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Unidade I - As Correntes Clássicas da Sociologia

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Sociologia do Esporte
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Leandro Thomazini
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Luciene Santos
As Correntes Clássicas da Sociologia
• Princípios da Sociologia;
• O Senso Comum e o Conhecimento Científico;
• O Surgimento da Sociologia;
• A Importância do Iluminismo para a Sociologia;
• Principais Autores e Correntes de Pensamento Sociológico;
• Problemas da Sociologia.
 · Discutir alguns fundamentos sobre o campo sociológico e suas re-
lações com as demais ciências, assim como serão apresentados os 
principais autores (Comte, Durkheim, Weber, Marx) e a influência 
das correntes de pensamento sociológico e suas aplicações no cam-
po científico. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
As Correntes Clássicas da Sociologia
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Contextualização
A Educação Física pode ser considerada uma disciplina que congrega diversos 
conhecimentos científicos que foram tratados e estudados ao longo de sua história, o 
esporte, por sua vez, é considerado a manifestação mais importante e predominante 
nesta área do saber. O conteúdo que será aqui estudado é a Sociologia do Esporte 
e, nesse sentido, precisamos entender o papel da Sociologia, ou melhor: qual é a 
sua contribuição para o campo científico e, consequentemente, para o entendimento 
do fenômeno esportivo? 
Ao pensarmos a Educação Física enquanto área, percebemos que ela foi muito 
marcada por importantes estudos que privilegiaram as Ciências Biológicas, com 
seus respectivos aprofundamentos (Anatomia, Fisiologia Humana, Fisiologia do 
Exercício, Bioquímica do Exercício, Cinesiologia, Biomecânica etc.). Nesse sentido, 
o material teórico vem demonstrar a importância que deve ser também dada aos 
conhecimentos vinculados às Ciências Sociais (no qual a Sociologia está inclusa) 
para a análise e entendimento dos aspectos que rondam o fenômeno esportivo no 
campo social.
 Portanto, é necessário discutirmos na nessa Unidade os aspectos iniciais sobre a 
Sociologia, seus principais pensadores e concepções, como esse conhecimento foi 
inaugurado, a influência das correntes de pensamento sociológico e suas aplicações 
no campo científico. Tais conhecimentos são importantes, pois oferecem balizas 
em discussões mais aprofundadas nas outras unidades, sobre o fenômeno esportivo 
e, consequentemente, a Sociologia do Esporte.
8
9
Princípios da Sociologia
A Sociologia é uma ciê ncia que se integra, como dito anteriormente, as chamadas 
Ciências Sociais. O termo Ciê ncia se refere a um corpo de conhecimentos obtidos 
por mé todos baseados na observaç ã o sistemá tica. Da mesma forma que outras 
disciplinas cientí ficas, a Sociologia envolve o estudo sistemá tico e organizado de 
fenô menos (nesse caso, o comportamento humano) para ampliar a compreensã o 
sobre objetos de estudo.
Todos os cientistas, estejam eles estudando desde flores, frutas, eleições ou o 
fenômeno esportivo, tentam coletar informaç õ es precisas por meio de mé todos de 
estudo, que sejam os mais objetivos e fidedignos possíveis, baseados nos registros 
cuidadosos das observaç õ es e na coleta de dados. 
Evidentemente, há uma grande diferenç a entre Sociologia e a Biologia, ou entre 
Ecologia e Filosofia. As chamadas Ciê ncias Naturais estudam as caracterí sticas fí sicas 
da natureza e das maneiras pelas quais elas interagem e mudam. A Astronomia, a 
Biologia, a Quí mica e a Fisiologia sã o todas Ciê ncias Naturais. 
As Ciê ncias Sociais, por sua vez, estudam as caracterí sticas sociais dos seres 
humanos, e das maneiras pelas quais eles interagem e mudam. As Ciê ncias Sociais 
incluem a Sociologia, a Antropologia, a Economia, a Histó ria, a Psicologia e as 
Ciê ncias Polí ticas. Essas disciplinas das Ciê ncias Sociais tê m um foco comum 
no comportamento social das pessoas, mesmo que cada uma delas tenha uma 
orientaç ã o particular. 
