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Clinica integrada III - PPR

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CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
massaroni@uol.com.br 
 
 
INTRODUÇÃO À PPR - PPR NA 
REABILITAÇÃO ORAL 
 
 Prótese parcial removível: Destinada a 
reabilitar arcos parcialmente desdentados, 
devolvendo as funções de estética, fonética, 
mastigação e conforto. Visam substituir/ 
repor elementos perdidos, como osso 
alveolar, gengiva e os dentes. 
Todo paciente que perdeu muito osso, 
muita gengiva, muitos dentes, já pode se 
pensar em prótese removível. 
 Caminhos disponíveis na tentativa de 
reabilitar arcos parcialmente edentados: 
1. Prótese sobre Implante 
(Acessibilidade econômica, condição 
sistêmica temporária – existem poucos 
empecilhos, sempre vai ser a primeira 
escolha) 
2. Prótese Parcial Fixa (PPF) 
3. Prótese Parcial Removível (PPR) 
Na escala de planejamento, essa é a 
sequência, se o paciente estiver sem dente, 
na questão de prótese. 
O sistema de suporte da PPR é constituído 
por elementos mecânicos e biológicos: 
Mecânicos (responsáveis por receber e 
transmitir as forças mastigatórias): apoios, 
selas, grampos de retenção, grampos de 
oposição, conectores maiores, conectores 
menores, dentes artificiais e retentores 
indiretos. 
Biológicos (têm a capacidade de transmitir 
as forças mastigatórias): fibromucosa, 
dentes pilares e rebordo residual da área 
desdentada, denominado espaço protético. 
 Partes constituintes da PPR: 
 
Apoios (A), grampos de retenção (B), 
grampos de oposição (C), conector maior 
(D), sela e dentes artificiais (E) e conectores 
menores (F). 
 
Apoio: estrutura rígida que fica na oclusal 
dos dentes posteriores e nas incisais ou 
cíngulos dos anteriores. Tem como função 
transmitir as forças mastigatórias para o LE 
do dente e impedir o deslocamento da 
prótese no sentido ocluso-cervical. Evita 
que a sela afunde contra o tecido gengival. 
Geralmente, encontram-se associadas aos 
grampos e alojam-se sobre os nichos 
preparados nas superfícies dentais. 
mailto:massaroni@uol.com.br
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
Grampos: elementos de estabilização da 
PPR, compostos por um braço de retenção 
e um de oposição. 
 
Conector maior: também chamado barra 
ou conexão, é rígido e une os elementos 
localizados de um lado a outro da arcada. 
Tem função de propiciar distribuição de 
forças pelo arco durante a ação 
mastigatória, permitindo correta condição 
de suporte, retenção e estabilidade. 
 
 
Conector menor: Elementos rígidos em 
forma triangular que se unem a barra (une 
os apoios e grampos à sela ou ao conector 
maior). Junto com os conectores maiores, 
estabilizam a prótese e direcionam a 
entrada e saída desta, funcionando como 
planos-guias e atuam na distribuição de 
forças. 
 
Sela: preenche o espaço protético, 
substituindo o osso alveolar perdido e 
servindo como base para fixar resina acrílica 
para montar os dentes artificiais, ou seja, 
serve de base para a montagem dos dentes 
artificiais. Tem função de preenchimento e 
transmissão da força mastigatória ao 
rebordo residual. 
Dentes artificiais: são os elementos 
artificiais da prótese utilizados para repor 
estética e funcionalmente os dentes 
perdidos. Em geral, os dentes de resina 
acrílica são os mais utilizados. 
 Sequencia clínica PPR 
1. Exame clínico 
2. Moldagem preliminar 
3. Analise do modelo/ delineamento 
4. Preparo dentes 
5. Moldagem de trabalho 
6. Prova Infraestrutura 
7. Prova da PPR em cera/ moldagem 
funcional 
8. Instalação da PPR 
 Indicações da PPR: 
1. Extremidades livres uni ou bilaterais; 
2. Grandes espaços protéticos; 
3. Como meio de ferulização ou contenção 
de dentes com mobilidade (durante e após 
o tratamento periodontal); 
4. Região anterior com reabsorção óssea 
extensa; 
5. Como próteses temporárias/ 
reabilitações complexas; 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
6. Espaços protéticos múltiplos. 
1. Extremidades livres 
Extremo livre → falta de dentes posteriores, 
esse fator inviabiliza ponte fixa por exemplo 
Indicações: são indicadas para todos os 
tipos de arcos parcialmente desdentados, 
porém seu prognóstico varia de acordo com 
a distribuição e o número de dentes 
remanescentes no arco, a qualidade e a 
quantidade de fibromucosa e do osso 
alveolar e a extensão da área edêntula. 
Podem haver dúvidas quando se tratar de 
um aparelho de suporte unicamente via 
dental, porém a falta de pilar posterior 
decidirá o impasse. 
2. Espações Edentados Extensos → PPR 
Dentossuportada 
Dentes limitando os espaços protéticos, 
porém sua extensão contra indica próteses 
parciais fixas (PPFs). Nesse caso a 
fibromusoca não participa da transmissão 
de forças. As forças mastigatórias incidem 
sobre a prótese e são transmitidas ao osso 
alveolar por meio dos apoios e dentes 
pilares. 
Como calcular se o espaço é muito grande 
para fazer ponte fixa? A maneira mais 
simples é entender o que é pilar e o que é 
pôntico 
Pôntico: dente ausente 
Pilar: dente de suporte 
Sempre tem que ter mais dentes pilares do 
que pônticos (número de pônticos versus o 
número de pilares). 
Polígono de Roy: 
 
 
Aonde estão os dentes pilares. 
Indica a utilização de pilares situados nos 
diferentes planos do arco dental para 
compor a prótese em questão e reduzir o 
efeito da mobilidade indesejada através da 
estabilização da prótese proporcionada por 
esta união. 
Distribuição Pontiforme e Linear: 
O dente suporte agirá como elemento de 
estabilização, não tendo a função de 
suporte ou retenção, por não apresentar 
condição quantitativa e qualitativa. 
Se tiver somente dois a três elementos 
presentes no arco dental não é indicado 
fazer prótese parcial removível, a indicação 
é exodontia. 
4. Região anterior com reabsorção óssea 
extensa → PPR Dentomucossuportada 
5. Próteses temporárias 
 
Parte de um tratamento reabilitador mais 
complexo. 
Exemplo: PPR definitiva usada de forma 
provisória, nos casos de enxerto 
Essas indicações são de 1999, porém o 
que é indicado hoje são as indicações: 
1, 2, 4 e 5 
 Sendo as duas primeiras indicações as 
principais. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 Fracassos em PPR 
PPR prejudica os dentes suportes? 
Quando não bem planejada e com execução 
inadequada, podem causar cáries, perda 
dentária, acúmulo de biofilme, retração 
gengival, perda estética, entre outros. 
 
