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Aula 13 - Regionalização África Subsaariana

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Currículo Paulista – Anos Finais do Ensino Fundamental 
Geografia 
8º ano
1º Bimestre
Unidades temáticas: Formas de representação e pensamento espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.
Objetos de conhecimento: Cartografia: anamorfose, croquis e mapas temáticos da América e África; Identidades e interculturalidades regionais: Estados Unidos da América, América espanhola e portuguesa e África.
Habilidades: 
(EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representações cartográficas para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação do solo na América e na África. 
(EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, aplicar os indicadores demográficos e analisar as mudanças sociais, culturais, políticas, ambientais e econômicas decorrentes da transição demográfica, em diferentes regiões do mundo.
Observações pedagógicas para o(a) professor(a):
Com relação às habilidades indicadas, é importante ressaltar que os estudantes não são convidados a elaborar mapas, mas há propostas de leitura de mapas sob aspectos de questões sociais. Ao longo do 1º bimestre, as habilidades serão trabalhadas em sua totalidade. 
1
África
O continente possui 54 países, é considerado o segundo mais populoso do mundo e apresenta grande diversidade paisagística, étnica, linguística, econômica e cultural;
O século XXI, no continente Africano, vem sendo marcado pela resolução de conflitos, investimento em melhoria das condições de vida das populações, especialmente na educação e na saúde, e reestabelecimento de sistemas políticos e econômicos; 
Na África Subsaariana os desafios são mais complexos, visto que há resquícios significativos do processo de colonização, em que franceses, holandeses, ingleses, portugueses, entre outros, exerceram influências nos territórios já habitados por povos originários.
África estereotipada
Ainda no século XXI, é comum uma visão estereotipada sobre o continente africano, especialmente com relação aos países que fazem parte da África Subsaariana, resultado de uma abordagem eurocêntrica. 
O desconhecimento acerca da história desse continente e das suas diferentes sociedades levam a preconceitos e xenofobia, além de reforçar a ideia de que há uma realidade homogênea na África, às vezes até desconsiderando que a África é um continente. Vale ressaltar que o continente africano, assim como outros, tem histórias de injustiças, desigualdades e conflitos. Mas também de grandes diversidades, que muito contribuem sendo referências na ciência e na cultura do mundo.  ​
África Subsaariana – Localizada na parte meridional do continente, é formada por países localizados ao sul do deserto do Saara. Esses países estão identificados pela cor verde na imagem ao lado. Observe.
Um dos estereótipos mais comuns sobre a África Subsaariana é considerar que a área educacional é precária, caracterizada pela falta de infraestrutura e com recursos limitados e que, consequentemente, os estudantes não aprendem como deveriam. Como podemos verificar nas imagens 5, 6, 7 e 8 os espaços escolares encontrados na África são diversos, assim como em qualquer lugar do mundo. 
Imagem 5. Estudantes na África do Sul.
Imagem 6. Estudantes no Quênia.
Apesar das condições apresentadas nas imagens 7 e 8, é importante ressaltar que há elementos que retratam crianças em um processo de aprendizagem. Pode não ser as condições que nós imaginamos ser as mais adequadas, mas elas podem promover muitos aprendizados.
Imagem 7. Estudantes no Quênia.
Imagem 8. Estudantes na África Oriental.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em dados apresentados no relatório Transformando a Educação em África, a proporção de crianças em idade escolar que não frequentam a escola diminuiu para metade, de 35% em 2000 para 17% em 2019. 
Apesar do progresso, dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2022, revelaram que a África Subsaariana continuava a ser a região com mais crianças e jovens fora da escola, com um total de 98 milhões de crianças.  
Apesar da complexidade do assunto – e considerando o fato de que cada país tem a sua particularidade em relação aos motivos de crianças e jovens não frequentarem a escola – discutiremos a questão da gravidez na adolescência, como um dos motivos do abandono e da evasão escolar. 
A África tem uma das taxas mais altas de gravidez na adolescência do mundo. Todos anos, em toda a África, dezenas de milhares de meninas adolescentes abandonam a escola ou são vítimas de discriminação e exclusão porque estão grávidas, casadas ou são mães.
Fonte: Human Rights Watch
Ninguém me mandou embora da escola. Parei de estudar por causa da barriga, fiquei com vergonha... não sabia se iriam rir de mim ou fazer piada [...] A escola poderia nos dar mais apoio para que não tenhamos que parar de estudar [...] 
Depoimento de Dora N., 16 anos, província de Maputo, Moçambique. 
Fonte: Human Rights Watch
Depoimento/Políticas públicas 
Atualmente, a maioria dos governos africanos (Togo, Níger, Camarões, Serra Leoa, por exemplo) salvaguarda o acesso à educação através da legislação, políticas ou medidas que contemplam as estudantes grávidas ou mães adolescentes. Fonte: Human Rights Watch
É importante refletir...
Os estereótipos desempenham um papel significativo na maneira como as pessoas percebem e compreendem a África Subsaariana, muitas vezes moldando visões distorcidas e simplificadas da região. Essas representações estereotipadas podem ser perpetuadas por várias fontes, como mídia, literatura, educação e experiências pessoais, e têm o potencial de influenciar negativamente na percepção das diferentes realidades da África Subsaariana. Você conheceu dados sobre a quantidade de crianças e jovens que estavam fora da escola em 2022, e, a princípio, pode associar essa situação às questões essencialmente econômicas, mas é importante considerar outros aspectos como a saúde reprodutiva, por exemplo. 
Lavf58.76.100
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