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projeto integrador 1

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 ELIZÂNGELA CARLA DE LIMA SILVA 
LUANA CRISTIANO SILVA BORDINO 
MARIA JOSÉ NEGRI PALOTA 
SIMONE HELENA DE PAULA ARTHUSO CEDANO 
TAINARA HUBACH DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 ​Investigação de possibilidades de trabalho e de uso das tecnologias 
como apoio ao processo de ensino e aprendizagem 
 
 
 
Apresentação do Projeto Integrador - vídeo: 
 
https://youtu.be/cqt8JueBVrE 
 
 
Itajobi - SP 
2019 
 
https://youtu.be/cqt8JueBVrE
 
 ​UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
A falta de relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo entre 
as crianças: ​uma dificuldade no processo de ensino aprendizagem 
escolar. 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador I para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP) - Polo Itajobi. 
 
 ​Tutora: Lucimara Cristina Nogueira 
 
 
 
 
 
 
 
Itajobi - SP 
2019 
1 
 
Elizângela Carla de Lima, Luana Cristiano Silva Bordino, Maria José Negri Palota, 
Simone Helena De Paula Arthuso Cedano, Tainara Hubach Da Silva . ​A falta de 
relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo entre as crianças : uma 
dificuldade no processo de ensino-aprendizagem escolar​. ​38f. Relatório 
Técnico-Científico (Licenciatura em Pedagogia) – ​Universidade Virtual do Estado 
de São Paulo​. Tutora: Lucimara Cristina Nogueira. Polo Itajobi, 2019. 
 
RESUMO 
 
O relatório é o resultado da disciplina “Projeto Integrador para Pedagogia I” do 
segundo semestre do curso de pedagogia da Univesp. Para seu desenvolvimento 
tivemos que procurar uma escola de Ensino Fundamental I e observar uma sala a fim 
de identificar um problema de aprendizagem. A Partir da observação do 3 ano da 
escola “E.M.E.F. JOSÉ CARDOSO DE MATOS”, localizada no distrito de Nova 
Cardoso - Sp, verificamos que a sala possui uma dificuldade de aprendizagem 
causada pela falta de entrosamento das crianças que não tem o hábito de 
trabalharem em grupo nas atividades, de interagirem ajudando um ao outro a 
aprender e num contexto geral não se relacionam bem; quando solicitado pela 
professora ficam fechados em grupos separados, sempre fazendo as atividades com 
as mesmas pessoas, o que não ajuda na troca de saberes, entendimentos e vivências 
entre diferentes alunos, ficando sempre estáticos nas suas próprias limitações de 
aprendizagem e dos mesmos colegas. A maioria não se expressa e nem socializa 
com facilidade, prejudicando também o desenvolvimento da espontaneidade e da 
construção da identidade pessoal, social e cultural. Definimos o problema: A 
dificuldade de aprendizagem do aluno como consequência da falta de relacionamento 
interpessoal e de trabalho coletivo aliados a timidez e o individualismo. Conclui-se 
que essa é uma realidade de muitas crianças nos dias de hoje que crescem no meio 
das tecnologias da informação e trocam as brincadeiras infantis pelos aparelhos 
eletrônicos, porém para uma aprendizagem efetiva no seu desenvolvimento toda 
criança precisa partilhar a experiência e suas dificuldades e limitações umas com as 
outras nos primeiros anos da educação básica. O desafio aqui está em encontrar as 
tecnologias que possam ajudar na solução desse problema. Assim, o projeto utiliza o 
teatro por meio dos jogos teatrais com a teoria de Viola Spolin como meio de 
resolução desse problema, a fim de propiciar o relacionamento interpessoal entre os 
alunos, trabalhar o coletivo, melhorando a timidez e a comunicação dos alunos. 
 
PALAVRAS-CHAVE: observação, ​problema; aprendizagem; coletivo ; 
relacionamento; mídias assistivas; jogos lúdicos; 
 
 
 
 
2 
 
 
Elizângela Carla de Lima, Luana Cristiano Silva Bordino, Maria José Negri Palota, 
Simone Helena De Paula Arthuso Cedano, Tainara Hubach Da Silva . ​The lack of 
interpersonal relationships and collective work among children: a difficulty in 
the teaching-learning process. 00f. Scientific and Technical Report (Bachelor in 
pedagogy)-​Universidade Virtual do Estado de São Paulo​. Tutor: Lucimara Cristina 
Nogueira. Polo Itajobi, 2019. 
 
ABSTRACT 
 
The report is the result of "Project Integrator for Pedagogy (I)" in the second half of the 
course in pedagogy of Univesp. For your development we had to find an elementary 
school I and observe a classroom in order to identify a learning problem. From 
observation of the 3 year "E.M.E.F. JOSÉ CARDOSO DE MATOS", in the New 
Cardoso-Sp, the room has a learning disability caused by the lack of integration of 
children who do not have the habit of working in activities group, interact helping each 
other to learn and a general context do not relate well; When prompted by the teacher 
are kept in separate groups, always doing activities with the same people, which 
doesn't help in the exchange of knowledge, understandings and experiences between 
different students, getting static always in their own limitations of learning and of the 
same colleagues. Most expressed and not socialize with ease, harming the 
development of spontaneity and the construction of personal, social and cultural 
identity. We define the problem: the difficulty of learning as a result of the lack of 
interpersonal relationships and collective work coupled with timidity and individualism. 
It is concluded that this is a reality for many children nowadays grow in the middle of 
information technology and exchange the childish games by electronic devices, but for 
an effective learning in your development every child needs share the experience and 
its difficulties and limitations with each other in the early years of basic education. The 
challenge here is to find the technologies that can help in solving this problem. This 
project aims at analyzing the educational development of students, noting the school 
environment and assistive technologies, as well as the use of theatre games 
(Entertainment) used for student learning in the affective, social and cognitive sphere. 
Thus, the project uses the theatre through theatre games with Viola Spolin's theory as 
a means of solving this problem, in order to provide the interpersonal relationship 
among students, the collective work, improving coyness and the communication of 
students. 
 
KEYWORDS: observation, problem; learning; collective; relationship; assistive media; 
ludic games; 
 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO​.................................................................................................. 5 
1.1 Problema e objetivos....................................................................................... 7 
1.2 Justificativa...................................................................................................... 8 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA​......................................................................... 10 
2.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador …....……...………16 
 
3. ​FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA.............................................................18 
 
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS​..................................................22 
4.1 ​O Lúdico como facilitador de aprendizagem​................................................​....22 
4.2​ Pensamento e ação em sala de aula​............................................................... 25 
4.3​ Feedback: O “andaime” como apoio para o processo…………..…...….……….27 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS​..................................................................................29 
REFERÊNCIAS​....................................................................................................... 31
ANEXOS................................................................................................................. 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.30j0zll
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.1fob9te
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3znysh7
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.2et92p0
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.tyjcwt
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3rdcrjn
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3rdcrjn
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.35nkun2
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.35nkun2
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.2xcytpi
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3as4poj
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.1pxezwc
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O tema do projeto é “Investigação de possibilidades de trabalho e de uso das 
tecnologias como apoio ao processo de ensino e aprendizagem”. Foi desenvolvido na 
disciplina “Projeto Integrador para Pedagogia I”. É uma tema de relevância porque no 
mundo tecnológico atual é de suma importância que os docentes investiguem e 
trabalhem a resolução de dificuldades de aprendizagens por meio da tecnologia em 
sua plenitude, pois as Tecnologias da Informação e Comunicação, correspondem a 
todas as tecnologias que interferem e medeiam os processos informacionais e 
comunicativos. O educador que não se atualiza, não se insere nesse meio fica 
estático no tempo, não fala a mesma língua das crianças de hoje e pode causar o 
desinteresse em sua aula. 
Contudo, a tecnologia não corresponde só as TICS, tecnologia é todo o 
instrumento, meio ou objeto que podemos utilizar para realizar uma atividade, para 
resolver um problema, por isso que o fogo é uma tecnologia primitiva e por isso que 
um livro também pode ser considerado como uma tecnologia. Assim, diante do tema 
tínhamos que escolher uma escola de Ensino Fundamental I e fazer uma observação 
a fim de identificar uma dificuldade de aprendizagem para o desenvolvimento de sua 
resolução por meio da utilização de algum tipo de tecnologia. 
A investigação aconteceu na escola EMEIF José Cardoso de Mattos, 
localizada em Nova Cardoso, na Rua Bandeirantes N°05, município de Itajobi, sendo 
uma escola municipal. Contendo uma quadra coberta, um parquinho, um refeitório, 
banheiro masculino e feminino, banheiro separado para professor, possui também 
uma sala de reuniões, uma secretaria, a sala de direção, e várias salas com turmas 
desde o maternal até o 9° Ano; possui uma sala de computação porém a mesma se 
encontra inutilizada pois as máquinas estão em manutenção; conta também com uma 
sala de multimídia e lousa digital, retro projetor, possui um laboratório de robótica, no 
qual as aulas são oferecidas no contraturno com os alunos e uma biblioteca . A 
escola trabalha com material apostilado do FTD; e o projeto político pedagógico é 
quadrienal, ou seja a cada quatro anos. 
5 
 
