários : são agentes protetores com espessura mínima e tem baixas propriedades mecânicas; função de proteger a polpa das agressões externas ou estimular a formação da barreira de dentina mineralizada quando a polpa for exposta, são comercializados na forma de pó, liquido ou pasta; restrito a cavidades profundas , devido a sua baixa propriedade mecânica; devem ter propriedades biológicas que favoreçam a cicatrização da polpa e reduzam os efeitos tóxicos e deletérios dos materiais restauradores definitivos; apresentar características bactericidas para reduzir penetração bacteriana; Materiasutilizados : hidróxido de cálcio( mais utilizado ); cimento de oxido de zinco e eugenol; MTA ( bastante caro, tratamento endodôntico ) Eugenol : tem efeitos anti- inflamatório e é muito utilizado para diminuir inflamações pulpares e amenizar sensibilidade dolorosa quando houver exposição pulpar; Hidróxido de cálcio : material para forramento, considerado padrão – ouro para estudos de biocompatibilidade pulpar; não se restringe apenas para restaurações diretas; tendo em 3 tipos, pó; pasta e cimento; estimula a formação da dentina; elevado PH ( alcalino pH – 11-12 ) ; liberação de ions CA e OH – cauterização; Hidróxido de cálcio – Pó : pro analise; capeamento pulpar direta ( necrose superficial da polpa ) ; estimulo a produção de dentina reparadora; hemostasia; aplicação- em casos de exposição da polpa; capeamento pulpar direta; Hidróxido de cálcio – pasta : tratamento expectante; solução: agua de cal- usada em hemorragia da polpa; Hidróxido de cálcio – cimento: para a dentistica; capeamento pulpar indireto; - pasta base : endurecimento do material ocorre após a fotoativação com uma fonte de luz azul; - pasta catalisadora : possuem hidróxido de cálcio, radiopacificadores e salicilat0; Cuidados : pequeno tempo de trabalho ( 2 – 3 minutos ); presa acelerada por umidade; baixa resistência ; solubilidade; a espatulação deve ser feita em 10 segundos ; inserção na cavidade deve ser realizada com instrumento para aplicação de hidróxido de cálcio; Manipulação : 1;1 -2 gotas; mistura por 10 seg; aplicador de hidróxido de cálcio; cimento também é usado encima da pasta no capeamento direto de hidróxido de cálcio recobrindo; Desvantagens : dissolução: por ser hidrossolúvel em contato com a agua vai se diluindo; infiltração marginal : como não adesão e ele se dilui pode causar infiltrações; sem adesão a estrutura dentaria , pouca resistência mecânica – não é duro; Capeamento direto : consiste em aplicar medicação diretamente sobre a polpa exposta, na tentativa de preservação da vitalidade dental; Capeamento indireto : em casos sem exposição pulpar; neste processo são estimulados os mecanismos naturais de reparo dentária pela polpa; não se utiliza o Pó de HC como primeiro passo; Ponte de dentina : quando em contato com a polpa seu alto PH produz um meio alcalino propicio a deposição de minerais e inibe a proliferação bacteriana; isso ocasiona uma ponte de dentina na região onde houver exposição; Bases cavitários : proteger ou substituir dentina, permitindo menor volume de material restaurador; ´proteger o material de forramentos de estímulos termoelétricos; reconstruir parte da dentina perdida; adequar o preparo cavitário , quando necessário, para a inserção do material restaurador ; esses materiais são mais efetivos na proteção contra estímulos termoelétricos do que os anteriores; são comercializados na forma de pó ou liquido; usado em cavidades com media ou grande profundidade; esses materiais devem ser aplicados com espessura necessária para promover isolamento térmico, porem ser diminuir a resistência do material restaurador definitivo; Materiais utilizados para bases : CIV ; cimento de oxido de zinco e eugenol; cimento de fosfato de zinco; cimento de policarbonato de zinco; resina poliácida- modificada; Cimento oxido de zinco e eugenol ( OZE ) : é um tipo de material restaurador provisório; por conta de suas desvantagens ; quando ele for usado como base para proteção do complexo dentinopulpar pode ser um material permanente; esse cimento sempre vai vir com apresentação de um pó e um liquido que devem ser misturados para fazer o cimento; - Pó : composto