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Teoria da Contabilidade e Ética Profissional

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Prévia do material em texto

Teoria da Contabilidade 
e Ética Profissional 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Rodrigo de Souza Marin
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Governança Corporativa e Compliance
• Introdução;
• Controladoria;
• Controles Internos;
• Governança Corporativa;
• Compliance.
• Conhecer a importância dos novos tópicos de Contabilidade e Gestão Empresarial, a 
Governança Corporativa e o Compliance.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Governança Corporativa e Compliance
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
Contextualização
Desde os seus primórdios, a Contabilidade traz aos gestores importante ajuda na 
questão de melhora contínua dos controles empresariais; controles que se tornaram 
cada vez mais efetivos, auxiliando os gestores e empresários no controle de suas 
empresas e investimentos. Pensando nesse contexto, a melhora dos controles e de 
sua efetividade é consequência natural nesta importante Ciência.
Assim, a controladoria nos trouxe o que há de mais moderno em gestão em-
presarial, a figura do controller, quem nos remete a um gestor com conhecimentos 
amplos não apenas da organização em que se encontra, mas também do mercado 
onde essa empresa está inserida, tendo que buscar conhecimentos transversais em 
outras disciplinas para seguir com a sua gestão moderna.
Para auxiliar esse gestor e as companhias, a governança corporativa se inseriu 
nesse contexto, trazendo algumas “regras” que as empresas devem seguir e buscar 
para que melhorem a própria transparência e responsabilidade empresarial.
Por fim, temos o compliance, ferramenta em alta na atualidade por conta dos 
escândalos de corrupção que muitas empresas se envolveram desde meados de 
2009. Nesse sentido, compliance busca fazer com que as organizações sejam res-
ponsáveis não apenas com as leis, mas também na regularidade prática e rotineira 
da honestidade empresarial. 
Portanto, ao contador em início de carreira conhecer mais sobre a própria pro-
fissão é de extrema importância a fim de que esteja “antenado” nestas novas for-
mas de gestão.
8
9
Introdução
A Contabilidade vem a cada dia crescendo em sua função de Ciência da Gestão 
dentro da empresa; obviamente que sozinha não consegue fazer isso, apesar de ser 
uma ferramenta extremamente completa e útil para a tomada de decisão, de modo 
que é importante que seja complementada por outras e novas ferramentas de ges-
tão oriundas da Contabilidade.
As três mais modernas que temos neste contexto de ferramentas de gestão em-
presarial são: controladoria, governança corporativa e compliance, itens total-
mente ligados à Contabilidade – na maioria das vezes derivando dessa –; claro que 
com conceitos igualmente de outras Ciências, tais como Administração e Direito, 
quando tratamos de controladoria, devemos pensar em planejamento e controle.
A controladoria deve definir os padrões de controle e projetar os resul-
tados com enfoque nos objetivos da organização, de modo que não haja 
excesso, desperdício ou roubo. Dessa forma, o Controller irá elaborar 
uma análise comparativa entre os resultados e os padrões de controle 
estabelecidos, observando os desvios, ou seja, a diferença entre os 
resultados e os padrões. Após a verificação dos desvios, elabora-se uma 
análise da relevância, a fim de apurar se os desvios comprometem os 
objetivos da organização. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
Já quando estamos pensando em controles internos, devemos nos atentar ao 
gerenciamento de riscos e como esses controles podem auxiliar a empresa na me-
lhora de seus processos.
O controle interno superou seus parâmetros iniciais de servir como ferra-
menta administrativa para o monitoramento das atividades empresariais 
e de provedora de informação para a tomada de decisão.
Transformou-se em um elo vital entre a empresa e suas contrapartes, 
como acionistas, governos, credores, clientes, empregados, sindicatos, 
sociedade civil e tantos quantos se relacionarem com a atividade, direta 
ou indiretamente. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
A governança corporativa deve governar as empresas de forma que se preocupe 
com todos os stakeholders, com a transparência, equidade, prestação de contas e 
responsabilidade corporativa.
A governança corporativa é um conjunto de práticas que têm por fina-
lidade otimizar o desempenho de uma companhia, protegendo investi-
dores, empregados e credores, facilitando, assim, o acesso ao capital. 
(SILVA, E. da, 2016)
Por fim, temos o compliance empresarial que nos últimos anos, principalmente 
por conta dos escândalos de corrupção que tivemos, tornou-se essencial para as 
9
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
empresas que querem trabalhar em conformidade com as leis, evitando problemas 
futuros para a organização.
