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PALEOECOLOGIA

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PALEOECOLOGIA
 AULA DA DISCIPLINA DE PALEONTOLOGIA PARA
OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
- LICENCIATURA.
 PROF. LINEO APARECIDO GASPAR JUNIOR
SUMÁRIO
➢Definições.
➢Aplicações.
➢Interpretação Paleoambiental.
➢Ambientes.
➢Ambientes de Sedimentação.
➢Ambientes Continentais.
➢Ambientes Transicionais.
➢Ambientes Costeiros/Marinhos.
➢Fatores Abióticos de Ambientes 
Marinhos.
➢Modo de Vida dos Organismos 
Marinhos.
➢Para Assistir!
➢Referências Bibliográficas.
DEFINIÇÕES
• Ecologia: estuda o
conjunto de relações
entre os seres vivos e o
meio em que vivem.
• Estudo da complexa
teia de relações
existentes entre os
organismos e o meio
físico em que vivem.
O ESTUDO DA ECOLOGIA
DEFINIÇÕES
• Paleoecologia é o
ramo da Paleontologia
que visa o entendimento
das relações entre os
organismos do passado
e seu meio ambiente,
inferidas a partir do
registro fóssil.
Organismo 
Meio Ambiente
DEFINIÇÕES
•Experimentos realizados com
faunas modernas e seu
comportamento = melhor
aproximação dos processos
geológicos do passado e de suas
modificações ao longo do tempo.
DEFINIÇÕES
• As espécies vivas não evoluem isoladamente;
fazem parte de comunidades biológicas, ou
biocenoses.
• Por sua vez - são integradas no meio de
ecossistemas que abrangem o conjunto dos fatores
físicos (clima, natureza dos solos, etc...) e
biológicos (fauna e flora) do meio natural, os quais
interagem num dado lugar e numa dada época.
DEFINIÇÕES
• Os organismos somente se preservam como
fósseis quando estão em condições especiais.
• A conservação de restos de animais e plantas
(megafósseis) = não simples = encontrados em
quantidades relativamente pequenas.
• Assim sendo, fornecem uma informação limitada
para a Paleoecologia.
DEFINIÇÕES
• Os microfósseis = esporos, grãos de pólens,
algas e animais microscópicos.
• Eles podem ser encontrados aos milhares em
um centímetro cúbico de sedimento = base
estatística confiável a sua ocorrência.
• Eles são hoje em dia, a principal fonte de
dados para a recontrução de ambientes
antigos.
Microfósseis Pólens e esporos: excelentes para a reconstrução de ambientes antigos
DEFINIÇÕES
• A distribuição geográfica
dos organismos
depende =
disponibilidade de
habitats (local onde o
organismo vive) - agem
fatores relacionados
com o clima, existência
de alimento, substrato,
etc... (fatores
abióticos).
Bioesfera reagindo com os fatores 
abióticos
DEFINIÇÕES
➢ Os estudos paleoecológicos englobam dois
tipos principais de enfoque:
1) Paleoauticologia = envolve o estudo de uma
única espécie ou grupo taxonômico restrito,
geralmente enfatizando o seu modo de vida,
morfologia funcional, estrutura populacional e
adaptação ao ambiente.
2) Paleossinecologia = o estudo de
comunidades de organismos fósseis, suas
interrelações e distribuição ecológica.
APLICAÇÕES
a) Permitir o estabelecimento dos paleoecossistemas e
suas modificações ao longo do tempo geológico.
b) Importante ferramenta na análise de bacias
sedimentares (ecoestratigrafia).
c) Estabelecimento da dinâmica e evolução de bacias
oceânicas (paleoceanografia).
d) Na paleogeografia.
e) Na paleoclimatologia.
f) Na detecção de vários recursos minerais como
jazidas petrolíferas e de carvão, jazidas de
elementos não metálicos para construção civil.
INTERPRETAÇÃO PALEOAMBIENTAL
➢Conhecimento dos
ambientes geológicos
antigos = essencial no
processo de descrição da
história da Terra.
▪Em paleoecologia =
método básico de
interpretação
paleoambiental =
“princípio do atualismo
ou uniformitarismo”.
James Hutton criador do 
Uniformitarismo
INTERPRETAÇÃO PALEOAMBIENTAL
▪ O Princípio do Atualismo é baseado nos
seguintes pressupostos:
1) A ecologia dos organismos atuais serve de
chave para a interpretação dos requisitos
ecológicos de organismos pretéritos;
2) Exigências ambientais de organismos fósseis
são as mesmas de organismos atuais que lhes
são aparentados.
▪ A aplicação desse princípio com sucesso = diminui
= a medida que recuamos na história geológica do
nosso planeta.
Espécies de Trilobitas X Ambiente
INTERPRETAÇÃO PALEOAMBIENTAL
▪Para a interpretação 
paleoambiental = 
pesquisa de fatores 
abióticos como:
➢Caráter do substrato;
➢Luz;
➢Temperatura;
➢Salinidade;
➢Profundidade;
➢Oxigênio.
