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1 2 BEM VINDOS AO MEU MUNDO MÁGICO DAS TRANSFORMAÇÕES Aqui tudo é possível, basta você acreditar! Um pouquinho da minha História com Harmonização Corporal E um pouquinho da sua História para eu te conhecer! Somos uma equipe #FadinhasdaDiástaseNegativa por @dralorenaazevedo 3 O que é DIÁSTASE ABDOMINAL? 4 DIÁSTASE NEGATIVA A gravidez e o parto constituem fatos fisiológicos, caracterizando-se por provocarem variadas alterações físicas e emocionais, com um propósito de criar um ambiente ideal para o crescimento e de desenvolvimento fetal. As alterações durante a gestação são resultado da ação de quatro fatores, são eles: • alterações hormonais, todas localizadas no colágeno e no músculo involuntário; • aumento do fluxo sanguíneo para útero e rins; • deslocamento e aumento do útero em decorrência do crescimento fetal; • elevação do peso corporal e mudanças adaptativas no centro de gravidade e postura. A postura da gestante está influenciada pela mudança no centro de gravidade com uma disposição para o deslocamento para frente, devido ao crescimento uterino abdominal e pelo aumento ponderal das mamas. Para compensar essa mudança, o corpo projeta-se para trás acentuando a lordose, amplia-se a base de sustentação, os pés se distanciam e as escápulas se dirigem para trás e a porção cervical da coluna condensa-se e alinha-se à frente (BARACHO, 2007). Segundo a Baracho (2007), a maior flexibilidade e extensibilidade das articulações está medida pela ação dos hormônios, tais como, estrogênios, progesterona, cortisol e relaxina. 5 Firmento et al. (2012) registram que o hormônio relaxina é considerado o principal responsável pela frouxidão ligamentar durante a gravidez, o que permite que a sínfise púbica e a articulação sacro-ilíaca tornem-se mais flexíveis para a passagem do feto, levando à instabilidade e rotação anterior da pelve. O desequilíbrio do sistema musculoesquelético ocasiona falta de estabilização dinâmica e consequente sobrecarga de estruturas osteomioarticulares. Artigos comprovam que, o ganho de peso no final da gravidez tensiona a coluna lombossacral e as articulações sacroilíacas e as transformações na postura não se reparam espontaneamente após esse período, tornando-se uma postura adquirida após o puerpério. De acordo com Wagner et al. (2017), com o crescimento uterino, os músculos abdominais são submetidos a um progressivo e contínuo alongamento, podendo ocorrer aumento de até 115% no comprimento muscular do músculo reto abdominal, tornando-o mais enfraquecido. Santos et al. (2016), afirmam que os músculos abdominais possuem importante função estabilizadora da pelve e coluna vertebral. Portanto, quanto mais fraca estiver essa musculatura, maior será a instabilidade articular. O útero em constante crescimento é quem sofre as transformações mais significativas na gestação, para permitir o crescimento fetal. Embora seja um órgão muscular que não pertence ao sistema musculoesquelético em si, é a principal causa das alterações que acometem a estática e a dinâmica do esqueleto da gestante. Pode, durante a gestação, causar o estiramento da musculatura abdominal, ocasionando a separação dos feixes dos músculos retos abdominais DMRA – diástase dos músculos retos abdominais (LEITE; ARAUJO, 2012). 6 O afastamento muscular denominado diástase, é então, mais prevalente em obesos, mulheres multíparas, casos de gestação com macrossomia fetal, flacidez muscular, e casos de polidrâmnio (mau formações fetais). Tais casos caracterizados pela presença do líquido amniótico está aumentado. (DEMARTINI et al,; 2016) A separação do músculo reto abdominal é nítida, nos últimos três meses de gestação, chegando a variar de 2 a 10 cm, apresentando uma diminuição no puerpério tardio, porém, pode não desaparecer completamente até um ano pós-parto. Uma DMRA de até três centímetros é considerada fisiológica, maior que 3 cm poderá causar problemas significativos (MELO; FERREIRA, 2014). A parede abdominal tem funções importantes na postura, estabilidade do tronco e pélvica, respiração, movimento do tronco e suporte das vísceras abdominais. Um aumento na distância inter-reto-abdominal coloca essas funções em risco, e pode enfraquecer os músculos abdominais e influenciar suas funções. Isso pode resultar em alteração da mecânica do tronco, estabilidade pélvica prejudicada e mudança de postura, o que deixa a coluna lombar e a pelve mais vulneráveis à lesão. DMRA patológica aumenta os riscos para o desenvolvimento de hérnias abdominais futuras e dificulta o retorno desses músculos à posição anatômica pré-gestacional. 7 Em vista das modificações ocorridas no corpo da mulher durante e após o período gestacional, em que ocorrem muitas alterações mecânicas, criamos o Diástase Negativa com o objetivo de contribuir para uma recuperação mais rápida e eficaz dessas alterações que incomodam a mulher física e emocionalmente. O propósito é que a paciente fique mais segura em seus relacionamentos interpessoais e com sua aparência física recuperada, restabelecendo o tônus e força dos músculos do abdômen para o desempenho pleno das funções posturais e motoras do corpo. Meu objetivo sempre vai ser uma transformação interna, resgatar essa mulher para uma vida plena. Olhe a paciente! Enxergue por dentro. Dê o seu melhor. Inspire ela a dar o melhor dela. Se o tratamento estiver fácil, você não está dando seu máximo. Pense EU POSSO MUITO MAIS EU VOU ALÉM (EVA) 8 Tipos de Diástase Abdominal 9 Quais os sintomas? É importante realçar que a diástase não é uma questão meramente estética, a parede abdominal tem como função dar suporte aos nossos órgãos, e perante uma diástase patológica deixa de haver esse suporte adequado, podendo originar prolapso de vísceras, como os intestinos. Para além da fragilidade de suporte referida anteriormente, também a postura estará alterada e o aparecimento de dor lombar é bastante frequente, uma vez que, é precisamente a parede abdominal que em conjunto com o pavimento pélvico e músculos extensores da coluna dão o suporte e postura adequados à nossa coluna lombar. Existem alguns sintomas a ter em atenção e perante os quais se deve realizar o auto-exame ou o exame junto a um profissional competente. Sendo eles: • Aumento do perímetro abdominal • Sensação de excesso de mobilidade dos órgãos/vísceras • Dor lombar • Dor nas pernas • Dor no ato da relação sexual • Incontinência urinária. Em casos de abdômen muito projetados, pode ocorrer o surgimento de hérnia umbilical. 