de oxido de zinco, resina terebintina, estearato de zinco, sais e bário; bismuto; -Liquido : composto de eugenol e óleo de oliva; Desvantagens : não possui adesão a estrutura dentaria, eugenol residual interfere na polimerização de resina, só funcionando como base em amalgamas; baixas propriedades mecânicas; Vantagens : bi compatível, efeito sedativo ( eugenol livre ) bom selamento dos túbulos dentinarios, isolante térmico e elétrico, neutro; isolante térmico e elétrico; antimicrobiano; Tipo 1 : cimentação provisória; prótese; Tipo 2 : cimentação de longa duração de prótese fixa ; Tipo 3 : restauração temporária e base para isolamento térmico; dentistica; Tipo 4 : forramento; ( quase em desuso ) Manipulação : a espatulação deve ser feita com a espátula 36; 30 segundos maior proporção, 15 segundos; inserir com a espátula de numero 1; CIV Surgiu a partir da junção de dois outros materiais : cimento de silicato. Policarbonato de zinco; Cimento de silicato : propriedades anticariogenicas e liberação de flúor; Policarbonato de zinco : propriedades de adesão a estrutura dentaria e causa pouca irritação ; Pertencem a classe dos matérias : cimentos acido- base Produto da reação : acido poliacrilico fraco + pó de vidro caráter básico = CIV ; 1969- 1970: surgiu pelo Wilson e Kent, porem ele notou que apesar de ele ter adesividade e liberação de flúor possuía uma desvantagem, ele era fraco, ou seja, não possuía resistência mecânica. Para melhorar essa desvantagens : adicionou-se os metais para que ele possuísse maior resistência mecânica, porem não funcionou porque ele perdeu grandes características; A presença do metal fez : com que houvesse perda da liberação do flúor e quebra de adesividade; 1980: começou -se o estudo dos monômeros e decidiu-se incorpora-los dentro do CIV e surgiu o primeiro ionômero de vidro modificado por resina ; 1991: surgiu o viremer, que é considerado padrão ouro dos cimentos; Vantagens : superfície mais resistente as manchas e ataque acido ( presença de bactérias ) , menos irritante para a polpa , porem não pode coloca-lo especificamente em cima de uma polpa aberta; ,menor tendência das moléculas de acido se difundir -para tecidos dentais; adesão a estruturas dentais; liberação de flúor; Contra- indicações : classe II com envolvimento de crista marginal; classe IV ( quando perda a porção incisal , em um incisivo central, seria os seus cantinhos inferiores) ; estética , é um material opaco e possui uma parte translucida; dentes com grande perda de esmalte vestibular; áreas de cúspide; áreas de grande esforço mastigatórios; Apresentação : convencional e anidro Convencional : pó + liquido Anidro : pó + agua Composição básica ( parte do pó ) : o pó do CIV é formado pela fusão de seus componentes principais, ou seja , sílica 30 % ( SiO2) + alumina 30 % ( Al203) + fluoreto de cálcio; Sílica 30% + alumina 30 %: são responsáveis pela resistência do material; Fluoreto de cálcio : participa de reação de presa, mas juntamente com outros fluoretos, é responsável pela liberação de flúor para o meio; Composição acida : acido poli acrílico , porem a reação nunca irá acontecer sem um ambiente aquoso, pois base + acido = sal; Acido poliacrilico : tem em sua formula dois principais componentes, COOH ( ion carboxílico ) é responsável pela parte acida do acido poliacrilico; hidrogênio; Reação de presa : na presença de agua o H+ e o COOH irão se desprender do restante das moléculas do seu composto ( acido poliacrilico ) e então H+ vai atacar as moléculas da partícula do pó; isso é uma reação de ionização : acido + agua; Acido poliacrilico + agua = reação ionização; Ionização vai liberar ions, sendo eles COOH- e o H+; O H+ irá atacar o caráter básico da reação, que no caso é a parte do pó; Fase 1 - Aglutinação : é a mistura inicial de ionômero de vidro; pó + liquido = vai acontecer a ionização do acido poliacrilico e liberação do H+ , que vai atacar as partículas do pó; quando o H+ ataca as partículas do pó , ele também promove a liberação de partículas de vidro e liberação de ions; a inserção na cavidade deve ser feita nesse momento poisexistem muitos ions carboxílicos disponíveis para se ligar quimicamente ao dente e irão dar