➢Nutrientes;
➢pH,
➢Etc.
AMBIENTES
• Ambiente é todo complexo de condições físicas e
biológicas que rodeiam os organismos.
• O habitat é o lugar ou área física (espaço
geográfico) e suas características abióticas que
condicionam um ecossistema, onde vivem os
organismos durante toda ou parte de suas vidas.
➢ De acordo com o registro fossilífero, existiram no 
passado habitats semelhantes aos de hoje, e os 
mesmos tipos de adaptação.
Espécies e seus Habitats
AMBIENTES
• Os três ambientes fundamentais são o ar, a terra e
água.
• Os dois últimos admitem uma nomenclatura especial.
• Assim o habitat marinho se chama talassociclo.
• O de águas doces = limnociclo
• E o terrestre é chamado de epinociclo.
Os principais Ambientes Atuais
AMBIENTES
➢ Talassociclo: o conjunto de ambientes marinhos que
ocupam 3/4 da superfície do planeta, em profundidades
variáveis.
• Nesse ambiente = série de fatores abióticos =
distribuição dos seres vivos: luminosidade,
temperatura, salinidade, pressão, oxigenação e
correntezas.
• Nos ambientes marinhos, a fauna é sempre mais
numerosa em espécies e espécimens, com a
vantagem de estarem espalhadas universalmente.
AMBIENTES
• É do mar que obtém-se o maior número de
fósseis.
• O mar compreende a maioria absoluta dos
sedimentos antigos conhecidos, e é nele que
ocorre hoje em dia, o melhor grau de
sedimentação.
• Associado a salinidade este fator favorece o
recobrimento e a preservação dos restos
orgânicos.
AMBIENTES
➢ Limnociclo: é o conjunto dos ecossistemas de
água doce, considerado o menor de todos os
biociclos.
a) Águas lóticas: rios, riachos e corredeiras, lugares
em que a água se desloca rapidamente.
b) Águas lênticas: lagos, lagoas, represas e
pântanos, lugares em que a água fica praticamente
parada.
O Ambiente Lótico
Ambiente Lêntico
AMBIENTES
• O ambiente aquático, embora também
variado em volume, temperatura,
iluminação, etc..., apresenta sempre como
elemento fundamental a água o que torna
esses ambientes mais homogêneos.
• Microfósseis são encontrados em
profusão.
AMBIENTES
➢ Epinociclo: é o conjunto de todos os ambientes
terrestres.
• Os ambientes terrestres variam muito na
temperatura, umidade do ar, ventos e luz, = faunas
e floras = muito heterogêneas, tanto no sentido
morfológico, como estrutural e fisiológico.
• Insetos e gastrópodes são as formas mais comuns
de fósseis encontrados nesses ambientes.
AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO
▪Ambientes de
sedimentação: são
porções da superfície
terrestre com propriedades
físicas, químicas e
biológicas bem definidas e
diferentes das
apresentadas pelas áreas
adjacentes.
Ambiente Fluvial
AMBIENTES DE SEDIMENTAÇÃO
◼ No registro geológico = ambiente deposicionais –
deixam informações na seqüências sedimentares.
◼ Fácies = representa parte limitada em área de uma
determinada unidade estratigráfica, que exibe
características diferentes das outras partes da
unidade.
◼ Fácies = ferramenta eficiente = interpretação
dos diferentes paleoambientes de
sedimentação.
CLASSIFICAÇÃO DOS AMBIENTES
DE SEDIMENTAÇÃO
➢ Os ambientes de sedimentação
classificam-se em (Mendes, 1984):
1) Ambientes de sedimentação continental:
desértico, glacial, fluvial e lacustre.
2) Ambientes de sedimentação de transição:
deltaico, estuarino, praia e lagunar.
3) Ambientes de sedimentação marinhos: de
recife, plataforma continental, de talude e de
fundo oceânico.
Classificação dos Ambientes de Sedimentação ou Deposicionais
Ambientes de 
Sedimentação
Aluvial 
Pantanal
Lacustre
Glacial
A
M
B
IE
N
T
E
S
 D
E
 S
E
D
IM
E
N
T
A
Ç
Ã
O
Informações nas Rochas: Reconstrução da História Geológica1 – Ambiente Desértico/Eólico
➢ Erosão, transporte e deposição:
❑ Deflação oásis;
❑ Corrasão;
❑ Ventifacto;
❑ Depósito de dunas;
❑ Depósito de serir;
❑ Depósito de hamada;
❑ Depósito de Wadi.
❑ Sabkhas.
❑ Playa lake.
AMBIENTES CONTINENTAIS
Erosão
Deposição
Corrasão: Processo de desgaste físico das rochas
através, principalmente, do impacto e/ou atrito de
partículas transportadas pelo vento (eólica), pela
água (fluvial, de marés, correntes) ou pelo gelo (de
geleira).