10 Anatomia e Fisiologia PAREDE ABDOMINAL A parede abdominal circunda a cavidade abdominal, funcionando como uma cobertura flexível e protegendo os órgãos internos de danos. Ela é limitada superiormente pelo processo xifóide e margens costais, posteriormente pela coluna vertebral e inferiormente pelos ossos pélvicos e ligamento inguinal. A parede abdominal pode ser dividida em duas partes: paredes abdominais anterolateral e posterior. Essa complexa estrutura é formada por várias camadas, de superficial para profunda: pele, fáscia superficial, músculos e suas respectivas fáscias e peritônio. A propósito, você sabia que – tecnicamente falando – cada um de nós tem um abdômen em tanquinho? Eles são formados pelas intersecções tendíneas dos retos abdominais, um músculo tímido que normalmente se esconde atrás de uma camada gordurosa da fáscia de Camper e, por isso, é invisívelna maioria das pessoas. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coluna-vertebral-espinha https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pelve https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio 11 Fáscia A pele é a camada mais superficial da parede abdominal anterior. Em gestantes, pessoas obesas e naqueles com distensão abdominal, ela pode apresentar linhas alongadas denominadas estrias, normalmente situadas nas regiões umbilical e hipogástrica. A fáscia superficial está localizada logo abaixo da pele e é formada por tecido conjuntivo. Na parede abdominal anterior, superior ao umbigo, ela é similar e contínua à fáscia superficial do corpo e é formada, em sua maior parte, por uma camada. Entretanto, inferior ao umbigo, ela é dividida em duas camadas: • Fáscia superficial de Camper, uma camada mais espessa e gordurosa que pode ter um grau variado de espessura. Por exemplo, ela é bem grossa em indivíduos obesos e muito fina em pessoas com pouca gordura corporal. • Fáscia profunda de Scarpa, uma membrana mais fina e densa, que circunda a camada muscular da parede abdominal. Ela é firmemente presa à linha alba e à sínfise púbica e se funde com a fáscia lata (fáscia profunda da coxa), logo abaixo do ligamento inguinal. Camada profunda da fáscia superficial de revestimento (fáscia de Camper) (Panniculus adiposus abdominis) https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visao-geral-e-tipos-de-tecido-conjuntivo 12 Camada superficial da fáscia superficial de revestimento (fáscia de Scarpa) (Stratum membranosum telae subcutanei abdominis) Tecido subcutâneo do pênis (Tela subcutanea penis) Nos homens, a fáscia de Camper se continua sobre o pênis e se funde à fáscia de Scarpa para formar a fáscia superficial do pênis. Esta última se estende até o escroto, onde contém fibras musculares lisas e torna-se a túnica dartos. A fáscia de Scarpa se continua no períneo para formar a fáscia superficial do períneo, chamada de fáscia de Colles. Nas mulheres, ela se continua nos lábios maiores e no períneo anterior. 13 Músculos Se nos aprofundarmos na parede abdominal anterolateral, abaixo da fáscia superficial vamos encontrar a camada muscular. Ela é formada por cinco pares de músculos e suas respectivas aponeuroses. Os músculos da parede abdominal anterolateral são divididos em dois grupos principais: • Músculos laterais planos, situados de cada lada do abdômen, incluem três músculos: oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdômen. • Músculos anteriores verticais situados bilateralmente à estrutura fibrosa mediana chamada de linha alba. Eles são chamados de músculos retos abdominais e piramidais. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-abdominais-laterais https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-abdominais-anteriores 14 Músculos abdominais laterais Vamos dar uma olhada nos músculos abdominais laterais primeiro. Esses músculos planos fazem parte do sistema de tensão da musculatura da parede abdominal. Através de sua força sobre a parede abdominal, eles aumentam a pressão intra-abdominal e, por isso, possibilitam processos de esvaziamento (como defecação e micção) e exalação (músculos expiratórios). A contração unilateral desses músculos resulta na rotação do tronco. Fatos importantes sobre os músculos abdominais laterais 1. MÚSCULO OBLIQUO EXTERNO DO ABDÔMEN • Recobre a face lateral do abdômen com sua porção muscular e face anterior com sua porção aponeurótica. • Origem: oito últimas costelas. • Inserção: crista ilíaca, bainha do reto do abdômen e linha Alba. • Ação: Comprime o abdômen, flete e rota o tronco e auxilia a expiração forçada. • Exemplo: Inspira, expira Flete e roda 15 2. MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO • É menor, mais fino que o Obliquo Externo e está recoberto por ele. Está localizado entre o obliquo esterno e o transverso do abdômen. • Origem: aponeurose toracolombar posteriormente. • Inserção: bainha do reto abdominal. • Ação: Comprime, flete, rota o tronco para o mesmo lado, eleva a pelve unilateral, flexão lateral e auxilia o obliquo externo do lado oposto. Auxilia na expiração forçada. • Obs.: Músculo responsável por acinturamento. ; 3. MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDÔMEN • Suas fibras correm em direção transversal pelo abdômen. Está situado na parede mais profunda da parede muscular da região lateral e anterior do abdômen. • Origem: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, aponeurose toracolombar, crista ilíaca, ligamento inguinal. • Inserção: linha alba nos três quartos superiores. • Ação: contrai e tenciona a parede abdominal (compressão abdominal) 16 O músculo oblíquo externo é o mais externo deles, suas fibras têm sentido inferomedial. Logo abaixo dele está o músculo oblíquo interno, com suas fibras em sentido superomedial. O músculo lateral mais profundo é o transverso do abdômen, que possui fibras horizontais. A fáscia transversa está localizada abaixo do transverso do abdômen. 