 Problemas: 
 Apoios: Ausência de apoio oclusal causa 
reabsorção óssea, consequentemente 
perda de dente; 
 Conectores: Ausência de conectores 
metálicos e apoio oclusal 
 Apoios: Ausência de nichos (caixinha 
para encaixar o apoio) causa 
vestibularização do dente; 
 Conectores: posicionamento incorreto 
do conector maior causa destruição 
periodontal. 
 
Fatores para o sucesso: 
 
95% dos cirurgiões dentistas e técnicos 
estão negligenciando os princípios básicos e 
fundamentais das PPR’s. 
*Evitar técnica ATL 
 Princípios fundamentais das PPRs 
 Suporte; 
 Retenção; 
 Estabilidade; 
 Reciprocidade; 
 Passividade; 
 Conforto. 
 Pré requisitos: 
1. Planejamento 
2. Avaliação dentes remanescentes 
1. Prótese provisória (só se tudo tiver 
resolvido) 
2. Cirurgia 
3. Periodontia 
4. Endodontia 
5. Dentística 
6. PPR ou PPF 
 
PLANEJAMENTO INICIAL 
O que devemos visualizar na boca do 
paciente para decidir o tratamento, quais 
dentes serão mantidos, se vai ser indicado a 
PPR, ponte fixa... 
 
 
 Planejamento Inicial → paciente 
desdentado parcial 
1. Exame Clínico 
- Anamnese 
- Exame físico extra e intraoral 
- Exame radiográfico 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
- Análise dos modelos 
2. Planejamento 
-Preparoda boca 
 
 Anamnese 
O que interessa na anamnese para a 
prótese: 
 História médica: 
Saber se o paciente tem problema de saúde 
(parkson, alzhaimer, higienização...) 
 
 História odontológica: 
 
Porque procurou tratamento? 
Há quanto tempo e porque perdeu os 
dentes? 
Já usou ou usa prótese? Que tipo? 
O que você achava da sua antiga prótese? 
O que você espera do tratamento? 
 
 Tipo de paciente: 
 
Receptivo 
Histérico 
Cético 
Indiferente 
 Exame Clínico Extra Oral 
Alterações na face (PPR pode causar 
alteração da face e PT sempre causa); 
palpação muscular; linha de sorriso; forma 
da face. 
 
 Exame Clínico Intra Oral 
 Tecidos duros: 
Dentes: Inclinação, forma, número e 
distribuição, integridade (cárie / doença 
periodontal) 
- Inclinação: todo dente inclinado vai gerar 
uma mudança no desenho do grampo. 
Tratamento (ortodontia, ameloblastoma, 
restaurações com RC ou amalgama, coroas 
protéticas. 
 
- Forma: dentes conóides; sem área 
retentiva. Todo dente com formato cônico 
vai ter que ser feita uma restauração, desde 
que sejam pilares da PPR. 
 
- Número e distribuição: pontiforme, linear, 
em superfície. Quanto mais espalhados no 
arco estiverem os dentes, melhor o 
prognóstico (determinante para o 
prognóstico). 
Pontiforme: é um ponto, tem um ou dois 
elementos no arco. Exodontia ou prótese 
tipo total. 
 
Linear: todo mundo no mesmo eixo, mesmo 
lado. Só serve se quem sobrou for canino 
porque eles tem força ou molar. Sobrou 
incisivo, só fazer se tiver canino. Sobrou pre 
molar, só faz se tiver molar, e assim 
sucessivamente (o elemento que sobrou 
mais o elemento com capacidade de 
aguentar uma carga). Quando sobra uns 
dentes, mas eles tão só de um lado, a gente 
faz a ferulização (unir). 
 
Em superfície: distribuído no arco (o mais 
ideal), aproximando de um polígono, um 
quadrado (à alguma figura geométrica de 
maior estabilidade). Teoria do Roy – quanto 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
mais próxima estiver a distribuição de 
dentes de um polígono, melhor é o 
prognóstico. 
 
OBS: quando formos fazer uma coroa em 
um paciente, olhar se ele tem espaço vazio 
do lado, pois se for fazer uma PPR e o dente 
que for segurar a PPR vai ter que ter uma 
coroa diferente. 
- Integridade: 
 
Periodonto: sondagem; grau de 
mobilidade. 
- Sondagem: 
Profundidade de sulco máxima = 3mm; 
hipoplasia gengival; bolsa periodontal. Tem 
que fazer uma sondagem para saber se o 
paciente está tendo problema periodontal. 
Pacientes fumantes podem mascarar a 
sondagem, pois não tem sangramento. 
 
- Grau de mobilidade: 
Grau I; grau II; grau III. 
 
 
Deve-se dar atenção especial ao grau de 
mobilidade apresentado pelos dentes 
periodontalmente comprometidos. Mesmo 
se o dente estiver saudável, se tiver com 
mobilidade grau II, já tem que pensar em 
extrair ele. 
 Tecidos Moles: 
Lábios: lesões como úlcera traumática 
(hábitos?), queilite angular (perda de DVO?) 
e aftas; tratamento seria o 
encaminhamento, aconselhamento, 
recuperação da DVO. Geralmente lesões 
que preocupam são aquelas que não 
melhoram com 15 dias. 
 
Mucosa jugal: lesões (líquen plano); linha 
alba (parafunção?). 
 
Palato: tratamento cirurgia, remoção do 
agente etiológico, medicamento. 
 
Assoalho de boca: lesões; tórus 
mandibulares; distância entre margem 
gengival e assoalho de boca. 
 
Língua: lesões (leucoplasias: traumas?); 
hipermobilidade; macroglossia. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
Estomatite protética: inflamação e irritação 
causada pela prótese. Só remover ou trocar 
a prótese que resolve. 
 Fluxo salivar 
Qualidade e quantidade: xerostomia; 
viscosidade; maior atividade cariogênica. 
 Oclusal 
Oclusão: alterações no plano oclusal. Deve-
se recuperar o plano oclusal (ajuste oclusal 
por desgaste seletivo, ortodontia ou 
efetivação de guias com resina composta). 
Sempre conferir a relação cêntrica (RC) 
quando se faz uma prótese, pois a RC é 
fisiológica e se a prótese estiver fora do 
plano pode gerar toque prematuro gerando 
modificação da fisiologia e o paciente 
desenvolve um hábito parafuncional 
 
 
 Exame Radiográfico 
 Suporte ósseo 
Relação coroa-raiz (1:1): 
 
Perda óssea, proporção coroa/raiz 
desfavorável. Tratamento endodôntico 
para redução da alavanca extra alveolar. 
 Dentes inclusos e lesões intraósseas 
 
 
 Morfologia radicular 
 
Maior ou menor implantação óssea; área de 
fulcro melhor localizada. 
 
