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PROCESSAMENTO DE CARNE BOVINA AGROINDÚSTRIA III Prof. Alessandro Ferronato Introdução ▪ Bem estar animal ▪ Abate humanitário ▪ Estabelecimentos de carnes e produtos cárneos ▪ Manejo pré-abate ▪ Abate ▪ Inspeção Post mortem ▪ Cortes Cárneos ▪ Desdobramento ▪ Subprodutos ▪ Processamento Classificação dos Estabelecimentos de Carnes e Produtos Cárneos Unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos Estabelecimento destinado à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e produtos cárneos, podendo realizar industrialização de produtos comestíveis e o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis. DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Classificação dos Estabelecimentos de Carnes e Produtos Cárneos Art. 18. A fabricação de gelatina e produtos colagênicos será realizada nos estabelecimentos classificados como unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos. Parágrafo único. O processamento de peles para a obtenção de matérias-primas na fabricação dos produtos de que trata o caput será realizado na unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis de que trata o art. 24. DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 PROCESSAMENTO PRINCIPAL – ABATE E CARNE PROCESSAMENTO PRINCIPAL – ABATE E CARNE PROCESSAMENTO PRINCIPAL – ABATE E CARNE MANEJO PRÉ ABATE o Ideal: Plataforma de embarque na altura do caminhão o No caso de rampas paredes laterais sólidas, piso antiderrapante (travas de 1,0 cm de altura, fixadas a cada 30 cm). – Embarque e Transporte • Movimentação e Contenção Transporte Estresse Perda de peso Contusão MANEJO PRÉ ABATE ◦ Embarque e Transporte Grupos diferentes Mistura 24 horas antes Transporte Caminhões Boiadeiros Carrocerias 10,6 x 2,4 m 3 divisões Densidade 390 a 410 kg/m2 > 550 kg/m2 (inadmissível) Tempo < 12 horas >12 horas alimentação e água MANEJO PRÉ ABATE ◦ Recomendação de Densidade por Área De acordo com faixa de peso MANEJO PRÉ ABATE ◦ Recomendação de Densidade por Área Transporte aéreo MANEJO PRÉ ABATE ◦ Recomendação de Densidade por Área Transporte marítimo ou fluvial MANEJO PRÉ ABATE ◦ Recomendação de Densidade por Área Transporte marítimo ou fluvial OPERAÇÕES PRÉ ABATE Recepção, Seleção e Espera Água clorada – 15 mg/L OPERAÇÕES PRÉ ABATE Recepção, Seleção e Espera Descanso (16 a 24h) - Recuperar o glicogênio perdido (recuperar do estresse) >> ↑ a acidificação da carne e a vida de prateleira - 6 h de descanso para transportes < 2h Jejum e Dieta Hídrica - Esvaziamento do trato gastrointestinal >> Facilita a evisceração >> ↓ contaminação de carcaça - Hidratação do corpo do animal >> Facilita a esfola >> ↓ contaminação de carcaça >> ↓ ruptura de couro OPERAÇÕES PRÉ ABATE Recepção, Seleção e Espera OPERAÇÕES PRÉ ABATE Recepção, Seleção e Espera OPERAÇÕES PRÉ ABATE Condução e Lavagem dos Animais Condução ao boxe de atordoamento - Corredores e Seringa Banho por aspersão - Água hiperclorada – 15 mg/L - Reduz a excitação dos animais (acalma) - Limpeza parcial externa dos animais - Vasoconstrição sanguínea periférica >> Favorece sangria BANHO POR ASPERSÃO BANHO POR ASPERSÃO PASSAGEM PELA SERINGA OPERAÇÕES DE ABATE ATORDOAMENTO - Insensibilização Objetivos: - Evitar sofrimentos desnecessários - Evitar acidentes e estresse - Aumentar a eficiência da sangria Box e Atordoamento OPERAÇÕES DE ABATE ATORDOAMENTO - Insensibilização “Consiste em colocar o animal em estado de inconsciência que perdure até o fim da sangria” OPERAÇÕES DE ABATE Métodos de Insensibilização Atordoamento por concussão cerebral, alterações na pressão intracraniana, promovendo incordenação motora. •Martelo Pneumático Não Penetrante1 Com pino retrátil é aplicada na parte superior da cabeça, perfura o osso do crânio e destrói parte do cérebro do animal. •Pistola Pneumática de Penetração2 OPERAÇÕES DE ABATE Métodos de Insensibilização O dardo atravessa o crânio em alta velocidade (100-300m/s) e força (50kg/mm2) promovendo uma cavidade no cérebro, sendo mais eficiente e humano. •Pistola de Dardo Cativo3 Colapso do tecido cerebral OPERAÇÕES DE ABATE Insensibilização – Cuidados: Se o animal for insensibilizado corretamente ele demonstrará sinais característicos como: ❑Colapso imediato; ❑Queda com os membros dobrados, logo após os membros ficarão estendidos; ❑Haverá perda imediata da respiração rítmica; ❑Os olhos ficarão abertos, fixos e vidrados; Pode haver alguns chutes involuntários que irão parar gradualmente. OPERAÇÕES DE ABATE Insensibilização – Cuidados: É importante lembrar que se houver alguma duvida, o animal deve ser insensibilizado novamente. Os sinais de insensibilização ineficaz apresentam: ❑Rotações do globo ocular tentando focar indicam que a insensibilização não foi profunda e há risco de retorno da consciência; ❑Vocalização; ❑Respiração rítmica; ❑Tentativa de levantar-se ou reflexo de endireita-se no momento de pear ou içar. OPERAÇÕES DE ABATE Box de Atordoamento ✓ Após insensibilização o bovino cai na área de vômito onde é feita uma lavagem e em seguida a manéa, normalmente pela pata esquerda. ✓ Em seguida é suspenso através de um guincho para o trilho alto. OPERAÇÕES DE ABATE Box de Atordoamento OPERAÇÕES DE ABATE Box de Atordoamento OPERAÇÕES DE ABATE Box de Atordoamento OPERAÇÕES DE ABATE Métodos de Abate sem Insensibilização Abate por Jugulação: Tradição judaica que compreende o corte da pele, músculos, traquéia, carótida e jugulares (degola). O animal é colocado com a face ventral para cima, e com apenas uma facada, deve ser realizada a degola. Abate Maometano: Método tradicional usado na Índia, semelhante ao método judaico, consiste em seccionar transversalmente a garganta do animal. Não proíbe prévia insensibilização. OPERAÇÕES DE ABATE SANGRIA Objetivos: ❖ Morte do animal ❖ Remoção máxima do sangue Realizada pela abertura sagital da barbela através da linha alba e corte da aorta e veia cava anteriores É eficiente quando cerca de 60% do volume total é removido, o restante fica retido nos músculos (10%) e vísceras (20-25%) Intervalo entre insensibilização e sangria < 1minuto Sangue tem rápida putrefação devido alto pH (7,4) e alto teor protéico OPERAÇÕES DE ABATE SANGRIA Destinos do Sangue: ❖ Farinha de sangue ❖ Consumo humano (coleta higiênica) OPERAÇÕES DE ABATE Estimulação Elétrica ✓acelera as reações de glicólise post-mortem ✓aumenta a eficiência da sangria ✓diminui o pH de 7,0 para próximo de 6,0 ✓aumenta a proteólise pelas calpaínas ✓previne o encurtamento pelo frio permitindo a desossa quente ✓é desejável