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Ebook Mapa Mental

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Autora
Profa. Dra. Josiane M. Freitas Tonelotto
Sumário
1 - O que é Mapa mental? 
 1.1 - Elementos de um Mapa mental 
 
2 - Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos? 
 2.1 - Mapas mentais com utilização do papel 
 2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 
03
05
 
06
08 
08
O que é Mapa mental?
04
1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas sãomais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
 
05
1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nessenível as linhas são mais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
 
1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceironível (nesse nível as linhas são mais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
 
Mapas mentais: 
usar Papel? 
Software? 
Ambos?
07
1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possam ajudar a compreenderas ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
 
08
1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloque detalhes que 
possamajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.
 
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1.1 - Elementos de um Mapa mental
 Elemento Central ou Tema;
 Cores;
 Desenhos;
 
 Palavras-chave;
 
 Figuras;
 
 Símbolos;
 Códigos.
1. O que é Mapa mental?
 Mapa mental é uma técnica muito utilizada como ferramenta para organizar e 
manipular informações. É utilizado nos mais diversos contextos, como trabalho e escola, 
e, dentre as inúmeras utilidades que possui, podemos destacar sua efetividade na ela-
boração de resumos.
 Neste momento, nosso interesse é aprender a utilizar o mapa mental como 
uma ferramenta que auxilie nas revisões de conteúdos e de informações, estratégias 
importantes que colaboram para a melhor compreensão da leitura. 
 Basicamente o que se faz na construção de um Mapa Mental é dispor num 
diagrama informações hierarquizadas que têm um tema ou assunto como ponto de 
partida. Em torno de uma ideia principal se constrói uma rede de palavras/termos/ex-
pressões, permitindo que se tenha uma visão ampla dos temas gerais de forma simples.
 Existem muitas outras formas de mapear informações para que elas sejam 
mais facilmente utilizadas na compreensão de conteúdos e/ou textos. Entre as mais utili-
zadas, podemos destacar o Clustering, o Gráfico de registro sequencial, a Paisagem 
mental, o Fluxograma, os Mapas conceituais, os Diagramas de Ishikawa, entre outros.
 A natureza dos mapas mentais está intimamente relacionada com as funções 
e com as operações cognitivas de encadear, de relacionar, de comparar, de classificar, 
entre outras, ou seja, de processar de uma forma geral as informações coletadas tanto 
do mundo externo (objetivas) quanto do interno (subjetivas).
 O Mapa mental foi sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan em 1970, e 
suas premissas principais eram de que não pensamos de forma linear e de que a 
estrutura de um diagrama se aproxima mais da forma como nosso cérebro funciona 
diante de uma informação. Assim, por meio da utilização de uma rede com formas, 
cores, palavras-chave e figuras, é possível facilitar a visualização, a associação, a assi-
milação e a aprendizagem de conteúdos, ainda que complexos.
 Inicialmente os mapas mentais eram utilizados em: gestão de informações, de 
conhecimento e de capital intelectual; compreensão e solução de problemas; memori-
zação e aprendizado; criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de 
brainstorming; e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio. 
Atualmente, os mapas são utilizados em todos os ambientes nos quais se necessite 
organizar informações.
 