17 Músculos da parede abdominal anterior O grupo muscular anterior inclui o músculo reto abdominal e piramidal. Eles são quase completamente envolvidos pela bainha do reto, formada pela aponeurose dos músculos abdominais laterais. A única exceção é a porção posterior do último quarto do músculo reto abdominal, abaixo da linha arqueada, que é coberta somente pela fáscia transversal e pelo peritônio. Imediatamente abaixo da bainha do reto está a fáscia transversal, abaixo da qual estão as duas camadas mais profundas da parede abdominal: gordura extraperitoneal e peritônio. 1 MÚSCULO RETO DO ABDÔMEN • Músculo longo e aplainado, recobre toda a face anterior do abdômen. • Origem: processo Xifoide e quinta e sexta cartilagens costais. • Inserção: sínfise púbica e crista ilíaca. • Ação: flexão de tronco, comprime o abdômen e auxilia a expiração forçada. • Obs: Trabalho do Reto só é possível na expiração força 18 2 MÚSCULO PIRAMIDAL • Localizado no interior da bainha do reto abdominal, músculo pequeno, plano e tem forma triangular. • Origem: corpo do púbis. • Inserção: linha alba. • Ação: Tenciona a linha alba, pressionando a parede abdominal. Ativação por expiração forçada. Anatomia dos músculos do abdomen 19 Parede abdominal posterior FÁSCIA Assim como na parede abdominal anterolateral, a fáscia da parede abdominal posterior também fica imediatamente abaixo da pele e do tecido subcutâneo. A fáscia toracolombar é uma área grande, com o formato aproximado de um diamante, de tecido conjuntivo formado pelas partes torácica e lombar da fáscia profunda. A fáscia toracolombar é contínua com a fáscia transversal da parede abdominal anterolateral e é dividida em três camadas: anterior, média e posterior. Os músculos intrínsecos profundos do dorso estão entre as camadas posterior e média, enquanto o músculo quadrado lombar fica entre as camadas média e anterior. Mais profundo à camada anterior está o músculo psoas maior com a fáscia do psoas. Músculos A parede abdominal posterior é estabilizada pela 12ª vértebra torácica e todas as vértebras lombares, juntamente com seus discos intervertebrais correspondentes. Três ou quatro músculos estão presentes na parede abdominal posterior, dependendo do indivíduo: psoas maior, ilíaco, quadrado lombar e psoas menor. O último é variável, estando presente em cerca de 40% da população. O psoas maior é um músculo triangular e bilateralmente pareado que forma parte do assoalhoda goteira paravertebral. Ele se une ao músculo ilíaco para formar o músculo iliopsoas, o mais forte flexor do quadril de todo o corpo humano. O iliopsoas é importante para ficar de pé, correr e andar. O músculo quadrado lombar se liga medialmente aos processos costais de L1-L4 e superiormente à borda inferior da 12ª costela. O músculo pareado age estabilizando as conexões caudais do diafragma, enquanto sua contração unilateral leva à flexão lateral do tronco. Contrações https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-quadrado-lombar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-psoas-maior https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vertebras-toracicas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vertebras-lombares https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-iliopsoas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-iliopsoas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma 20 bilaterais deprimem a caixa torácica durante a inspiração e estendem o tronco. O psoas menor é um músculo variável, presente em apenas cerca de 40% da população. Sua contração leva a uma fraca flexão lateral do tronco. Existem muitos nervos e vasos que cursam pela cavidade abdominal e estão relacionados à parede abdominal posterior. Eles incluem: aorta abdominal e seus principais ramos, veia cava inferior com suas tributárias, plexo lombar, cadeia de gânglios simpáticos e plexo simpático. O plexo lombar é formado pelas divisões dos nervos espinhais L1 - L4 com contribuição de T12, que se fundem na superfície anterior do psoas maior. Aprenda mais sobre os vasos e nervos da parede abdominal posterior usando o conteúdo a seguir. APONEUROSE • São membranas achatadas de constituição semelhante a dos tendões. • Podemos encontrá-las prendendo os músculos do tórax aos ossos da caixa torácica. • Como um invólucro ao redor dos músculos, as aponeuroses criam resistência e aderem á superfície da região do osso ao qual o músculo se prende, funcionando como um tendão, porëm de forma achatada. • Tem função de suporte, não só protegendo os músculos, como também delimitando locais. 21 LINHA ALBA • É constituída pela união de aponeuroses. • É uma linha branca e bastante robusta localizada entre os dois retos abdominais, na linha mediana. Formada pela união das aponeuroses dos músculos obliquo interno, exterior e transverso. • Estende-se desde o processo xifoide até a sínfise púbica. • É na linha alba que encontramos o anel umbilical e cicatriz umbilical. • O anel umbilical é o orifício que da passagem ao cordão umbilical de vida fetal. • Muito comum ter afastamento na região umbilical mesmo em pessoas que não tem Diástase, pois é fisiológico. • Para resgatar linha alba precisamos estimular colágeno e elastina. 