Não lembro disso e nem sei porque esta ai 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS REBORDOS 
 
 Classificação dos edentados parciais: 
- Finalidade didática 
- Comunicação entre profissionais/ técnicos 
- Sistematização do desenho e do tamanho 
 
 Tipos de classificações: 
➔ Cummer, 1921; 
➔ Kennedy, 1925; 
Questão de prova: 
O que é tecido mole e o que tem que 
avaliar na boca da pessoa? 
Palpação de musculatura, porque é 
importante? Nódulos; Bruxismo, 
hábitos parafuncionais (palpar o 
masseter). 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
➔ Rumpel, 1927; 
➔ Muller, 1930; 
➔ Wild, 1933; 
➔ Elbrecht, 1935. 
 
 Via de transmissão das cargas 
mastigatórias ao tecido ósseo 
“Classificação funcional” (de interesse, pois 
serve para todos os tipos de prótese) 
1.Próteses dentossuportadas 
Próteses parciais fixas (PPFs) e algumas 
PPRs (prognostico bom) 
2.Próteses dentomucossuportadas 
Próteses parciais removíveis (PPRs) 
3.Próteses mucossuportadas 
Prótese total (PT) 
 
 
Dentossuportada | Dentomucossuportada 
 
 Classificação de Kennedy 
Baseada na posição dos espaços edentados 
em relação aos dentes remanescentes no 
arco: 
“Classificação topográfica” (por região que 
falta dente) 
Classe I → Desdentado posterior Bilateral 
(extremo livre) 
Classe II → Desdentado posterior Unilateral 
Classe III → Desdentado posterior Intercalar 
Classe IV → Desdentado anterior Intercalar 
Classes: algarismos romanos (I, II, III e IV) 
Modificações: algarismos arábicos (1, 2, 3, 
4, etc.) 
 
A: Classe I 
B: Classe II 
C: Casse III 
D: Classe IV 
 
Outros espaços protéticos, além daquele 
que fundamenta a classificação, são 
chamados de modificações ou subdivisões. 
Cada espaço vazio é uma unidade. 
 
A: Classe I, modificação 1 
B: Classe I, modificação 2 
 
 Regras de Applegate 
1. Deve-se classificar, para planejamento, 
após a execução dos preparos bucais 
(adequação do meio bucal – periodontias, 
dentísticas, endodontia, tratamento de 
leões e cirurgias); 
2. A região do 3º molar não deve ser 
considerado na classificação quando for 
utilizado na prótese; 
3. o 2º molar, quando ausente e não 
necessário de reposição protética também 
não é considerado na classificação; 
Dentomucossuportados: I e II 
Dentossuportados: III e IV 
Do pior prognóstico p/ o melhor: I a IV 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
4. A classe é sempre determinada pelas 
regiões desdentadas posteriores; 
5. As regiões desdentadas adicionais 
determinam as modificações e são 
designadas pelos números 1, 2, etc.; 
6. O número de modificações depende 
exclusivamente do número de regiões 
desdentadas adicionais; 
7. A classe IV não permite modificações. 
 
 Delineamento 
Delineador ou paralelômetro: aparelho 
essencial para o diagnóstico, planejamento 
e execução das modificações que devem ser 
efetuadas nas superfícies axiais dos dentes 
pilares, para que a prótese parcial removível 
integre-se a esses elementos. Ele mostra se 
os dentes que vão segurar a PPR estão 
paralelos. (Só usa para PPR). 
Partes constituintes: 
 
1. Delineador propriamente dito: possui 5 
partes 
 
Além de parafusos para fixação das hastes. 
 
2.Platina ou mesa reclinável: possui 4 
partes 
 
 
 
 
 
3. Acessórios: 
 
 
 
Faca de corte lateral e de corte na 
extremidade - ver o paralelismo; discos 
calibradores - menor disco- 0,25, calibra o 
quanto eu quero de retenção; calha para 
Sempre a região posterior que manda. O 
pior sempre manda. E o que é pior? Não 
ter dentes atrás. 
Extremo livre: só mucosa 
Não repõe terceiro e segundo molar. Só 
repõe se ele tiver antagonista. 
Toda classe IV não tem modificação: só 
quando falta um único espaço da região 
anterior. Se tiver um espaço posterior já 
não é classe IV 
Sempre começar a analisar dos dentes 
mais posteriores 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
apreensão de grafite - marcar a área 
retentiva; braçadeira - segurar a peça reta 
para fazer o plano guia. 
 
 
 
 
Funções do delineamento: Análise do 
paralelismo e análise das áreas expulsivas e 
retentivas. 
 
Importância: Permite o estudo e o desenho 
da prótese, promovendo a retenção, 
estabilidade, suporte e estética. 
Objetivo: 
 Determinar adequado eixo de inserção 
e remoção (planos guias); 
 Traçar a linha do equador protético 
para verificar o posicionamento dos 
constituintes da PPR; 
 Analisar o contorno dos tecidos moles 
para prevenir a ocorrência de lesões. 
 Eixo de Inserção e Remoção da PPR: 
 
Eixo de inserção: Direção em que a prótese 
se desloca, desde o primeiro contato de 
suas partes com os dentes pilares até a 
posição final de repouso, com os apoios 
assentados e a base da prótese em contato 
cm os tecidos. 
O eixo de inserção acaba quando o apoio 
entra dentro de nicho. 
Eixo de retenção: direção em que a prótese 
se desloca desde sua posição final de 
repouso até o momento que deixa de tocar 
os dentes suportes. 
 
As paredes proximais dos dentes pilares 
têm que ser paralelas para determinar um 
único eixo de inserção e remoção. Essa 
trajetória única de inserção e remoção são 
determinados a partir dos planos guias 
(desgastes dentários). 
O desgaste que se faz para deixar os dentes 
paralelos entre si, chama-se de planos 
guias. 
Planos Guias: Duas ou mais áreas planas 
(preparadas diretamente nas superfícies 
axiais dos dentes pilares) paralelas entre si 
e com direcionamento ocluso-gengival 
idêntico ao selecionado para direção de 
inserção da PPR. 
 