também aparência clinica e brilho na superfície do material e darão maior característica de adesividade; Fase 2 : responsável pela formação dos primeiros polisais; nessa fase que começa a presa inicial,que é após 7 ou 8 minutos e ele suporta a mastigação; Fase 3 : responsável pela formação do gel de sílica; como a sílica é muito estável esta fase demora ate 24 horas e 48 horas para reagir; Importância da agua: é o solvente do acido poliacrilico; promove a liberação de prótons, dá o start da reação com a ionização; Muita agua : deixa frágil e aumenta a velocidade da reação de presa; Pouca agua : inviabiliza a reação; Coeficiente de expansão linear : é maior do que o dente ; é quanto o material pode-se expandir em contato com o calor; Tipo 1 : cimentação : possui translucidez; proteção contra umidade; usualmente radiopacos; indicado para cimentação de quaisquer artefatos ortodônticos ou protéticos; Tipo 2: restauração: indicado para restauração; possui radiopacividade; translucidez; Tipo 3 – selamento : indicados para selamento de selamento de cicatrículas e fissuras como base e forramento; muito utilizado por crianças; liberação de flúor; possui estabilidade dimensional; hidrofílico; forte adesão; tem alta viscosidade; Protocolo clinico : profilaxia; isolamento absoluto; remoção do tecido cariado e preparo cavitário , proteção do complexo dentinopulpar ( se necessitar ) ; tratamento da superfície ( com acido poliacrilico por 20 segundos ) ;manipulação e inserção do material ; compressão e proteção do material; acabamento e polimento; NOMECLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE LESÕES E CAVIDADES Cavidade terapêutica : são aquelas realizadas em casos nos quais a lesão cariosa, abrasão, erosão, fratura ou outras lesões dos tecidos dos duros dos dentes-tenham comprometido a estrutura coronária parcial ou totalmente, cujo preparo cavitário é condicionado a uma restauração individual do dente, visando a reconstrução morfológica, funcional e estética; cavidade com forma geométrica e dimensões dê finidades, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado; Cavidade protética : são as preparadas para que as restaurações possam servir como retentores ou apoio para próteses fixas e removíveis, podendo ser realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos; cujo objetivo é servir de suporte de uma peça protética; Vestibular : é a superfície livre voltada para os lábios e bochechas e que nos dentes anterior representa quase toda a área visível do elemento dental; Palato ou lingual : é a face livre voltada para o palato na arcada superior , dai o nome palatal , e para a lingual dos dentes da arcada inferior, por isso a denominação lingual; Superfícies proximais : as faces lisas, nas quais cada dente mantem contato com os dentes adjacentes; mesial; distal; Mesial : aquela mais próxima da linha media; Distal : aquela mais afastada da linha media; Incisal : incisivos e caninos; Oclusal: nos dentes posteriores; Numero de faces em que ocorre : simples , composta, complexa Simples : uma so face; cavidade ocusal; (O ) Composta : duas faces; cavidade mesio- oclusal; (MO) Complexa : três ou mais faces; cavidade mesio- ocluso – distal ( MOD ) Faces de dentes envolvidas : ➔ Cavidade oclusal : cavidade preparada na face oclusal; ➔ Cavidade mesio- oclusal : cavidade que se estende da face oclusal a face mesial; ➔ Cavidade mesio-ocluso-distal : cavidade que se estende as faces mesial; oclusal e distal; De acordo com a forma e extensão das cavidades : ➔ Intracoronarias ( inlay ) : são cavidades confinadas no interior da estrutura dentaria, como se fosse uma caixa aberta superiormente , sem tampa , todas as cúspides são conservadas; ➔ Intra- extracorononarias : são preparos cavitários que podem apresentar cobertura parcial ( onlay ) ou total das cúspides ( overlay ) e/ou de outras faces do dente; ➔ Extracoronarias parciais ( onlay / overlay ): são preparos dentários que envolvem três faces axiais do dente ( mesial, distal e lingual ) e a face oclusal ou a face incisal; apresenta envolvimento de algumas cúspides ( 1 ou + ); ➔ Extracoronarias total ( coroa total ): são preparos dentários em que todas as faces axiais e oclusais