Antropologia Cultural
Direito
Economia
Física
Química
Lógica
Matemática
NATURAIS
SOCIAIS
FORMAIS
FACTUAIS
CIÊNCIAS
Biologia e outras
Politíca
Psicologia Social
Sociologia
Figura 1
Fonte: Adaptado de Marconi e Lakatos, 2003
9
UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Pensando em possíveis diferenciações, grosso modo, o interesse de estudo dos 
antropólogos são as culturas passadas e sociedades pré-industriais que existem 
até hoje, bem como as origens dos seres humanos. Os economistas exploram as 
maneiras pelas quais as pessoas produzem e trocam mercadorias e serviços, bem 
como o dinheiro e outros recursos. Os historiadores estão preocupados com as 
pessoas e os eventos do passado, e seu significado para nós hoje. Os cientistas 
políticos estudam as relações internacionais, os atos do governo e o exercício do 
poder e da autoridade. Os psicólogos investigam a personalidade e o comporta-
mento individual. 
Então, qual é o objeto da Sociologia, o que fazem os sociólogos? 
Eles estudam a influência que a sociedade tem nas atitudes e nos comportamentos 
das pessoas, bem como na maneira como as pessoas interagem e formam a 
sociedade. Como os seres humanos são animais sociais, os sociólogos examinam 
cientificamente as nossas relações sociais com os outros (SCHAEFER, 2006). 
Evidentemente, é importante alertar, que alguns temas de estudo são similares e 
partilhados por historiadores, antropólogos, economistas e sociólogos, entre outros. 
A partilha dos temas é um dos indicadores das estreitas relações que guardam suas 
histórias disciplinares, apesar de suas especificidades, identidades e estilos mais ou 
menos próprios de indagar o social.
Cada ciência social elencada aqui é como uma família que se entremeia com as 
outras e não se sabe muito bem onde começa e termina cada uma. Portanto, se 
você inicialmente não consegue distinguir entre Antropologia e Sociologia, não 
se preocupe, pense que lidamos com famílias fortemente aparentadas e que o 
trabalho de distinguir nem sempre vale a pena (LOSIVOLO, 2011).
Por meio da Sociologia, podemos fazer e responder perguntas sobre nossa 
interdependência social. Pensem, por exemplo, nas nossas próprias relações, 
onde elas ocorrem? Podemos estar sentados em uma sala de aula, trabalhando 
em uma fábrica,ou fazendo exercícios em uma academia, as nossas opções são 
influenciadas pelas posições que ocupamos? 
Como indivíduos, fazemos escolhas, mas não podemos separar nossas 
preferências individuais da influência de nossos pais, colegas de trabalho, amigos, 
inimigos, meios de comunicação e muito mais, nem de nosso acesso a recursos 
como dinheiro, redes sociais e conhecimento. Influenciamos o mundo que nos ro-
deia e por ele somos influenciados. A Sociologia estuda essas influências.
Se compararmos a Sociologia com a Psicologia, veremos que, em suma, a 
Sociologia está amparada na análise de aspectos coletivos e a psicologia está a res-
ponder questões de ordem individual. Os sociólogos, por sua vez, não negam que 
fatores psicológicos são capazes de influenciar o comportamento das pessoas. Seu 
interesse fundamental, no entanto, é o de estudar situações coletivas.
10
11
Por exemplo, para explicar a adesã o a movimentos grevistas, os soció logos 
levam em consideraç ã o a posiç ã o ocupada pelas pessoas no processo de produç ã o. 
Já para estudar a intenç ã o de voto dos eleitores, os soció logos procuram relacioná - 
-la a fatores sociais, como os gastos com propaganda, os interesses dos grupos a 
que esses eleitores pertencem. 
O Senso Comum e o
Conhecimento Científico 
A ciê ncia é uma forma especial de conhecimento, (como apresentamos a Socio-
logia dentro das Ciências Sociais) que coexiste com outras, tais como a Teologia e o 
pró prio senso comum. Nã o se pode afirmar a ciência que seja superior à s demais. 
Ocorre, poré m, que a ciê ncia constitui no mundo contemporâ neo a modalidade 
mais prestigiada de conhecimento. Cabe, portanto, estabelecer a distinç ã o entre o 
conhecimento cientí fico e o nã o cientí fico e fazer essa análise.
A área médica se baseia fundamentalmente pelo que a ciência dita, e os órgãos públicos, 
defendem a necessidade da prescrição médica no combate a enfermidades. No entanto, é 
comum o uso de práticas populares não científi cas (crenças, terapias, cultos, amuletos etc.) 
na busca da cura.