Planos guia são superfícies paralelas entre 
si, localizadas nas faces axiais de dentes 
pilares íntegros, restaurados ou com coroas 
protéticas. A obtenção desse paralelismo é 
indispensável para guiar ou orientar 
a colocação e a retirada da prótese pelo 
paciente. 
 1º passo na confecção de uma PPR: 
Modelo de estudo + delineador 
O eixo de inserção e remoção são 
idênticos, porém em sentidos opostos. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
 O modelo de estudo é utilizado no 
delineador para estudar se os dentes estão 
paralelos e se tem retenção. 
 Fatores determinantes da direção de 
inserção: 
1. Planos Guias (paralelismo) 
2. Áreas retentivas equivalentes (retenção) 
3. Áreas de interferências (retenção) 
 
1. Determinação dos Planos Guias 
Plano oclusal paralelo à base do delineador: 
 
 Movimentação da platina em sentido 
antero-posterior (frente e trás): 
Para encontrar o paralelismo ideal (método 
das tentativas de Applegate). 
Os dentes pilares voltados para o espaço 
protético devem estar paralelos. A 
movimentação para determinar o melhor 
plano guia é a ântero-posterior. 
Apesar da possibilidade de movimentação 
nos sentidos anterior ou posterior, existem 
casos em que o paralelismo não é obtido 
para todas as superfícies proximais dos 
dentes pilares, havendo a necessidade de 
realização de pequenos desgastes estritos 
ao esmalte dentário dos dentes pilares. 
 
Neste eixo de inserção o desgaste na 
mesial do molar será muito grande. 
 
Pequenos desgastes no esmalte dos pilares 
é preferível 
 
 
 
 
2. Análise das Áreas Retentivas 
Equivalentes 
Quais seriam essas áreas retentivas? 
Equador anatômico X Equador protético 
 
Áreas retentivas: 
São áreas presentes nos dentes pilares, 
nas quais a ponta do grampo de 
retenção pode estar localizada, 
proporcionando resistência ao 
deslocamento da prótese no sentido 
cervico-oclusal. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
O equador anatômico não tem interesse 
protético, visto que considera a análise do 
dente isoladamente, separando-o em uma 
área superior e outra inferior. É a linha de 
maior circunferência (convexidade) de um 
dente, que divide a área retentiva da 
expulsiva. 
 
O equador protético: é aquele que é 
determinado com o uso do delineador. São 
linhas equatoriais que delimitam áreas 
retentivas e expulsivas, demarcadas em 
todos os dentes ao mesmo tempo ao ser 
determinada a trajetória de inserção e 
remoção da PPR. Qualquer área é retentiva 
ou expulsiva de acordo com o grau de 
inclinação que o objeto tem sobre a platina. 
É influenciada pela anatomia dos dentes, 
posição na arcada e pelo eixo de inserção 
determinado. 
 
Caracterização de uma área retentiva: 
 
A haste vertical e o disco devem encostar no 
dente simultaneamente, determinando a 
área retentiva (em vermelho). 
 Movimentação da platina em sentido 
látero-lateral: 
Após a obtenção dos planos guia, deve ser 
analisada a presença de áreas retentivas 
equivalentes nas regiões dos dentes pilares, 
onde estarão localizadas as pontas ativas 
dos grampos de retenção 
Com disco calibrador deve-se achar a região 
em que a haste do disco e a ponta do disco 
encostem no dente (essa área pode colocar 
o grampo). 
Quando não há retenção, deve-se criar 
formando bossa vestibular com resina 
composta no dente e com cera no modelo 
de gesso. 
 
 
 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
A cada movimento da platina durante a 
análise em delineador, os equadores 
protéticos dos dentes são alterados. 
 
Vermelho e verde: equador protético 
Preto: equador anatômico 
3. Áreas de interferências 
Após a análise das áreas retentivas, deve-se 
verificar a presença de áreas de 
interferência para a inserção e a remoção 
da PPR ou, ainda, áreas que possam sofrer 
injúrias no momento de colocação e 
remoção da prótese. 
Essas áreas podem ser rígidas, como as 
interferências ósseas (tórus), interferências 
dentárias (dentes inclinados, girovertidos, 
mal posicionados no arco), interferências na 
mucosas (hiperplasias, freios e inserções 
musculares). 
 
Pode-se tentar alterar essa trajetória ou 
recorrer a outros procedimentos (ex: 
cirurgias, desgastes, alívios, etc) 
 Guia de desgaste com resina vermelha: 
Determinando o eixo de inserção, deve-se 
desgastar faces, primeiro em modelo de 
gesso para construir um guia com resina 
acrílica duralay vermelha (casquetes de 
transferência). 
Utilizaremos os casquetes de transferência 
para realizar os planos guias na arcada do 
paciente 
 
 
 
 
Obs: Iatrogenia – tudo que o profissional faz 
de erro 
 
APOIOS E NICHOS 
 
 Apoios: 
Permite que as cargas exercidas sobre os 
dentes artificiais durante a função 
mastigatória sejam transmitidas aos dentes 
suportes de maneira adequada, garantindo 
um de seus princípios fundamentais, a 
estabilização. 
Apoio é o elemento de estrutura metálica 
da prótese, enquanto nicho é a superfície 
do dente (ou restauração direta ou indireta) 
preparada para alojar o apoio. 
O apoio precisa de um preparo, chamado de 
nicho. Todo dente que receber um grampo 
vai ter apoio, sempre no mínimo 3 apoios. 
Qualquer peça que não tenha apoio não 
pode ser considerada como definitiva, por 
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Thamiris Fajóli da Penha 
exemplo, a PPR toda em acrílico, ela não 
tem apoio. 
Os apoios tambémtêm a finalidade: 
 Impedir que a prótese se desloque no 
sentido ocluso-cervical e comprima os 
tecidos moles e duros (mucosa, gengiva 
e osso de suporte); 
 Promover proteção da papila gengival 
contra o impacto direto do bolo 
alimentar; evitar a extrusão de dentes 
que não tenham antagonista; 
 Restaurar o plano oclusal em dentes 
que se encontram com alterações 
(infraoclusão ou mesializados, por 
exemplo, quando há perda de contato 
com o dente antagonista), mantêm os 
grampos de retenção em posição 
adequada em relação às áreas 
retentivas e podem atuar como 
retentores indiretos. 
 
Todo apoio necessita de um nicho!!! 
A força chega na sela metálica, pro conector 
maior, pro menor, pro grampo, termina no 
apoio. 
Tipos de Apoios 
- Apoios em dentes posteriores: 
 Apoio oclusal 
 Apoio em raiz residual 
- Apoios em dentes anteriores: 
 Apoio incisal 
 Apoio lingual/palatino 
 Apoio em lâmina 
 Apoio em crista marginal 
 
 
 
 Nichos: 
São preparos realizados sobre as superfícies 
dos dentes, com função de alojar os apoios. 
São de forma triangular de ápice voltados 
para o centro do dente e ângulos internos 
arredondados. Seu formato triangular 
distribui a força pra ao LE. 
 Responsável pelo direcionamento das 
forças 
 Oclusão 
 
O preparo do nicho é importante pra saúde 
do dente pilar, pois ele direciona as forças 
para o lugar certo e vai permitir que a 
prótese não altere a oclusão do paciente. As 
consequências do nicho ser errado é 
danificar o dente que está segurando a PPR. 
 