22 ASSOALHO PÉLVICO • O assoalho pélvico é uma rede de músculos, ligamentos e tecidos que funcionam como uma rede de sustentação para os órgãos da pelve: útero, a vagina, a bexiga, a uretra e o reto. • Diafragma pélvico localiza-se superior ao diafragma urogenital. É constituído pelos músculos levantador do ânus e isquiococcígeo, com suas respectivas fáscias. • O músculo levantador do ânus é o mais importante do assoalho pélvico, atua auxiliando os músculos ântero-laterais do abdome na compressão das estruturas do abdome e da pelve. • Se os músculos do assoalho pélvico enfraquecem ou os ligamentos do tecido forem danificados, os órgãos pélvicos ou o intestino delgado podem cair e ficar salientes dentro da vagina. • Se o distúrbio for grave, os órgãos podem ficar salientes através da abertura da vagina e para fora do corpo. MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNUS O elevador (levantador) do ânus forma a maior parte do diafragma pélvico, a camada mais superior do assoalho pélvico. Contudo, ao contrário do que possa parecer, o elevador (levantador) do ânus não é um único músculo, mas um conjunto de três músculos: puborretal, pubococcígeo e iliococcígeo. Os três músculos são inervados por ramos do plexo sagrado e pelo nervo pudendo. Têm uma importante função na estabilização dos órgãos pélvicos e abdominais, isto é, impedem que os órgãos caiam da pelve e do abdômen. 23 • “Segundo Rett Mt ET(2008), as alterações posturais podem provocar mudanças do ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos, influenciando a biomecânica postural, além de gerar um déficit na função de sustentação dos órgãos pélvico-abdominais. Assim, com a progressão da gravidez e alongamento dos músculos abdominais, há um prejuízo de vetor de forças desses músculos, podendo haver uma diminuição na força de contração.” • Definição importante: Mulher com senso de gravidade alterada, só é possivel melhorar a musculatura, se realinhar a postura. • Mulheres com alongamento ou estiramento da musculatura do assoalho pélvico apresentam dor na relação sexual. MÚSCULOS DA RESPIRACÃO A ventilação pulmonar corresponde aos movimentos respiratórios de inspiração e expiração do ar para dentro e para fora dos pulmões, respectivamente. Estes movimentos são totalmente dependentes de músculos posicionados no entorno da caixa torácica para movimentá-la, permitindo sua expansão (inspiração) e retração (expiração). Dois elementos são necessários para que estes movimentos ocorram: 1. Trabalho dos músculos respiratórios para movimentar a caixa torácica e permitir a inspiração e a expiração; 2. Diferença de pressão entre o ar ambiente (pressão atmosférica) e o ar alveolar (pressão intrapulmonar) para que o ar possa entrar e sair dos pulmões.. 24 MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS Para facilitar o estudo dos músculos que participam da respiração iremos estudar separadamente cada fase do ciclo respiratório. É importante separarmos este estudo, pois os músculos respiratórios ou farão inspiração, ou farão expiração. Um mesmo músculo não faz os dois movimentos. Inspiração Durante a inspiração em condições de repouso utilizamos dois músculos: o Diafragma e os Intercostais Externos. Durante a inspiração forçada utilizamos, além destes, os Músculos Acessórios da inspiração. DIAFRAGMA É um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico (C3-C4-C5) e é responsável por cerca de 70% do trabalho inspiratório. 25 Intercostais Externos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da caixa torácica e é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero- lateral e ântero-posterior da caixa torácica, permitindo maior expansão dos pulmões. Músculos Acessórios: são músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. Os músculos acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Estes músculos ficam inseridos no esterno (no caso do esternocleidomastóideo) ou nas costelas superiores (escalenos, peitoral menor e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório elevam a caixa torácica gerando um aumento significativo do volume apical dos pulmões. 26 Expiração A expiração em condições de repouso é passiva, pois não utilizamos músculos para a realização deste movimento. Como os pulmões são elásticos, a própria elasticidade do tecido pulmonar se encarrega deretorná-los ao seu volume original após a inspiração, sem a necessidade de trabalho muscular. Porém, durante a expiração forçada é necessário o trabalho muscular dos Intercostais Internos e dos Músculos Abdominais. Intercostais Internos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais interna da caixa torácica e é responsável por diminuir os espaços costais durante a expiração. Desta forma este músculo diminui o diâmetro látero- lateral e ântero-posterior da caixa torácica, aumentando as pressões sobre os pulmões para expelir o ar de forma forçada. Músculos Abdominais: o abdômen é uma espécie de caixa hidráulica, pois apresenta vísceras e líquido em seu interior. Durante uma expiração forçada os músculos abdominais comprimem as vísceras, que se movimentam para cima. Isso faz com que o diafragma se eleve e gere compressão sobre a base dos pulmões, aumentando as pressões no interior dos pulmões e favorecendo a expulsão do ar de forma forçada. Os músculos abdominais são: o reto abdominal, os oblíquos (externo e interno) e o transverso abdominal. 27 Pressões Pulmonares Para que a respiração ocorra, os pulmões são submetidos a diversas pressões, sendo as principais a pressão atmosférica e a pressão alveolar (ou intrapulmonar). É necessário que haja diferença de pressão entre a parte externa (ar ambiente) e interna (alvéolos) dos pulmões para que o ar possa entrar e sair dos pulmões. Portanto para entender melhor este processo devemos estudar separadamente cada fase da respiração, mas é muito fácil de entender como isso ocorre. Lembre-se que os gases SEMPRE se movimentam de um meio de MAIOR pressão, para um meio de MENOR pressão. Na inspiração… Como os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa torácica, os pulmões se expandem e a pressão em seu interior diminui, ficando menor do que a pressão atmosférica e o ar entra nos pulmões. Na inspiração, os pulmões apresentam pressão negativa (menor do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão positiva (maior do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue entrar nos pulmões. 