Ex
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or
Como outros cientistas sociais, os soció logos nã o aceitam algo como um fato 
porque “todo mundo sabe disso”, com base no senso comum. Ao contrá rio, cada 
informaç ã o precisa ser testada e registrada, e depois analisada em relaç ã o a outras 
informaç õ es. A Sociologia baseia-se no estudo cientí fico para descrever e compre-
ender o ambiente social. 
À s vezes, as descobertas dos soció logos podem parecer simples senso comum, 
porque elas lidam com facetas familiares da vida diá ria. A diferenç a é que tais 
descobertas foram testadas pelos pesquisadores, já o senso comum pode carecer 
dessa confiabilidade. O senso comum atualmente, por exemplo, diz que a terra é 
redonda. Mas essa noç ã o particular de senso comum tida no século XXI baseia-se 
em sé culos de trabalhos cientí ficos que começ aram com as descobertas feitas por 
Pitá goras e Aristó teles.
O Surgimento da Sociologia
Somente no iní cio do sé culo XX, é que se instituiu o estatuto da Sociologia como 
a ciê ncia que trata do estudo dos grupos e das sociedades. No entanto, durante 
milhares de anos, os seres humanos refletiram sobre os grupos e sociedades em que 
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UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
viveram. Tanto é que nos escritos de pensadores de todas as épocas encontram-se 
observações que, de alguma maneira, podem ser consideradas sociológicas. 
Nesse sentido, o desenvolvimento histórico dessa ciência deve considerar primei-
ramente os seus antecedentes intelectuais, representados por escritos de filósofos so-
ciais, historiadores, teólogos e líderes de movimentos para reforma social e política.
Platão (429-341 a. C.), o mais importante discípulo de Sócrates, insatisfeito 
com as formas políticas e sociais de seu tempo, escreveu “A República”. Nessa 
obra, traçou o perfil da sociedade ideal, buscou assentar a divisão de classes e 
discutiu as relações entre cidade e Estado. 
Aristóteles (384-322 a. C.), por sua vez, foi o mais fecundo dentre todos os 
pensadores da Antiguidade. Suas investigações deram origem a diversas disciplinas, 
como a Lógica, a Física, a Zoologia, a Política, a Estética e a Retórica. Em sua obra 
“A Política”, procurou definir os elementos simples que compõem a sociedade e as 
transições qualitativas que distinguem os diversos grupos e instituições – da família 
à vizinhança, da comunidade ou cidade ao Estado. 
Durante a Idade Média, a Filosofia Social subordinou-se à Teologia. A princi-
pal preocupação dos filósofos desse período foi a de proporcionar argumentos 
racionais para justificar as verdades reveladas pela Igreja Cristã e do Islamismo, 
tais como, a existência de Deus e a imortalidade da alma. No entanto, tais para-
digmas não impediram que Santo Agostinho (354-430) discutisse problemas de 
organização da sociedade, o sentido da ordem social e da lei.
Com o passar do tempo, ocorreu o declínio do poderio da Igreja e, conse-
quentemente, os seres humanos começaram a se sentir mais livres para criticar 
a realidade que vivenciavam. Uma nova visão de mundo começou a se formar e 
a se expressar na pintura, na arquitetura, na literatura, na filosofia e na teologia. 
Um exemplo, que demonstra figurativamente essa relação, é Nicolau Maquiavel 
(1469-1527) com sua obra “O príncipe”, que propõe a explicar como um monarca 
absoluto é capaz de fazer conquistas, reinar e manter o seu poder.
Importante!
O termo “maquiavélico” surge a partir de Nicolau Maquiavel, com a obra O príncipe, criti-
cada e recusada por uns, por ser máxima teorização da imoralidade e ausência de es-
crúpulos do poder absoluto, mas prestigiada por outros, entre políticos, administradores 
e grandes personagens da história mundial, por ser um “manual” de ação. 
Você Sabia?
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13
Para identificar o valor dessa obra, publicada em 1513, considerada um clássico, 
foi o primeiro grande livro do Ocidente em mais de mil anos a nã o conter uma 
ú nica citaç ã o bí blica e nenhuma menç ã o a escritores da Antiguidade.
Nenhuma dessas obras pode ser definida como rigorosamente socioló gica, pelo 
menos no sentido moderno desse conceito. No entanto, sã o representativas das 
preocupaç õ es de seus autores com o contexto social e os problemas à é poca. 