Nosso maior desafio é convencer as pessoas a fazerem o correto, mesmo 
quando os que estão a sua volta fazem o errado. Se todos tivessem um 
padrão de honestidade, precisaríamos de tantos controles e monitora-
mentos? Acredito que não. Mas, como as pessoas mudam de perfil con-
forme o ambiente em que estão e suas companhias podem desvirtuar 
qualquer um que tenha crescido sem uma base familiar sólida, ele poderá 
ser cobrado se suas decisões não estiverem em conformidade. Contu-
do, essas pessoas pouco se importam com isso, afinal cresceram vendo 
e seguindo exemplos de comportamento, no mínimo, discutível. (ASSI, 
2018, p. 17)
Com essas pequenas pinceladas sobre os temas, seguiremos para esta Unidade, 
que nos trará uma nova visão sobre a Contabilidade e acerca das ferramentas que 
atualmente constituem uma Ciência única na gestão empresarial. Juntos, conhece-
remos este novo mundo de informações.
Controladoria
A controladoria é uma evolução da Contabilidade tradicional, tendo, em sua 
essência, a questão do controle das atividades empresariais, além do controle de to-
dos os eventos contábeis que devem ser contabilizados no dia a dia da organização; 
a controladoria é uma junção de diversos segmentos da Contabilidade – societária, 
gerencial, de custos, tributária, entre outras – e também de diversas Ciências – Eco-
nomia, Finanças, Administração, Psicologia, Direito, entre outras.
A controladoriaé uma atividade e um campo do conhecimento híbrido, 
que recebe conceitos e conhecimentos da Contabilidade e da Administra-
ção, sendo responsável pelo suprimento de informações aos tomadores 
de decisão. Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em 
controladoria administrativa e controladoria contábil; na prática pro-
fissional, no entanto, isso não é muito comum, pois ambas as partes cos-
tumam ficar sob a égide de um único gestor (Controller ou controlador). 
O encarregado pela área de controladoria em uma empresa é chamado 
de Controller ou controlador. Tal área é considerada um órgão de staff, 
ou seja, de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da orga-
nização. (CREPALDI; CREPALDI, 2019) 
A controladoria deve se apoiar em um sistema integrado de informações, devendo 
prestar as informações necessárias para que os gestores da empresa consigam ter 
todos os elementos necessários para que as decisões sejam tomadas com base em 
informações úteis, assertivas e no tempo correto, trazendo, assim, o diferencial 
competitivo necessário para as empresas, em um ambiente de enorme competição 
– tal como o que conhecemos atualmente.
10
11
A controladoria deve se preocupar em criar um planejamento adequado para 
que as estratégias empresariais sejam alcançadas, pensando em um ambiente mo-
derno onde todos os usuários das informações empresariais sejam atendidos; a for-
mação do controller deve ser generalista e, ao mesmo tempo, específica quando se 
tratar do conhecimento acerca da atividade empresarial, visando melhor definição 
de objetivos e metas.
Eis algumas funções que o controller deve assumir nas empresas:
• Contabilidade – societária e gerencial;
• Fiscal;
• Financeiro; 
• Custos;
• Planejamento tributário;
• Previsão orçamentária anual – budget;
• Planejamento estratégico;
• Relatórios para as tomadas de decisão. 
Para que os processos da controladoria funcionem de maneira correta, é ne-
cessário que todos da empresa estejam envolvidos no processo de elaboração do 
orçamento e participem, sendo informados do controle e das correções necessárias 
para que, assim, atinjam os objetivos empresariais.
A missão da controladoria é otimizar os resultados econômicos da em-
presa visando garantir sua continuidade, por meio da integração dos
esforços das diversas áreas. A missão de cada área tem de estar atrelada à 
missão principal da empresa para ter sucesso dentro do seu planejamento
estratégico. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
A controladoria é o “coração da empresa”, buscando analisar todas as áreas e, 
dessa maneira, criar ferramentas de controle que possam maximizar o resultado 
individual de cada setor e, assim, aumentar de forma linear o resultado empresarial 
como um todo.
A controladoria não é uma exclusividade de grandes companhias, de modo que 
as pequenas empresas também podem – e devem – ter esse tipo de controle dentro 
de suas atividades, a diferença é que nas pequenas empresas quem dirige cada uma 
das quais é a mesma pessoa que controla – em médias e grandes organizações 
essas funções devem ser realizadas por pessoas diferentes.
A controladoria tem algumas funções que são básicas, de modo que podemos 
definir como dever da controladoria a informação boa e correta, a influência ne-
cessária aos melhores caminhos para a empresa, além da organização que a fun-
ção lhe concede – tratam-se das principais funções que a controladoria deve seguir 
para que busque a sua missão nas empresas, maximizando a informação e gestão.