28 Na expiração… A retração do tecido pulmonar diminui o volume da caixa torácica, os pulmões retraem e a pressão em seu interior aumenta, ficando maior do que a pressão atmosférica e o ar sai dos pulmões. Na expiração, os pulmões apresentam pressão positiva (maior do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão negativa (menor do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue sair dos pulmões. O Diafragma e a Respiração • O diafragma é o principal músculo que atua no processo da respiração pulmonar. • Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com isso, reduz a pressão intratorácica e comprime as vísceras abdominais. Esse movimento facilita a entrada de ar nos pulmões. • Durante a expiração, ocorre o movimento inverso. O diafragma relaxa e sobe. Assim, aumenta a pressão intratorácica e expulsa o ar dos pulmões. 29 A Inspiração e Expiração • A respiração pulmonar deve-se aos movimentos do diafragma. • A respiração pulmonar deve-se aos movimentos do diafragma. • Durante a inspiração, entrada do ar, o diafragma contrai-se e aumenta o volume da caixa torácica • Durante a inspiração, entrada do ar, o diafragma contrai-se e aumenta o volume da caixa torácica O caminho percorrido pelo ar • Ao entrar pelas cavidades nasais, o ar percorre a faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos até chegar aos alvéolos pulmonares, nos pulmões. • As cavidades nasais são revestidas por pelos que podem reter poeiras e microrganismos. • Nas cavidades nasais, o ar é filtrado, umidificado e aquecido. Desse modo, entra no organismo em uma temperatura e em condições adequadas. • Ao chegar aos alvéolos pulmonares, ocorrem as trocas gasosas. 30 Respiração diafragmática: você respira corretamente? • A chamada respiração diafragmática nada mais é do que a respiração abdominal ou, em outras palavras, respirar com a barriga • Oxigênio para dentro, gás carbônico para fora. Assim nos é ensinado na escola, desde quando éramos crianças. Por isso, compreendemos que respiração é o nome dado ao processo em que recebemos o oxigênio necessário para a nossa sobrevivência. O que poucos sabem, no entanto, é que a respiração diafragmática pode ser uma importante aliada para controlar a ansiedade e o estresse. Primeiramente, precisamos entender como, aos poucos, fomos deixando de refletir sobre esse processo vital. A partir disso, é possível reaprender a respirar e melhorar, de forma imensurável, a nossa qualidade de vida. Quer descobrir mais sobre o assunto? Neste post, selecionamos algumas informações importantes para que você entenda como respirar corretamente. Confira! O que é Respiração Diafragmática Respire corretamente • Ao respirar, devemos voltar nossa atenção a um músculo localizado entre o tórax e o abdômen, conhecido como diafragma. • A chamada respiração diafragmática nada mais é que a “respiração abdominal” ou, em outras palavras, “respirar com a barriga”, já que é possível perceber a forma de respiração mais adequada é aquela que utiliza, principalmente, o movimento natural e involuntário do diafragma, tanto para expandir os • pulmões, permitindo que o ar entre no corpo, quanto para contraí-los e, consequentemente, empurrar o ar para fora. 31 • Com ela, garantimos uma melhor oxigenação dos tecidos no organismo. Sendo assim, fique atento à região do tronco que mais se mexe durante a respiração. Caso note que ela ocorra, sobretudo, nas áreas do peito e dos ombros, isso pode ser um indicativo de que o processo está ocorrendo predominantemente — ou exclusivamente — a partir da movimentação de outros músculos do tórax, o que não é o ideal. Que diferença faz respirar de uma forma ou de outra? 1. Reduz o cansaço • Você se sente constantemente cansado e exausto? Então saiba que respirar da forma certa pode auxiliar na diminuição dessa sensação, aumentando a energia e, consequentemente, a produtividade. Isso acontece porque, muitas vezes, a fadiga está intimamente ligada a uma oxigenação pobre dos tecidos. A respiração feita pelo diafragma faz com que uma grande quantidade de ar adentre o organismo, acabando com o problema. 2. Diminui o risco de doenças • Se você leu até aqui, provavelmente já compreendeu que a oxigenação correta dos tecidos faz com que todo o nosso sistema funcione corretamente, certo? Por isso, fica fácil entender como o simples ato de respirar pode ser vantajoso para a saúde. Vantagens como a detoxificação natural do organismo, aumento da capacidade respiratória — e a consequente redução do risco de doenças do trato respiratório —, diminuição de dores de cabeça e menos concentração de açúcar no sangue fazem parte da realidade daqueles que respiram corretamente 32 3. Melhora a postura • Para a realização correta da respiração diafragmática, é necessário se sentar de forma ereta e alinhada. Em longo prazo, isso é um grande exercício para a melhora da postura, trazendo inúmeros benefícios para a saúde como um todo, além de reduzir as dores nas costas. Uma postura bem colocada auxilia nos processos de digestão dos alimentos, bombeamento sanguíneo pelo coração e favorece o funcionamento de todos os órgãos internos, para que eles trabalhem em equilíbrio e com mais eficiência. 