Ressalta-se, nessas literaturas, que as relaç õ es sociais começ am a ser tratadas nã o 
como consequê ncia do acaso ou de características individuais dos sujeitos, mas 
como produto de contingê ncias econô micas ou polí ticas. Abrindo, portanto, o 
caminho para as explicaç õ es cientí ficas acerca da sociedade (GIL, 2011).
A Importância do Iluminismo
para a Sociologia
A vida intelectual da Europa do sé culo XVIII, sobretudo na Franç a, Alemanha e 
Inglaterra, foi significativamente influenciada pelo Iluminismo, movimento que se ba-
seava no poder da razã o para a soluç ã o dos problemas sociais. Nesse perí odo, a bur-
guesia já havia avanç ado a ponto de conceber uma forma pró pria de pensar, capaz 
de transformar o conhecimento num processo capaz de produzir efeitos prá ticos. 
A indú stria já se tornara um componente importante da vida social europeia. 
Logo, tornava-se necessá rio preparar a sociedade para essa nova realidade. As 
novas formas de pensar dos iluministas receberam, portanto, apoio da burguesia, 
que desejava libertar-se das amarras estabelecidas pelas monarquias absolutas, que 
nã o permitiam a liberdade de comé rcio e a livre concorrê ncia de salá rios e preç os.
A revolução francesa foi um marco histórico decorrente do Iluminismo, ou século das 
luzes, o movimento da revolução, iniciado em 1789. Sob o lema de “Liberdade, Igualdade 
e Fraternidade”, o povo foi às ruas e o primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha, 
desencadeando assim “A Queda da Bastilha”, marcando o início do processo revolucionário. 
Grande parte da nobreza deixava a França, mas a família real foi capturada enquanto 
tentava fugir do país (o rei Luís XVI e sua esposa foram guilhotinados em 1793). Osbens da 
Igreja foram confi scados durante a revolução, afetando o clero. O fi lme Danton é um drama 
sobre a revolução, que foca na história do líder revolucionário Danton e seu confronto pós-
revolução com o ex-aliado Robespierre.
Ex
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or
13
UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Principais Autores e Correntes 
de Pensamento Sociológico
Importante!
Na Sociologia, destacam-se três correntes principais de pensamento: a positivista 
funcionalista, respectivamente influenciados por Auguste Comte e Émile Durkheim; a 
sociologia compreensiva, iniciada por Max Weber e o materialismo histórico dialético, 
de Karl Marx. 
Importante!
Auguste Comte
Figura 2
Fonte: Wikimedia Commons
O século XIX foi um período tumultuado na França. A preocupação com o 
caos em que as sociedades europeias estavam mergulhando após a Revolução 
Francesa, em que a monarquia havia sido deposta na revolução de 1789, e a 
derrota de Napoleão na sua tentativa de conquistar a Europa. No meio daquele 
caos, os filósofos pensavam como a sociedade poderia ser melhorada. 
Auguste Comte (1798–1857), considerado o filósofo mais influente do início do 
século XIX, acreditava que uma ciência teórica da sociedade e uma investigação 
sistemática do comportamento eram necessárias para melhorar a sociedade na 
restauração da ordem social. Ele definiu o termo Sociologia aplicando-o à ciência 
do comportamento humano. 
14
15
Para promover essas reformas, Comte desenvolveu a doutrina filosó fica 
conhecida como Positivismo. Essa doutrina se inspirava no mé todo de investigaç ã o 
das ciê ncias naturais, que procurava identificar na sociedade os mesmos princí pios 
que explicavam a vida natural. 
O Positivismo procurava conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis 
naturais. Mais que isso, procurava resolver os conflitos sociais por meio da exaltaç ã o 
à coesã o, à harmonia social entre os indiví duos e ao bem-estar social, reformando 
as instituiç õ es. 
A Sociologia, para Comte, nã o limitaria à aná lise, mas també m, propunha 
formas de comportamento, segundo a famosa fó rmula “saber para prever, a fim 
de prover”. Deveria també m procurar a reconciliaç ã o entre os aspectos está ticos e 
dinâ micos do mundo, ou, em termos de sociedade, entre a ordem e o progresso. 
O Positivismo influenciou decisivamente os movimentos republicanos tanto na 
Europa como na Amé rica Latina.
Importante!