11
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
Se conseguir atingir essas funções, a controladoria ajudará as organizações na me-
lhora de seus resultados econômicos e de sua posição nos mercados em que atuam.
Controller é o responsável para que tudo isso aconteça dentro das empresas, 
tendo o poder de ajudar a alta gestão com informações e com o controle correto 
das informações; para tanto, deve conhecer bem a organização, assim como o 
mercado em que essa atua. Tal posição está dentro da cúpula administrativa da 
instituição, tendo como atividades elaborar, analisar e interpretar relatórios que 
servirão aos diversos usuários.
Ademais, o controller não é responsável somente pela Contabilidade, comu-
mente acumulando outras atribuições, tais quais:
• Contabilidade geral;
• Contabilidade de custos;
• Contabilidade fiscal;
• Controle patrimonial;
• Planejamento;
• Finanças;
• Centro de Processamento de Dados (CPD);
• Auditoria interna;
• Organização e Métodos (O&M).
A função do controller é de extrema importância dentro das empresas, sendo 
também o elo entre a alta gestão e o restante da organização, podendo ter livre 
trânsito nas duas frentes para, dessa maneira, controlar e fazer a sua função de 
forma mais eficiente e eficaz.
Nesse caso, o Controller precisa ser um profissional altamente qualificado, 
que definirá e controlará todo fluxo de informações da empresa, garantindo 
que as informações corretas cheguem aos interessados dentro de prazos 
adequados e que a alta administração somente receba informações úteis 
à tomada de decisões. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
Temos as diversas atividades da controladoria como um desafio que deve ser 
constantemente realizado pelo controller, quem terá toda a equipe abaixo de si 
para lhe auxiliar a fim de poder fazer o que a alta gestão empresarial espera desse 
profissional e importante departamento da empresa – a função do controller pode 
ser melhor visualizada a Figura a seguir:
12
13
Alta
administração
Informações
úteis à tomada
de decisões
Decisões
Controladoria
Relatórios
gerenciais Ações
Informações
Contabilidade
geral
Contabilidade
de custos
Contabilidade
�scal
Recursos
humanos Orçamento Finanças
Jurídico e
tributário Marketing
Auditoria Assessoria
Funções
de sta�
Funções
de apoio
Funções
operacionais
Operações
Internas Externas
• Compras
• Armazenagem
• Produção
• Vendas
• Cobrança
• Tesouraria
• Outros
• Governo
• Fornecedores
• Clientes
• Instituições
 �nanceiras
• Acionistas
• Sociedades
• Outros
Figura 1
Assim como a Contabilidade, a controladoria é um departamento que tem como 
função principal o registro dos fatos ocorridos; mas o que diferencia a controladoria 
da Contabilidade tradicional é que a controladoria, além de fazer esses registros, 
preocupa-se também em elaborar planos estratégicos ao presente e futuro, melho-
rando os sistemas de informações e visando às tomadas de decisões empresariais.
Essa parte da Ciência Contábil, chamada de controladoria, veio para ficar no 
contexto de boa gestão empresarial, tornando-se cada vez mais útil dentro das em-
presas e da sociedade em geral, não podendo ser esquecida a função do controller, 
que é a pessoa de confiança da alta gestão nas diversas atividades empresariais.
Contador – Controller o Top da hierarquia: https://youtu.be/2oSR44wElQE.
Ex
pl
or
Controles Internos
Co ntroles internos são partes essenciais de qualquer grande corporação nos dias 
atuais. Todas as grandes empresas, ou aquelas que querem se tornar grandes, de-
vem ter um departamento de controles internos que seja presente e cuide para que 
todas as atividades sejam realizadas de modo correto e com a efetividade esperada.
13
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
As organizações se preocupam sempre com a questão dos níveis táticos, opera-
cionais e estratégicos, mas se a empresa não estiver com um bom controle, poderá 
“colidir” em seu rumo e, dessa maneira, “naufragar” pela falta de controle; assim, 
controladoria e departamento de controles caminham juntos.
Para a controladoria, é de fundamental importância conhecer a qualidade 
e o grau de confiabilidade dos sistemas contábeis e de controles internos 
desde a fase de planejamento de seus trabalhos, para auxiliar na adequada 
identificação das áreas de risco. Também é função do Controller 
recomendar melhorias nos procedimentos operacionais e de controle 
interno, apesar de não ter poderes para implementar ou aprovar nada, 
visto que taisatividades são de responsabilidade dos executivos de staff. 