4. Favorece o desempenho • Além de todas as vantagens citadas contribuírem indiretamente para que melhorias sejam sentidas em todos os âmbitos de nossas vidas, incluindo nossos estudos e carreiras, outros benefícios podem ter grande papel nessa conquista. Quando estamos concentrados ou assumimos aresponsabilidade de uma tarefa complicada, automaticamente respiramos bem fundo. • A razão para essa atitude é a busca do corpo para uma melhor oxigenação cerebral, a qual “clareia as ideias”. • Portanto, fazer isso constantemente é extremamente benéfico para a concentração, foco e outras capacidades cognitivas. • A respiração diafragmática é essencial para as nossas vidas e é o primeiro passo para estabelecer o equilíbrio vital do nosso corpo. Por isso, que tal começar agora mesmo? A reeducação do modo como respiramos é um exercício contínuo que, quando praticado de forma consciente, se transforma em uma atividade que contribui decisivamente para o bem- estar. • É simples: mais ar nos nossos pulmões, mais oxigênio no nosso corpo. • A movimentação do diafragma durante a respiração permite a expansão dos pulmões, os quais recebem mais ar a cada inspiração. 33 • Esse ar ocupa os pulmões por inteiro, chegando aos vasos sanguíneos e oxigenando melhor todo o organismo, incluindo o cérebro. Isso facilita o funcionamento do metabolismo — o conjunto de reações e funções efetuadas pelos sistemas do corpo. • Assim, conseguimos vencer o cansaço e renovar as energias. • Além disso, a respiração diafragmática é mais profunda e lenta, o que mantém o equilíbrio entre o oxigênio e o gás carbônico no sangue e o ritmo adequado dos batimentos cardíacos. • Respirando pelo tórax, o equilíbrio é desfeito e os batimentos ficam mais rápidos, provocando mudanças em todo o funcionamento do organismo. • Algumas consequências da utilização dessa respiração são dores de cabeça, fadiga, ansiedade e até mesmo ataques de pânico. Reaprenda a respirar com a respiração do DN Quando nascemos, todos nós respiramos a partir da movimentação do diafragma, uma vez que ela se trata de uma função natural e involuntária. Aprender a respirar corretamente é, então, apenas uma questão de reeducar o corpo. Para isso, basta seguir o breve passo a passo a seguir: • Escolha uma posição que seja confortável para você: sentado com a coluna ereta ou deitado; • Coloque a mão sobre o abdômen, entre o umbigo e o esterno, para sentir a movimentação abdominal durante a respiração; • Inspire pelo nariz contando até quatro. Sinta o ar encher os pulmões, MOVIMENTO NAS COSTELAS; • Segure o ar dentro dos pulmões por dois tempos; • Expire pela boca, esvaziando os pulmões e a barriga, contando até seis; 34 • Repita o processo duas ou três vezes, depois continue respirando com ativação do abdomen sem contar tempos. Durante esse processo, é importante ficar atento ao peito e aos ombros. Se o tórax se elevar ou os ombros forem em direção à cabeça, mesmo que haja movimentação da barriga, outros músculos estão sendo utilizados na respiração. Corrija as falhas, uma vez que a ideia é que a respiração seja feita unicamente a partir dos movimentos do diafragma. Tipos de Barriga 35 Barriga Pochete • Essa barriga é aquela que fica uma flacidez muito grande para baixo da região do umbigo (exatamente onde se coloca a pochete, por isso esse nome) e ao aplicar o autoexame, é possível ver que a diástase é nessa região. A boa notícia é que essa região tende a recuperar-se mais rápido, mas precisa de alguns cuidados. • É importante entender a grande relação desse tipo de diástase com postura da coluna e do quadril. • O períneo está muito debilitado e fraco nessa barriga porém ele é fundamental no processo de recuperação desse tipo de diástase. Para isso, o programa de recuperação deve direcionar exercícios específicos para esse grupo de músculos. Barriga Avental e Caída • A barriga avental está ligada a 2 tipos de diástases: a localizada na parte baixa e a diástase que pega toda o tecido abrangendo a região da barriga. Ao realizar o teste, você pode sentir desde cima (nas costelas) até a parte pra baixo do umbigo. Também é uma característica em barrigas muito fracas não conseguir aplicar o teste por causa da flacidez existente. 36 • Essa diástase também pode estar associada ao excesso de peso. Porém, na maioria dos casos, não é gordura que dá esse aspecto de avental e sim o alongamento residual severo e a flacidez muscular – provocando esse efeito de queda da musculatura. • Essa barriga caída vem do grande alongamento dos músculos abdominais, fraqueza enorme dos músculos abdominais e posturais e também da diástase. Contribuem ainda a alteração postural e o períneo fraco. Umbigo para fora – com ou sem hérnia umbilical • Esse tipo de barriga está ligada a diástase na parte central: na região do umbigo. • Exercícios inadequados e o excesso de peso podem ajudar a desenvolver esse tipo de condição. Isso porque o peso deixa a barriga grande, fragilizando toda a região. Ela também está bem ligada à postura. Uma postura muito alterada é piorada com as próprias mudanças da gravidez e isso também deixa a barriga maior. • Recuperar a estabilidade postural, a força abdominal e reduzir e reverter a diástase será essencial para a melhora da região 37 ESTÔMAGO ALTO E ESTUFADO • Esse tipo de barriga é característica de uma diástase mais superior: para cima do umbigo. • Da mesma forma que os tipos anteriores, essa também pode ser melhorada com exercícios posturais especializados. • Também, da mesma forma que as demais, exercícios errados vão agravar o quadro. • Os exercícios devem ser bem direcionados ao fechamento das costelas, parte importante do processo. Exatamente por essa característica é que várias alunas chegam depois de meses de treinamento, personal, academia sem conseguir sucesso. Não é qualquer exercício e método que trará melhora e resultados. 