A observação foi feita no 3° Ano do ensino fundamental da professora 
Alessandra Volpini, a sala contém 11 alunos, com a idade média de 8 anos. Uma sala 
ampla com carteiras enfileiradas contendo quadros explicativos na parede, como 
sílabas, numerais, alfabetos, e também cantinho da leitura. A partir dessa observação 
direta da sala de aula e dos alunos e conversas com a professora e a direção, 
definimos o problema: A dificuldade de aprendizagem do aluno como consequência 
da falta de relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo aliados a timidez e o 
individualismo. ​Uma vez que identificamos que os alunos não costumavam a trabalhar 
muito bem em grupo e tinham dificuldade de se relacionar com os diferentes colegas. 
Alguns alunos tinham mais dificuldades em acompanhar as disciplinas e não havia a 
interação desses alunos para a aprendizagem, quando solicitado formavam sempre 
as mesmas duplas, os mesmos trios e assim por diante, divididos entre os mais 
indisciplinados, os mais estudiosos ou os mais calados. Não ocorre a partilha dos 
saberes e das experiências, o que dificulta a aprendizagem à medida que não 
estimula o pensamento e o desenvolvimento da criança. 
Muito se tem discutido em relação ao universo infantil, o qual faz parte do 
nosso cotidiano. Diante das situações com as quais nos deparamos neste cotidiano e 
cientes de que a educação envolve o cuidar e o educar, levando em conta que 
ambos, são indissociáveis. Assim tendo como objetivo promover a educação integral 
da criança, em que esse projeto precisa ser feito de forma significativa, preparando-a 
para a nossa formação como ser humano, e as próximas etapas do processo 
educacional. Diante disso, decidimos buscar embasamentos teóricos que nos 
levassem a compreender melhor o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, 
em seus aspectos físicos, motor, social e intelectual. 
Para a construção da solução do problema de aprendizagem em questão, 
buscamos uma perspectiva de aprimorar e ampliar os conhecimentos, identificando o 
papel do lúdico na aprendizagem infantil, acreditando na importância de trabalhar a 
ludicidade com essa faixa etária. A pesquisa está embasada nas teorias de Vygotsky 
e contribuições de Freire, entre outros. De acordo com a teoria dos autores, eles 
contribuem com a prática pedagógica, quando defende que a criança se desenvolve 
desde o nascimento, em que começa pelas fases da vida, e assim ocorre a 
aprendizagem. Viola Spolin desenvolveu os jogos teatrais como um instrumento de 
6 
 
treinamento e preparação de atores, porém introduzidos na educação escolar tem um 
papel de desenvolvimento intrapessoal e interpessoal muito grande, estimulando nas 
crianças características como o trabalho em equipe e a desenvoltura corporal e 
vocal.. 
Analisar quais aspectos dos jogos teatrais, contribui para a aprendizagem na 
educação, como recurso pedagógico utilizado pelos professores, considerando a 
criança como um sujeito ativo e reflexivo no processo de aprendizagem; e por fim 
identificar quais caminhos é percorrido pela criança neste processo. Por isso 
compreendemos que, o professor deve ser brincante, artistaalém de estar atento às 
demandas e especificidades das crianças, em um contexto diverso de interações e 
jogos e ter clareza ao planejar o cotidiano das crianças garantindo as linguagens 
artísticas e expressivas, produção e circulação das culturas infantis, para que vão 
além do ambiente escola. Assim, por fim, os jogos teatrais como jogos e brincadeiras 
que se aproveitam do lúdico infantil provocam o relacionamento interpessoal com o 
trabalho coletivo que qualquer brincadeira infantil exige de forma organizada e dirigida 
pela professor, instigando a espontaneidade em contra mão a timidez, fazendo o 
aluno ser mais participativo para uma aprendizagem realmente significativa. 
 
1.1 Problema e objetivos 
 
Problema: 
 
A dificuldade de aprendizagem do aluno como consequência da falta de 
relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo aliados a timidez e o 
individualismo. 
 
Objetivo geral: 
 
- Identificar um problema ou dificuldade de aprendizagem e sua resolução com a 
utilização da tecnologia. 
 
 
 
Objetivo específico: 
7 
 
 
 
- Identificar um problema ou dificuldade de aprendizagem e sua resolução com a 
utilização da tecnologia. 
- Propiciar o relacionamento interpessoal entre os alunos, a melhora da timidez e da 
comunicação. 
- Trabalhar o coletivo na escola. 
- Aplicar jogos teatrais. 
 
 
 
1.2 Justificativa 
 
 
A investigação do problema “A dificuldade de aprendizagem do aluno como 
consequência da falta de relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo aliados a 
timidez e o individualismo” trás uma contribuição muito grande, pois é uma realidade 
não só na escola observada, mas na maioria das escolas brasileiras. Uma vez que 
ainda falta a utilização das metodologias ativas no ensino, o incentivo do trabalho 
coletivo e da interação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem com 
práticas inovadoras. O Professor e pesquisador da educação, Dácio Guimarães de 
Moura relata em sua pesquisa sobre as Metodologias ativas e os desafios da 
atualidade que: 
 
“..apesar de já terem percorrido um longo caminho na história dos sistemas 
educacionais, não lograram ainda se impor, em grande escala, como solução 
para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem. Esse fato revela a 
grande resistência às mudanças dos nossos sistemas educacionais e o poder 
das metodologias tradicionais de ensino e aprendizagem, a despeito dos 
problemas e insucessos que parecem permanentes”(MOURA, 2014). 
 
 
A falta de trabalho coletivo e de relacionamento interpessoal causa um 
problema de aprendizagem porque faz com que os alunos sejam mais introspectivos 
com dificuldade de se comunicarem e se expressarem, até mesmo para dizer quando 
não entenderam a matéria, quando precisam de ajuda do professor ou para dizerem e 
8 
 
escreverem o que entenderam. Além do mais, é essencial que os alunos aprendam a 
trabalhar bem em grupo e se relacionem com os diferentes colegas; pensando no 
futuro, qualquer profissão necessita que a pessoa saiba trabalhar em equipe e tenha 
bom relacionamento interpessoal com os colegas e também a troca das diferentes 
realidades sociais e culturais contribui para a construção da identidade e a formação 
da cidadania. Segundo Mosquera e Stobäus (2004, p. 92): “Grande parte dos 
problemas que as pessoas têm provêm de sua própria pessoa ou da relação que 
estabelece com as outras pessoas”. 
Sempre alguns alunos vão ter mais dificuldade com uma matéria do que os 
outros, a interação e as atividades em grupos contribuem para a troca na construção 
do conhecimento, um ajudando o outro além de facilitar a aprendizagem contribui 
para o desenvolvimento pessoal, social e cultural da criança. Também entra na 
questão das inteligências múltiplas que todos nós temos mas depende da 
estimulação para o desenvolvimento. 
Segundo a teoria do psicólogo Howard Gardner ​as múltiplas inteligências são o 
conjunto de habilidades que compreendem as inteligências, são elas: línguística, 
lógico-matemática, espacial, corporal, interpessoal, naturalística e musical. ​Se as 
pessoas que possuem a inteligência matemática aguçada ficarem sempre juntos e os 
que possuem a inteligência linguística ficarem sempre entre eles, nada muda. Mas a 
interação e a partilha pode estimular o desenvolvimento da outra inteligência. ​Se a 
teoria das múltiplas inteligências possibilitou que a educação galgasse a passos 
largos no intuito de: 
 
“Encorajar os seus alunos (...) a resolver problemas e efetuar tarefas que 
estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertençam, e que 
favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais a partir 
da avaliação regular do potencial de cada um” (GAMA,p.4). 
 