No Brasil, essa infl uê ncia foi bastante signifi cativa no perí odo que antecedeu a 
proclamaç ã o da Repú blica. Infl uê ncia essa que se manifesta claramente no lema inscrito 
na bandeira republicana “Ordem e Progresso”, que foi difundido por Auguste Comte.
Você Sabia?
É mile Durkheim
Figura 3
Fonte: Wikimedia Commons
15
UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Embora Comte seja considerado o pai da Sociologia, Émile Durkheim (1858-1917) 
é reconhecido como o autor que mais se esforçou para emancipar a Sociologia das 
demais ciências sociais e para constituí-la como disciplina rigorosamente científica.
 Bastante influenciado pelo Positivismo, Durkheim publicou, em 1895, “As regras 
do método sociológico”, em que, a partir do estudo dos fatos sociais como “coisas”, 
definiu o objeto da Sociologia e as bases de sua metodologia. A sua distinção 
dos demais positivistas, pode ser percebida por suas ideias que transcenderam o 
nível de reflexão filosófica, passando a constituir-se em um conjunto sistemático de 
pressupostos teóricos e metodológicos sobre toda a sociedade. 
A partir de Durkheim, a Sociologia se estabelece como uma ciência rigoro-
sa, centrada na verificação de fatos que poderiam ser observados, mensurados 
e relacionados mediante dados coletados diretamente pelos cientistas. Sua obra 
“O suicídio”, de 1897, é considerada uma das pioneiras da investigação social 
empírica. Nela, Durkheim, com base na análise de dados obtidos em registros do-
cumentais, demonstra como a ocorrência do suicídio varia inversamente ao grau de 
integração do grupo social do qual o indivíduo faz parte.
Há três tipos de suicídio, segundo a etimologia de Èmile Durkheim:
Suicídio Egoísta: é aquele em que o ego individual se afirma demasiadamente face ao ego 
social, ou seja, há uma individualização desmesurada. As relações entre os indivíduos e a 
sociedade se afrouxam fazendo com que o indivíduo não veja mais sentido na vida;
Suicídio Altruísta: é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se 
desembaraçar de uma vida insuportável. Mas que o ego não o pertence individualmente, 
situa fora de si mesmo, isto é, esta ligado a um dos grupos que o indivíduo pertence. Temos 
como exemplo os kamikazes japoneses, ou os muçulmanos que colidiram com o World Trade 
Center em Nova Iorque, em 2001, etc.;
Suicídio Anômico: é aquele que ocorre em uma situação de anomia social, ou seja, quando 
há ausência de regras na sociedade, gerando o caos. Por exemplo, em uma situação de crise 
econômica, certos indivíduos ficam em uma situação inferior a que ocupavam anterior-
mente, perdendo riquezas e poder, fazendo com que, por isso mesmo, os índices desse tipo 
de suicídio aumentem. 
Obs: As taxas de suicídio anômico são maiores em países desenvolvidos, pois os subdesen-
volvidos conseguem lidar melhor com as situações de anomia social.
Ex
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Durkheim se preocupava com os perigos que a alienação, a solidão e o isolamento 
representam nas sociedades industriais modernas. Ele compartilhava da crença 
de Comte de que a Sociologia deveria fornecer uma direção para as mudanças 
sociais. Como resultado, Durkheim defendia a criação de novos grupos sociais 
16
17
– mediadores entre a famí lia do indiví duo e o Estado – que deveriam despertar o 
sentimento de pertencimento nos membros de sociedades enormes e impessoais. 
Os sindicatos deveriam ser um exemplo de tais grupos.
Importante!
Não foram todos os pensadores a época que se sentiam compelido a corrigir ou a 
melhorar a sociedade. Herbert Spencer (1820–1903), diferentemente de Durkheim e 
Comte, simplesmente esperava, a partir das perspectivas científi cas, entender melhor 
a dinâmica social. Buscando bases no estudo de Charles Darwin – Sobre a origem das 
espé cies –, Spencer aplicou o conceito de evoluç ã o das espé cies nas sociedades para 
explicar como elas mudam ou evoluem com o passar do tempo. Da mesma forma, 
ele adaptou a visã o revolucioná ria de Darwin sobre a “sobrevivê ncia do mais forte” 
argumentando que é “natural” que algumas pessoas sejam ricas e outras, pobres. A 
abordagem da mudanç a na sociedade feita por Spencer foi extremamente popular 
durante sua vida, sendo reconhecida como a escola biológica da Sociologia. Ao teorizar 
que as sociedades mudariam no fi nal, ningué m precisava ser muito crí tico sobre os 
arranjos sociais em voga, ou trabalhar ativamente por mudanç as sociais. Esse ponto de 
vista agradou muitas pessoas infl uentes na Inglaterra e nos Estados Unidos, que tinham 
interesse na manutenç ã o do status quo e nã o confi avam nos pensadores sociais que 
endossavam mudanç as.