38 Avaliação Profissional • No longo trajeto atendendo gestantes e mamães e estudando esse fenômeno da diástase, percebi que muitos exercícios eram pura perda de tempo e frustrantes, pois não melhoravam o que precisava ser melhorado. • Exercícios isolados também não funcionam! É necessário um passo a passo que trabalhe com cada alteração do corpo da mulher. • Independente do tipo de barriga e localização da diástase, para que tenhamos uma boa recuperação, é importante que exista aplicação de exercícios direcionados para cada área do corpo (barriga, postura e quadril). Avaliação da diástase • É possível desconfiar de que se está com uma diástase depois do parto ao sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida ou observar uma protuberância no abdômen ao levar algum peso, agachar ou tossir, por exemplo. • Para se certificar de que é uma diástase abdominal deve-se: ---- Deitar de barriga para cima e pressionar os dedos indicador e médio cerca de 2 cm acima e abaixo do umbigo, e depois; ---- Contrair o abdômen, como se fosse realizar um exercício de abdominal. • O normal é que ao contrair o abdômen, os dedos saltem um pouco para cima, mas em caso de diástase os dedos não se movem, sendo possível até mesmo colocar 3 ou 4 dedos lado a lado sem que eles se movam com a contração abdominal. 39 CORE • A base do método é a ativação do core. A palavra “core” vem do inglês que significa centro, núcleo. São os músculos profundos da região abdominal, lombar e pélvica que têm como finalidade manter a estabilidade dessa região. • Treinar de forma correta o core proporciona potência, força e estabilização, pois os músculos centrais criam uma base sólida para o seu corpo, permitindo que você tenha estabilidade corpórea. Ao treinar o core, você estabiliza a coluna, o que melhora e controla a postura. 40 Exercícios e Técnicas Técnica de liberação diafragmática Consiste emduas etapas: Primeira etapa; solicitar ao paciente posicionar-se em decúbito dorsal, o fisioterapeuta apoia o dedo polegar na altura do apêndice xifóide e faz uma pressão a cada expiração, em seguida desliza o dedo de medial para lateral do lado esquerdo, pressionando e identificando áreas de tensões, e gradativamente vai aprofundando a pressão abaixo da última costela. Está manobra é repetida até se perceber que houve diminuição de pontos de tensões e diminuição da dor. Na região infracostal do lado direito devem ser feitos os mesmos movimentos, porém, com pressão mais suave, evido á localização do fígado. 41 Segunda etapa: que é a respiração proprioceptiva; com o objetivo de alongar o diafragma e promover harmonia da mobilidade costal e esternal aliviando a pressão sobre as vértebras lombares. O paciente permanece em decúbito dorsal, e a ele é solicitado um ciclo respiratório completo; uma inspiração curta e uma expiração longa e uma pequena apnéia. Ao realizar a expiração longa, o paciente é orientado a levar o ar até o local da dor, e repetir tal procedimento por aproximadamente 10 vezes. Observa-se que a realização dessas técnicas demonstraram resultados bastante efetivos na melhora da dor lombar seja ela aguda ou crônica, com ou sem causa específica. Ginástica Hipopressiva • A Ginástica Hipopressiva foi criada pelo Professor Doutor Marcel Caufriez. Ele foi um fisioterapeuta belga, com doutorado em Ciências da Motricidade e especializado em Reabilitação. O que chamamos de “técnicas hipopressivas” nada mais são que posturas e movimentos. • Seu principal objetivo é alcançar a diminuição nas cavidades torácica, abdominal e pélvica. • Durante os seus estudos Marcel verificou que os exercícios hipopressivos proporcionavam alguns benefícios como a diminuição da pressão abdominal. • A hipopressiva cria um efeito de vácuo, aspirando as vísceras para cima, não as empurrando contra o assoalho pélvico. Esse último caso seria a causa de uma série de patologias. 42 Ginástica Hipopressiva 43 Radiofrequência A radiofrequência tem como mecanismo o aquecimento seletivo da derme por meio da resistência natural dos tecidos através da passagem de uma corrente, provocando a rotação alternativa muito rápida das moléculas de água. Esse aumento de temperatura da derme deve atingir os 55ºC para se obter um dano térmico controlado, que irá ter três consequências: 1- Contração das moléculas de colágeno (efeito imediato) e a estimulação da síntese de novo colágeno (durante as semanas e meses seguintes) É o efeito procurado para tratar a flacidez; 2- Aumento da circulação sanguínea local; 3- Efeito de destruição de adipócitos 44 Criofrequência • A criofrequência é uma espécie de evolução da radiofrequência. Seu efeito fisiológico é o mesmo, a diferença é que sua ponteira é resfriada, chegando a temperatura de -10°C e, internamente, a 50°C. A criofrequência possui dois aplicadores, bipolar e monopolar, e um sistema de resfriamento intenso e altamente eficiente. • No tempo de aplicação, o paciente sente apenas um “frio” devido ao congelamento da ponteira que age de fora para dentro na pele (condução). Já a radiofrequência age por conversão (dentro para fora) no caso da onda eletromagnética e por condução (fora para dentro) no caso da corrente elétrica, chegando a até 42°C. Na criofrequência, a junção das duas temperaturas cria o choque térmico, diferencial da aplicação. 45 CORRENTE DE ELETROESTIMULAÇÃO • Existem vários relatos na literatura que incluem resultados satisfatórios do uso da eletroestimulação para melhora da qualidade da função muscular. Os objetivos da técnica incluem: manter a qualidade e quantidade do tecido muscular, recuperar a sensação de tensão muscular, aumentar ou manter força muscular, e estimular o fluxo de sangue no músculo. “O aumento da força muscular com eletroestimulação pode ser alcançada em pouco tempo e este fortalecimento se dá artificialmente (Camargo et al, 1998; Hoogland, 1988).” • Produz melhores resultados do que um trabalho constituído apenas por exercícios. • Combinada com a contração muscular ativa, o uso da eletroestimulação provê resultados muito superiores aos exercícios isolados. 