aplicar até 30 minutos após o abate ✓baixas voltagens (<100): 4 minutos ✓altas voltagens (500 a 1000): 1,5 a 2,0 minutos OPERAÇÕES DE ABATE Esfola ❑Consiste na remoção do couro por separação do panículo subcutâneo ❑É realizado com o bovino suspenso no trilho OPERAÇÕES DE ABATE Fases da Esfola (1) ▪ Desarticulação das patas ▪ Serragem dos chifres ▪ Remoção do couro - Mecânica OPERAÇÕES DE ABATE Fases da Esfola (2) ▪ Ablação e oclusão do reto ▪ Desarticulação da cabeça ▪ Identificação ▪ Liberação do esôfago da traquéia ▪ Amarrilho Oclusão do reto Finalidade – Evitar contaminação por fezes. OPERAÇÕES DE ABATE EVISCERAÇÃO ▪ Serragem do externo ▪ Remoção das vísceras ▪ Evisceração Alta (vísceras brancas) ▪ Evisceração Baixa (vísceras vermelhas) MESA ROLANTE - 1o bandeja - estômagos, intestinos, baço, pâncreas, bexiga e útero - 2o bandeja - fígado - 3o bandeja - pulmão, traquéia e coração OPERAÇÕES DE ABATE EVISCERAÇÃO Serra do Peito OPERAÇÕES DE ABATE EVISCERAÇÃO OPERAÇÕES DE ABATE SERRAGEM DA CARCAÇA OPERAÇÕES DE ABATE INSPEÇÃO Post Mortem ❑ Toalete - DIF (Departamento de InspeçãoFinal) ❑ Lavagem da carcaça - Água clorada (0,8 a 1,0 ppm) - 38 a 40ºC a 3 atm ❑ Pesagem ❑ Carimbagem - Local: o carimbo é feito no coxão, na paleta, no lombo e na ponta de agulha; OPERAÇÕES DE ABATE RESFRIAMENTO ❑ Fatores a controlar: ✓ Temperatura ✓ Umidade relativa do ar ✓ Velocidade da circulação do ar ❑ Objetivos: ✓ Queima pelo frio ✓ Perda por gotejamento ✓ Fungos e leveduras Técnica de resfriamento Técnicas de resfriamento Parâmetros a) resfriamento convencional Temperatura ambiente + 0oC Umidade relativa do ar Em torno de 90% Circulação do ar 0,1 a 0,3 m/s Tempo de resfriamento Suínos entre 10 e 14 horas Bovinos entre 15 e 20 horas Temperatura no centro da peça de carne + 4oC b) resfriamento rápido Temperatura na câmara 1oC Umidade relativa do ar 85 a 90% Circulação do ar 1 a 4 m/s Tempo de resfriamento Suínos de 12 a 16 horas Bovinos de 18 a 24 horas Temperatura no centro da peça de carne 4oC ou inferior a 4oC c) resfriamento ultra-rápido (ou “choque”) Temperatura ambiente -5 a -8oC Umidade relativa do ar Em torno de 90% Circulação do ar 1 a 4 m/s Tempo de resfriamento 2 horas* * em temperaturas de congelamento, o resfriamento é interrompido ao final de 2 horas. Carcaças na Câmara de Resfriamento OPERAÇÕES DE ABATE DESOSSA E CORTES ❑ 24h Post Mortem ❑ Temperatura da carne: < 7ºC ❑ Sala climatizada: < 10ºC CORTES CÁRNEOS CORTES CÁRNEOS CORTES CÁRNEOS Corte da Meia Carcaça Quarto DianteiroQuarto Traseiro CORTES CÁRNEOS Corte do Dianteiro É feito um corte entre a quinta e sexta costela, em sentido horizontal. Utiliza-se uma serra elétrica ou manual. Retira-se a costela do dianteiro. CORTES DO DIANTEIRO Paleta Completa CORTES DO DIANTEIRO Acém sem Peito CORTES DO DIANTEIRO Peito CORTES CÁRNEOS Corte do Traseiro O quarto traseiro resulta da subdivisão da meia-carcaça, após a retirada do quarto dianteiro, sendo também conhecido como traseiro comum. Essa peça é subdividida em traseiro serrote e ponta de agulha. CORTES DO TRASEIRO Traseiro Serrote O traseiro serrote é obtido do quarto traseiro após a retirada da ponta de agulha e é subdividido em lombo, alcatra e coxão. CORTES DO TRASEIRO Ponta da Agulha A ponta de agulha é a grande peça