ou incisais do dente são reduzidas e recoberta ( onlay) pelo material restaurador; ➔ Inlay : incrustação ou restauração intracoronaria ) ➔ Onlay : cobertura ou proteção parcial de cúspides ) ➔ Overlay ( cobertura total das cúspides ) Partes constituintes das cavidades : ➔ Paredes circundantes : são as paredes laterais da cavidade; recebem o nome da face do dente que correspondem ou estão mais próximas; são paredes que contornam as cavidades e definem os limites internos; Oclusal/ mesial / distal/ vestibular/ ligual/ palatal : quando são paralelas as faces de mesmo nome; Cervical / gengival: quando se localizam próximas a região cervical do dente; ➔ Parede de fundo : são paredes internas, nunca atingem a superfície da cavidade; são as paredes que correspondem ao soalho da cavidade; Pulpar : parede que apresentam-se perpendicular ao eixo do dente ou paralela a face oclusal; Axial : parede que apresenta-se paralela ao longo eixo do dente; Ângulo : é a linha ou ponto resultante da união de duas ou mais paredes; ➔ Diedros : são formados pela união de duas paredes de uma cavidade; ➔ Ângulo diedro do 2º grupo : união de uma parede circundante com uma parede de fundo; ➔ Ângulo diedro do 3 º grupo : união das paredes de fundo da cavidade ; axial e pulpar; ➔ Triedros : são formados pelo encontro de três paredes e denominados e de acordo com as suas respectivas combinações; ➔ Ângulo cavo-superficial : é o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente; Black,: propôs dois tipos de classificação: uma etiológica baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à cárie, ou seja, regiões de difícil higienização, divididas conforme a localização anatômica: cavidades de cicatrículas e fissuras ,cavidades de superfícies lisas) e, outra, artificial, na qual reuniu cavidades em classes que requerem a mesma técnica de instrumentação e restauração, assim descritas ➔ Classe I : Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores ; Cavidade em regiões de má coagualescencia de esmalte, face oclusal de molares e prés; ➔ Classe II : Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares ➔ Classe III : Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisais; ➔ Classe IV : Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal ➔ Classe V : Cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes; Classe VI à classificação de Black; Nessa classe, estariam incluídas as cavidades preparadas nas bordas incisais e nas pontas de cúspides de dentes posteriores; Sockwell considera ainda como cavidades de Classe I aquelas preparadas em cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto), na face vestibular dos dentes anteriores Forma de contorno: define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário. Forma de resistência: característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. Forma de retenção: forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando o seu deslocamento.Forma de conveniência: etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada da cavidade e a inserção do material restaurador. Remoção da dentina cariada remanescente: procedimento para remover toda a dentina cariada que permaneça após as fases prévias do preparo. Acabamento das paredes e margens de esmalte: consiste na remoção dos prismas de esmalte fragilizados, pelo alisamento das paredes internas de esmalte da cavidade, ou no acabamento adequado do ângulo cavossuperficial. Limpeza da cavidade: remoção de partículas remanescentes das paredes cavitárias, possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade completamente limpa. RESINA COMPOSTA I Indicações : restaurações em dentes anteriores e posteriores; lesões cervicais; dentes manchados; facetas estéticas; colagem de fragmentos; procedimento minimamente invasivos; reanotomização dental; Resina acrílica : é um irritante químico; prejudicado a polpa; não possui coloração estética boa, pois tem uma baixa estabilidade de cor, podendo mudar; os monômeros ( material que o compõe ) são estruturas moleculares muito pequenas e para que haja polimerização elas precisam de juntar e a medida da polimerização o material vai diminuindo muito de tamanho; Componentes da resina composta : matriz orgânica ( monômeros ); partículas de carga ( vidros ); agente de união; Matriz orgânica : Geralmente um dimetacrilato como o BIS-GMA, ou o UDMA, associado a outros monômeros de menor peso molecular, como o TEGD-MA necessários para regular a Viscosidade; Carga inorgânica : É formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica, presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidades; Está diretamente ligada às propriedades finais do material – a principal classificação das resinas baseia-se no tamanho das partículas de carga; Agentes de união : Em virtude de sua natureza quimicamente distinta, as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica; Por essa razão, durante o processo de fabricação das resinas, a superfície das partículas é recoberta por um agente de união, como o silano – uma molécula bifuncional, capaz de se unir tanto à carga inorgânica como à matriz polimérica; Fotoiniciadores : Conforquinona (0,15%) ; Para que a polimerização das resinas fotoativas seja efetiva, permitindo ao material alcançar suas melhores propriedades; Inibidores de polimerização : Hidroquinona / BHT (Hidroxitolueno butílico) (0,01%); Para evitar a polimerização espontânea, caso haja exposição acidental a luz; Garantem o aumento da vida útil da resina; Radiopacificadores : Óxido de bário / Fluoreto de bário; Os radiopacificadores servem para enxergar a resina composta quando se faz uma radiografia; Modificadores de cor : Óxidos metálicos; Os óxidos metálicos permitem que o material tenha diferentes cores; Classificação da resina composta : - grau de viscosidade : As resinas se apresentam em diversas consistências, de acordo com a finalidade para a qual são destinadas, podem ser consideradas resinas de alta, média e baixa viscosidade; A maior parte dos materiais é disponibilizada em uma consistência regular ou convencional, padrão para a execução da maioria dos procedimentos restauradores; - resinas de baixa viscosidades : São conhecidas como “flow”, em virtude de sua maior fluidez; Esses materiais estão indicados de acordo com os fabricantes, para áreas de difícil acesso, uma vez que são disponibilizados em seringas dotadas de uma ponta fina, o que facilita sua aplicação; Também podem ser empregados como camada intermediária entre o adesivo e uma resina convencional, devido ao seu menor nódulo de elasticidade; Outras possíveis indicações são o selamento de fóssulas e fissuras e a cimentação de restaurações indiretas – desde que estas sejam translúcidas, uma vez que todas as resinas flow são fotopolimerizáveis; - resina de alta viscosidade : Recomendadas para restaurações de dentes posteriores; Em geral, apresentam grande quantidade de carga e, consequentemente, boas propriedades físico-mecâninas; Tamanho das partículas de carga : - macroparticulas : Apresentavam grandes partículas com até 40um; Apresentavam-se com grandes desvantagens a dificuldade de obtenção de um bom polimento e, principalmente, a dificuldade de manutenção de lisura superficial ao longo do tempo, uma vez que a matriz orgânica – mais frágil – se desgasta com facilidade; O resultado é uma superfície opaca e irregular, em virtude da projeção de partículas, além de altamente propensa à incorporação de pigmentos; Para contornar esses problemas, foi necessário criar resinas com partículas menores, capazes de oferecer um bom polimento e uma melhor manutenção da lisura superficial; estética ruim, porem com grande propriedade mecânica; - micropartículas: Lançadas no final da década de 70 e ainda presentes no mercado; Essas resinas tem partículas com tamanho médio de 0,04 um, o que resulta em superfícies que, além de extremamente fáceis de polir, mantêm o brilho e lisura superficiais por mais tempo; Entretanto a fabricação dessas resina não permitem a incorporação direta de um grande volume de carga ao material; Para contornar essa limitação, os fabricantes adicionam grandes aglomerados, compostos por elevada densidade de micropartículas, isso permite gerar resinas com alta capacidade de polimento, ótimas características de manipulação e boas propriedades mecânica – embora insuficientes para justificar sua indicação em situações que exigem maior