 
Para completar o tema do projeto é de suma importância porque a 
Investigação de possibilidades de trabalho e de uso das tecnologias como apoio ao 
processo de ensino e aprendizagem, é essencial no contexto da atualidade no qual as 
9 
 
crianças crescem com as tecnologias presentes no seu cotidiano fora da escola e, 
portanto, sua utilização no contexto escolar é familiar para as crianças e só tem a 
contribuir na aprendizagem, tanto as tecnologias da informação quanto qualquer outro 
meio tecnológico que seja utilizado como ferramenta auxiliadora no processo. ​A 
inclusão das tecnologias na escola estimula o desenvolvimento do pensamento 
crítico, criativo e a aprendizagem cooperativa, uma vez que torna possível a 
realização de atividades interativas. 
O teatro na escola surge como solução para esse problema à medida que é 
um importante instrumento de trabalho em grupo, de desenvolvimento linguístico, 
intrapessoal e interpessoal na escola por meio dos jogos teatrais, seguindo a teoria 
de Viola Spolin. ​Cada jogo teatral tem como objetivo o desenvolvimento e o trabalho 
de algumas dessas características no aluno, estimulando o trabalho coletivo, a 
relação e a cooperação entre os alunos e possibilitando a perda da timidez com a 
participação de forma lúdica. 
O fichário de Viola Spolin é uma obra que descreve diferentes jogos teatrais. 
Através de jogos teatrais e suas propostas, a teoria de Viola cita que o teatro propicia 
a interação social e a espontaneidade; e é através destas atividades que também se 
desenvolve o autoconhecimento, o encontro consigo mesmo. ​Sabemos que o teatro é 
um poderoso meio de ensino, pois através dele podemos trabalhar emoções, 
pensamentos, valores, respeito, intervenções artístico-culturais e inclusão. As oficinas 
de jogos teatrais não são designadas com o passatempo do currículo, mas sim como 
complementos para aprendizagem escolar, ampliando a consciência de problemas e 
ideias fundamentais para o desenvolvimento intelectual dos alunos. (SPOLIN, 2007, p 
29). 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
De fato, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) na sala de aula 
permitem ao aluno ter acesso a informações de contextos tanto próximos como 
distantes de sua realidade de tal forma que, numa metodologia educativa, pode servir 
10 
 
de aprendizagem,como espaço de socialização, relacionamento interpessoal e de 
trabalho coletivo, motivando saberes e conhecimentos científicos. 
Como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deixa evidente a 
necessidade de trazer a tecnologia para dentro das escolas, segundo a BNCC, os 
estudantes devem desenvolver ao longo da Educação Básica a aptidão para: 
 
“Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais 
(incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens 
e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos 
autorais e coletivos.” (BNCC). 
 
 
Segundo um relato “Análise das dificuldades de aprendizagem no ensino 
fundamental I”, da Escola Municipal Damásio Eugênio de Sousa em Jaicós-PI, um 
dos problemas atuais enfrentados pela escola está relacionado à falta de criatividade 
e autonomia no processo de ensino e aprendizagem, principalmente, nos primeiros 
anos do Ensino Fundamental I. 
Na visão de Carraher e Schliemann (1989), em muitos casos as dificuldade em 
aprendizagem, não se trata de um problema onde aluno não consiga aprender, ou 
seja capaz de raciocinar, mas trata-se de problemas metodológicos, nesse casos é 
necessário uma metodologia de ensino diferenciada, apropriada às reais 
necessidades do educando, tendo em vista o aprimoramento de suas habilidades e o 
desenvolvimento de suas potencialidades. 
Vigotski (2001) nos diz que a emoção é a reação automática de certos 
estímulos que são intercedidos no meio sociocultural. As emoções influenciam o 
comportamento, portanto, quando as palavras são ditas com sentimentos agem 
sobre o indivíduo de forma diferente de quando isto não acontece. As emoções são 
divididas em dois grupos, sendo um relacionado aos sentimentos positivos (força, 
satisfação, etc.) e outro relacionado aos sentimentos negativos (depressão, 
sofrimento , etc .). Cada cor, cheiro e sabor despertam um sentimento de prazer 
ou desprazer e as emoções despertas relacionadas à vivência têm caráter ativo, 
servindo como organizador interno das reações, estimulando ou inibindo-as 
(VIGOTSKY, 2001). 
11 
 
Portanto, é nas relações com o outro que os objetos tomam um sentido 
emocional e determinam a qualidade desse objeto internalizado, supondo que os 
processos de internalização envolve falta de relacionamento interpessoal e de 
trabalho coletivo aliados a timidez e o individualismo. De maneira que a linguagem 
oral, o contato físico e a proximidade são elementos inseparáveis, um leva ao 
outro e todos aludem nas relações interpessoal um maior significado no processo 
ensino-aprendizagem (TASSONI, 2010). 
A escola é uma fase importante para a criança, pois de acordo com Vygotsky 
(1929 apud SILVA, et al, 2008) é a partir da de suas relações sociais que a criança 
aprende. Porém, deixa de ser importante quando a escola exclui aqueles que têm 
dificuldade de aprendizagem, e esquece que o ato de aprender é algo complicado. 
Partindo deste aspecto, compreende-se que todos os lugares se encontram 
pessoas com diferenças, na sala de aula e na escola não será diferente. Cada um 
com suas características e dentre essas uns com mais facilidade para aprender do 
que outros. Quanto a essas diferenças Souza (2002 apud CAMPOS, 2008, p. 10) diz 
que: 
“Observa-se, na escola, ou na própria vida, pessoas que aprendem mais 
depressa do que outras; que apreciam mais as aulas de línguas do que as de 
matemática; que precisam mais atenções do professor ou dos pais do que os outros; 
que revelam qualidade de liderança, ao passo que outros preferem ser liderados; que 
são mais motivados para as tarefas escolares ou para a luta da vida que outros; 
enfim, pessoas que diferem, não só em funções e atividades especiais, como nas 
formas globais de comportamento, nas reações da personalidade.” 
É necessário compreender outros fatores (influência familiar, econômica, 
social, entre outros), influentes no aluno, que não podem ser escondidos, nem menos 
avaliados que os aspectos cognitivos necessários aprendizagens. 
Sobre as relações interpessoais Rocha nos diz (2009 apud ANTONIASSI 
JÚNIOR; AZEVEDO 2012) que ocorrem de maneira mais objetiva quando existe um 
troca mais hábil entre as pessoas, pode ser no ambiente familiar, educacional, 
institucional ou profissional. 
As relações interpessoais podem desenvolver-se das formas mais distintas em 
cada aluno, as relações são essenciais na edificação dos alunos. Conforme Almeida 
12 
 
e Sousa (2009) as relações proporcionam a comunicação, socialização e interação. 
No ambiente escolar as inteligências emocionais são cultivadas com objetivo de 
requerer a educação dos alunos. 
No ambiente escolar é eficaz trabalhar as relações interpessoais a fim de 
auxiliar nos relacionamentos, melhorar a socialização através de ações que 
requeiram a integração, comunicação e a convivência dos alunos envolvidas no 
processo de aprendizagem. 
As relações interpessoais apresentam influência no processo de aprendizagem 
dos alunos, pois por meio das relações os mesmos têm experiências que jamais 
seriam possíveis se não na relação com outros alunos que compartilham do mesmo 
ambiente. 
 
Conforme Lima (2000 apud ALENCAR 2009): 
 
“Quando se estabelecem relações de confiança na sala de aula, o 
aluno se sentirá mais à vontade para expressar suas reflexões, dúvidas, 
descobertas, participações e assim, construir seu processo de aquisição do 
conhecimento. Por outro lado, a relação problemática pode gerar sentimento 
de insegurança, dúvida, medo e hostilidade com relação ao professor e aos 
colegas, se ele não perceber cumplicidade e respeito à sua participação, 
iniciativa, respostas e erros.” 
 
