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Rendimento da carne, gordura e osso; Qualidade visual (cor, textura); Atributos sensoriais (maciez, sabor, suculência) e etc; Agrupar carcaças em classes de características semelhantes como raça, sexo, maturidade (calcificação vertebral); Acabamento e conformação; Marmoreio; gordura de cobertura; área do olho do lombo; garupa Avaliação in vivo; A qualidade não se recupera! Portanto devem ser ressaltados a importância da genética, nutrição, manejo, sanidade animal, além dos cuidados e controle no pré-abate é a medida do músculo Longissimus dorsi com corte transversal na altura da décima segunda costela na carcaça resfriada. TPOA Qualidade da carne I Critérios de classificação No brasil é importante a classificação conforme a idade, sexo, conformação e gordura. Tipificação: C= macho castrado M= macho inteiro F= fêmea Classificação de carcaça Tipificação da carcaça AOL- Área de olho de lombo Acabamento é recomendável fazer a verificação da distribuição e quantidade de gordura de cobertura em diferentes locais na carcaça, na região lombar e coxão, altura da sexta, nona e décima segunda costela Relação da proporção da carne/osso e peso dos cortes nobres, sendo assim as melhores tendem a ter menores porções de osso e maior proporção comestíveis Avaliação na carcaça resfriada: Convexa= c Sub-retilínea= sr Subconvexa= sc Côncava= co Retilínea= re @medveterinars Conformação Características mensuráveis Quantitativas: Peso de carcaça; rendimento de carcaça; % de carne magra na carcaça, etc. Qualitativas: Conformação; acabamento; maturidade e marmoreio. Classificação e tipificação de carcaças suínos Grupos de diferentes rendimentos e qualidade de carne, valorizando as características econômicas Com atributos de sabor, coloração, peso ideal, alto rendimento de carne com baixo teor de gordura com carnes livres de tecnopatias Atrativa; macia; saborosa; suculenta; saudável Comprimento da carcaça Tem correspondência à distância do bordo anterior do osso púbis ao bordo cranial medial da primeira costela As medidas da perna tem relação à distância entre o ponto médio da articulação tarsometatarsiana e o bordo anterior da sínfese isquiopubiano. Espessura do coxão; Distância entre as faces lateral e medial da porção superior do coxão Perímetro do coxão; Medido através da passagem da estrela e perímetro máximo da perna. I: Classificação; tipificação; medidas de carcaça; idade de abate; genética; sexo; alimentação; método de abate; acabamento de gordura; rendimento de carcaça TPOA Medidas de carcaça Carne de qualidade Fatores que interfere na qualidade da carne Genética Gordura subcutânea de calpastatina (inibe a calpaína no post mortem) @medveterinars Efeitos sobre teor de lipídeos Rendimento de carcaça Espessura área da costela (cm); " da gordura subcutânea (cm); Área de olho do lombo (cm²); Peso da meia carcaça Parte II: Classificação; tipificação; medidas de carcaça; idade de abate; genética; sexo; alimentação; método de abate; rendimento de carcaça e cor. Calpaínas: enzima principal proteolítica que é responsável pelo amaciamento da carne (processo post-mortem; maturação) Genótipo na maciez: a genética interfere na maciez da carne através das enzimas calpaínas e calpastatinas Age na degradação das fibras musculares Calpastatina: inibe a calpaína Zebu: menor concentração e atividade= calpaína; maior concent. e atividade Isolante térmico; evita a desidratação e o escurecimento, interfere na maciez e etc. Efeito genótipo na maciez Animais zebuínos (ANGUS. NELORE E WAGYU) Apresentam menor acabamento de gordura de cobertura e um marmoreio deficiente. Marmoreio GORDURA ENTREMEADA ÂS FIBRAS MUSCULARES Contém maior maciez e sabor ao produto, sendo então a última ser depositada. Alimentação: afeta a quantidade e perfil de lipídios produzidos; Volumosos: (> 18% FB) pastagens, palhadas e feno Concentrados: (<18% FB) proteicos ou energéticos (aumenta CHO) Quantidade e perfil afetam diretamente o sabor e aroma participando então da maciez e suculência. Suínos Animais tardios com peso de abate oscilando entre 60 a 100 kg ou 90 a 130 kg Métodos de avaliação da maciez Treinamento do painel por causa de interferências de hábitos alimentares. Possuindo objetivos físicos, químicos e texturômetros. Depende da superfície de corte (lisa e transversal às fibras); tipo e incidência de luz; ângulo de visão e etc. Pigmentos: Qualidade atrativa com atributos de decisão de compra Os alimentos apresentam cor por causa da presença de pigmentos, sendo assim, é o resultado da absorção e reflexão da luz polarizada sobre pigmentos do alimento; Mioglobina 90-95% Hemoglobina 5-9% Citocromos <1% Pigmento da gorgura: Carotenoides e xantofilas (oriunda da alimentação) Químicos: determinação do teor de hidroxiprolina; Texturômetros: medem força de cisalhamento ou de Warner Bratzler; Concentração de pigmentos >Vermelho >mioglobina >teor de ferro TPOA Cor da carne in natura Química da cor da carne @medveterinars Iridescência ou efeito arco-íris Desoximioglobina: Mioglobina reduzida= coloração vermelho- Púrpura= embalagem à vácuo Oximioglobina: Mioglobina oxigenada= coloração vermelho cereja; Carne fresca Metamioglobina: Mioglobina oxidada= coloração marrom/cinza O² é o catalisador Cor x Embalagens A cor muda de acordo com a embalagem Embalagens termoencolhíveis: deoximioglobina-Mb+ oximioglobina Bandejas com película oximioglobina-O2Mb+ metamioglobina-MMb Atmosfera modificada oximioglobina-O2Mb * mistura de gases (O2,CO2 e N2) Cor Visual ou instrumental intrumental: colorímetro triestímulos- cor objetiva; colorímetro espectrofotométrico- comprimento de onda; colorímetro fornece medidas L*,a* e b* da superfície da carne Qualidade Suculência: liberadas durante a mastigação- conteúdo de água e o teor de gordura, retiradas durante o cozimento Cor da carne e da gordura Mioglobina Armazena oxigênio por pouco tempo na célula Anel porfirínico+globina(proteína)+íon ferro Estado químico do ferro: Fe2+= Ferroso Fe3+= Férrico Blooming da carne Observar a mudança de coloração da superfície da carne ao longo do tempo de exposição ao o². Deterioração da cor Armazenagem= baixa concentração de o²; Calor intencional; Flutuação de temperatura; Oxidação- moléculas oxidantes e efeito da exposição prolongada a luminosidade de gôndolas Sabor e aroma: dependem de componentes solúveis em água, e voláteis (cozimento); Aspectos visuais do produto final: varia com a qualidade inicial; Propriedades originais da carne fresca foram modificadas, através dos: Tratamento físico, químico.. Tratamento biológico que podem ser únicos ou misturar TPOA Produtos cárneos Processos físicos @medveterinars Tratamentopelo calor; temp. ambiente por conta da embalagem a saco que segura o alimento do meio externo. Tratamento pelas radiações; Tratamento pelo frio; Sais de cura Sal (cloreto de sódio) Açúcar Nitrato e nitrito (já compram essa formulação em conjunto) Conservação da carne por um tempo longo, sabor e aroma agradável= coloração vermelha rósea Açúcar Equilibro do sal Neutraliza o efeito de ressecamento do sal, melhorando a textura sem aumentar a atividade de água. Embutidos crus= os açúcares dão formação ao ácido lático que resulta em um sabor acre agradável no produto final (presunto cru) Processos tecnológicos Tem ação positiva de prolongar a vida do (pernil) ação negativo: efeito para enganar o consumidor Não queremos os agentes patogênicos presentes Processos biológicos Maturação de salames e presuntos crus (desejáveis e não desejáveis Fermentados (influenciam 100%) Controle de temperatura da câmara Ação do sal Ação sobre o tecido conjuntivo; ação bacteriostática; Ação contra os microrganismos; contribui para preservação das carnes na proporção que é adicionado; Em concentração suficientemente elevada inibe o crescimento de micro- organismo ao aumentar a pressão osmótica do meio com consequente ocorre redução da Aa; Possui controle de bactérias patogênicas; Volume e tamanho da peça; tempo de solubilizar= cuidado! Sal grosso= penetra melhor por causa da dilaceração das fibras com o manuseio das mãos Processos químicos Para conservação tem processos de cura pelo sal e sais de cura, acidificação (acetificar o pH da carne), adição de conservadores naturais e artificiais (especiarias/artificiais têm limite que é controlado através de analises) e defumação (tipos e temp. ideal) Carnes curadas Tem ou não presença de sal de cura- salgadas Carnes subdivididas, embutidas ou não por grandes peças tratadas pelo sal comum ou sais de cura (colocado na massa, injetado ou nos cortes) Sal Reduz as perdas durante o cozimento e melhora a qualidade e textura do produto; É usado em carnes preparadas por razões importantes de liga, sabor e preservação, e uma das funções da NaCl é extrair as proteínas miofibrilares (actina e miosina) Favorece: a conservação por causa da transformação fermentável em ácido lático que vai rebaixar o pH e torna- lo um meio desfavorável aos microrganismos proteolíticos TPOA @medveterinars Salga seca Cura a seco pode ser feita com sal puro de diversas granulações; com sal e nitrato e/ou nitrito; açúcar e outros a aditivos. Controle rigoroso com a retirada total do excesso do sal, sendo importante retirar o exsudato para não estragar a carne. Salmoura- peça mergulhada e na indústria refrigerada com controle de pH, água com prazo de até 72h Curas rápidas e diversas PELO VÁCUO- Pode ser salga seca a vácuo