(OLIVEIRA; PEREZ JR; SILVA, 2015)
A Figura 2 detalha como é a integração entre os objetivos, procedimentos e 
controles internos das empresas:
Objetivos do
controle interno
Sistemas de controle
interno por áreas
contábeis
Técnicas e procedimentos
de controle interno
Avaliação do
controle interno
Figura 2
Os controles internos são adotados pelas empresas para diminuir os riscos atre-
lados às atividades dessa organização; é comum que as organizações busquem 
maior controle sobre as suas atividades, visando mitigar todos os riscos – o que é 
quase impossível –, sendo extremamente necessário manter um departamento de 
controles internos para trabalhar continuamente nesse tipo de processo.
O controle interno é o processo que tem por finalidade, entre outras, 
proporcionar à empresa razoável garantia de promover eficácia em 
suas operações; é denominado sistema contábil e de controle interno. 
Um fator relevante que deve ser considerado no estudo e na avaliação 
dos sistemas contábil e de controle interno é o grau de descentralização 
de decisão adotado pela administração. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
Conforme Crepaldi e Crepaldi (2019), as principais finalidades do plano de con-
trole interno são as seguintes:
• Salvaguardar os ativos;
• Verificar a exatidão e fidelidade dos dados e relatórios contábeis e de outros 
dados operacionais;
14
15
• Desenvolver a eficiência nas operações;
• Comunicar e estimular o cumprimento das políticas, normas e dos procedi-
mentos administrativos adotados.
Os controles internos devem ser o reflexo da organização no que diz respeito 
a enumerar um conjunto de procedimentos, rotinas e métodos com o objetivo 
principal de proteger a empresa, produzir relatórios com qualidade e conduzir os 
negócios de forma ordenada.
Os controles internos normalmente são nomeados conforme a sua função den-
tro da empresa, por exemplo:
• Operacional;
• Contábil;
• Normativo.
Um dos principais pontos do controle interno é a segregação de funções, dado 
que nenhuma pessoa deveria ser responsável por todas as etapas de uma transação 
dentro da organização, pois se uma única pessoa for a responsável, falhas poderão 
ocorrer e, por não haver a verificação cruzada, não serão percebidas.
Para que o sistema de controle funcione corretamente nos depararemos com a 
questão humana, de modo que devemos sempre estar atentos ao pessoal que tra-
balha em nossa empresa; não devemos sobrecarregar demais as pessoas, ou lhes 
atribuir atividades que não tenham capacidade para fazer – é importante sempre 
realizar algumas verificações quanto ao pessoal:
• Examinar os antecedentes de potenciais funcionários;
• Determinar as habilitações necessárias a cada posto;
• Implementar um sistema de treinamento e capacitação permanente;
• Estabelecer uma política de remunerações e promoções;
• Adotar um esquema de avaliação de desempenho.
Mesmo tomando todos os cuidados necessários no que diz respeito a controles, de-
vemos nos atentar às falhas e limitações que podem ocorrer no dia a dia da empresa:
• Falhas de entendimento, erros de juízo e descuidos dos funcionários;
• Quando o controle for dividido por funções, trabalhar para não haver fa-
lhas dirigidas;
• A administração deve ter a correta visão do negócio para não cometer falhas 
de juízo no que diz respeito a demonstrações financeiras, orçamentos e fluxos 
de caixa;
• Tomar cuidado para que os controles internos não fiquem obsoletos;
• Espera-se que o controle interno tenha custo menor que os seus benefícios, 
dessa maneira, garantindo razoável utilidade.
15
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
A responsabilidade pelo efetivo controle da companhia é da administração da 
empresa, quem deve zelar pelo sistema de controles internos, fazendo as melhorias 
necessárias quando necessário, adaptando ou refazendo – se assim for necessário.
Pode-se entender a importância do controle interno a partir do momento 
em que se verifica que é ele que pode garantir a continuidade do fluxo de 
operações com as quais convivem as empresas. Nesse contexto, a con-
tabilidade dos resultados gerados por tal fluxo assume vital importância 
para os empresários que se utilizam dela para a tomada de suas decisões. 
Com isso, pode-se entender que toda empresa possui controles internos, 
e em algumas eles são adequados, em outras não. A diferenciação entre 
uma e outra pode ser feita ao analisar a eficiência dos binômios opera-
ções/informações × custos/benefícios. (CREPALDI; CREPALDI, 2019)
Os controles internos nos auxiliam nos seguintes objetivos:
• Confiabilidade e rapidez nas informações;
• Obediência às leis e aos regulamentos;
• Eficácia e eficiência de operações – alguns dos mecanismos mais utilizados 
pelos gestores para conduzir os seus negócios.
Nos dias modernos, as empresas não devem viver sem os controles internos, 
pois estes conseguem auxiliar a ter mais clareza sobre os riscos empresariais e 
acerca de como a empresa poderá seguir com as suas operações com segurança.