Deflação: é a erosão pelo vento com a retirada 
superficial de fragmentos mais finos.
Dunas são ecossistemas constituídos por grãos de areia muito finas
que se desenvolvem principalmente pela ação dos ventos, formando
montes ou montanhas de diversas formas e tamanhos
Hamada é um termo
árabe que designa um
tipo de deserto
pedregoso, na maior
parte das vezes
caracterizado por uma
paisagem árida
Sabkha: ambiente de sedimentação litorâneo supramaré, intermediário entre as terras emersas e faixa intra-marés, em clima 
árido a semi-árido
Playa Lake: lago desértico em geral temporário
Wadi: são rios dos ambientes desérticos. Permanecem secos na maior
parte do tempo, exceto por ocasião das chuvas
Duna em estrela - o vento sopra 
sobre ela com eficiência em todas 
as direções.
Fonte: TEIXEIRA... et al., 2000
Fm. Botucatu
Tipos de Dunas em Ambiente Desértico
AMBIENTES CONTINENTAIS
➢ Características do Ambiente
Desértico/Eólico:
1) Estratos horizontais e cruzados;
2) Grãos bem selecionados e com
superfície fosca;
3) Ocorrem ventifactos;
4) Películas de argilas são raras;
5) Depósitos geralmente desprovidos de
fósseis
❑ Importância econômica: produtor de
bórax, e podem constituir excelentes
aqüíferos
Ventifacto seixo, cascalho ou matacão que sofreu 
corrasão eólica, ficando facetado com uma ou mais 
faces brilhantes e com forma muitas vezes poligona
Estratificação cruzada
Grãos bem selecionados e 
foscos
AMBIENTES CONTINENTAIS
➢ Erosão, transporte e deposição:
◼ Circo glacial;
◼ Drumlin;
◼ Crevasse;
◼ Rocha Mountonnées
◼ Till;
◼ Morenas;
◼ Esker;
◼ Kame;
◼ Loess;
◼ Varves;
Erosão
Deposição
2 - Ambiente Glacial
Geleira Tipo Alpino
Geleira Tipo Continental
Crevasse: é uma abertura 
natural glaciar (geleira).
Tipos de Geleiras e Feições de Erosão Glacial
Circo Glacial: é uma feição topográfica de depressão funda de
origem glaciária, com a forma de anfiteatro com um lado cortado,
junto ao topo da montanha
Geleira ou glaciar é uma grande e espessa massa de gelo
formada em camadas sucessivas de neve compactada e
recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a
acumulação de neve é superior ao degelo.
Rocha Moutonnée é uma feição 
criada sobre uma superfície rochosa 
e causada por abrasão glacial, ou 
seja, pela erosão da superfície 
da rocha pela passagem de uma 
geleira que erode esta rocha,
Drumlin (droimnín em irlandês) é 
uma colina alongada em forma de 
dorso de baleia formado pela acção 
dos glaciares.
Morena: 
Acumulação 
colinosa de detritos 
rochosos glaciais 
mal classificados 
(till) dos lados ou à 
frente de uma 
geleira.
Esker é um 
depósito de 
materiais 
provenientes de 
erosão provocada 
pelo degelo de 
glaciares
Kame é um depósito 
de areia e cascalho que se 
forma quando se dá o degelo 
dum glaciar e que têm uma 
forma cónica
Varvito
Tilito
Sedimentação Glácio-Lacustre
Varvito é uma rocha 
sedimentar originada 
durante a glaciação de 
rios e lagos e sua 
estrutura é constituída 
por uma série de 
varves. Apresenta 
camadas alternadas, 
formando um depósito 
sedimentar de 
estratificação rítmica 
(ritmito), sendo que 
cada varve 
corresponde a um ano
Tilito é uma rocha de 
origem sedimentar fo
rmada por clastos e 
fragmentos de rochas 
pré-existentes com 
uma grande gama de 
tamanhos e com 
abundante 
matriz lamítica, síltico
-argilosa e cuja 
origem está 
relacionada ao 
transporte dos 
sedimentos 
por geleiras.
AMBIENTES CONTINENTAIS
▪ Características do Ambiente Glacial:
1) Sedimentos mal selecionados;
2) Ocorrência de seixos e blocos polidos,
facetados e estriados;
3) Registro de feições geomórficas
coliniformes alongadas paralelas
(drumlins);
4) Existência de blocos erráticos exóticos
de grandes dimensões e diferentes
composições.
❑Importância econômica: podem
formar depósitos de carvão e são
ambientes que fornecem sedimentos
como areias e argilas.
Seixo pingado: indicador de 
sedimentação glacial
Sedimentos mal selecionados: 
finos e grossos 
AMBIENTES CONTINENTAIS
▪ 3 - Ambiente Fluvial:
▪ Erosão fluvial: intensidade da
energia das águas lapida os vales
em forma de V ou U.