 
O aluno com dificuldade de aprendizagem, geralmente, é rotulado ou taxado 
de incapaz. Sendo que esse sentimento acaba sendo passado para o aluno, que 
desenvolve sentimentos de baixa autoestima e inferioridade, que afetam 
negativamente o desenvolvimento do indivíduo e seu ajustamento nas etapas do 
processo de aprender. E é assim que ele se sente, frente à sua dificuldade em 
corresponder às expectativas de seu professor, seus colegas e seus pais. A 
determinação de realizar tarefas fáceis aos olhos de alguns, mas difíceis aos seus, 
pode desenvolver um sentimento de pânico, de incapacidade, de inferioridade. 
A tecnologia na educação dá ao aluno o motivo de apreciar-se, de ter acesso a 
um grupo. Momento esse em que ocorre o desenvolvimento de cada um e do grupo, 
fundamentado nas diferenças. A atividade com o apoio das tecnologias ensina aos 
alunos a aprenderem com a diversidade, pois assim pode ocorrer a construção do 
13 
 
conhecimento do sujeito. O portal da Educação nos diz que, com a finalidade de 
promover mais integração entre as disciplinas, a tecnologia na educação, procura 
solucionar a dificuldade de aprendizagem do aluno tendo como consequência além 
de maior socialização entre os alunos e, principalmente, fazer com que os alunos 
sejam autônomos na aprendizageme protagonistas de seus conhecimentos, 
integrando socialmente os alunos, ensinando-os a trabalhar em equipe, mantendo o 
respeito e o interesse. Nos dias atuais, vive-se uma época de comunicação ostensiva, 
extensiva e impulsiva e a tecnologia desenvolve nos alunos a expressividade. 
Contudo precisa-se lutar por uma educação que apresente uma programação 
de estudos com a atenção voltada para as relações de significados do que para a 
acumulação de conhecimento, provocando no aluno a produção de sentidos e 
significados. Para Freire (1996, p. 46), o professor deve propiciar o meio apropriado 
para que os alunos em suas relações intrapessoais e interpessoais busquem 
tomar-se como ser social, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, 
realizador de sonhos e capaz de amar. 
De acordo com Viola Spolin, o teatro na educação surge como ferramenta de 
resolução desse problema de aprendizagem por meio dos jogos teatrais. Os jogos 
teatrais desenvolvidos por Viola Spolin, são jogos com estrutura para trabalho de 
teatro, que na escola tem como objetivo desenvolver alguma característica no aluno 
para a interpretação dramática, como a criatividade, a expressão corporal e vocal, o 
trabalho coletivo, a timidez e espontaneidade. ​O jogo propõe um problema a ser 
resolvido, cuja solução deve ser encontrada em grupo e não solitariamente. Isso 
permite e suscita o envolvimento do grupo, a criatividade, o improviso e a intuição que 
são vitais para a aprendizagem. 
De tal forma que os Jogos Teatrais desenvolvido por Viola é aberto até hoje a 
um número extremamente maior através das áreas de conhecimento e ações sociais, 
sendo utilizados tanto para alunos-atores, quanto na educação de alunos, em escolas 
e instituições sociais, na área terapêutica e centros de reabilitação. Spolin nos afirma 
que: 
 
​A maioria dos jogos é altamente social e propõe um problema que deve ser 
solucionado – um ponto objetivo com o qual cada indivíduo se envolve e 
interage na busca de atingi-lo. Muitas habilidades aprendidas por meio do jogo 
são sociais. (SPOLIN, 2010). 
14 
 
 
 
Portanto, Viola Spolin faz jus e recapitula o caráter social que os jogos podem 
ter, não sendo apenas um método para atores, mas um caminho para o social e para 
o trabalho em grupo. 
Olga Reverbel (1997, p. 168) nos diz que é preciso lutar para que o teatro 
tenha seu lugar na Educação, porque se ele existe na sociedade, deve existir na 
escola. O Teatro é o caminho para as escolas atingirem uma integração entre os 
alunos de forma criativa, produtiva e participativa, é um recurso pedagógico eficaz 
para o aluno, ajudando – os a distinguir os problemas da sua vida. 
No quadro de um ensino inovador, a tecnologia como apoio a 
aprendizagem será cada vez mais marcada pela preocupação em criar situações 
de aprendizagem estimulantes, desafiando os alunos a pensar e apoiando-os no 
seu trabalho, e favorecendo a divergência e a diversificação dos percursos de 
aprendizagem (PONTE; OLIVEIRA; VARANDAS, 2003, p. 161). Desse modo, os 
jogos constituem uma estratégia de assessoria no processo de ensinar e de 
aprender os diversos conteúdo e que possibilita a superação da aparência formalista 
que tende a imperar nas aulas (MELO; SARDINHA, 2009). Além disso, como é 
possível perceber em Silva (2005, p. 26): Ensinar por meio de jogos é um caminho 
para o professor desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, 
podendo competir em igualdade de condições com os inúmeros recursos a que 
o aluno tem acesso fora da escola, despertando ou estimulando sua vontade de 
frequentar com assiduidade a sala de aula e incentivando seu envolvimento nas 
atividades, sendo agente no processo de ensino e aprendizagem, já que aprende e se 
diverte, simultaneamente. 
A proposta para o ensino do teatro em contextos formais e não formais de 
educação, por meio de jogos teatrais, foi elaborada por Spolin (1998) ao longo de 
quase trinta anos de pesquisas com crianças, pré-adolescentes, adolescentes, 
jovens, adultos e idosos nos Estados Unidos. 
Spolin (1998) determina o jogo como uma forma natural dos grupos que 
proporcionam o envolvimento e a liberdade pessoal necessários para a experiência. 
Segundo a Spolin, todas as pessoas são capazes de atuar no palco, de improvisar. 
15 
 
Os jogos teatrais spolinianos refletiram profundamente na educação brasileira, 
segundo Japiassu (2001), a partir dos anos de 1980, após a sua proposta 
metodológica ser experimentada pelos pesquisadores em teatro e educação da 
Escola de Comunicação e Artes - ECA/USP, liderado pela professora doutora Ingrid 
Koudela, responsável pela tradução brasileira de “Improvisação para o teatro”, de 
Spolin, publicada no Brasil pela primeira vez em 1979. 
Reverbel nos fala (2003) que os jogos teatrais de relacionamento favorecem o 
autoconhecimento e o conhecimento do outro. Vivenciando estes jogos, o aluno 
aprenderá que pode agir de uma forma e um companheiro de outra, sem que ambos 
os dois esteja certo ou errado. Apenas são de formas diferentes, tendo como 
objetivos de jogo teatral que envolve relacionamento: estabelecer relação 
descontraída com o grupo; desenvolver o relacionamento entre o grupo; possibilitar a 
criação de movimentos; desenvolver o sentimento de confiança nos colegas, por meio 
de exercícios corporais, e desenvolver a expressão gestual e verbal. 
Aprender por meio da arte, no caso aqui observado pelo jogo teatral, é poder 
contrair conhecimentos, desenvolver o pensamento crítico, expandindo a capacidade 
de imaginação, reflexão, sensibilidade e criatividade, essenciais na aprendizagem das 
disciplinas. Em consequência nos referimos ao teatro como recurso de conhecimento 
e também metodológico, analisando que esse conhecimento veio sendo construído 
pelo homem por meio do tempo, pois a arte é patrimônio cultural da humanidade, dá 
ao ser humano livre acesso ao saber e a sua estrutura cognitiva. 
Assim concluindo com esta pesquisa que o jogo teatral pode ser utilizado por 
qualquer professor, a fim de propiciar aos alunos uma participação ativa no seu 
processo de ensino-aprendizagem, incitando o desenvolvimento crítico, reflexivo e 
libertador. Não somente no campo escolar, mas sim em relação ao mundo, à 
sociedade e à comunidade, visando suprir suas necessidades para a construção de 
sua cidadania (PCNs, 1998). 
 