constituída das massas musculares que recobrem as oito últimas costelas, a última esternébra, o apêndice xifóide e a região do vazio, obtida do traseiro-comum. Esta parte pode ser subdividida nos cortes costela-do-traseiro e vazio. CORTES CÁRNEOS CORTES CÁRNEOS OPERAÇÕES DE ABATE FINALMENTES ❑ Embalagem ❑ Encaixotamento ❑ Carregamento ❑ Balcão frigorífico CHURRASCO!! Desdobramento de peso de um boi em seus vários componentes. Carne de cabeça e da sala de matança Desdobramento do peso de carcaça limpa, gordura e ossos. Rendimento em carne de matança de um boi de 468 kg Rendimento em miúdos e glândulas Rendimentos obtidos em farinhas para ração animal e sebo, a partir de 48 kg de subprodutos frescos Rendimentos de diversos subprodutos elaborados no abatedouro a partir de 65 kg de subprodutos frescos Processos produtivos de derivados de carnes Com exceção da carcaça, as partes com valor econômico dos animais, derivadas do abate e de vários processamentos, são consideradas subprodutos da indústria de carnes. Podem ser: consumidos “in natura”, semiprocessados ou participando de outros produtos alimentícios Exemplos: vísceras, recortes de carne, sangue, envoltórios naturais como tripas, extrato de carne, produtos gordurosos, entre outros. aqueles que não prestam para o consumo direto como alimento, sendo destinados a outras aplicações como, farinha para ração animal, produtos farmacêuticos, entre outros. Fluxograma resumido do processamento da carne. Processos produtivos de derivados de carnes SUBPRODUTOS •Processo de curtimentoCouro •Rico em proteína, vitaminas e sais mineraisSangue ❖Suplemento protéico ❖Agente emulsificante ❖Clarificador de alimentos ❖Corante cárneo PROCESSADOS CÁRNEOS INTRODUÇÃO - Alguns procedimentos utilizados no processamento de produtos de origem animal remontam a Pré-história. CARNE DE SOL CURA DEFUMAÇÃO INTRODUÇÃO - As carnes são processadas em função da conveniência, variedade, aparência etc; - O processamento de carnes visa, basicamente, 4 objetivos: INTRODUÇÃO Conservabilidade Maior aproveitamento da Matéria Prima Desenvolvimento de novos produtos Agregação de valor PRODUTOS CÁRNEOS DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO: Produtos em que as propriedades da carne fresca foram modificadas mediante o emprego de uma ou mais técnicas. CLASSIFICAÇÃO ❑ PRODUTOS PARTICULARIZADOS ✓ Moldados; ✓ Emulsionados. ❑ PRODUTOS NÃO PARTICULARIZADOS PRODUTOS CÁRNEOS DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE UMA FORMA GERAL SÃO: FRESCAIS MATURADOS MARINADOS OU CURADOS FRESCAIS REESTRUTURADOS SALGADOS CURADOS E/OU DEFUMADOS SALSICHARIA EMBUTIDOS ELATADOS E/OU ENVASADOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO MOAGEM E EMULSIFICAÇÃO: Processo onde pedaços de carne e gordura são reduzidos a partículas menores. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO MISTURA: Constitui a homogeneização entre a carne e os ingredientes da formulação. PRODUTOS CURADOS CONCEITO: Produtos curados são produtos cárneos cuja elaboração são utilizados os sais de cura (nitrito e/ou nitrato), associados ao sal comum e outros ingredientes e aditivos. • Cárneos • Sal • Nitrito/Nitrato • Ácido ascórbico • Polifosfatos • Carragena - Espessante • Açúcar • Água e gelo PRINCIPAIS INGREDIENTES PRODUTOS CURADOS MÉTODOS DE CURA: ✓ CURA SECA Simples deposição ou fricção dos ingredientes de cura sobre a superfície da carne (Jerked Beef – Variedade de Charque). ▪ Alta concentração na superfície Todo o sal de cura é adicionado de uma vez na superfície Perda por exsudação: quebra de rendimento (até 10%) Produtos menos suculentos/mais secos Acúmulo de nitrito Possível formar pigmentação verde: “queima pelo nitrito” CARNE SECA, CARNE DE SOL E CHARQUE: QUAL A DIFERENÇA? ❑ A diferença reside basicamente na técnica de preparo. ❑ Todas são feitas com carne bovina. CARNE DE SOL: depois de cortada é ligeiramente salgada e deixada em locais cobertos e bem ventilados. ❑ Exige clima seco (ou tempo seco) ❑ A secagem é rápida, formando uma espécie de casca protetora que conserva a parte de dentro da carne úmida e macia. ❑Dos 3 tipos de carne desidrata é que cozinha com maior rapidez. CARNE SECA, CARNE DE SOL E CHARQUE: QUAL A DIFERENÇA? CARNE SECA: também conhecida com carne de vento, carne do sertão, carne do Ceará ou jabá. ❑ É esfregada com mais sal e empilhada em lugares secos ❑ As mantas de carne são constantemente mudadas de posição, para facilitar a evaporação. ❑ Em seguida elas são estendidas em varais, ao sol, até completar a desidratação. CARNE SECA, CARNE DE SOL E CHARQUE: QUAL A DIFERENÇA? CHARQUE: é preparado de forma similar ao da carne seca. ❑ O diferencial está na maior quantidade de sal e de exposição ao sol ao qual o charque é submetido, o que lhe garante uma maior durabilidade. PRODUTOS CURADOS MÉTODOS DE CURA: ✓ CURA ÚMIDA Imersão dos cortes em banho de salmoura ou injeção Intramuscular. ▪ Sal de cura idêntico ao da cura seca, porém dissolvida na água PRODUTOS CURADOS MÉTODOS DE CURA: ✓ CURA ÚMIDA PRODUTOS DEFUMADOS CONCEITO: Composição da Madeira Lignina Hemi- celulose Celulose Produtos que após o processo de cura são submetidos a defumação para lhes dar cheiro e sabor característicos, além de maior prazo de vida comercial. PRODUTOS DEFUMADOS COMPOSIÇÃO DA FUMAÇA: Compostos fenólicos Compostos carbonílicos (aldeídos e cetonas) Ácidos orgânicos Álcoois (classe de menor importância na fumaça) Hidrocarbonetos aromáticos Policíclicos PRINCIPAIS SAIS DE CURA SAL: Composição → 2 a 3% FUNÇÃO: Solubilizar as proteínasdas fibras musculares; Intensificar os sabores e aromas; Fornecer sabores ao produto; Ação desidratante e bacteriostática; Potencializar substâncias conservadoras. PRINCIPAIS SAIS DE CURA AÇÚCAR: Composição → 0,5 a 1% FUNÇÃO: Bacteriostática; Conferir melhor sabor ao produto; Fonte de energia para microrganismos responsáveis pela maturação da carne. PRINCIPAIS SAIS DE CURA NITRATO – NITRITO (Sódio ou Potássio) Composição: - 240g para 100 L de salmoura - 60g para 100 Kg de carne (seca) - 15g para 100 Kg de carne (picada) FUNÇÃO: Manter alto o potencial de oxi-redução fornecendo ao meio condições de aerobiose; Manter ação contra microrganismos anaeróbios – principalmente o Clostridium botulinum e seus esporos; PRINCIPAIS SAIS DE CURA FUNÇÃO: Conferir a cor avermelhada, característica dos produtos curados; É um conservador. Slide 1: Processamento de Carne Bovina Slide 2 Slide 3 Slide 4: Introdução Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106
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