Importância no nicho. Ausência do nicho 
pode causar toque prematuro, reabsorção 
óssea, bolsa periodontal, mobilidade no 
dente antagonista. 
Nicho em dentes anteriores: Aplicado tanto 
na superfície incisal e lingual/palatina ou 
crista marginal, dependendo da anatomia 
do dente e o transpasse vertical. 
 Nicho incisal 
 Nicho lingual/palatino 
 Nicho Crista Marginal 
 
Nicho palatino/lingual 
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Thamiris Fajóli da Penha 
 
 
Nicho palatino. Região do cíngulo, com 1 a 
1,5 mm de profundidade. Parede pulpar 
perpendicular ao LE do dente. Ponta 
diamantada 2131 e 2131F KG. 
 
Nicho Crista Marginal 
Nichos em dentes posteriores: superfície 
próximo-oclusal de molares ou pré molares. 
 Esmalte sadio 
 Restaurações fundidas 
 Restaurações em amalgama 
 Restaurações em resina 
 Restaurações metalocerâmicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Thamiris Fajóli da Penha 
Onde vamos apoiar os nichos? 
Duas formas de apoiar sobre o dente: 
 Todo dente vizinho ao espaço protético 
vai ter um nicho, ou seja, diretamente 
relacionado ao espaço vazio. 
 Em dentes anteriores o nicho fica na 
mesial para o grampo ficar voltado para 
distal, então fica mais escondido 
(estética). 
*Planejar a PPR a partir do espaço vazio 
Confecção dos nichos: 
 Pontas diamantadas: vantagem - já tem 
o formato do nicho 
 
 Base do eixo: o chão do preparo do 
nicho tem que ser plano 
 Nicho tem que estar centralizado e tem 
que corresponder a um terço, tanto no 
sentido mesio-distal (M-D) ou próximo 
proximal (P-P), quanto no vestíbulo-
lingual (V-L). 
 
 Aprofundar metade da broca, sempre 
com irrigação, movimenta para um lado 
e para o outro (1,5 mm de 
profundidade) 
 Em dentes posteriores - no sentido 
próximo-proximal (P-P): Quanto mais 
para o centro melhor, mas depende da 
quantidade de raízes. 
 
 
 
 
 
 Em dentes anteriores: formato de 
degrau, usa a mesma broca, na mesma 
direção (LE), afunda e joga um 
pouquinho para um lado e para o outro. 
O triangulo pode ser direcionado ou pra 
M ou pra D. Se o dente não tem cíngulo, 
aumentar ele com resina e depois fazer 
o desgaste. 
 Os nichos estão diretamente associados 
aos grampos. O dente pilar tem que ter 
nicho. 
 Pode fazer o nicho em qualquer 
estrutura, esmalte sadia, restauração 
de metal, com amalgama, com resina e 
coroa metalocerâmica (planejar antes 
de fazer a coroa, pois a profundidade 
dela é de 1,5mm), só não pode fazer em 
cerâmica pura (evitar) porque tem 
tendência de quebrar. Hoje em dia se 
recomenda tirar amalgama pra fazer 
nicho (trocar por resina antes). 
 
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Thamiris Fajóli da Penha 
 Classificação dos apoios: 
Os apoios podem ser: 
 Diretos: pilares próximos às áreas 
edêntulas/eixo rotacional. 
 Indiretos: pilares distantes das áreas 
edêntulas. 
 
Localização dos apoios: Regras para a 
colocação dos apoios 
 Todo dente principal de suporte, 
adjacente à sela deve receber um 
apoio; 
 Todo dente que recebe grampos deve 
receber apoio; 
 O número mínimo de apoios para 
qualquer caso deve ser três, pois assim, 
teremos uma superfície de 
estabilização, a menos que a retenção 
indireta seja suprida por uma placa 
lingual ou grampo contínuo de 
Kennedy. 
 
 Apoios Diretos: 
Sempre que houver espaço vazio: apoios na 
crista marginal vizinha. 
Dentossuportadas 
 Transmissão das forças oclusais (via 
dental). 
 Localização da estrutura vizinha ao 
espaço protético. 
 
Vizinhos aos espaços protéticos e 
posicionados sobre o eixo rotacional. 
 
Sempre que tem uma prótese 
dentossuportada o apoio vai ser vizinho ao 
espaço protético, exceto em caso de dente 
anterior e em caso de extremo livre. Em 
dentes anteriores, o apoio fica longe do 
espaço protético. 
 
Dentomucossuportadas 
 Próteses dentomucossuportadas estão 
relacionadas a extremidades livres. 
 O dente pilar receberá um apoio longe 
do espaço protético (cíngulo ou mésio-
palatina). 
 
A diferença entre a resiliência das fibras do 
ligamento periodontal e a 
compressibilidade da fibromucosa do 
rebordo determina um desequilíbrio 
biomecânico de suporte para esse tipo de 
prótese baseado no sistema de alavanca. 
Quanto maior a extremidade livre, maior 
serão os movimentos que a PPR tende a 
assumir quando em função. 
Próteses Dentomucossuportadas: I e II. 
Próteses Dentossuportadas: III e IV. 
 
Sempre que houver espaço vazio: 
Apoios na crista marginal vizinha ao 
espaço protético. Exceto: dentes 
anteriores (Grampo MDL modificado) e 
extremos livres (Sistema de Alavancas). 
 
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Thamiris Fajóli da Penha 
Extremo livre: por que mudar? Por causa do 
sistema do primeiro gênero. 
Quando coloca o apoio vizinho ao espaço 
vazio e o paciente não tem dente na 
posterior (extremo livre) e ele morde os 
dentes, haverá a formação de uma alavanca 
de primeiro gênero ou interfixa, ou seja, a 
resistência e a potência caminham em 
sentido contrário, isso não é desejável pois 
gerará forças ao dentes pilar. 
 
Se o apoio estiver localizado distante do 
espaço protético, haverá a formação de 
uma alavanca de segundo gênero ou inter-
resistente, ou seja, a resistência e a 
potência caminham no mesmo sentido. 
Quando uma força mastigatória incidir 
sobre esta prótese o grampo de retenção irá 
se movimentar no mesmo sentido, isso é 
desejável pois o grampo ficará ativo apenas 
quando a prótese estiver sendo deslocada 
de sua posição no sentido de afastamento 
dos tecidos. A alavanca do segundo gênero, 
é a que a gente quer. 
 