2.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
 
Quanto à contribuição para esse projeto integrador, ​a integração entre as 
disciplinas, Psicologia da Educação que reflete a respeito do saber psicológico que 
16 
 
acompanha o processo pedagógico, voltando-se para os aspectos que promovem a 
aprendizagem, por meio de autores que propiciem embasamento teórico necessário 
para a abordagem da ludicidade, como é o caso de Vigotski nos dizendo que 
sentimentos negativos e positivos influenciam nosso comportamento; Freire nos diz 
que o professor deve propiciar o meio apropriado para que os alunos em suas 
relações intrapessoais e interpessoais busquem tomar-se comoser social, como ser 
pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de amar, 
e , nesse sentido, o Teatro é um recurso precioso; ​Educação Mediada por 
Tecnologias que vem causando transformações não só nos processos de ensino, 
mas nos de aprendizagem, atualmente quando pensamos na utilização de recursos 
tecnológicos em sala de aula somos ligeiramente remetidos aos computadores, aos 
softwares específicos ou a internet. Ao que ficou conhecido como Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TIC)​. No entanto, é preciso ter em mente que outros 
recursos, nem tão recentes, como livros, jogos lúdicos, teatro, também podem se 
constituir em excelentes ferramentas pedagógicas que auxiliam o professor e o 
aluno no processo de construção da aprendizagem, aqui contamos com os saberes 
de ​Olga Reverbel que nos diz que é preciso lutar para que o Teatro tenha seu lugar 
na Educação, porque se ele existe na sociedade, deve existir na escola​; as Leis de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional ; sociedade e educação; globalização, 
tecnologia, inclusão, que resultou na elaboração desse objeto de estudo onde os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) consideram que os jogos teatrais podem 
ser uma forma particularmente interessante para proposição de problemas. 
Permitem que estes sejam expostos de modo mais atrativo. 
Alcançamos com esta pesquisa o objetivo inicial de discutir o jogo teatral como 
metodologia de ensino. Por meio de pesquisas teóricas e do estudo exploratório 
abordamos o grande potencial do teatro na educação. Recomendamos a utilização do 
jogo teatral como uma metodologia emancipadora de ensino, que propõe um 
ambiente educacional enriquecedor, proporcionando a construção de conhecimento 
por meio de uma situação ativa, crítica, criativa e não simplesmente receptora passiva 
de aprendizagem. O jogo teatral proporciona condições necessárias para que ocorra 
a aprendizagem significativa, podendo considerar o que o aluno já sabe, o que é 
capaz de fazer por conta própria, e o que pode fazer com a ajuda de outras pessoas, 
17 
 
observando-as, imitando-as, provocando descoberta e socialização. Enfim, a prática 
educativa do jogo teatral pode romper a barreira do palco e saltar dele para a vida. 
 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA 
 
Considerando-se relevante o tema abordado buscamos encontrar aspectos 
que ampliem os conhecimentos e concepções do professor de Ensino Fundamental, 
por meio de autores que propiciem fundamento metodológico necessário para a 
abordagem do lúdico. O projeto de pesquisa será constituído com base em livros, 
entrevista com os educadores que trabalham na escola, sobre o tema abordado, com 
aplicação na prática cotidiana. 
No contexto, a Investigação baseou-se nos princípios da pesquisa empírica 
com recurso complementar à pesquisa qualitativa, com a finalidade de levantar e 
mapear dados para a compreensão do processo de aprendizagem do aluno e 
oferecer subsídios para os profissionais da escola sobre a prática pedagógica. 
Como procedimento metodológico adotado, em função dos objetivos, será 
idealizado também uma pesquisa exploratória. Sobre pesquisas exploratórias, Gil 
(1995) nos diz que são desenvolvidas com objetivo de proporcionar visão geral, de 
tipo aproximativo, aborda determinado fato. De acordo com GIL (1999, p. 43), a 
Pesquisa é de Caráter “Exploratório” quando: 
 
 
“Um trabalho é de natureza exploratória quando envolver 
levantamento bibliográfico entrevista com pessoas que tiveram (ou têm) 
experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que 
estimulem a compreensão. Possui ainda a finalidade básica de 
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias para a formulação de 
abordagens 
posteriores.” 
 
 
 
Para o desenvolvimento desta pesquisa, iremos extrair informações das 
publicações já existentes, as quais contribuirão com o término desta. De modo que 
18 
 
possamos aprimorar os conhecimentos e descobrir significados da aprendizagem 
“lúdica” no processo de desenvolvimento dos alunos. 
Foi realizada uma observação na sala do 3°ano do ensino fundamental da 
escola “E.M.E.F. JOSÉ CARDOSO DE MATTOS”, localizada em Nova Cardoso, 
município de Itajobi - Sp. Acompanhamos algumas aulas na sala, apenas 
observando, conhecemos a estrutura da escola e conversamos com a professora, a 
diretora e funcionários. Assim, foi constatado um problema de relacionamento 
interpessoal e de trabalho coletivo, propiciando a timidez e o individualismo nas 
crianças que dificulta a aprendizagem dos alunos. 
Como instrumento de coleta de dados foi utilizado: observação dos alunos, um 
questionário aplicado como entrevista ao professor e diretor. Na educação, surge a 
necessidade de um projeto pedagógico capaz de atender a novas demandas da 
sociedade que exigem a mudança de postura e práticas pedagógicas. Essas 
mudanças têm requeridos dos professores uma nova postura; a escola precisa estar 
se modificando constantemente, analisando criticamente seu papel, sua importância e 
se adequando com o envolvimento de todos os setores com ênfase na dificuldade de 
aprendizagem do aluno como consequência da falta de relacionamento interpessoal e 
de trabalho coletivo aliado a timidez e o individualismo​. Em seguida, o grupo 
procedeu a uma discussão e pesquisa sobre o planejamento ligado à utilização de 
novas metodologias (filmes, poesias, músicas, computadores, aulas práticas, 
atividades dinâmicas, etc.) contribuindo para a aplicação do projeto em que os alunos 
e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável para 
facilitar a compreensão. Buscando utilizar de metodologias diversificadas, inovadoras 
e que auxiliem no processo de ensino – aprendizagem através do projeto​. 
A implementação de tecnologias visando a melhoria do ensino e da 
aprendizagem será feita através da elaboração e apresentação do projeto junto à 
equipe multidisciplinar e posteriormente aos alunos, buscando conscientizar com 
discussões em grupo e demonstração de ​casos ​de sucesso. 
Através das informações coletadas estabelecemos relações com o contexto 
podendo identificar o problema, falta de relacionamento interpessoal e de trabalho 
coletivo aliado a timidez e o individualismo do aluno. A partir do diagnóstico, 
procedemos a uma discussão e pesquisa sobre o planejamento ligado à utilização de 
19 
 
novas metodologias contribuindo para a aplicação do projeto, obtendo assim relação 
entre o contexto​ ​e as discussões realizadas e os resultados encontrados. 
Sendo assim, buscamos desenvolver neste trabalho acadêmico, uma solução 
para o problema encontrado, baseado em fundamentos teóricos, decidimos inserir 
aulas de teatro na escola, buscando primeiramente o desenvolvimento intelectual dos 
alunos, para uma melhor aprendizagem e a importância dos jogos teatrais para o 
desenvolvimento psicológico dos mesmos, fortalecendo a relação entre ensinar e 
aprender, fornecendo a possibilidade de ser um sujeito ativo, construindo seu próprio 
conhecimento, enfrentando seus medos, enriquecendo seuautoestima. 
Portanto um dos principais intuitos deste trabalho é a reflexão e a discussão da 
importância do lúdico na escola, tendo como principal objetivo chamar a atenção para 
a discussão da importância dos jogos teatrais, no processo de ensino e 
desenvolvimento do aluno, e o quanto é importante a relação interpessoal nos 
primeiros anos do ensino fundamental, onde podemos visar o lúdico como um 
caminho para uma aprendizagem eficaz, nesse trabalho pudemos comprovar que a 
utilização de procedimentos metodológicos que envolvem jogos teatrais, contribuem 
significantemente para o processo de ensino, facilitando melhor aprendizagem das 
crianças, contribuindo também na formação de atitudes sociais como cooperação, 
socialização, respeito mútuo, interação lideranças e personalidade, que favorecem a 
construção do conhecimento do educando. 
Segundo os PCNs (1998) o teatro é, por excelência, a arte que exige do aluno 
sua presença de forma completa: seu corpo, sua fala, seu gesto, manifestando a 
necessidade de expressão e comunicação. O ato de encenar está contido em 
cada um, como uma necessidade de compreender e representar uma realidade. 
Diante da escolha do tema buscamos informações feitas por levantamentos 
bibliográficos de autores como Vigotsky, Piaget, Viola Spolin e Olga Reverbel entre 
outros, tendo em vista o desenvolvimento interpessoal, intrapessoal e afetivo entre as 
crianças para uma melhor aprendizagem. A proposta procura trazer mudanças 
significativas, priorizando o desenvolvimento coletivo, em busca de um meio 
tecnológico que possa auxiliar na resolução desse problema. 
É fundamental propiciar nas crianças o desenvolvimento emocional, a 
interação social, que além da dimensão cognitiva do indivíduo, está a afetividade 
20 
 