▪ Transporte fluvial; por solução,
suspensão e saltamento.
▪ Sedimentação fluvial: na forma de
leques aluviais ou depósitos de
aluviões
Ambiente Fluvial
Tipos de Cursos de Um Rio X Formato dos Vales 
Transporte de sedimentos em Meio Hídrico por Rolamento, Saltamento e 
Suspensão
http://api.photoshop.com/home_43ce09bfeaba4f658b9dd393a170381e/adobe-px-assets/8735be69e14a45fc837e1f77cc20c402
Definição de Leito parente e de Leito de Cheia de um Rio
Rio (do latim rivus) é um
curso de água,
usualmente de água
doce, que flui por
gravidade em direção a
um oceano, um lago, um
mar, ou um outro rio
Dique Marginal: Faixa
contínua ou não, plana, que
acompanha trechos do leito do
rio, entre as margens e a
planície de inundação, ficando
alguns metros acima desta.
Leito: É o solo que fica
entre as margens, por
onde as águas do rio
escorrem.
Planície de Inundação ou Várzea: é
toda a região à margem de um curso
d'água que fica inundada durante as
cheias.
Margem: As laterais 
do curso do rio que 
delimitam sua largura. 
Canal
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Canal Fluvial
Transbordamento
AMBIENTES CONTINENTAIS
▪ Características do Ambiente Fluvial:
1) Apresentam estruturas sedimentares
como estratificações cruzadas, além
de laminação paralela e marcas de
ondas;
2) Grãos arredondados e lustrosos.
3) As rochas pelíticas podem ser
maciças ou ter laminações paralelas.
▪ Importância econômica: constituir
placeres de diamante, ouro ,
cassiterita, etc.
▪ sedimentos fluviais podem armazenar
petróleo, gás e carvão;
▪ fontes de areia e cascalho.
Marcas de Ondas
Grãos arredondados e 
lustrosos
AMBIENTES CONTINENTAIS
4 – Ambiente Lacustre:
➢Características:
a)Presença de varves (mas não ocorre
em todos os lagos);
b)Marcas onduladas formadas no fundo;
c)Presença de camadas de calcário;
d)Seqüência de sedimentos lacustres =
seqüências regressivas de ambiente
de plataforma.
❑ Importância econômica: formação
de petróleo, turfa, carvão, diatomitos,
além de calcários, evaporitos e
argilas.
Ambiente lacustre
Lago é o nome utilizado para designar uma depressão de
formação natural que armazena de maneira constante uma
elevada quantidade de água.
AMBIENTES CONTINENTAIS
5 – Ambiente Cavernícola:
▪ Devido às condições ambientais
exclusivas das cavernas,
esse ecossistema apresenta
uma fauna especializada para viver em
ambientes escuros e
sem vegetação nativa.
▪ Outros animais, como os morcegos,
podem transitar entre seu interior e
exterior.
▪ Os sedimentos encontrados no interior
das cavernas são basicamente
formados por: brechas, areias e lamas.
Ambiente Cavernícola
AMBIENTES CONTINENTAIS
▪ Ocorrem 3 estágios de sedimentação neste ambiente:
1) Por atuação de rios subterrâneos;
2) Por atuação de cursos efêmeros em enchentes bruscas;
3) Pela injeção gradativa de fluxos de lama em condutos
inundadados.
▪ São comuns a formação de estrututuras sedimentares de acumulação
conhecidas como espeleotemas (estalactites, estalagmites, etc.).
▪ É comum a formação do processo de fossilização por
incrustração de organismos que morreram dentro das cavernas.
▪ Importância econômica = gênese de calcários e fornecem areias e
argilas.
FORMAÇÃO DE 
UMACAVERNA
Fossilização por 
Incrustração
Incrustração: ocorre quando substâncias trazidas pelas águas
que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou
planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que
morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são
calcita, pirita, limonita e sílica.
Caverna, gruta ou furna: é
toda cavidade
natural rochosa com
dimensões que permitam
acesso a seres humanos.
Podem ter desenvolvimento
horizontal ou vertical em
forma de galerias e salões.
Ocorrem com maior
frequência em terrenos
formados por rochas
sedimentares, mas também
em rochas
ígneas e metamórficas, além
de geleiras e recifes de
coral.
AMBIENTES CONTINENTAIS
6 - Ambiente Paludal/Pantanoso:
➢O Pântano é um tipo de ecossistema constituído
de planícies parcial ou totalmente inundadas,
cobertas com uma vegetação bastante densa e
um solo com grandes quantidades de vegetação
em decomposição.
➢Forma-se geralmente em zonas em que não existe
uma rede hidrográfica capaz de dar vazão à
totalidade das águas acumuladas pelas chuvas.