e feita sem qualquer tratamento preliminar. A QUENTE- associa a salga úmida com injeção prévia de salmoura a 50°C Sal aquecido entra mais rápido na fibra e a carne pode ir para consumo imediato Carne temperada refrigeração- mínimo 72h Nitrato e nitrito A transformação do nitrato de potássio ou de sódio em nitrito, por ação microbiana é a base da formação da cor vermelha ou rósea características dos produtos de salsicharia. Inibe a toxina do botulismo, e desenvolve pigmento e sabor típico das carnes curadas 8g- morte (dose letal 0,8-2,5) Proibido usar em alimentos cárneos infantil> metahemoglobinemia infantil SEGURANÇA- USAR POUCO Nitrosomioglobina possui uma cor vermelha brilhante, representando o pigmento encontrado nas carnes não tratadas pelo calor (salames e presuntos crus ou peças fermentadas- pernil) Carne tratada pelo calor a cor é estabilizada pela desnaturaçào da porção proteica da mioglobina, resultando a formação do pigmento nitrosohemocromo de cor rosada (presunto cozido e salsichas) Esverdeamento da carne pode ser causado por quantidades excessivas de nitrito, a que se chama de queimadura por nitrito- manter a carne em <4ºC Salga úmida Por imersão: são mergulhadas as peças a curar, com maior demora, e a velocidade de penetração dos ingredientes de cura é mais rápida e as peças ganham de 3 a 8% de peso (não ultrapassar esse peso) Por injeção: Injeção sob pressão (máquina que anda injetando as carne na esteira) acelerando a difusão PERNIL E PALETA- Injetada através da via arterial (ilíaca-pernil) distribuição eficiente. Desenvolvimento do aroma e sabor na cura Nitrato e nitrito= fixar cor e usado excessivo tem efeito no sabor Tipos de salga ou cura Salga seca; úmida; e Salga mista (muito utilizada- mistura das duas salgas) Salga mista Métodos combinados: cura seca com imersão e injetável com cura por imersão ou seca ( não utilizar injeção por causa de rompimento dos tendões e extravazar os temperos) PRODUTOS DE SALSICHARIA Podem ser curados ou não (sal de cura), embutidos (envoltório) ou não artificiais ou natural Produtos cárneos picados, cominuídos ou migados (bem processado) em variados graus, constituídos por carnes de diversas espécies e/ou sangue, vísceras e outros tecidos animais aprovados para consumo. Proibido usar cabeça de frango TPOA @medveterinars Produtos emulsionados São produtos preparados a partir de emulsões contendo: Água (fase contínuo),Gordura (fase descontínuo), Proteínas (agentes emulsificantes). > misturar toda massa Mortadela produto cárneo industrializado, obtido de uma emulsão de carnes de animais de açougue, acrescido ou não de toucinho (presença ou não de gordura) ENVOLTÓRIOS E PROTETORES DESVANTAGENS dos envoltórios naturais: Contaminados, falta de homogeneidade (não tem calibre uniforme), pouco resistentes, podem ter defeitos, trabalho prévio ao seu uso, odores desagradáveis, maceram-se com o tempo, maior quebra de peso. NÃO PODE DESSECAR POR MUITO TEMPO- QUEBRA Termos Embutido: todo produto cárneo apresentado nessa forma Embutido Cozido: Embutido submetido a processo de cocção (paio, calabresa, salsicha, pepperoni e etc) Embutido emulsionado cozido: produto cárneo submetido à cominuição, formação de uma única fase e aplicação de cozimento Matéria Prima Carne de 1°; Carne magra, sem gordura aparente, totalmente desprovida de tecido conjuntivo aparente (tendões, nervos, aponevroses) e de vasos sanguíneos mais calibrosos. Carne de 2°; Carne magra, sem gordura aparente, privada grosseiramente de nervos, aponevroses, vasos sanguíneos e desprovida por completo de glândulas Carne de 3°; Carne de cabeça, esôfago, faringe, língua, diafragma; Produtos de salsicharia não embutidos Sem presença de envoltório Produtos migados ou picados, nem sempre tratados por sais de cura, contendo nitrato e/ou nitrito, crus ou cozidos (bolos de carne, hambúrgueres, quibes, almôndegas, etc). PRINCIPAIS EMBUTIDOS DE CARNE PICADA Embutidos As tripas e as membranas animais empregadas como envoltórios devem estar rigorosamente limpas e sofrer outra lavagem, imediatamente antes de seu uso. São os produtos cárneos elaborados com carne ou com órgãos comestíveis (fígado, rim, coração), curados ou não, condimentados,cozidos ou não, defumados e dessecados ou não, tendo como envoltório a tripa Salsichas produto cárneo industrializado, obtido de uma emulsão de carne de uma ou mais espécies de animais de açougue, adicionados de ingredientes Linguiça; com emulsão- fraude gorduras para dar liga, sal e envolt. Produto cárneo industrializado, obtido de carnes de animais de açougue, adicionados ou não de tecidos adiposos É proibido o uso de CMS em Linguiças Frescais (Cruas e Dessecadas)
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