resistência; estética boa, porem com baixas propriedades mecânicas; - hibridas: Apresentam partículas com 0,2 – 6 um associadas a micropartículas com 0,04 um, essa associação permite melhorar a incorporação de partículas de carga à matriz orgânica, resultando em um material que combina boas propriedades físicomecânicas e lisura superficial aceitável ; As resinas compostas híbridas podem ainda ser subdividas de acordo com o tamanho médias de suas partículas sendo que a tendência atual favorece o uso de resina micro-hibridas; - micro- hibridas : Com partículas entre 0,04 e 1 um e tamanho médio próximo a 0,4 um – materiais conhecidos como compósitos de uso universal ; Mas recentemente foram introduzidas no mercado as resinas de nanopartículas; - nanoparticula : possui alta lisura e boas propriedades mecanicas; suas particulas de carga podem chegar a 90 %, podem possuir outros nomes ( submicrohibridas , suprananometricas ) ; Polimerização : é uma reação fisico – quimico aonde existe a junção de monomeros para a formação de uma macromolecula; Mais utilizado : são UDMA, em especial, o BIS-GMA ; cuja moleculas tem alto peso molecular e consequentemente sofre menor contração durante a polimerização; 1º Fase – indução : Inicia com a quebra das moléculas de iniciador por ação do ativador, gerando radicais livres, a presença de radicas livres dá inicio a propagação; É a fase de início da reação. • Onde ocorre uma indução da reação. • Aquela onde se aciona a luz na resina composta, e a luz por ser uma forma de energia vai interagir com a molécula de canforoquinona. ➢ Quando a canforoquinona recebe essa energia ela entra em um estado excitado e vai reagir com uma amina terciária. ➢ Ao reagir ela se transforma em um radical livre, pois a amina rouba um elétron da canforoquinona. ➢ Os radicais livres roubam elétrons de outras moléculas para ficarem estáveis, então ela vai interagir com os monômeros e quebrar as duplas ligações carbônicas de Bis-GMA e transformando-os em radicais livres. 2º fase- propagação : Uma reação em cadeia caracterizada pela quebra das ligações duplas presentes nos monômeros; Onde ocorre um aumento das cadeias poliméricas. ➢ Os Bis-GMA’s já transformados em radicais livres começam a interagir entre si. Eles começam a compartilhar elétrons para ficar estáveis. - Logo eles se juntampor ligações covalentes. 3º fase – terminação : Onde se conclui a reação: ➢ Quando os Bis-GMA’s se juntam entre si formando longas cadeias e ficam todas estáveis; Resina composta de preenchimento ( Bulk fill ) : Simplicidade da técnica. ➢ Incremento único (4 a 5 mm de profundida). ➢ Menor contração de polimerização. • Possuem alguns problemas: ➢ Elevada translucidez, podendo ter aspecto artificial. - São mais utilizadas em dentes posteriores por conta disso. Técnica Bulk na body : Consiste em preencher 4 mm com resina bulk fill e no fim preencher com resina convencional e não prejudicar a estética do paciente. • Formação de falhas na resina Bulk fill: ➢ Algumas delas contraem tanto, devido a alta quantidade de massa (como incremento único de 5mm) que podem possuir falhas e causar uma má adaptação ao dente. • Os resultados sugerem que a técnica de preenchimento incremental produz melhor adaptação interna do que a técnica de preenchimento do tipo bulkfill. Técnica incremental : pequenos incrementos de resina composta sendo colocados na cavidade devidamente e a cada incremento uma fotopolimerização. - É uma técnica muito demorada e se procura novos modos que melhorem cada vez mais a agilidade utilizando a técnica incremental. RESINA COMPOSTA II Matriz : A matiz é a dimensão que distingue uma família de cor de outra, assim pode- se dizer que a matiz é o “nome” da cor ; Nos dentes naturais, as variações de matiz são bastante restritas, além de eventuais detalhes azulados e acizentados na região incisal; Dentro da odontologia o matiz é representado por letras ou por números. • Ela é dividida em escalas: ➢ A – Marrom (80%). ➢ B – Amarelo + Marrom (15%). ➢ C – Cinza + Marrom. ➢ D – Vermelho + Marrom (3% a 5%). - 70% dos dentes quando não clareados tem matiz A. Croma : O croma descreve a saturação ou intensidade de um determinador matiz – é a característica