▪ O ecossistema de pântano é também frequente na
foz de grandes rios, sobretudo nos deltas, devido
à sedimentação de aluviões e limos em terras ao
nível do mar.
Ambiente Pantanoso
AMBIENTES CONTINENTAIS
▪ Por ser uma área alagada com poucos metros de profundidade
(pode chegar a seis metros), a radiação solar pode penetrar até o
fundo destas planícies possibilitando um maior aquecimento da
água, fazendo com que a mesma tenha uma temperatura mais
confortável para o desenvolvimento dos seres vivos.
➢ Características:
1) São sedimentos argilo-arenosos com presença de bioturbação
e restos vegetais.
2) Apresentam marcas onduladas do tipo simétrico, maciços ou
com estratificação plano-horizontal.
▪ Importância econômica = formação de hidrocarbonetos, turfas,
areias, argilas
Ambiente 
Paludal
AMBIENTES TRANSICIONAIS
7 - Ambiente Deltaico:
▪ Delta é uma massa de sedimentos, parte aérea e parte subaquática,
depositada em um corpo de água (oceano ou lago), basicamente por ação
de um rio;
➢Os deltas são divididos em três subambientes:
❖Planície Deltaica: caracteriza-se por uma vasta planície de inundação,
cortada por inúmeros canais distributários com características fluviais; Seus
sedimentos são finos
❖Frente Deltaica: situa-se na porção extrema inferior, onde os canais
distributários já sofrem a influência das ondas e correntes. Os sedimentos
são mal selecionados;
❖Prodelta: são depósitos de natureza francamente marinha, não obstante a
origem terrígena dos sedimentos. Compreendem folhelhos e siltitos
laminados.
❖Importância econômica = gênese de hidrocarbonetos e carvão.
Fonte: MENDES, 1984
Planície Deltaíca
Prodelta
Deposição > erosão
Ação das ondas e marés
Ambiente Deltaico
Delta do Rio Nilo
Delta: corresponde a foz de um rio formada por vários canais ou braços do leito do rio. Esse tipo de foz é comum em 
rios de planícies, devido à pequena declividade e, consequentemente, pequena capacidade de descarga de água, o 
que favorece o acúmulo de areia e aluviões na foz do rio.
AMBIENTES TRANSICIONAIS
8 – Ambiente Lagunar:
▪ Laguna é um corpo de água em geral raso e relativamente
estagnado separado do mar por uma barreira natural.águas
variam de doce à salgada.
▪ Características:
1) Sedimentação efetuada por ação de água e eólica.
2) São sedimentos argilo-arenosos com presença de bioturbação.
3) Apresentam marcas onduladas do tipo simétrico, maciços ou
com estratificação plano-horizontal.
▪ Importância econômica = formação de hidrocarbonetos, turfas,
areias, argilas e precipitação química de sais (NaCl).
Ambiente Lagunar
Laguna: Corpo lacustre costeiro de águas rasas que apresenta conexão
restrita com o mar. Também são chamadas lagunas: (a) as porções de água
do mar parcialmente aprisionadas paralelamente e junto à linha de costa por
recifes em franja ou barreiras arenosas e (b) as lagoas rasas em atóis.
AMBIENTES TRANSICIONAIS
9 – Ambiente Estuarino:
▪ Os estuários são ambientes influenciados por correntes fluviais e
correntes de marés.
➢Apresentam como características:
1) A espessura total dos sedimentos é pequena.
2) Predominam sedimentos finos como siltes (baixa energia) e
areias (alta energia = maré).
3) Sedimentos clásticos + biogênicos (marinhos+água doce+água
salobra).
4) Observam-se marcas onduladas, pelotas de argila, vestígios de
bioturbação e estruturas flaser.
▪ Importância econômica = depósitos de argilas, hidrocarbonetos e
turfas.
Erosão > Deposição Ação das 
ondas e marés
Ambiente Estuarino
Estuário: é um ambiente aquático de transição entre um rio e o mar Um estuário sofre a
influência das marés e apresenta fortes gradientes ambientais, desde águas doces
próximos da sua cabeceira, águas salobras, e águas marinhas próximo da sua desembocadura. As
zonas entre marés são geralmente constituídas de vazas (lama) ou ostreiras e outras zonas cobertas de
sapais e pântanos que são ótimas zonas para o desenvolvimento de espécies aquáticas.
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
• Cinco regiões biogeográficas podem ser
caracterizadas no ambiente marinho - profundidade:
1) Região Litorânea: é a faixa que fica compreendida
entre os limites das marés alta e baixa, o que lhe dá
uma extensão limitada.
➢ As condições de vida nessa região são difíceis por
causa da alta energia, = contínua alteração do nível
das águas + impacto das ondas.
➢ Por isso a fossilização não costuma se processar em
níveis significativos nessa região.
➢ Só formas especializadas conseguem sobreviver.
