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UniDomBOSCO Estudo de caso – Bioética Larissa Souza Pinheiro, 6 anos, tem dois irmãos um de 8 anos e outra de 2 anos. Apresenta insuficiência renal, necessitando de um transplante de rim. Os dois irmãos não podem doar um rim, pois são muito jovens. A mãe não apresenta histocompatibilidade, portanto está incapacitada de doar o rim. O pai é histocompatível, mas opta por não doar o rim e pede confidencialidade ao médico. O médico concorda em não contar e fala para a mãe que o pai não é histocompatível. Diante do caso proposto, analise as questões abaixo. Questões para reflexão: 1. A decisão do pai de não doar o rim, está correta? 2. O médico agiu corretamente em concordar com o pedido de confidencialidade do pai? 3. Quais são as consequências do pai em não doar o rim? O que poderá acontecer com seu filho? 4. Quais os princípios bioéticos envolvidos na questão? Resposta: 1. A decisão do pai de não doar o rim, está correta? De acordo com os princípios da Bioética, temos a autonomia, onde o paciente tem o controle de tomar as decisões relacionadas a sua vida, de acordo com o seu livre arbítrio, logo a decisão do pai de não doar o rim, está além das capacidades de julgamento de certo ou errado, pois está é uma decisão que cabe somente a ele. 2. O médico agiu corretamente em concordar com o pedido de confidencialidade do pai? Faz parte da ética profissional da saúde, resguardar informações relacionadas ao paciente, caso seja solicitado por ele. Quando o profissional da saúde revela informações relacionadas ao paciente sem a sua autorização ele está sendo antiético, então médico agiu de forma correta ao resguardar a decisão do pai. 3. Quais são as consequências do pai em não doar o rim? O que poderá acontecer com seu filho? Diante da decisão do pai de não doar o rim, o filho irá para a fila de transplante de órgãos, sendo uma consequência disso a morosidade para conseguir receber o órgão, pois temos um número muito maior de pessoas aguardando na fila de espera, que o número de doadores. 4. Quais os princípios bioéticos envolvidos na questão? No estudo de caso estão envolvidos os seguintes princípios: · Princípio da beneficência: esse princípio é percebido ao analisar as possibilidades de doadores para a criança, com o intuito de promover a sua melhora. · Princípio da não maleficência: esse princípio pode ser visto, ao acatar a decisão do pai em não doar, respeitando o seu livre arbítrio. · Princípio da autonomia: esse princípio é percebido na autonomia do pai em tomar as decisões sobre o que será ou não feito com o seu corpo. · Princípio da justiça: esse princípio é um direito da criança no caso e pode ser analisado ao dar o direito de que ela entre na fila de transplante de doação de órgãos.
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