Sempre que for extremo livre o preparo vai 
ser na mesial (crista marginal oposta). 
Como deve ser então a localização do 
apoio? 
 Apoio afastado do espaço protético 
(mesializado) 
 Alavanca do 2º gênero 
 O retentor agirá passivamente durante 
a mastigação somente entrando em 
ação sob força de deslocamento. 
 Apoios indiretos 
O número mínimo de apoios para qualquer 
caso deve ser três. 
Responsáveis pela estabilização dos 
movimentos. 
Dentossuportadas 
Os apoios indiretos são perpendiculares à 
linha de fulcro ou eixo de rotação. A linha 
do eixo de rotaçãopassa pelos apoios mais 
distais dos dentes pilares (sempre que tiver 
espaço vazio vai ter eixo de rotação e ele 
fica em cima dos espaços vazios). 
Resulta em um braço de resistência - BR 
(voltado para região dos dentes) e um braço 
de potência - BT (voltado para área 
edêntula). 
Quanto maior o BR e quanto menor o BP, 
menor será a força resultante que poderá 
ser prejudicial ao dente pilar, e menor será 
a possibilidade de que ocorram alterações 
danosas e irreversíveis sobre os mesmos. 
*Identificar o eixo de rotação (espaço vazio) 
pra identificar onde coloca o apoio. 
 
Dentomucossuportadas 
O apoio indireto fica perpendicular à linha 
de fulcro ou eixo de rotação, evitando-se 
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Thamiris Fajóli da Penha 
colocar uma estrutura próximo a papila 
incisiva. 
Quando é extremo livre o eixo de rotação 
passa pelos dentes que sobraram (os 
últimos dentes da arcada, os elementos da 
extremidade). 
As próteses dentomucossuportadas são 
ruins, não têm como estabilizar atrás 
(posterior). Desvantagem de prótese com 
extremo livre. 
Quando precisa do apoio indireto? quando 
não tiver no mínimo 3 apoios ou quando 
não tiver estabilidade quando tiver apoio 
direto. 
 
Os apoios diretos estarão nos caninos 
(longe do espaço protético - cíngulo/mésio-
palatina). 
Nesse caso, o apoio indireto poderia ser na 
região disto-palatina dos incisivos laterais. 
 
SISTEMAS DE RETENÇÃO E ESTABILIZAÇÃO 
 
 Grampo: elemento da PPR que é 
responsável por segurar ela no lugar 
durante os movimentos funcionais, ou seja, 
pela estabilidade e retenção da mesma aos 
dentes pilares, sendo que todo grampo de 
ação precisa de um grampo de retenção. 
O grampo não funciona o tempo todo, só 
quando tenta remover a PPR e na função 
mastigatória. Ele é só para segurar quando 
for falar, comer e mastigar. 
 
O que eles fazem? Impedem a peça de se 
deslocar do sentido da gengiva para oclusal. 
Grampo é a mesma coisa que retentor!!! 
O grampo é sempre um conjunto, um lado é 
responsável pela retenção e o outro pela 
oposição. Todos os grampos são assim. 
Nunca vai ter um grampo de um lado só, um 
faz a retenção e o outro faz o movimento. 
Tanto na vestibular como na língua. 
Mas porquê? O lado que vai gerar retenção 
vai pressionar o dente e se não tiver nada 
atrás vai movimentar e acabou a retenção. 
Grampo é um sistema que compreende 
duas partes, uma parte pra reter e o outro 
vai fazer o movimento. 
 Grampos de retenção 
São os elementos programados para 
conferir retenção à PPR, impedindo o 
deslocamento gengivo-oclusal da prótese. 
Únicos componentes flexíveis das PPRs. São 
considerados como as unidades ativas da 
prótese. 
 
Resumindo: 
Para achar a localização dos apoios 
- Apoio na crista marginal vizinha ao 
espaço protético: 
Espaço entre os dentes 
 
- Apoio na crista marginal oposta ao 
espaço protético: 
Espaço entre os dentes na anterior 
Extremo livre 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
Classificação segundo a retenção 
 Grampos de retenção direta (perto do 
espaço vazio) 
 Grampos de retenção indireta (longe do 
espaço vazio) 
Determinação da localização da ponta 
ativa do grampo de retenção 
Áreas retentivas: analisar as áreas de 
atuação da ponta do grampo de retenção. 
 
 
Os grampos principalmente os de retenção 
são as únicas partes flexíveis de uma PPR. 
Nada é flexível na PPR, tudo é rígido (para 
transmitir as forças), exceto as pontas dos 
grampos de retenção. 
Porquê são flexíveis? O ideal de um grampo 
é que depois de traçar a linha do equador, é 
ele ficar todo pra cima e a ponta do grampo 
pra baixo da linha. Por isso tem que traçar o 
equador protético no delineador. 
O equador protético divide área retentiva e 
área repulsiva (o equador é feito com o 
delineamento). 
Tudo que é rígido fica em cima e a ponta 
flexível fica pra baixo, mais pra cervical, 
porque geralmente onde tem a cervical é a 
área mais retentiva. 
Toda vez que inserir a peça, o grampo vai 
passar raspando no dente e depois voltar. 
Esse movimento vai ser sempre feito, por 
isso a parte interna do grampo tem que 
estar polida para ao danificar o esmalte. 
Fatores que influenciam a retentividade do 
grampo de retenção 
 Valor do ângulo de convergência 
cervical (bossa) 
 Distância entre a ponta ativa do grampo 
e o equador protético dentro do ângulo 
de convergência cervical 
 Flexibilidade do braço do grampo 
 Ponta ativa 
Valor do ângulo de convergência cervical 
(bossa): 
Quanto maior o ângulo, maior a retenção. 
Pode manipular o local com resina ou com 
desgaste. 
 
Distância entre a ponta ativa do grampo e 
o equador protético dentro do ângulo de 
convergência cervical: 
Quanto maior a distância, maior a retenção 
(A<B<C). 
Quanto mais longe tiver a ponta ativa do 
grampo do equador protético mais 
retenção, ou seja, quanto mais próxima da 
gengiva o grampo estiver, mais retenção. 
Porem retenção demais é ruim (queremos o 
mínimo de retenção, então usa o disco de 
menor calibre - A) 
Na PPR a gente preza a estabilidade e não a 
retenção. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
Flexibilidade do braço do grampo 
Sempre que a ponta estiver mais fina eu vou 
associar ao grampo de retenção pois o 
metal que faz a peça é o mesmo. Sempre 
tem que ter aponta reduzida gradualmente, 
quanto mais fina mais flexível. A ponta tem 
que ser metade da base. Todo grampo de 
retenção tem a ponta afilada para flexionar. 
Quanto maior o comprimento de um 
grampo, maior a sua flexibilidade. 
Entretanto, quanto maior o diâmetro, 
menor será sua flexibilidade. Os grampos de 
secção transversal circular são usados em 
PPRs provisórias, enquanto que aqueles de 
secção semicircular são usados em PPRs 
definitivas. Quanto ao material de 
confecção, as ligas nobres apresentam 
maior flexibilidade e requerem maior 
espessura. 
 