Regiões do Ambienre Marinho
Fonte: POPP, 1987
Ambiente de Praia
Praia: é uma formação geológica composta por partículas soltas
de mineral ou rocha na forma de areia, cascalho, seixo ou calhaus ao longo da
margem de um corpo de água (rio ou oceano), seja uma costa ou praia fluvial.
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
2) Região Nerítica: se extende até cerca de 200 metros de
profundidade + largura = 50 quilômetros.
➢ É a chamada Plataforma Continental = declive não tão
acentuado + boa iluminação.
➢ Com essas características, a vida é abundante nessa região
e a fossilização é um processo que ocorre com freqüência.
➢ As boa condições - região nerítica uma vida vegetal intensa
(bons níveis nutricionais) = nichos ecológicos perfeitamente
adaptados para invertebrados e vertebrados marinhos.
➢ Região onde ocorre intensa sedimentação.
➢ Maior concentração de cadáveres.
Plataforma continental é uma faixa de terra submersa existente em todo litoral de todo o continente, que, em um suave declive, 
termina ao dar origem ao talude continental. Geralmente, a plataforma possui uma extensão de 70 a 90 km, e profundidade de 200 
metros, até atingir as bacias oceânicas
Talude continental: corresponde à porção dos fundos
marinhos com declive muito pronunciado que fica entre a
plataforma continental e a margem continental (ou
"sopé continental")
Sopé continental. Essa elevação estende-se entre 3.000 e 5.000 m de profundidade e tem uma declividade intermediária entre a
da plataforma continental e a do talude.
REGIÃO NERÍTICA
Ambiente Nerítico: Plataforma Continental
 Formações coralíneas (recifes
e atóis) = necessitam de
condições especiais =
distribuição geográficas =
limitada:
1) A água deve = limpa.
2) Deve ter boa circulação =
entrada de alimentos;
3) A temperatura não pode ser
inferior a 20°C;
4) A profundidade não pode ser
superior a 50 metros;
➢ São formados = associação =
hexacorais, lamelibrânquios,
foraminíferos + plantas.
Recifes de corais
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
Recifes de Corais
Corais: a um grupo de animais marinhos primitivos, da classe
Antozoários do filo Cnidários. ... Os corais conhecidos
como corais de pedra (todos os antozoários, exceto as
anêmonas) desenvolvem um esqueleto de composição calcária
e o conjunto desses esqueletos forma os recifes de corais.
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
3) Região Batial: são osfundos marinhos entre 200 e 4.000 metros
de profundidade, no talude continental.
➢ Suas águas vão se tornando mais frias e menos iluminadas
(a luz só alcança 350 metros, no máximo).
➢ A vida vegetal é escassa o que limita os organismos que dela
necessitam.
➢ Os animais necrófagos são abundantes.
➢ Sedimentação é lenta.
➢ Condições de fossilização não são boas e os fósseis são raros.
➢ Uma grande porção dos seus sedimentos é de origem orgânica,
através de lamas ou vasas, compostas de restos de partes
duras dos microorganismos.
ORGANISMOS – REGIÃO BATIAL
Região Batial
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
4) Região Abissal: compreendida entre os 4.000 e aos
6.000 metros, é caracterizada por ser constituída de
águas permanentemente escuras e frias, que exercem
uma grande pressão.
➢ A vida vegetal é impossível e as condições são muito
difíceis para os animais.
➢ Só formas muito especializadas são capazes de
suportar o rigor desse ambiente.
➢ Os microfósseis (foraminíferos e radiolários) são os
melhores representantes encontrados nessa região.
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
5) Região Hadal: encontra-se abaixo dos 6.000 metros.
➢ Águas sempre frias e escuras.
➢ Vida animal altamente especializada e rara.
➢ São as fossas marinhas, ainda hoje misteriosas
para os pesquisadores.
➢ Região abissal e hadal = 60% da superfície total
da crosta terrestre = porção menos conhecida.
ORGANISMOS – REGIÃO ABISSAL E HADAL
Tempestito
Turbidito
Leque Submarino
Fontes: MENDES, 1984 & POPP, 
1987
Praia
Ambientes Costeiros: Colunas Estratigráficas
AMBIENTES COSTEIROS/MARINHOS
▪ Importância econômica:
▪Ambiente de praia: corpos de areia =
armazenadores de petróleo e gás + concentrações
de minerais pesados (monazita).
▪Ambiente de plataforma continental = petróleo,
gás, depósitos carbonáticos, evaporitos e jazidas de
fosfatos.
▪Ambiente de recifes = eventual acumulação de
petróleo ou gás, jazidas de sulfetos, evaporitos
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
a) Caráter do substrato: base sobre
a qual os organismos vivem ou à
qual se fixam em vida:
▪ Fundo duro (rochas ou sedimentos
cimentados) = zona litorânea. Exs.
equinóides esféricos e bivalves
perfuradores de rochas.