 2. Mapas mentais: usar Papel? Software? Ambos?
 Os mapas mentais eram feitos apenas em papel e, com o avanço da tecnolo-
gia e o uso dos meios digitais, muitos softwares foram criados no intuito de facilitar sua 
execução. Muitos desses softwares são gratuitos e podem ser utilizados para a prática, 
tanto na forma online quanto na forma instalada.
 As principais vantagens da execução no papel são a necessidade de recursos 
simples, como papel e caneta, e o fato de poder ser feita em qualquer lugar. Em com-
pensação, é necessário que se pense em conteúdo e formatação ao mesmo tempo, e 
há dificuldade na execução das revisões, levando invariavelmente à recriação do 
mapa mental.
 A execução por meio de software exige que se tenha um computador, um 
tablet ou um smartphone. Nesse caso, o visual já está criado e as figuras também, pois 
há padrões prontos e o modelo depende apenas de nossa escolha. É possível pensar 
em conteúdo e em formatação de formas distintas, e há facilidade em se executar as 
revisões.
 Escolher entre o papel e o software depende exclusivamente da nossa prefe-
rência e da realidade na qual estamos inseridos (com ou sem acesso à rede, por exem-
plo). Ambas as formas são eficientes, e precisamos nos lembrar de que se trata de um 
método, e o que importa, de fato, é o objetivo com que o utilizamos. O importante é pra-
ticar.
 Algumas dicas são importantes antes de começarmos a praticar:
 �. O mapa mental não deve ser construído a partir da primeira leitura de 
 um texto. Sua construção é facilitada após o texto já ter sido lido por algumas 
 vezes e terem sido feitas as principais marcações;
 � No caso de livros técnicos ou acadêmicos, escolha o assunto que 
 será o objeto de seu mapa mental. Separe, assim, os capítulos ou as partes de 
 um grande conteúdo;
 � Crie uma hierarquia entre as ideias, focalizando participantes, eventos 
 e consequências;
 � A quantidade de palavras a ser utilizada varia de pessoa para 
 pessoa;
 � Estética não é importante, é necessário que o diagrama seja 
 compreensível;
 Abaixo, seguem alguns exemplos que podem ser acessados e que certamente 
permitirão boas práticas:
 1. Mindmeister – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. É online, 
acessível de qualquer lugar e possui visual bastante agradável;
Download: http://www.mindmeister.com
 2. Mind Node – É gratuito, de utilização simples e prática. Ótimo para o dia a 
dia, mas apenas disponível para sistema IOS; 
Download: www.mindnode.com 
 3. Free Mind – É um software livre, de utilização simples e objetiva. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Download 
 4. XMind – Possui duas versões, uma gratuita e outra paga. O visual é agra-
dável e permite diversas formas de compartilhamento. Disponível para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.xmind.net/download/win/ 
 5. Free Plane – É gratuito, de utilização simples e objetiva. Disponível para 
Windows, IOS e LINUX. Visual não é tão agradável;
Download: http://freeplane.sourceforge.net/wiki/index.php/Main_Page
 6. Mind Manager – Não há versão gratuita e é bastante completo. Disponível 
para Windows, IOS e LINUX; 
Download: http://www.mindjet.com/mindmanager/ 
 
 7. Mind MAPR – É um complemento do navegador Google Chrome. Os mapas 
mentais são criados diretamente pelo navegador; 
Download: https://chrome.google.com/webstore/detail/mindmapr/njkiggg-
mlihigheckmmebgogbgdmllpo
 8. COGGLE – É gratuito e funciona online. Permite que mais que uma pessoa 
trabalhe no mapa mental;
Download: http://coggle.it/ 
 � Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem 
 numérica ou contornos para agrupar ramos;
 � Procure não utilizar mapas mentais construídos por outras pessoas. 
 Você correrá o risco de não compreender ou compreender equivocadamente 
 algumas informações (sempre haverá certa subjetividade);
 � Evite colocar palavras ou figuras que gerem confusão.
2.1 - Mapas mentais com utilização do papel
 Passo 1 – Coloque o tema, representado por uma palavra, expressão ou figura 
no centro da página (Elemento Central). Isso permitirá que você tenha espaço para 
expandir todas as ramificações para as extremidades;
 Passo 2 – Utilize ramos grossos (sob a forma de linhas) saindo do elemento 
central, que representam ideias secundárias (conceitos, características) relacionadas a 
ele (segundo nível). Procure utilizar cores diferentes para os ramos ou subtemas. Questio-
ne-se sobre o porquê das informações estarem relacionadas e explique a você mesmo 
o sentido de cada nova palavra ou figura inserida;
 Passo 3 – Utilize o sentido horário para a colocação dos ramos, isso é impor-
tante, sobretudo, quando há necessidade de se estabelecer relação cronológica entre 
as informações;
 Passo 4 – Antes de começar o próximo nível, faça uma revisão daquilo que já 
foi feito;
 Passo 5 – A cada palavra inserida no segundo nível, coloquedetalhes que 
possam ajudar a compreender as ideias secundárias. Podemos denominar esse seg-
mento de terceiro nível (nesse nível as linhas são mais finas);
 Passo 6 – Crie novos níveis, caso seja necessário, seguindo as orientações 
fornecidas nos passos anteriores.
2.2 - Mapas mentais com utilização do software
 Os mapas mentais construídos por intermédio de softwares ou aplicativos ou 
de forma online são executados mediante orientação específica de cada desenvolve-
dor.