 
 
 
Ponta ativa 
Existe grampos que dão mais e que dão 
menos retenção. 
Só tem dois tipos de grampos: o que a 
retenção vai ser dada por ação de ponta e o 
que vai por abraçamento do dente. Os 
grampos por ação por abraçamento dão 
menos retenção, porém dão mais 
estabilidade. Já os grampos por ação de 
ponta dão mais retenção, porém menos 
estabilidade. 
Os grampos por ação de ponta são mais 
retentivos em relação aos grampos por 
abraçamento. 
Grandes espaços vazios procurar usar os 
grampos por ação de ponta, pequenos 
espaços os por abraçamento. 
 
 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
 
 Tipos de grampos de retenção 
 Grampo circunferencial 
 Grampo MDL modificado 
 Grampo T de Roach 
 
Grampo circunferencial 
 
Indicações: dentes posteriores vizinhos a 
espaços intercalares. Quando não tem 
extremo livre. 
Sai do apoio e vai pra cervical, vai afinando 
por isso vai ficando flexível. Só sabemos que 
o grampo está funcionando porque o 
grampo está afinando e está no equador 
protético. Possui 3 partes (rígido, semi 
rígido e flexível). 
 
 
Quando a parte rígida está abaixo do 
equador o grampo não entra ou ele não sai. 
Tem algumas variações: por exemplo ele dá 
pouca retenção, quando eu quero mais 
retenção eu faço dois - grampo geminado 
ou duplo - vai dar mais retenção e se usa 
quando o espaço for maior, o problema é 
que ele é feio (antiestético). 
 
 
Tem o grampo de Otolengui (grampo com 
dois apoios) 
Considerações: 
Grampos de ação de ponta: necessitam 
da escolha dos grampos de oposição. 
Grampos de ação por abraçamento: já 
apresentam em sua constituição ambos 
os braços de retenção e de oposição. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
Grampo MDL modificado 
 
MDL = mesial, distal, lingualIndicação: dentes anteriores vizinhos a 
espaços intercalados. Quando não tem 
extremo livre. Atua por abraçamento. Único 
que atua como retenção e ação ao mesmo 
tempo. 
Pega mesial, distal e lingual (abraça o dente 
por trás). É modificado porque a pontinha 
dele aparece na vestibular. Dentre as 
possibilidade falamos que é um grampo 
estético, usa em dentes anteriores. Sempre 
vai ter uma classe III. Se a pontinha não 
aparecer, não está tendo retenção. 
 
 
 
 
Grampo T de Roach (TULIC) 
 
Indicação: dentes anteriores e posteriores 
vizinhos a extremidades livres. Não importa 
se é anterior ou posterior, só pode usar 
quando tem extremo livre – classe I ou II 
(muita retenção). 
Atua por ação de ponta e forma um T. Não 
abraça o dente todo, só pega na vestibular 
(só tem retenção), ai tem que colocar outra 
coisa do outro lado. Pode colocar junto o 
grampo MDL de oposição (de alguém pra 
por atrás). 
As duas pontas dele fica abaixo do equador 
protético. Grampo diferente porque ele sai 
da sela metálica e vem com a ponta direto 
na vestibular (vem de fora pra dentro), gera 
muita retenção. Ele sai da sela, vem reto 
atravessa em 90 graus, faz uma pressão no 
dente. 
 
 
 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
 
Grampos de ação de ponta: T, U, L, I e C 
 
*PPR – função e estética, mas a função vem 
primeiro. 
 Grampos de oposição 
Não são grampos diferentes, mas sempre 
vai ter uma parte se opondo a essa 
retenção: grampos de oposição. 
São grampos rígidos, largos e que tem por 
função neutralizar as forças exercidas pelos 
grampos de retenção para as forças se 
anularem, estabilizando o dente pilar. Duas 
forças contrarias de igual intensidade no 
mesmo local e pra isso acontecer o grampo 
de oposição tem que ser mais largo 
enquanto o de retenção mais fino. 
Se não tiver a oposição o dente vai 
movimentar porque o lado de retenção 
pressiona o dente. 
Para anular as forças, falamos em dois 
sentidos: o vertical e o horizontal – forças as 
quais os dentes são submetidos na arcada. 
Para ser efetivo, um grampo de oposição 
deve obedecer o princípio de 
Reciprocidade. Forças iguais, em sentidos 
opostos, se anulam. 
Reciprocidade: intensidade de força igual. 
Reciprocidade vertical 
A simples colocação de um grampo de 
oposição, na superfície oposta ao grampo 
de retenção, garante reciprocidade. 
Os dois grampos tem que tocar ao mesmo 
tempo no dente: o de retenção e o de 
oposição tem que encostar no dente no 
mesmo momento/tempo. 
 
Ação simultânea dos grampos de retenção 
e oposição garantem a neutralização de 
forças sobre o dente. 
Reciprocidade Horizontal 
Os grampos de retenção e oposição devem 
abraçar o dente ultrapassando a linha de 
180º, garantindo desta forma o princípio de 
reciprocidade horizontal. 
Todo o grampo vai ter que abraçar mais da 
metade da face. No circunferencial tem que 
ser igual. 
 