Importante!
A importância dos controles internos
O que um bom controle interno pode fazer por uma empresa? Inicialmente a presença de 
controles internos em uma organização gera uma confiança maior quanto a qualidade 
de seus processos.
Atualmente muitas empresas usam de auditoria interna para garantir essa qualidade. 
Investir em uma auditoria interna, é garantir que a empresa está preparada para prevenir e 
corrigir falhas que possam prejudicar a empresa como um todo. A auditoria interna estuda 
e identifica por meio dos próprios controles internos, as falhas nos processos da empresa, e 
promove ações para solucioná-las e garantir que a empresa atinja seus objetivos.
O controle interno é uma necessidade incontestável a qualquer empresa, mesmo as meno-
res que não têm como ter uma auditoria interna. Isso porque para que uma empresa possa 
ganhar mercado e se manter bem perante ele, é necessário o uso de planos estratégicos, 
que só vão funcionar bem se os processos internos da empresa estiverem bem elaborados.
Uma empresa para crescer precisa ser organizada, e para isso os controles internos serão 
as ferramentas mais seguras para avaliar o grau de crescimento da empresa, e se os atu-
ais controles internos utilizados estão adequados à realidade organizacional da mesma.
(cont.)
Trocando ideias...
16
17
Importante!
(cont.)
Atualmente existem dois tipos de auditoria, a interna e a externa. A auditoria interna 
lida com questões de gerência e assessoramento interno na organização. Já a auditoria 
externa trabalha mais em cima das demonstrações financeiras da empresa.
Seja qual for o tipo de auditoria, é necessário que um bom auditor tenha algumas carac-
terísticas como criatividade, ter uma forte percepção para identificação de erros ou frau-
des, ter visão estratégica para garantir que os processos sejam executados da maneira 
mais eficiente possível, entre outras qualidades.
Os controles internos são muito utilizados em cima dos estoques por exemplo, principal-
mente para empresas com atividades que geram uma renovação de estoque constante, 
como no caso dos supermercados.
Esse é um ramo de atividade que realmente exige um rigoroso controle interno sobre 
seus estoques, o que acaba envolvendo vários setores da empresa.
Mas acima de tudo, é necessário, que se implementados, os controles internos sejam 
seguidos com atenção e disciplina, apesar de ser difícil de manter e controlar estes pro-
cessos, eles contribuirão muito na gestão da empresa.
Trocando ideias...
Fonte: <https://goo.gl/MZ7TFV>
Governança Corporativa
A governança corporativa vem crescendo de importância ao longo dos tempos. 
Podemos citar os seus primórdios quando da Companhia das Índias Holandesas, 
no auge das navegações em busca de especiarias e novas terras; mas não será esse 
histórico da governança corporativa que norteará o nosso estudo nesta parte da 
Unidade, pois nos ateremos aos seus princípios, então defendidospela maioria dos 
estudiosos – embora em nosso caso nos limitaremos aos que o Ins tituto Brasileiro 
de Governança Corporativa (IBGC) defende, a saber:
• Transparência; 
• Equidade;
• Prestação de contas; 
• Responsabilidade corporativa.
Quando colocados em conjunto dentro de uma organização, esses quatro itens 
nos trazem a certeza de que uma boa governança corporativa acontece nessa em-
presa ou que, no mínimo, esta trabalha para isso.
A g overnança corporativa é um grupo amplo de boas práticas de mercado, obje-
tivando melhorar o desempenho das empresas, proteger investidores – minoritários 
e majoritários –, empregados, credores e todos os stakeholders.
17
UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
A Figura a seguir demonstra um pouco da estrutura da governança corporativa 
em relação à sua conceituação e demonstra também os seus princípios básicos:
Práticas
Transparência − Equidade − Prestação de Contas −
Responsabilidade Corporativa
Só
cio
s
Co
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el
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di
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ho
 Fi
sc
al
Pilares da
Governança
Corporativa
Princípios
Básicos
Figura 3
A estrutura da governança corporativa e os seus princípios são as definições 
importantes ao estudo dessa área da Contabilidade.
Assim, os princípios da governança até poucos anos atrás eram diferentes, quando 
ao invés de responsabilidade corporativa, tínhamos o princípio do cumprimento 
das leis – substituído com total razão, visto que cumprir as leis deve ser uma obriga-
ção de qualquer pessoa e empresa.
• Princípio da transparência: consiste no desejo de disponibilizar para as par-
tes envolvidas as informações que sejam de seu interesse – e não apenas aque-
las impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve se restringir ao 
desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores 
– inclusive intangíveis – que norteiam a ação gerencial e que condizem à pre-
servação e otimização do valor da organização.