motivando-os, fazendo que desenvolvam sua imaginação e seu próprio 
conhecimento, tendo acesso aos modos de pensar, agir e interagir, manifestando seu 
desenvolvimento psicológico, da fala, do intelectuo criando assim (ZDP), Zona de 
desenvolvimento proximal, uma linguagem impondo, estimulando a aprender, 
respeitar e interagir possibilitando a empatia e a motivação de uma maneira mais 
atraente e crítica, possibilitando que haja interação e uma melhora na dificuldade de 
aprendizagem .(VIGOTSKY ,1999). 
Segundo Piaget, na sua contribuição estabeleceu que a aprendizagem afetiva 
e principalmente o trabalho coletivo, está diretamente ligado ao desenvolvimento da 
criança com o mundo, especialmente no âmbito pedagógico, onde trata a relação de 
socialização da criança e é um fator fundamental que trás muitos benefícios para 
vida, mexendo com suas estruturas e seus sentimentos. O educador precisa estar 
atento sobre como lidar com esse equilíbrio, trazendo uma estabilidade na vida social, 
afetiva, moral e o intelectual da criança, permitindo que ela viva situações que a 
desenvolva.(PIAGET ,1968) 
Olga Reverbel em suas obras fala da importância da personalidade e cultura 
na formação de crianças e adolescentes sendo que seu principal objetivo é a atuação 
da criança na sociedade e aprender sobre a si própria, para favorecer a 
aprendizagem no seu desenvolvimento psicológico e coletivo, buscando o uso de 
uma tecnologia inovadora, para assim solucionar o problema, fazendo que a falta de 
relacionamento interpessoal e o individualismo, chegue ao fim,(OLGA REVERBEL, 
1997). 
Com o objetivo de desenvolver a compreensão do jogo teatral como aspecto 
fundamental da aprendizagem e do desenvolvimento do aluno, visando suas 
influências mútuas com as várias partes do desenvolvimento e estabelecer seus 
entendimentos educacionais. Incentivar o estudo e o reflexo crítico em torno dos 
jogos teatrais, como tema presente direto e indireto nas pesquisas recentes em 
educação. 
Sendo assim, buscamos desenvolver neste trabalho acadêmico, uma solução 
para o problema encontrado, baseado nesses fundamentos teóricos, decidimos inserir 
aulas de teatro na escola, com a introdução dos jogos teatrais. A aula foi elaborada a 
partir do fichário de jogos de Viola Spolin, traduzido para o português por Ingrid 
21 
 
Koudela. Aplicamos duas aulas de 50 minutos cada, autorizadas pela diretora e a 
professora dos alunos, só com jogos teatrais de improviso e de aquecimento. 
Segundo Richard Courtney(1980), o homem começa sua dramatização na 
infância, e sua imaginação criativa é essencial na natureza, e se faz necessário atuar, 
para podermos conviver com nosso meio, compreender e trocarmos experiências, 
cultura, informações, conhecimento e principalmente sentimentos. 
Quanto aos ​jogos teatrais de Viola Spolin, tem desenvolvido nas crianças sua 
linguagem artística, não só para formar atores, mas na educação voltados para 
crianças e adolescentes, promovendo assim um indivíduo mais crítico-reflexivo, que 
seja capaz de exteriorizar suas expressões, e sua realidade na vida social e afetiva, 
com o intuito de promover a saúde mental, facilitando o desenvolvimento em grupo e 
melhorando assim sua aprendizagem. Propiciar momentos de vivência artística, 
experimentar, praticar e avaliar as possibilidades do jogo teatral como chave para o 
desenvolvimento do aluno e como recurso pedagógico só tem a acrescentar na 
formação da Educação Básica. 
De modo que as metodologias tradicionais utilizadas por grande parte dos 
professores poderiam justificar um quadro de desinteresse e dificuldade de 
aprendizado. Apresentamos, então, o jogo teatral na educação, com o alvo de discutir 
a possibilidade de uma metodologia de ensino alternativa que possibilitaria o 
envolvimento dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. 
 
4. ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS 
 
4.1 ​O Lúdico como facilitador de aprendizagem 
 
Partimos da hipótese de que os alunos aprendem com as relações e 
interações sociais, sendo capaz de assimilar qualquer assunto em qualquer idade de 
sua vida. Contribuindo para o seu desenvolvimento, físico, social, motor e cognitivo. 
Nessa perspectiva essa pesquisa identifica aspectos dos jogos teatrais que 
contribuem no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, de forma 
lúdica. Assim a perspectiva nesse sentido trata o lúdico na forma de jogos teatrais 
22 
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.tyjcwt
 
como uma possibilidade pedagógica em aceitação com os referencias e orientação 
metodológica do trabalho do educador na Ensino Fundamental. 
As aulas de teatro são ideais para ajudar as crianças a desenvolverem a 
expressão verbal e corporal, também exercita a memória e agilidade mental. 
Beneficiando as crianças em diversos aspectos como: Contribui para o 
desenvolvimento do caráter; Melhora a dicção; estimula a memória; combate a 
timidez e vergonha; ensina a relacionar com outras crianças; ensina a trabalhar em 
grupo; desperta consciência corporal e coordenação motora; ensina a controlar 
emoções. 
 
 
O professor deve adaptar as atividades e ordem de aplicação de cada conjunto 
às condições de espaço, de material colocado à disposição das crianças e, 
principalmente,partir da sua própria percepção dos tipos de personalidade das 
crianças com quem trabalha. O educador deverá adaptar o ensino a cada 
momento, a cada criança e a cada grupo. (REVERBEL, 1996, p.: 25) 
 
 
Afinal o benefício das aulas teatrais é tão notável que já existem escolas no 
Brasil que já incluíram teatro em suas disciplinas. Logo, foi possível verificar que o 
uso de jogos teatrais no âmbito da educação configura-se, ao mesmo tempo, como 
uma prática pedagógica e uma prática subjetiva (terapêutica) do fracasso escolar. De 
tal forma que na ficha Psicanálise e Teatro, em Kaufmann, encontramos: “O pivô do 
jogo teatral não é uma ilustração do texto, nem uma dramatização, nem uma mimese 
(essa perversão do jogo); é uma analogia do si mesmo oculto da arte” (KAUFMANN, 
1996, p. 741). Assim considerando, torna-se possível pensar que os jogos teatrais 
possam ser utilizados na educação com objetivos que superem as questões 
pedagógicas, e possam atingir instâncias terapêuticas num sentido que favoreça a 
aprendizagem, ou até mesmo possam atuar sobre questões subjetivas que 
se mostrem relacionadas a alguns sintomas de fracasso escolar, 
diagnosticados nas escolas. Tais problemas, muitas vezes, localizam-se em 
questões emocionais das crianças e nem sempre são percebidos dessa forma. 
Por exemplo, Olga Reverbel (1997) propõe atividades para desenvolver a auto 
expressão do aluno, isto é, oferecer-lhe oportunidades para atuar efetivamente no 
mundo: opinar, criticar e sugerir, através de atividades passíveis de serem utilizadas 
23 
 