Importante!
Para Émile Durkheim cada instituição exerce uma função específica na sociedade 
e seu mau funcionamento significa um desregramento da própria sociedade. Sua 
interpretação de sociedade está diretamente relacionada ao estudo do fato social, 
que, segundo o autor, apresenta características específicas: exterioridade e a 
coercitividade. Ou seja, o fato social é exterior, visto que existe antes do próprio 
indivíduo, e coercitivo, uma vez que a sociedade impõe tais postulados, sem o 
consentimento prévio do indivíduo.
Um exemplo comum de fato social para ilustrar a teoria é a educação: é imposta 
aos indivíduos (coercitividade), e já tem uma existência como instituição anterior 
aos membros da sociedade (exterioridade).
O autor é ligado à perspectiva teórica funcionalista, na qual cada elemento tem 
um trabalho a desempenhar, dentro de uma aparelhagem instrumental, dos quais 
originam-se osprincípios gerais que unem os seres humanos, também chamados de 
princípios de integração. Estes obedecem às normas do grupo, como a reprodução, 
derivando na formação de instituições como a família, o clã e, depois, o território. 
A função surge como um papel evoluído na vida social do grupo, contribuindo 
para um determinado elemento da estrutura, resultando o processo de vida social 
em ações e interações do indivíduo ou do grupo.
17
UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Max Weber 
Figura 4
Fonte: Wikimedia Commons
Max Weber (1864-1920) é o consolidador da Sociologia na Alemanha. Suas 
ideias, que abarcam assuntos variados nos domínios da Economia, Sociologia, 
Direito, Ciência Política, dentre outros, continuam a influenciar muitos sociólogos 
contemporâneos. Dentre suas principais obras, estão: “A ética protestante e o 
espírito do capitalismo” e “Economia e sociedade”. 
Diferentemente do modelo proposto pelo Positivismo, Weber não analisa as 
regras e normas sociais como “coisas” exteriores aos indivíduos. Ele dizia que não 
podemos analisar nosso comportamento social com os mesmos critérios objetivos 
que usamos para medir o peso ou a temperatura. 
Weber ensinava a seus alunos que eles deveriam aplicar o Verstehen, palavra 
alemã com o significado de compreensão ou insight, em seu trabalho intelectual. 
Segundo o teórico, para entendermos totalmente o comportamento, precisamos 
aprender os significados subjetivos que as pessoas atribuem às suas ações – como 
eles mesmos veem e explicam o seu comportamento.
Por exemplo, suponhamos que estivéssemos estudando a posição social dos 
indivíduos de uma fraternidade. Weber esperaria que o pesquisador empregasse o 
Verstehen para determinar a importância da hierarquia social da fraternidade para 
os seus membros. O pesquisador examinaria os efeitos dos esportes, das notas, 
capacidades sociais ou tempo de permanência na posição do indivíduo dentro da 
fraternidade. Ele pesquisaria como os membros da fraternidade se relacionam com 
os outros membros de status mais elevado ou mais baixo. 
18
19
Segundo seu mé todo, as normas e regras sociais devem ser entendidas como 
o resultado do conjunto de aç õ es individuais. Weber enfatiza o papel ativo do 
pesquisador em face da sociedade. Por essa razã o é que seu modelo teó rico nã o 
admite ser possí vel a neutralidade completa do cientista em relaç ã o à sociedade.
Em “Economia e sociedade”, Weber distingue quatro tipos de ação social: 1) 
ação racional em relação a um fim (por exemplo, o desempregado que procura 
um emprego); 2) ação racional em relação a um valor (quando o sujeito age 
racionalmente não para alcançar um resultado, mas para permanecer fiel a um 
valor, como no caso do capitão que vai a pique com o navio que afunda ao invés de 
abandoná-lo); 3) ação afetiva (aquela ditada pela emoção ou pelo humor do agente); 
4) ação tradicional (aquela ditada por hábitos, costumes e crenças). Esses tipos de 
ação encontram-se mais ou menos mesclados na vida social, mas sua classificação 
é necessária para se poder interpretar a vida social (REALE; ANTISERI, 2006).