Trata-se do princípio base da boa governança corporativa, pois com o qual as 
empresas desenvolvem o restante dos conceitos dessa área, com implicações 
em seu conselho de administração, em sua diretoria e todas as partes envolvi-
das, afinal, tal como prega a denominação do IBGC, esse princípio vai muito 
além de informar o que é necessário, pois fornece informações pertinentes da 
empresa à sociedade e ao mercado.
18
19
Devemos tomar cuidado também com a transparência sem limites, pois isso pode 
ferir algumas posturas, tais como a estratégia empresarial e as próprias leis.
Ademais, poderemos passar do limite entre a informação importante e o ex-
cesso dessa, cometendo, assim, o grave erro da informação privilegiada sobre 
algo relacionado à empresa, o que pode gerar consequências tanto no âmbito 
jurídico, quanto no estratégico – onde outras organizações podem se beneficiar 
de tais informações.
• Princípio da equidade: é o tratamento justo e igualitário de todos os sócios e 
demais partes interessadas – stakeholders –, levando em consideração os seus 
direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
Esse princípio é bem claro e de fácil entendimento, é o tratamento igual a 
todos os interessados dentro e fora da empresa; não somente acionistas são 
iguais dentro da organização, mas todos que tenham qualquer interesse dentro 
da mesma devem ser tratados de forma igualitária, tendo acesso às informa-
ções e a tratamento digno.
• Princípio da prestação de contas: os agentes de governança devem prestar 
contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, 
assumindo integralmente as consequências de seus atos, omissões e atuando 
com diligência e responsabilidade no âmbito de seus papéis.
A questão de prestar contas é importante dentro do contexto das organizações 
– e não apenas destas –, pois sempre devemos prestar contas de nossas atitu-
des e decisões, pois – como é dito popularmente – a “conta chegará”, de modo 
que devemos nos atentar em sempre definir e explicar as próprias atitudes a 
todos os stakeholders da companhia.
• Princípio da responsabilidade corporativa: os agentes de governança de-
vem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as 
externalidades negativas de seus negócios e de suas operações, além de au-
mentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, 
os diversos capitais – financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, 
ambiental, reputacional etc. – no curto, médio e longo prazos.
Esse último princípio demonstra o quanto devemos pensar na prosperidade 
e continuidade da empresa, trazendo à tona a questão da sustentabilidade or-
ganizacional, colocando lado a lado os conceitos de sustentabilidade e gover-
nança corporativa – para a prática desse princípio, muitas vezes as empresas 
utilizam o tripé da sustentabilidade.
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UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
A seguir temos um esquema do funcionamento do sistema de governança cor-
porativa segundo o IBGC:
Sócios
Auditoria
Independente
Conselho
Fiscal
Conselho de
Administração
Auditoria
Interna
C. Auditoria Comitês
Diretor-
-Presidente
Diretores
Secretaria de
Governança*
Administradores
Figura 4
A governança corporativa veio para ficar, tendo já o seu espaço nas empresas, 
cada vez mais crescendo de importância e ressaltando os pontos positivos que con-
segue para a sociedade em geral.
Stakeholder: significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que tem interes-
se em uma empresa, negócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles. 
Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui. 
Assim, stakeholder também significa parte interessada ou interveniente. É uma palavra em 
inglês muito utilizada nas áreas de Comunicação, Administração e Tecnologia da Informação 
cujo objetivo é designar as pessoas e grupos mais importantes para um planejamento estra-
tégico ou plano de negócios, ou seja, as partes interessadas.
Tripé da sustentabilidade: Os três pilares da sustentabilidade se dividem nos seguintes 
âmbitos: o social, o ambiental e o econômico. Cada um retrata um contexto em que a sus-
tentabilidade é aplicada, ao mesmo tempo em que um depende do outro para se sustentar. 
Ex
pl
or
Fontes: <https://goo.gl/bn8TPo> e <https://goo.gl/Vi6jqR>
20
21
Compliance
Compliance empresarial corresponde ao desenvolvimento de uma busca contí-
nua por maior transparência dentro de todas as atividades da empresa; o conceito 
de estar em conformidade com todas as leis e regras específicas de cada ramo de 
negócio deve ser o mínimo que toda instituição necessite buscar para melhorar a 
própria reputação empresarial.
Nos dias atuais ouvimos diversas vezes compliance, principalmente por conta dos 
escândalos recentes envolvendo empresas e políticos em nosso país; o maior proble-
ma é que comumente estamos “correndo atrás do próprio rabo” e sofrendo com as 
consequências dos problemas, sem a possibilidade de nos antecipar aos quais, daí que 
o principal conceito que compliance nos apresenta é melhorar tais controles.