em sala de aula, tendo em vista explorar as capacidades de relacionamento, 
espontaneidade, imaginação, observação e percepção. E assim, ao desenvolver 
suas capacidades de expressão, a criança sentir-se-á preparada para todo tipo de 
aprendizagem. 
Inicialmente buscou-se autores como Vigotski, Freire, verificando como a teoria 
surge na prática de encenação teatral com crianças. Foi considerado também o fato 
de o Teatro desenvolve tanto a linguagem corporal como o imaginário da criança. 
A partir da segunda metade do século 20, o foco do teatro na educação passou 
a favorecer o conteúdo estético ou essencialista do teatro, compreendendo-o como 
“sistema de representação semiótico, como forma de expressão artística e linguagem 
acessível a todo ser humano” (Japiassu, 2001, p. 22, grifo nosso). Nesse contexto, a 
prática teatral praticada na escola “E.M.E.F. JOSÉ CARDOSO DE MATOS”, 
localizada no distrito de Nova Cardoso - Sp, insere-se nessa abordagem essencialista 
que defende o uso do teatro na educação como importante meio de formação cultural, 
estética e social do ser humano. Identifica situações lúdicas, provocando-as de modo 
a fazer o aluno progredir do ponto em que está na sua aprendizagem e no seu 
desenvolvimento. É como se o adulto oferecesse a criança um “andaime” para 
apoiá-la nesse processo (Moyle ET AL., 2006). 
A saber, a metodologia dos jogos teatrais sistematizada por Viola Spolin, uma 
das principais no ensino do teatro, que também norteou nossa pesquisa e solução do 
problema observado, está pautada no aprendizado pela experiência. O jogo teatral é 
ação no aqui e agora, e cabe aos alunos se entregarem à experiência de jogar e 
aprender jogando, vivenciando. A partir desta relação, sensações são causadas e 
vivenciadas, e algumas dessas sensações se transformam em percepções, são os 
alunos se percebendo em jogo, a partir do foco proposto porque este estimula a 
percepção. 
Com efeito, o aprendizado, deste modo, se torna um processo contínuo de 
relações entre experiências (passado, presente e futuro). Spolin, opta por não utilizar 
termos técnicos teatrais durante a realização dos jogos, mas sim utilizar expressões 
mais próximas da vida cotidiana dos jogadores, instiga o aluno a compreender o que 
é necessário realizar para melhorar seu desempenho no jogo, de forma mais clara., 
levando os alunos à experiência teatral, ou seja, os alunos aprendem teatro jogando, 
24 
 
na experiência real do aqui e agora. O jogo teatral é a experiência completa de jogar, 
enquanto arte e enquanto vivência. 
Já que uma proposta de ensino/aprendizagem na qual teoria e prática são 
indissociáveis faz com que o aluno cogite sobre a experiência, já que este tem a 
percepção estimulada a todo tempo, e é esta percepção da experiência que o 
auxiliará em seu aprendizado, o qual se torna parte da vida deste aluno, além de se 
tornar um aprendizado divertido. 
Existem regras nos jogos teatrais que “contêm a estrutura: onde; quem e o 
quê” (SPOLIN, 2011, p.43). O “onde “seria o ambiente, o “quem “seria dentro do 
ambiente, personagem ou relacionamento, e “o que” seria a realização do jogo, ação 
de cena. Há “essências do jogo teatral”: foco; instrução e avaliação. “O Foco coloca o 
jogo em movimento” (SPOLIN, 2012, p.32). Assim, utilizaremos dessa teoria para o 
jogo de improviso de cena curta. 
No que se refere às instruções, são palavras que guia o aluno ao foco, 
provocando influência mútua, movimento e transformação, aproximando o aluno do 
foco sem deixar ele se manter a distância. Posto que a avaliação vem do foco e está 
unida a um problema para solucionar. Tendo como objetivo estimular o aprendizado 
do aluno. Afinal Viola Spolin nos diz “lembre-se que o jogo só pode obter sucesso 
quando ele ou ela acreditar no jogo, no grupo, na instrução.” (SPOLIN, 2021. p.34). 
Afinal nesse aspecto, é importante o aluno aprimorar a intuição, a emoção, a 
sensação, a percepção e a razão, proporcionando um melhor relacionamento 
interpessoal. 
Vamos jogar um jogo teatral, e com ele aprender! 
 
 
4.2 ​Pensamento e ação em sala de aula 
 
 
A partir da viabilidade de tempo e conforme a disponibilidade da escola, 
organizamos o planejamento para a aplicação da solução em três aulas, de cinquenta 
minutos cada, após o intervalo dos alunos. Desenvolvemos o conteúdo teatral de 
jogos conforme o fichário de Viola Spolin, selecionando jogos que tivessem como foco 
25 
 
as características do problema como o trabalho coletivo, a espontaneidade, o 
improviso e a expressão corporal e vocal, assim segue o plano: 
- Alongamento e Auto-apresentação. Solicitar aos alunos que se sentem no chão 
formando um círculo, e pedir que cada um se apresente dizendo nome, idade e as 
coisas que mais gosta de fazer; professores começam. Depois, que eles se levantem 
e, um por vez, repita seu nome, fazendo um gesto que todos tem que repetir. 
- Divide-se o grupo em equipes. Define-se a ordem de apresentação das equipes na 
área de jogo. Sorteia-se o participante da equipe que assumirá inicialmente o papel 
de ‘gato’. Todos os demais membros da equipe são os ‘ratos’. O ‘gato’ precisa pegar 
todos os ‘Ratos'. Os ‘ratos’ precisam escapar do ‘gato'. A um sinal determinado pela 
professora, tem início o jogo. Os ‘ratos’ que forem alcançados pelo ‘gato’ ficam 
imóveis, como se estivessem congelados, na posição em que foram tocados pelo 
‘gato’. Mas os ‘ratos’ paralisados poderão ganhar movimento e se libertaremda 
‘paralisia’ se outros companheiros ‘ratos’ passarem entre suas pernas. Questionar e 
orientar como um ‘gato’ se move? Procure agir e se mover como ‘gato’! Como um 
‘rato’ se movimenta? Tente agir e se mover como ‘rato’! Procure permanecer imóvel 
na posição em que se encontrava quando foi ‘tocado’ pelo ‘gato’! 
- Jogo da Transformação: Trabalhar expressão corporal e criatividade. Material: Copo, 
corda, lenço, cabo de vassoura (escolher um só). Os alunos tem que “transformá-lo” 
em outro objeto ou utilitário que não seja o objeto e suas funções. Dar um exemplo e 
passar para o aluno do lado, todos na roda “transformam” até chegar ao professor. 
Passa a ser em dupla, depois em trio, depois em 2 grupos e por fim todos juntos. O 
objeto tem que ser útil a todos. Dentro de cada transformação o aluno deve usar o 
corpo, sons e interpretar a ação. 
- Jogo do dragão: Os alunos formam uma fila indiana, os braços apoiados no ombro 
do colega. O primeiro é a cabeça do dragão e o último o rabo do dragão, o jogo 
consiste em que a cabeça pegue o rabo, e isso feito, a cabeça ocupa o lugar do rabo 
até que todos iniciem o jogo uma vez. 
- Cena de improviso: dividir os alunos em grupos de 4 e orientar que eles criem uma 
cena com um tema cotidiano sugerido por eles mesmos. Todos tem que participar; 
questionar que a cena tem que dizer o que, quem, por que e onde. O que acontece? 
Quem é o personagem? Por que está acontecendo e em que lugar? 
26 
 
- Jogo do abraço: todos andando pela sala, o professor fala um número e todos tem 
que abraçar a quantidade de pessoas correspondente ao número, sempre abraçando 
os mais proximo na hora. 
- Para encerrar, formar uma roda, em pé de mãos dadas, todos contam até 10, no 10 
cada um fala a primeira palavra que vier na cabeça sobre a aula. 
 
