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CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE OBRIGAÇÃO ALIMENTAR Contextualização, princípios e impactos Por Danielly Bastos e Carolina Gonçalves INTRODUÇÃO Hoje vou falar sobre algo super importante: a Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar e como ela afeta nossas vidas. Definição de Pensão Alimentícia A pensão alimentícia é quando uma pessoa deve ajudar financeiramente outra que não consegue se sustentar sozinha. Isso inclui coisas essenciais como comida, saúde, moradia, roupas, lazer e educação. O Decreto nº 2.428 de 1997 é um negócio sério. Ele é o documento que traz a Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar para o Brasil. Isso é crucial para regulamentar como funcionam as pensões alimentícias em nosso país. O Decreto nº 2.428/1997 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Lembrem-se do princípio da dignidade da pessoa humana, que é uma base fundamental em nosso sistema jurídico. Significa que todos têm direito a uma vida digna, e a pensão alimentícia ajuda a garantir isso. Cada caso de pensão alimentícia é único. Precisamos equilibrar a necessidade do beneficiário com a capacidade do pagador. Não dá para cobrar o impossível. Necessidade x Possibilidade Características dos Alimentos Existem algumas regras bem interessantes sobre pensão alimentícia: Os alimentos são pessoais, não podem ser transferidos. O que foi pago não volta, nem em caso de decisão judicial cassada. Os valores de alimentos não podem ser penhorados por dívidas. Não rola fazer compensações de dívidas com pensão alimentícia. Quem tem direito a alimentos não pode abrir mão desse direito. E não dá para fazer acordos para desistir da obrigação de alimentos. Além disso, os valores dos alimentos devem ser sempre atualizados. Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar A Convenção Interamericana sobre Obrigação Alimentar, também conhecida como Convenção de Buenos Aires, é um tratado internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) criado em 1989. Ela estabelece padrões e procedimentos para lidar com a obrigação de pagamento de pensões alimentícias, especialmente em casos envolvendo fronteiras internacionais. A convenção promove a cooperação entre os Estados signatários, o reconhecimento mútuo de decisões judiciais e a facilitação da cobrança de pensões alimentícias, visando garantir o bem-estar de crianças e cônjuges dependentes. Ela é relevante para a proteção dos direitos de pensão alimentícia em âmbito internacional. Como a Convenção afeta o Brasil? Bem, ela pode melhorar a cooperação internacional para garantir que as pensões sejam pagas mesmo quando as pessoas estão em países diferentes. Mas também pode trazer desafios para se adaptar à nossa legislação. Impacto da Convenção no Brasil OUTROS FATOS IMPORTANTES PARA SE CONSIDERAR… Esta Convenção tem como objeto a determinação do direito aplicável à obrigação alimentar, bem como à competência e à cooperação processual internacional, quando o credor de alimentos tiver seu domicílio ou residência habitual num Estado Parte e o devedor de alimentos tiver seu domicílio ou residência habitual, bens ou renda em outro Estado Parte. Esta Convenção aplicar-se-á às obrigações alimentares para menores de 18 anos. Os Estados poderão declarar, ao assinar ou ratificar esta Convenção, ou a ela aderir, que a mesma se limita à obrigação alimentar para menores. Toda pessoa tem direito a receber alimentos sem distinção de nacionalidade, raça, sexo, religião, filiação, origem, situação migratória ou qualquer outro tipo de discriminação. o que precisamos lembrar é que a pensão alimentícia é sobre dignidade e justiça. Cada caso é único e requer cuidado. A Convenção Interamericana é um passo importante nessa direção. RESUMINDO OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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