que diferencia tons de amarelo ou azul, por exemplo, no dentes naturais podem ser observadas variações de croma entre dentes de um mesmo indivíduos e até mesmo entre regiões distintas de um mesmo dente; Valor : O valor é a luminosidade da cor, a característica que distingue cores claras de cores escuras ; Uma maneira simples de observar a escala de cinza, nas quais se elimina a influência do matiz e do croma, permitindo uma melhor percepção das variações de luminosidade, desde o preto (valor baixo) ao branco (valor alto); Graças ao maior número de estruturas envolvidas na detectação de variações de luminosidade no olho humano, quando comparada às estruturas encarregadas de detectar variações de matiz e croma, considera-se que o valor é a dimensão mais importante da cor – duas vezes mais importante do que o croma e três vezes mais importante do que a matiz; Translucidez e opacidade : - O valor está muito relacionado a translucidez e a opacidade. São consideradas a 4º dimensão da cor. - • No dente: ➢ Esmalte: translucido. ➢ Dentina: opaco. -Quando a luz incide diretamente no esmalte, 70% dela atravessa. Já na dentina, somente 30% atravessa. • Se existe no dente diferentes graus de translucidez e opacidade também é necessário ter resinas com essas mesmas características, como: ➢ Resina composta para dentina. ➢ Resina composta para esmalte cromático. ➢ Resina composta para esmalte acromático (não tem chroma), é transl. Fluorescência : - Dependendo da resina que for utilizada ao mudar a fonte de iluminação a cor da resina pode mudar e ficar fluorescente, esse é um fenômeno chamada de Metamelismo. • O ideal é que a resina varie sua cor exatamente de acordo com o seu remanescente (dente oficial). • Fluorescência é a capacidade de uma substancia de emitir luz quando exposta a radiações do tipo ultravioleta, rádios catódicos ou raios X. • Alguns animais já possuem essa fluorescência por natureza e os dentes também são assim, conseguindo captar energias não visíveis e responder a essas energias emitindo luz em um comprimento visível. • O esmalte é fluorescente, mas a dentina é 3x mais fluorescente que o esmalte. • A resina então é precisa ter essa característica de fluorescência, para que mude de acordo com os dentes do paciente caso o paciente tem uma restauração não fluorescente, o dentista deve: Substitui a restauração por um material que tenha florescente do dente. Existem resinas que possuem baixa, média ou alta fluorescente: A maioria das pessoas possui media florescente, já dentes clareados possuem alta; Opalescência : É um fenômeno óptico em que alguns corpos emitem e transmitem luz de um comprimento de onda diferente. • Fenômeno que ocorre em corpos translúcido. • Há reflexão de ondas curtas e transmissão seletiva de ondas longas por meio de um objeto translucido. Na boca o esmalte é translucido, então ele tem opalescência, logo é necessário que as resinas possuem essa característica. • Na região de borda incisal de dentes anteriores existe uma alta quantidade de esmalte. • O esmalte naturalmente muda a sua cor de mais alaranjado para azulado e as resinas precisam acompanhar esse fenômeno. • As resinas de esmalte acromático são resinas opalescentes. - Algumas resinas possuem uma letra T nas suas bisnagas para indicar translucidez. Como por exemplo: - ET = indica translucidez tendenciado ao azul. - AT = indica translucidez tendenciado ao amarelo. -CT = índia “clear translucidez” que é totalmente translucida ficando em um meio termo entre azul e amarelo. Seleção de cor : A seleção de cor deve ser feita com: ➢ Dentes limpos. ➢ Dentes relativamente úmidos. ➢ Presença de luz natural. • O dentista precisa checar a corda resina no dente com presença de luz natural, porem se no consultório não houver essa presença existem luzas capazes de emitir raios parecidos para essa checagem, são chamadas de “lâmpadas luz do dia”. • A seleção da cor pode ser feita por vários métodos: ➢ Escala de cor: ➢ Colocar pequenos incremento de resina sobre o dente e polimerizar ➢ Utilizar um aparelho chamada espectro fotômetro, que mostra a cor exata a se usar OBS: o método mais falho é o de escolha por escala, porém é a mais utilizada.
Compartilhar