O compliance é um termo da língua inglesa que deriva do verbo to 
comply, que se tornou uma grande “muleta” para quem precisa falar sobre 
conformidade; portanto, em uma tradução livre para a língua portuguesa, 
significa cumprir, obedecer e executar aquilo que foi determinado.
Em linhas gerais, consiste no dever das empresas de promover uma cultura 
que estimule, em todos os membros da organização, a ética e o exercício 
do objeto social em conformidade com a Lei. (ASSI, 2018, p. 19)
O tema não é novo para quem é da área de controles internos, auditoria, entre 
outras; mas para o público em geral, é sim inédito e, por isso, gera ainda muitas 
dúvidas sobre o seu conceito e a sua implementação. Neste contexto, o papel da 
governança corporativa é fundamental, pois auxilia a colocar os interesses gerais 
em detrimento dos pessoais, evitando que a corrupção sejadesculpa para a manu-
tenção da lucratividade – assim como muitos empresários alegaram quando ques-
tionados na Operação Lava Jato.
Compliance teve início na década de 1960, nos Estados Unidos, e desde então 
vem aumentando a sua atuação, que passou por diversas melhorias e falhas de 
processo, culminando, após alguns grandes escândalos financeiros nos Estados 
Unidos, na criação da Lei Sarbaney-Oxley, em 2002, ao definir com grande im-
portância um ambiente de controles internos e punições mais severas para quem 
descumprir os seus conceitos.
Quando mencionamos Brasil, um dos pontos principais foi a Lei n.º 12.846/2013, 
que ficou popularmente conhecida como a Lei anticorrupção, determinando que as 
empresas sejam responsáveis no âmbito administrativo e civil por atos lesivos em 
benefício próprio.
Portanto, podemos dizer que a corrupção pode ser entendida como a 
promessa, oferecimento, pagamento ou autorização de pagamento 
ou qualquer outra coisa de valor a um funcionário ou agente público.
Não está necessariamente relacionada, pois, ao pagamento de dinheiro 
em espécie e, tampouco, se exige a entrega efetiva do que foi oferecido 
ou prometido para que se caracterize o ilícito. A mera oferta ou promessa 
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UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
de vantagem indevida, mesmo que ainda não cumprida, já caracterizam 
condutas que acarretam a responsabilização da empresa no âmbito da 
Lei anticorrupção. (ASSI, 2018, p. 23)
Se as empresas vierem a ser condenadas pela Lei anticorrupção, além das san-
ções que sofrerão, serão ainda obrigadas a devolver todos os valores que tenham se 
beneficiado por conta da ação ilicitamente praticada, além de terem os seus nomes 
expostos em jornais de grande circulação, podendo, assim, gerar quebras de con-
tratos em função do envolvimento em escândalos dessa natureza.
Compliance tem total relação com o combate à corrupção, de modo que não 
podemos afastar essa função. Ademais, diz respeito a pessoas, estas que sempre 
devem ser pautadas pela ética, evitando problemas para os empregadores – se to-
dos trabalhassem com a ética necessária, compliance não precisaria existir.
Devemos entender a conformidade desejada como uma forma de prevenção dos 
riscos de conduta que poderemos incorrer no dia a dia empresarial; assim, ao invés 
de não cumprir as leis, devemos buscar as ferramentas que evitem ou minimizem as 
chances desse tipo de problema, detectando e controlando as funções-chave da or-
ganização; para isso, a implementação de um sistema de compliance é necessária 
para que possamos gerenciar problemas que podem comprometer as atividades 
organizacionais, por exemplo:
• Problemas trabalhistas; 
• Problemas tributários; 
• Autuações e sanções por parte da administração pública direta ou indireta;
• Danos ao patrimônio físico; 
• Falhas em ferramentas de tecnologia da informação, sistemas e na segurança 
da informação armazenada e compartilhada;
• Falhas em contratações de clientes, parceiros e/ou fornecedores; 
• Fraudes e desvios financeiros por parte dos colaboradores que ocupam cargos 
de confiança e gestão;
• Corrupção de agentes públicos; 
• Lavagem de dinheiro.
O sistema de compliance deve ser implementado, mas somente isso não basta, 
devemos trabalhar em compliance todo o tempo dentro da empresa e em todas as 
esferas da sociedade – desde o “chão de fábrica” até o mais alto cargo na organi-
zação, o departamento de compliance deve ser uma área de suporte aos negócios, 
auxiliando em seu crescimento de forma sustentável.