▪ Fundo mole (sedimentos): Exs.
equinóides de corpo achatado e
bivalves.
Fundo rochoso oceânico
Sedimentos do fundo oceânico
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
▪Quanto a granulometria dos
sedimentos de fundo:
➢Sedimentos mais grosseiros
(ambiente litorâneo): apresentam
melhor oxigenação e indicam águas
agitadas, sendo ideal para os
suspensívoros.
➢Sedimentos finos-granulares
(ambiente de plataforma): não
servem para fixação dos epibiontes
sésseis e nem para locomoção dos
epibiontes vágeis, ideal para
organismos suspensívoros e
sedimentívoros.
➢Sedimentos extremamente finos
(ambientes abissal e hadal):
apresentam falta de oxigênio;
indicam águas paradas e profundas,
ideal para os organismos
sedimentívoros.
Sedimentos mais grosseiros
Sedimentos mais finos
v v v
Litorâneo Plataforma Abissal e Hadal
Águas mais
agitadas, com
melhor
oxigenação e
sedimentos
mais arenosos
Águas menos agitadas com menor
oxigenação e com sedimentos
arenosos e argilosos e restos de
organismos
Águas 
paradas 
Ambiente com águas bem
paradas e baixa
oxigenação, com presença
de sedimentos bem finos
como siltes e argilas e
restos de organismos
Recife
Delta submarino
Granulometria dos Sedimentos de Fundo
TIPOS DE ORGANISMOS/ CARATER DO SUBSTRATO
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
b) Luz = fonte de energia necessária à
fotossíntese.
➢ A luz solar penetra até o máximo de 400
m de profundidade.
➢ A maior penetração é na região
equatorial (verticalidade dos raios
solares).
➢ Diminui para os pólos (obliqüidade dos
raios).
➢ Segundo a iluminação, as águas são
divididas em::
a) Zona fótica: até 200 m de profundidade.
b) Zona disfótica: entre 200 e 400 m de
profundidade.
c) Zona afótica: abaixo dos 400 m de
profundidade.
Zona Fótica do Oceano
Classificação das Zonas dos Oceanos Segundo a Iluminação 
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
c) Temperatura das águas marinhas:
▪ A temperatura é determinada pela
irradiação solar e pelo balanço
energético da Terra.
▪ Animais de águas frias =
crescimento lento; maturação
sexual tardia; vida prolongada.
▪ Animais de águas quentes =
crescimento rápido, maturação
sexual acelarado; vida curta.
▪ Quanto a temperatura ás águas se
classificam em:
a) Região psicósfera = águas com
temperatura abaixo dos 10°C.
b) Região termósfera = águas com
temperatura acima dos 10°C.
Irradiação Solar
Balanço Térmico da Terra
Temperatura da Superfície dos Oceanos
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
d) Salinidade: quantidade de sais
dissolvidos em um corpo de
água.
▪Salinidade normal do mar é em
torno de 3,5‰ (partes por mil).
▪ Tipos de água, segundo o valor
de salinidade:
Mar Morto: águas hiperhalinas
Denominação Partes por mil
Infrahalinas
(doces)
Até 0,5
Mixohalinas
(salobras)
Oligohalinas 0,6 – 8,0
Mesohalinas 8,1 – 16,0
Polihalinas 16,1 – 29,9
Marinhas
(salgadas)
Euhihalinas 30,0 – 40,0
Hiperhalinas Mais de 40,0
TEOR DE SALINIDADE DAS ÁGUAS
INFRAHALINA: RIO
MIXOHALINA: LAGUNA
EUHIHALINA
EUHIHALINA: MAR
CLASSIFICAÇÃO DE 
SALINIDADE DAS ÁGUAS
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
e) Teor de ôxigênio: fator limitante na
distribuição dos organismos
marinhos.
➢ Produzido pela:
1) Fotossíntese
2) Ou origina-se da atmosfera.
➢ Quanto ao teor de oxigênio temos
dois ambientes:
a) Óxico: presença de oxigênio,
águas agitadas.
b) Anóxico: falta de oxigênio, águas
estagnadas.
Algas = fotossíntese = oxigênio
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
➢Nas águas superficiais o teor de
O2 é comparativamente grande
na zona fótica
➢Nas águas profundas o teor de
O2 é reduzido devido ao
superconsumo.
Nas águas superficiais a luz solar penetra =
algas fazem fotossíntese = teor de O2 é
grande
ZONA ÓXICA
ZONA ANÓXICA
TEOR DE OXIGÊNIO
FATORES ABIÓTICOS DE AMBIENTES 
MARINHOS
f) Profundidade: manifesta-se
através da pressão
hidrostática.
▪Aumenta de 1 atm a cada 10 m
de espessura de água.
❑Exemplos:
➢corais atuais = profundidade
só até 65m.
➢Conchas bentônicas =
profundidades maiores.
➢Icnofósseis marinhos – são
bons indicadores
paleobatimétricos.