 Tipos de grampo de oposição 
 Grampo circunferencial 
 Grampo MDL 
Os mesmos. 
Grampo Circunferencial: 
Dentes posteriores. 
Grampo MDL: 
Dentes anteriores, normalmente 
combinado com o grampo de retenção T de 
Roach. 
*intercalares- acostumar com essa palavra- 
não tem extremo livre 
 
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Thamiris Fajóli da Penha 
 
 
CONECTORES MAIORES OU BARRAS 
 
É a parte da PPR na qual estão ligados todos 
os outros componentes. Une os elementos 
localizados de um lado do arco com a 
porção localizada no lado oposto. 
Conector maior vai ajudar a estabilizar, 
quanto menos dente na boca, maior o 
conector que tem que fazer. 
Porque? Além da função de conectar tem 
função de suporte e estabilização. 
Responsável por ligar as estruturas. 
Também serve para gerar estabilidade pra 
peça. 
Avaliar para escolher qual melhor formato 
de conector. Como saber qual vai escolher: 
 Requisitos Fundamentais dos 
Conectores 
 Rigidez: distribuição de forças; 
 Relação de contato com os tecidos: 
maxila; 
 Relação de alívio com os tecidos: 
mandíbula; 
 Limite de localização: maxila x 
mandíbula. 
 Critérios para Seleção 
 Suporte 
 Estabilizar dentes com pouca inserção 
periodontal 
 Número e localização dos dentes 
 Acidentes anatômicos peculiares à 
maxila 
 
Suporte: quanto maior a quantidade de 
dentes, menos ele vai ter que cobrir a 
mucosa. 
Se tiver alguma estrutura anatômica no 
caminho, tem que contornar (tórus por 
exemplo) 
 Tipos de conectores ou barras 
 
Barra antero-posterior ou barra palatina 
dupla 
 
Análise dos grampos: 
- Espaços intercalares: 
 Dentes posteriores: grampo 
circunferencial 
 Dentes anteriores: grampo MDL 
modificado 
 
- Extremo livre: 
 Retenção: grampo T de Roach 
 Oposição: dentes anteriores MDL e 
posteriores circunferencial 
 
Boa pergunta para a prova: 
Foto da análise dos grampos 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
Barra anteroposterior ou barra palatina 
dupla (mais usada): pode usar para todos os 
casos 
Mas é muito volume, e as vezes o paciente 
quer reduzir. 
Quando é indispensável o uso desse 
conector? Classe I e II (quando tiver 
extremo livre), pois estabiliza ao apoiar no 
palato. É obrigatório. 
 
 
Limites: tem que ter duas barras, mais ou 
menos com 10 mm (1cm) e elas tem que 
atravessar perpendicular a rafe palatina 
Barra palatina única 
 
Classe III de pequena extensão (quando 
tiver faltando poucos dentes) 
OBS: acho que é essa imagem que o prof 
falou que estava errada. CONFERIR!!! 
Barra em forma de U 
 
OBS: Não é indicada para classe I e II 
Costuma usar quando tem torus. Não é 
indicada par classe I e II, porque pode 
empenar, costuma fazer mais fina e pode 
empenar. A barra teria que ser muito 
espessa em classe I e II. Usa muito em casa 
classe IV 
Chapeado palatino 
 
Chapeado (chapa - cobriu o palato todo) 
Grade metálica e preenche com acrílico 
(não segura bem, se a oclusão não estiver 
certa não dá certo). 
Quanto menos dente, mais indicado fazer 
uma PT. 
 
 
 
 
Boa notícia: 
Boa notícia: a maior parte dos casos 
superiores se resolve com a barra 
palatina dupla e todos os casos 
inferiores com a barra lingual. 
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Thamiris Fajóli da Penha 
Barra lingual 
A placa lingual só será utilizada quando a 
barra lingual não for possível. Portanto, a 
primeira escolha é a barra lingual que 
requer pelo menos 7 mm de espessura. 
 
 
 
 Duas diferenças dos conectores 
maiores na maxila e mandíbula 
Primeira: extensão. Na maxila o conector 
maior vai mais pra posterior, acompanha a 
sela metálica, inclusive no extremo livre, e 
na mandíbula não acompanha a sela 
metálica quando é extremo livre. 
Segundo: na maxila o conector maior 
encosta no palato, na mandíbula o conector 
maior não encosta na mucosa. 
*Alivio nas próteses 
A rotação distal que a prótese sofre em 
torno da linha de fulcro, quando em função, 
faz com que o conector maior sofra um 
movimento para frente e para cima. 
 
Porque na mandíbula o conector maior não 
encosta na mucosa? Anatomicamente 
temos uma estrutura anatômica como se 
fosse uma barreira, um aumento de 
volume, se a peça encostasse ali ia encostar 
e machucar o paciente. Esse volume na 
região cervical impede da peça descer sem 
danificar o tecido. Se não, entra rasgando 
naquela região, vai ulcerar a região, por isso 
não encosta na mucosa. 
Como essa região o espaço é menor a barra 
também é mais fina e agora tem 5mm e não 
mais 1cm. A barra pode ser mais fina porque 
não tem opção. 
Se tiver um torus que não for de extremo 
livre, pode contornar. 
Placa lingual 
 
 Espaço entre a margem gengival/fundo 
de sulco < que 9-10 mm; 
 Pilares comprometidos 
periodontalmente; 
 Apoio no ⅓ médiodos incisivos; 
 Secção transversal em forma de meia 
pêra alongada; 
 Relação de alívio com a fibromucosa. 
 Sela metálica 
Próteses Dentossuportadas 
Apresentam função básica de 
preenchimento sem participar do sistema 
de suporte da PPR. 
Próteses Dentomucossuportadas 
Além da função de preenchimento, 
participa, do suporte transmitindo a força 
mastigatória ao rebordo residual. 
 CLÍNICA INTEGRADA III – PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
Thamiris Fajóli da Penha 
Tem funções diferentes. Quando tem uma 
prótese só dentossuportada ela vai ser pra 
preencher. Quando a sela for no extremo 
livre além de preencher o espaço ela 
distribui força. 
Sempre tem uma porção metalizada que vai 
até o ultimo dente a ser reposto e sempre 
tem a porção acrílica que deve cobrir o 
máximo que a gente pode. 
O que eu quero cobrir? 
Extensão da sela metálica inferior: Até o 
último dente a ser reposto. 
Extensão da sela acrílica inferior: Contorna 
toda região de linha oblíqua externa, aquém 
1 a 2 mm do fundo de vestíbulo, aliviando 
freios e bridas, contorna região de papila 
retromolar até 1mm aquém do soalho 
bucal. 
Extensão da sela metálica superior: Até o 
ultimo dente a ser reposto ou até o final da 
tuberosidade. 
Extensão da sela acrílica superior: 
Contorna toda região de tuberosidade, 
aquém 1 a 2 mm do fundo de vestíbulo, 
aliviando freios e bridas. 
A sela não pode ser curta. 
Até o ultimo dente que vai ser reposto. A 
sela acrílica cobre o máximo que puder, se 
for na maxila por exemplo recobre a região 
de torus, pra dar mais estabilidade, e na 
mandíbula até a região retromolar. 
 
 
 
CONECTOR MENOR 
Funções: 
 Unir os componentes da PPR 
 Transferir as forças funcionais aos 
dentes pilares 
 Transferir o efeito dos retentores, 
apoios e componentes estabilizadores 
ao resto da prótese. 
 
 
 
 
 
 
Bom saber: 
Região que não reabsorve na maxila: 
palato 
E na mandíbula: linha oblíqua externa, 
soalho bucal e espaço retromolar

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