22
23
Ademais, os programas de compliance devem ter três pilares nas empresas para 
que sejam entendidos e funcionem bem – trata-se de:
• Prevenir;
• Detectar;
• Responder.
Prevenir Detectar Responder
“Exemplo vem de cima”
Organização de compliance
Compliance − Suporte interno
� Políticas e procedimentos
� Comunicação do programa
� Centralização das
 informações
� Treinamento
� Jurídico e processos
� Auditorias rotineiras
� Análise de compliance
� Controles de compliance
� Conduta e consequências
� Rastreabilidade e reporte
� Efetividade do
 monitoramento
� Integração com os
 processos e pessoas
Melhoria
contínua
Políticas claras,
programas de
treinamento e apoio
Sistema
abrangente
de controle
Consequências claras
e respostas sem
con�itos
Figura 5
P or fim, o processo de compliance ainda está “engatinhando” no nosso país, de 
modo que devemos aprender muito para compreender plenamente como gerará va-
lor às empresas, trazendo mais transparência para todo o processo empresarial – isto 
com a extinção de escândalos como os que vivenciamos na Operação Lava Jato.
As políticas e diretrizes estabelecidas pelo Compliance para instituições ou empresas:
https://youtu.be/WT7SsPOv--4.Ex
pl
or
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UNIDADE Governança Corporativa e Compliance
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Afinal, o que é controladoria?
https://goo.gl/iL42Zb
 Livros
Governança corporativa e sucesso empresarial: melhores práticas para aumentar o valor da firma
SILVA, André Luiz Carvalhal da. Governança corporativa e sucesso empresarial: 
melhores práticas para aumentar o valor da firma. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
 Leitura
A Lei anticorrupção e o comportamento de compliance
https://goo.gl/PNpbG4
Políticas públicas, corrupção, governança corporativa, investimento estrangeiro direto e sustentabilidade
https://goo.gl/rxpH4f
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25
Referências
AS POLÍTICAS e diretrizes estabelecidas pelo compliance para instituições ou 
empresas. 9 maio 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?time_
continue=5&v=WT7SsPOv--4>. Acesso em: 7 mar. 2019.
ASSI, M. Compliance: como implementar. [S.l.]: Trevisan, 2018.
CONTADOR – controller, o top da hierarquia. 13 maio 2016. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2oSR44wElQE>. Acesso em: 7 mar. 2019.
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Contabilidade gerencial – teoria e prática. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
FREITAS, E. A importância dos controles internos. Contábeis, 10 fev. 2017. 
Disponível em: <https://www.contabeis.com.br/noticias/32247/a-importancia-
dos-controles-internos>. Acesso em: 7 mar. 2019.
GOMES, M. F. Políticas públicas, corrupção, governança corporativa, investimento 
estrangeiro direto e sustentabilidade. RDU, Porto Alegre, RS, v. 13, n. 75, p. 
9-47, maio/jun. 2017. Disponível em: <https://portal.idp.emnuvens.com.br/
direitopublico/article/view/2581/pdf>. Acesso em: 7 mar. 2019.
GONÇALVES, A. P. Afinal, o que é controladoria? Administradores, 15 jun. 
2010. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/
afinal-o-que-e-controladoria/45660>. Acesso em: 7 mar. 2019.
GONZALEZ, R. S. Governança corporativa. [S.l.]: Trevisan, 2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Sistema. 2018. 
Disponível em: <https://www.ibgc.org.br/governanca/governanca-corporativa/
sistema>. Acesso em: 7 mar. 2019.
OLIVEIRA, L. de; PEREZ JR., J. H.; SILVA, C. A. S. Controladoria estratégica 
– textos e casos práticos com solução. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SIGNIFICADO de stakeholder. Significados, 11 jan. 2017. Disponível em: <https://
www.significados.com.br/stakeholder>. Acesso em: 7 mar. 2019.
SILVA, A. L. C. da. Governança corporativa e sucesso empresarial: melhores 
práticas para aumentar o valor da firma. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SILVA, C. T. da; TEODOROVICZ, J. A Lei anticorrupção e o comportamento 
de compliance. Vitrine Prod. Acad., Curitiba, PR, v. 4, n. 2, p. 285-369, jul./
dez. 2016. Disponível em: <http://www.vitrineacademica.dombosco.sebsa.com.br/
index.php/vitrine/article/viewFile/238/238>. Acesso em: 7 mar. 2019.
SILVA, E. d a. Governança corporativa nas empresas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
VOCÊ conhece os três pilares da sustentabilidade? Pensamento Verde, 13 fev. 
2014. Disponível em: <https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/
voce-conhece-os-tres-pilares-da-sustentabilidade>. Acesso em: 7 mar. 2019.
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