4.3 ​Feedback: O “andaime” como apoio para o processo 
 
O planejamento saiu conforme o esperado, os alunos estavam agitados em 
sua maioria e empolgados por ser uma atividade diferente, fugindo da rotina da sala 
de aula. A aplicação foi na sala de auditório da escola, as carteiras e cadeiras foram 
removidas do meio da sala e empilhadas nas laterais, sobrando um espaço 
considerável, mas ainda um pouco apertado para a realização das atividades. 
Na primeira atividade de auto-apresentação, entre as coisas que mais 
gostavam a maioria dos alunos falou mexer no celular e falando o nome com um 
movimento, grande parte parava na sua vez e dizia que não sabia o que fazer, 
estavam ainda fechadas com receio, explicamos que um movimento pode ser 
qualquer coisa, mexer um pé, uma mão, bater palmas, dar um pulo, mexer a cabeça 
dizendo que não sabia já era um movimento e assim repetimos qualquer coisa que o 
aluno fizesse; no decorrer do exercício todos foram se empolgando, a cada novo 
nome com movimento, voltávamos do começo e iamos repetindo tudo, assim os 
alunos iam memorizando o movimento e cada nome correspondente e exercitando a 
memória. No jogo gato-rato, explicamos que era como um pega-pega, quem era pego 
congelava e só era salvo se alguém passasse por debaixo das suas pernas abertas, 
só que o pegador era um gato e os outros eram os ratos; alguns alunos ficaram meio 
abaixados ou ajoelhados de quatro, perguntavam que som o rato fazia e todos 
queriam ser o gato, foram desinibindo-se. 
No caso do jogo da transformação do objeto, a vassoura virou frigideira, 
raquete de tênis, violão e microfone; o apagador virou lanche, escova de dente, pente 
e perfume etc. Os alunos demoravam um pouco pra falar, ficavam pensando, mas a 
criatividade aflorou e quando faziam com o objeto a função que escolhiam, os outros 
riam de forma divertida e não de reprovação ou gozação. Mostramos que teatro é faz 
27 
 
de conta, então qualquer coisa pode ser qualquer outra coisa, só temos que acreditar, 
mostrar pra quem tiver assistindo. 
No jogo do dragão, trabalhando o coletivo, os alunos se divertiram, 
participaram e todos queriam ser o rabo ou a cabeça do dragão, por isso só paramos 
o jogo quando todos tinham ido e eles ficaram pedindo para brincar mais. No 
improviso de cena curtas formamos 4 grupos de 5 cada, eles queriam escolher os 
colegas de grupo, mas selecionamos por sorteio para que alunos com menos 
afinidade pudessem trabalhar juntos. O jogo fluiu, cada grupo escolheu seu tema, um 
grupo escolheu um assalto na padaria, o outro escolheu um passeio no praia, o outro 
escolheu um cemitério e o último um casamento. Todos participaram da cena de 
alguma forma, os que não falavam participaram se movimentando. No assalto tinha o 
dono de uma padaria e suas duas funcionárias estavam vendendo pão para um 
cliente, quando dois assaltantes entraram, levando todo o dinheiro, a polícia chega a 
tempo e consegue prender o assaltante depois de uma luta. No praia eles brincaram, 
mostravam um jogo de vôlei; no cemitério ocorria a volta dos zumbis e no casamento 
o noivo deixava a noiva no altar e rolava a maior confusão. Assim, pudemos ver a 
criatividade dos alunos, tiveram dez minutos para montar a cena. No final, demos o 
feedback para cada grupo, falando o que tinha achado, elogiando a participação e 
criatividade. 
Para terminar, no jogo do abraço, no começo alguns não queriam abraçar 
outros, as meninas com os meninos, fomos orientando que todos eram amigos e 
estavam ali pra brincar juntos e que teatro é trabalho de grupo e no final demos um 
abraço coletivo. Por fim, na roda, contamos até 10 e cada um gritou a sua palavra 
sobre a aula, as palavras que mais sairam foram: teatro, abraço, cena e amizade. 
Assim, portanto, com o fim da aula os alunos ficaram mais ativos, desinibidos e 
entrosados, nesse curto espaço de tempo houve uma melhora significativa na relação 
entre eles e com a própria escola, concluindo que a escola também é espaço de 
interação, de aprender brincando e se divertindo. Foi possível observar alunos 
criativos e talentosos, tanto comunicativos quanto introspectivos e ambos precisam de 
incentivo e de estímulo. A falta relacionamento interpessoal do grupo presente no 
dia-a-dia da sala de aula, pouco se mostrou ali, pois em meio aos jogos e 
brincadeiras a união em prol do objetivo em comum do jogo, todos interagiram entre 
28 
 
si, tanto verbalmente quanto pela expressão corporal, os alunos mais tímidos 
conseguiram se sentir a vontade no decorrer da aula. 
Contudo, a professora da sala se mostrou satisfeita com o trabalho e o método 
e disse que pretende incrementar em suas aulas, pelo menos uma vez por semana 
uma atividade teatral e que vai levar até a direção a possibilidade na grade curricular 
da escola, como tempo de atividades extra-curriculares. 
Houve uma melhora considerável da aprendizagem dos alunos em sala de 
aula, com maior interatividade, comunicação e participação. Os alunos relataram que 
gostaram muito e que querem continuar tendo aulas de teatro, que gostariam de ter 
toda a semana. Por fim, alguns pais disseram a professoraque os alunos explicaram 
sobre a aula diferente que tiveram em casa, empolgados e dizendo que queriam 
continuar fazendo e alguns que queriam ser atores ou atrizes quando crescerem. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A partir desse trabalho identificamos uma dificuldade de aprendizagem 
ocasionada pela falta de relacionamento interpessoal e de trabalho coletivo entre os 
alunos nas atividades da sala de aula. Investigamos várias possibilidades de trabalho 
e de uso das tecnologias que apoiam o processo de ensino e aprendizagem, porém 
optamos por aulas de teatro com jogos teatrais, como instrumento para a resolução 
do problema. O teatro na escola entra como um meio de aprendizagem para grandes 
teóricos consultados no decorrer da pesquisa e apresentados ao longo deste 
relatório, como Spolin, Olga Reverbel, Vigotski, Freire, entre outros..Este tipo de 
técnica difere do teatro visto em outros espaços, pois não tem, obrigatoriamente, 
objetivo de promover espetáculo, nem tão pouco formar artista. 
Apresentamos a seguir algumas conclusões acerca da pesquisa desenvolvida, 
referente a investigação de possibilidades de trabalho e de uso das tecnologias como 
apoio ao ensino e aprendizagem. 
A priori, um dos objetivos desta pesquisa é diminuir a dificuldade de 
aprendizagem do aluno como consequência da falta de relacionamento interpessoal e 
de trabalho coletivo aliadas a timidez e o individualismo. Consideramos que esta 
aceitação das tecnologias no ambiente escolar, e a consideração de suas 
29 
 
potencialidades como demonstrado nesta pesquisa, possibilitam a integração de 
novos métodos que favorecem o desenvolvimento de projetos atrelados às tecnologia 
como recurso pedagógico. O uso de uma aula diferente como a de teatro tornou mais 
interessante e atrativo o relacionamento interpessoal e o trabalho coletivo entre as 
crianças, por meio dos jogos teatrais, automaticamente houve a interação, o contato 
verbal e corporal e, assim, a aproximação dos alunos, levando ao entendimento por 
parte deles mesmos de que o trabalho em grupo, a cooperação ajuda na 
aprendizagem e a torna mais divertida 
Durante a aplicação da solução verificamos todo o desenvolvimento do nosso 
projeto, o interesse, a motivação e a resolução de conflitos já estabelecidas na 
concepção dos alunos envolvidos na pesquisa, o que possibilitou uma mudança de 
atitudes também em sala de aula. Segundo a professora da classe envolvida no 
projeto, a utilização dos jogos teatrais foi o principal fator que possibilitou elevar a 
motivação das crianças, melhorar o relacionamento interpessoal, o desenvolvimento 
de trabalho coletivo, e finalmente o desenvolvimento de uma aprendizagem 
significativa e desafiadora que respeitou em todos os momentos a realidade do aluno 
e seu conhecimento prévio, o que possibilitou também melhora na sua autoestima. 
Conclui-se, portanto, que o professor mais do que nunca deve estar preparado 
para a concepção de ensino na era da tecnologia e dos meios de comunicação e 
informação, para as novas possibilidades de interação e participação dos alunos, por 
meio de tecnologias que fujam da rotina da sala de aula tradicional. É necessário 
reconhecer a importância da estruturação e a organização das atividades que devem 
ser propostas por meio de projetos que integrem tecnologias. Não basta usar de 
forma descontextualizada, é necessário vincular ao conteúdo curricular e ao projeto 
político pedagógico(PPP) da escola, caso contrário, as tecnologias perdem seu real 
potencial e o aluno pode relacionar as aulas com um mero passatempo no 
computador. Precisa-se buscar a inovação na sala de aula, com métodos de ensino 
que se aproximem da cotidiano e do próprio repertório cultural do aluno, como 
observamos na escolha dos alunos de temas para o improviso de cenas curtas. O 
professor precisa ser o facilitador no processo de ensino-aprendizagem de aluno 
ativos dentro da sala de aula, que interajam, estabeleçam vínculos sociais, 
questionem, respondam e relacionem a aprendizagem com a coisas do mundo. 
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