Um aspecto chave de sua teoria é uma ferramenta conceitual denominada: tipo 
ideal. Um tipo ideal é um modelo para avaliar casos especí ficos. Assim, o tipo ideal 
é uma construção mental do pesquisador, o qual enfatizará aspectos que deseja 
estudar daquele dado objeto (ou fenômeno) de estudo. Por ser fruto de seleção 
de aspectos individualizados e enfatizados os tipos serão “ideais”, ou seja, não 
reproduzem a realidade tal como ela é em si mesma.
Karl Marx 
Figura 5
Fonte: Wikimedia Commons
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UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
O pensador alemão Karl Marx (1818-1883) contribuiu significativamente para o 
desenvolvimento da Sociologia, apesar de não ter utilizado este termo em nenhuma 
parte de sua obra. Seu objetivo maior foi o de estudar a sociedade de seu tempo – 
a sociedade capitalista – e propor uma ampla transformação econômica e social. 
No entanto, para entender o capitalismo e a natureza da organização econômica, 
Marx desenvolveu uma teoria abrangente com o propósito de explicar todas as 
formas produtivas criadas pelo ser humano: o materialismo histórico. 
De acordo com o materialismo histórico, a estrutura de uma sociedade reflete a 
forma como os seres humanos organizam a produção social de bens. Para Marx, o 
estudo do modo de produção é fundamental para compreender como se organiza 
e funciona uma sociedade. Assim, as relações de produção devem ser entendidas 
como as mais importantes relações sociais.
A mais-valia é o termo utilizado pelo autor em alusão ao processo de exploração 
da mão de obra assalariada que é utilizada na produção de mercadorias. Trata-se 
de um processo de extorsão por meio da apropriação do trabalho excedente na 
produção de produtos com valor de troca. 
 A organização familiar, a religião, as leis, as ideias políticas e os valores sociais, 
por sua vez, devem ser encarados como fenômenos cuja explicação depende do 
estudo do desenvolvimento e do colapso dos diferentes modos de produção. O 
materialismo histórico constitui uma das mais importantes contribuições para o 
desenvolvimento das Ciências Sociais. 
Dentre suas principais contribuições para a teoria sociológica estão: o enfoque 
totalizante do social, a abordagem do conflito, a relação entre consciência e reali-
dade e a inserção do ser humano e de sua práxis na sociedade. 
Marx passou a maior parte da sua vida longe da Alemanha, no exílio. A vida 
pessoal de Marx foi uma luta difícil. Quando o jornal que escrevia foi proibido, ele 
fugiu para a França. Em Paris, encontrou-se com Friedrich Engels (1820–1895), 
com quem estabeleceu uma amizade para toda a vida. Eles viveram em um momento 
em que a vida econômica norte-americana e a europeia estavam dominadas cada 
vez mais pelas fábricas, em substituição às fazendas. 
Enquanto estavam em Londres em 1847, Marx e Engels iam a reuniões secretas 
de uma coalizão ilegal de sindicatos trabalhistas conhecida como Liga Comunista. 
No ano seguinte, eles prepararam uma plataforma chamada Manifesto Comunista, 
no qual argumentavam que as massas de pessoas sem outros recursos além do seu 
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pró prio trabalho (a quem eles chamavam proletariado) deveriam unir-se e lutar para 
derrubar as sociedades capitalistas. 
Marx via essas relaç õ es de modo sistemá tico, ou seja, ele acreditava que um sis-
tema de relaç õ es polí ticas, sociais e econô micas mantinha o poder e o domí nio dos 
proprietá rios sobre os trabalhadores. Consequentemente, Marx e Engels argumen-
tavam que a classe trabalhadora deveria derrubar o sistema de classes existente. 
Mesmo fora do â mbito das revoluç õ es polí ticas que seu trabalho desencadeou, a 
importâ ncia de Marx é importante para a ciência. 