46 COLÁGENO • O colágeno verisol é composto por aminoácidos livres e peptídeos bioativos, quando ingerido, ele ativa esses aminoácidos de seus componentes em nosso corpo. Assim, todos esses aminoácidos livres serão absorvidos e utilizados como fonte para a formação e fortalecimento da derme e da epiderme. • Dimpless® foi elaborado para reduzir tanto o estado fibroso quanto o tamanho dos adipócitos pelo estímulo da lipólise. É um concentrado freeze-drying da variedade francesa do melão de Cantaloupe (Cucumis melo L. clipper.) rico em superóxido desmutase (SOD), representando cerca de 85% a 90% da composição total, o restante é formado por outros antioxidantes como catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), coenzima Q10, ácido lipoico, carotenoides, vitamina A, E e C. Estudo clínico randomizado, duplo-cego, realizado com 41 mulheres para avaliar a eficácia de 40 mg Dimpless®, mostrou redução de 11,3% da celulite em 56 dias. • O Xnutriment® é um composto à base de silício orgânico que promete reduzir a flacidez e promover a firmeza da pele, retardar o envelhecimento, fortificar os cabelos e unhas, e estimular a produção de colágeno e elastina no corpo. 47 Pompoarismo e Fortalecimento Vaginal Bolinhas tailandesas e pompoarismo: O que são e para que servem? Exercícios para pompoar • O pompoarismo é uma prática que ganha cada vez mais adeptas. Repleta de benefícios, é uma possibilidade positiva para a saúde e para o prazer. Mas, para colocar os exercícios íntimos em prática, é preciso utilizar alguns acessórios. • As Balinhas Tailandesas estão entre as mais famosas Também conhecidas como Ben Wa, podem ser de grande ajuda com os exercícios e para desenvolvimento das habilidades necessárias. Então, nada melhor do que explorá-las, não é mesmo? • A seguir, veja como utilizar as bolas tailandesas no Diastase Negativa e • descubra alguns exercícios para pompoar com esse acessório. https://produtosasos.com.br/pompoarismo-para-iniciantes-exercicios-intimos-para-saude/ 48 Como usar as bolinhas Ben Wa nos exercícios para pompoar? • Para conseguir utilizar corretamente, há algumas práticas que podem ser seguidas. Na sequência, fique por dentro de três exercícios para pompoar e otimizar suas habilidades. Introdução • Na prática de introdução, insira a primeira bolinha tailandesa no canal vaginal. Em seguida, contraia os músculos da barriga, encolhendo-os. O objetivo é gerar um reflexo no assoalho pélvico, de modo a fazer com que a próxima seja “sugada” e entre sem qualquer tipo de ajuda. • É importante sempre encolher a barriga e treinar até descobrir o ritmo e a intensidade que geram o movimento. No começo, é possível auxiliar com os dedos, mas o ideal é fazer o processo só com as contrações. Expulsão • Outro entre os exercícios de pompoar com o Ben Wa é em relação à expulsão. O recomendado é inserir todas as bolinhas tailandesas e, então, começar um movimento para garantir a expulsão. • Novamente, o ideal é não contar com nenhuma ajuda externa, de modo a melhorar o funcionamento dos músculos. Contínuo (utilizado no DN) • Nesse exercício, a dica é inserir as bolinhas tailandesas (geralmente, duas) na vagina e praticar atividades normais. Desde que não inclua ações de impacto ou peso, não haverá problemas.https://loja.produtosasos.com.br/menu-rapido/acessorios/ben-wa-e-cones https://loja.produtosasos.com.br/menu-rapido/acessorios/ben-wa-e-cones 49 • Com o movimento natural do corpo, o acessório gerará uma resposta automática na musculatura. Com isso, é possível manter o assoalho pélvico sempre ativado. • Como deu para ver, o Ben Wa é um excelente acessório para o pompoarismo. Com os exercícios para pompoar, você poderá fazer das bolinhas tailandesas grandes aliadas do seu prazer! • Malhar é importante. Não é que todo mundo precisa ficar com corpo de fisiculturista, mas estar em boa forma é extremamente saudável. Acontece que muita gente esquece de malhar um músculo fundamental para a saúde da mulher e que pode trazer inúmeros benefícios para sua performance sexual — o assoalho pélvico, a vagina como um todo. • Com o passar dos anos, músculos vaginais e pélvicos perdem a elasticidade e força — acontece no corpo humano algo parecido com um esgarçamento. Muitas mulheres passam a sofrer de incontinência urinária, a vagina perde a lubrificação e algumas perdem parte da sensação de prazer no ato sexual. • A prática da musculação interna, assim como o pompoarismo, ajuda a retomar boa parte da elasticidade de quem sofre com tais problemas. Além disso, mulheres mais jovens que praticam a musculação previnem os problemas de saúde e ganham um bônus de performance na cama. • A musculação vaginal é conhecida como pompoarismo. Quando a flacidez do músculo começa a causar problemas como incontinência urinária, médicos podem receitar alguns exercícios de contração vaginal que não precisam acessórios e podem ser feitos em qualquer local de maneira imperceptível. Concentra e dá aquele apertão interno. • Bolas tailandesas são uma sequência de cinco bolinhas, unidas por um fio. Elas têm tamanhos diferentes e só algumas tem peso considerável. Já os pesos de pompoarismo vêm em formato cônico, todos têm peso considerável para musculação e usa-se um por vez. • As bolinhas tailandesas podem ser usadas para a musculação, assim como os pesos de pompoarismo. No entanto as bolas também podem ser usadas apenas com o propósito de masturbação e a força aplicada na expulsão 50 das bolinhas é diferente da força necessária para o uso do peso. Ao usar as bolinhas tailandesas, a dificuldade aumenta conforme o tamanho da bolinha diminui. • A lubrificação feminina tende a ficar maior a medida que você pode se auto estimular com contrações. A pessoa que trabalha o assoalho pélvico tem uma percepção muito mais evoluída dessa parte do corpo, sendo assim, vai se conhecer melhor e ter mais sensibilidade. Além disso, as contrações internas não beneficiam só as mulheres e costumam ser muito excitantes para os homens que as sentem durante o ato sexual. ANOTAÇÕES: 51 EXERCÍCIOS DO DIÁSTASE NAGATIVA 1. EXERCÍCIO DE PONTE 1.1 EXERCÍCIO DE PONTE COM ARCO ANEL (CIRCULO) 52 2. EXERCÍCIO DE RETRO E ANTEVERSÃO 3. EXECÍCIOS COM THERABAND 53 54 4. EXERCÍCIO COM HALTER 55 5. EXERCÍCIO COM BOLA DE PESO 6. ABDOMINAL DIÁSTASE NEGATIVA
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