Profundidade das Regiões Oceânicas
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
• Existem três modos de vida ou
hábitos predominantes entre os
organismos marinhos. São eles:
1) PLÂNCTON: corresponde ao
conjunto dos organismos que
têm pouco poder de locomoção
e vivem livremente na coluna de
água, sendo transportados
passivamente pelas correntes.
Possuem portanto hábito
planctônico.
Organismo Planctônico
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
➢ Com exceção das medusas flutuantes, o resto do
plâncton é composto por seres microscópicos.
➢ A vida vegetal é duas a três vezes maior que a da
terra.
➢ O plâncton encontra-se na base da cadeia
alimentar dos ecossistemas aquáticos, e é
subdividido em:
a) Fitoplâncton: formado principalmente por algas
microscópicas;
b) Bacterioplâncton: formado por bactérias; e
c) Zooplâncton: formado por animais ou protistas.
Tipos de Zooplâncton e Fitoplâncton
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
2) NÉCTON: chama-se nécton ao
conjunto dos animais aquáticos
que se movem livremente na
coluna de água, com o auxílio
dos seus órgãos de locomoção
(as barbatanas ou outros
apêndices).
➢ Fazem parte deste grupo os
peixes, a maioria dos
crustáceos, os mamíferos
marinhos e outros.
➢ Possuem portanto hábito
nectônico.
Organismo Nectônico
Organismos Nectônicos
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
❖ Os organismos nectónicos
podem ser:
a) Pelágicos: quando passam a
maior parte do tempo - pelo
menos durante uma fase do seu
ciclo de vida - na coluna de
água, sem terem um contacto
permanente com o substrato.
b) Demersais: quando passam a
maior parte do tempo - pelo
menos durante umafase do seu
ciclo de vida - em contacto
permanente com o substrato. Organismo Nectônico Pelágico
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
3) BENTOS: chama-se bentos aos organismos que
vivem no substrato, fixos ou não, em contraposição
com os pelágicos, que vivem livremente na coluna
de água.
➢ Os organismos bentônicos podem deslocar-se
espontaneamente » bentônicos vágeis
➢ Os organismos bentônicos fixos podem ser móveis
ou imóveis » bentônicos sésseis.
➢ São os melhor preservados no registro fóssil.
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
❖ O bentos subdivide-se 
em: 
a) Fitobentos: as
macroalgas, algumas
microalgas e as plantas
aquáticas enraizadas.
b) Zoobentos: os animais e
muitos protistas
bentônicos.
Zoobento
Bentos
Organismos Bentônicos
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS MARINHOS
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
➢ Comportamento dos organismos em face aos fatores
abióticos (temperatura, salinidade, luminosidade, etc)
classificam-se em:
1) Estenobiontes: adaptados a ambiente que apresentam
pequenas variações de valores dos fatores abióticos.
2) Euribiontes: não tem restrições específicas aos fatores
ambientais.
3) Halófilos: tem fortes afinidades para valores elevados
de certo fator abiótico.
4) Halófobos: revelam antagonismo em face de valores
elevados de um certo fator.
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
➢Estilo alimentar das comunidades
marinhas:
✓Águas rasas = predominam organismos
suspensívoros (filtradores);
✓Águas profundas = organismos
sedimentívoros;
✓Águas batiais – ocorrem os dois tipos.
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
▪Organismos
sedimentívoros =
preferem sedimentos finos
= mais ricos em nutrientes.
▪Organismos
suspensívoros = preferem
sedimentos arenosos.
Organismo sedimentívoro
Organismo suspensívoro
MODO DE VIDA DOS ORGANISMOS 
MARINHOS
➢ Quanto a variação da
temperatura das águas
temos:
a) Organismos euritermos:
suportam grandes variações
de temperatura.
b) Organismos Estenotermos:
sensíveis a variações de
temperatura. Exs:
foraminíferos grandes e
corais hermatípicos.
Corais hermatípicos
PARA ASSISTIR!!
▪https://www.youtube.com/
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▪https://www.youtube.com/
watch?v=sqR8-NUl2Bk
▪https://www.youtube.com/
watch?v=AXAtRG8-KqI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
✓ CARVALHO, I. S. Paleontologia. São Paulo: Editora
Interciência, 2 ed. 2004. 1152p.
✓ CARVALHO, I. S. Paleogeografia: Cenários da Terra. 1ª ed.
Rio de Janeiro: Editora Interciência 2022. 468p.
✓ MENDES, J. C. Elementos de Estratigrafia. São Paulo: Editora
T. A Queiroz/ EDUSP, 1984.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo: T. A. Queiroz
: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. 347p.
✓ MENDES, J. C. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos; São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo. 1977. 342p.
✓ SUGUIO, K. - Geologia Sedimentar – São Paulo: Ed. Edgard
Blücher, 1ed., 2003, 400p.

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