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Federalismo Fiscal
FINANÇAS PÚBLICAS
FEDERALISMO FISCAL
FINANÇAS PÚBLICAS
O federalismo (ou Pacto Federativo) é uma técnica administrativa que possibilita o exer-
cício do poder em grander territórios, como o Brasil.
O Federalismo Fiscal diz respeito a poderes mais específicos: o poder de “gastar” e o 
poder de “arrecadar”.
É a divisão dos gastos e receitas governamentais por esferas da Federação.
Motivos para o Federalismo Fiscal
Uma importante pressuposição do federalismo fiscal repousa na ideia de que há livre 
negociação e certo grau de autonomia entre as unidades da federação, de tal forma que 
as funções de cada uma sejam cumpridas, bem como haja uma correta e justa distribuição 
dos recursos exigidos da sociedade.
Federalismo fiscal significa uma divisão de tarefas entre os diferentes níveis de governo.
Divisão de tarefas - maneira em que acontecerá a divisão dos gastos e a estruturação da 
tributação para que as tarefas possam ser atendidas de maneira adequada.
Em alguns casos, devido a particularidades, existe justificativa para que determinada 
ação seja determinada e realizada especificamente pelo município. Por exemplo: educa-
ção básica.
Três abordagens que justificam a adoção do federalismo fiscal:
a) Concorrência entre governos locais revela as preferências das pessoas pelos 
bens públicos;
b) Cooperação entre níveis de governo aumenta a eficiência do setor público;
c) Explicitação das externalidades.
Concorrência entre governos locais e preferências por bens públicos.
Charles Tiebou e a descentralização dos governos
Em termos de eficiência econômica, a principal implicação é que os governos locais con-
correriam para atrair famílias para viver em suas comunidades e, assim, arrecadar mais 
recursos via impostos.
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Dessa forma, a descentralização fiscal estimularia a concorrência entre os governos 
locais (estados e municípios), estimulando os ganhos de eficiência e as inovações tecnoló-
gicas e administrativas.
Mobilidade de + Concorrência horizontal = Ganhos de eficiência
Em razão da descentralização, a preferência revelada é evidenciada.
A segunda abordagem é a comparação entre os níveis de governo e de eficiência:
Cooperação entre níveis de governo e eficiência do setor público
De acordo com Wallace Oates, o federalismo fiscal é um meio termo entre a administra-
ção totalmente centralizada e totalmente descentralizada.
Vantagens do Governo centralizado:
Políticas Macroeconômicas
Promoção de políticas econômicas mais sólidas. Sendo possível atuar de maneira 
mais ampla.
Provisão de bens públicos de impacto geral
Por exemplo: As campanhas de vacinação que beneficia a todos.
Desvantagens do Governo centralizado:
Insensibilidade a todas as demandas locais
Menor poder de fiscalização
As vantagens do Governo centralizado são as desvantagens do Governo descentralizado.
Desvantangens do Governo descentralizado:
Não é possível realizar Políticas Macroeconômicas
Alocação de bens de utilidade pública
Por exemplo: As campanhas de vacinação são mais efetivas em âmbito nacional, de 
maneira que toda a população ficará imunizada.
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Vantagens do Governo descentralizado:
Fiscalização e participação nas decisões do governo local
Segundo Wallaces Oates, o Federalismo Fiscal é a vantagem dos dois modelos.
Comparações entre Tiebout x Oates
Tiebout: mobilidade como mecanismo de revelação de preferências. A descentralização 
traz a competição entre os governos locais que gera eficiência.
Oates: governos locais conhecem as preferências das pessoas. Ganhos com a coope-
ração vertical. Federalismo fiscal associado a estudo da estrutura vertical do setor público.
Estrutura vertical do setor público - parceria entre municípios, estados e municípios 
e estados.
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Amanda Aires Vieira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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