Ele enfatizou as identificaç õ es e associaç õ es de grupo que influenciam o lugar 
de um indiví duo na sociedade. Essa á rea de estudo é o foco mais importante da 
Sociologia contemporâ nea. As ideias de Marx, sobretudo as referentes à prá tica 
polí tica e revolucioná ria, tiveram ampla aceitaç ã o ainda durante sua vida. Tanto é 
que já em 1864, na cidade de Londres, Karl Marx e Friedrich Engels organizaram 
a Primeira Internacional, associaç ã o que teve como propó sito a organizaç ã o e a 
defesa dos operá rios em ní vel internacional.
Problemas da Sociologia
Ao pensarmos na singularidade dos indiví duos, podemos trazer algumas 
problemáticas para a Sociologia, pois a expressão “cada indiví duo é ú nico”, ou o 
termo popular que “nã o existem duas pessoas iguais”, levam a um entendimento de 
complicada contestação do cará ter cientí fico da Sociologia em relaç ã o ao crité rio 
de exatidã o. 
De fato, a Sociologia estuda as pessoas, que sã o entidades singulares. Mas nã o 
as estuda em sua singularidade. Como visto anteriormente, estuda o comporta-
mento de grupos, organizaç õ es e comunidades. Com o auxí lio de procedimentos 
estatí sticos torna-se possí vel atémesmo estimar a margem de erro presente em 
suas generalizaç õ es. 
A Sociologia, como as demais ciê ncias sociais, nã o gozam do mesmo prestí gio 
conferido à s Ciê ncias Fí sicas e Bioló gicas. Comparada com essas, a Sociologia mos-
tra-se pobre em leis e teorias capazes de explicar e prever os fenô menos de maneira 
satisfató ria. Assim, há uma sé rie de argumentos que frequentemente sã o apresenta-
dos contra a Sociologia e as demais Ciê ncias Sociais (HEGENBERG, 1969).
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UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Importante!
Campos da Sociologia - A Sociologia estuda os mais diversos aspectos do 
comportamento humano em sociedade. Daí a conveniência em subdividi-la em áreas 
especializadas. Assim, são apresentados a seguir alguns exemplos da Sociologia, que 
podem ser considerados “Sociologias Especiais”: 
Sociologia da Arte. Estuda a influência da obra de arte e do artista na sociedade, assim 
como a influência da sociedade na obra de arte e no artista. 
Sociologia do Direito. Estuda as inter-relações do Direito com outras instituições sociais 
e formula teorias para explicar os processos sociais em que o Direito está envolvido. 
Sociologia da Educação. Estuda o campo, a estrutura e o funcionamento da escola 
como instituição social e analisa os processos sociológicos envolvidos nessa instituição. 
Como veremos, nas próximas unidades, estudaremos o fenômeno esportivo, para 
entrarmos nessa área especializada da Sociologia, que é a Sociologia do Esporte.
Trocando ideias...
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Maquiavel & O Príncipe
PINZANI, Alessandro. Maquiavel & O Príncipe. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Este livro apresenta uma interessante abordagem sobre o clássico da literatura, O 
príncipe, escrito por Maquiavel. Está disponível na Biblioteca virtual Cruzeiro do Sul.
 Vídeos
O que é Sociologia
Neste vídeo “O que é Sociologia”, apresenta-se uma síntese sobre o conceito dessa ciência.
https://youtu.be/4tLRDjza0qQ
Fernando Henrique Cardoso - Florestan Fernandes e o marxismo
Nesta entrevista do ex-presidente e sociólogo Luiz Fernando Henrique Cardoso, surgem 
manifestações interessantes quanto ao vínculo acadêmico ao consagrado sociólogo 
brasileiro Florestan Fernandes e sobre as primeiras leituras no marxismo no Brasil.
https://youtu.be/CsOt2mxMto0
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UNIDADE As Correntes Clássicas da Sociologia
Referências
GIL, A. C. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2011.
HEGENBERG, L. Explicações científicas. São Paulo: Herder: Edusp, 1969.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 
5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
LOVISOLO, H. R. Sociologia do esporte: temas e problemas. Cadernos de 
Formação RBCE, p. 80-91, jul. 2011.
REALE, G; ANTISERI, D. Max Weber: o desencantamento do mundo e a 
metodologia das ciências histórico-sociais. In: REALE, G; ANTISERI, D. História 
da filosofia: de Nietzsche à Escola de Frankfurt. Vol. 6. Tradução de Ivo Storniolo. 
São Paulo: Paulus, 2006.
SCHAEFER, R. T. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: AMGH, 2006.
WITT, J. Sociologia. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
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