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Neuropsicologia ebook aol 3

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09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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PSICOLOGIA: PROCESSOS, APRENDIZAGEM EPSICOLOGIA: PROCESSOS, APRENDIZAGEM E
INTELIGÊNCIAINTELIGÊNCIA
ENTENDENDO A MEMÓRIA HUMANAENTENDENDO A MEMÓRIA HUMANA
Anna Cláudia HaskelAnna Cláudia Haskel
09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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OLÁ!
Você está na unidade Entendendo	a	memória
humana. Conheça aqui o que é memória, quais
os processos de codi�icação, armazenamento e
recuperação de informações. Entenda, também,
o que é o esquecimento e quais os tipos e
subtipos de memória e suas caracterı́sticas.
Além disso, veja quais as bases biológicas da
memória e como ela pode ser comprometida ou
aperfeiçoada.
Qual é o seu nome? Que dia é hoje? Quando
você nasceu? Quem escreveu Romeu e Julieta?
Se você foi capaz de responder à maior parte
destas perguntas, é porque é capaz de evocar
sua memória, esse processo cognitivo tão
complexo que vem fascinando a humanidade há
séculos.
Bons estudos!
1 O que é memória?
Você já parou para pensar como seria a sua vida se você fosse incapaz de evocar	sua	memória? Como
seria a sociedade? E as relações? Imagine você chegar ao �inal do dia e esquecer tudo aquilo que aconteceu
no dia anterior. Parece perturbador, não é mesmo?!
De todos os processos	 cognitivos, a memória talvez seja um dos que desempenhou maior papel em
nossa evolução. Então, a partir de agora vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto, tão
fundamental em nossas vidas.
Nossa identidade está intimamente ligada àquilo que podemos recordar a respeito de nós mesmos e de
nossas vidas. Não há uma percepção do “eu” ou de “minha vida” sem a possibilidade de lembranças.
Como citado por Izquierdo (2010, p. 7), “cada um de nós é quem é porque tem suas próprias memórias”.
Essa passagem traz uma re�lexão importante a respeito aplicação da memória.
A identidade, personalidade, en�im, tudo o que entendemos por valores e até quem	somos somente é
possı́vel pois somos capazes de lembrar e recordar. A nossa capacidade individual de adquirir, reter e
resgatar informações permite que possamos utilizá-las como dados para a tomada	de	decisão (FUENTES,
2014). E� por meio de experiências passadas armazenadas que podemos evocá-las em nosso presente.
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#PraCegoVer: a �igura mostra duas mãos de uma pessoa aparentemente idosa, segurando uma fotogra�ia.
As mãos estão sob diversas fotos que retratam viagens e locais, como a Torre Eiffel, em Paris.
Quando pensamos no termo “memória” é possı́vel encontrar diferentes sentidos em várias áreas do
conhecimento: na informática, história, educação, por exemplo. O que é memória em um computador, por
exemplo, é diferente do conceito de memória para um historiador.
Na área cognitiva, em que a psicologia se encontra, a memória pode ser compreendida como o	processo
de	codi�icação,	armazenamento	e	recuperação	de	informações (GLEITMAN et	al., 2003; STERNBERG,
2010). A memória se difere da aprendizagem pois diz respeito apenas ao processo de aquisição das
informações que serão armazenadas e evocadas (LENT, 2001), não se relacionando com habilidades ou
correlações entre informações, como no caso da aprendizagem.
Cada um desses processos ocorre de distintas maneiras e, por mais que sejam categorizados, eles
ocorrem de maneira interligada com outros processos cognitivos. Agora, vamos compreender mais
sobre esses três grandes processos da memória.
Figura 1 - Lembranças
Fonte: Protasov AN, Shutterstock, 2020.
A codi�icação é o primeiro estágio, e refere-se à transformação de um estı́mulo ou
mensagem sensorial (auditiva, visual, olfativa etc.) em uma representação, que
futuramente pode ser evocada pelo indivı́duo. Por exemplo, quando alguém com quem
você convive fala algo, você percebe os estı́mulos auditivos especı́�icos daquela pessoa e
transforma em um código, como “este é o timbre de voz da minha mãe”, por exemplo.
Esse processo de codi�icação pode ocorrer de forma racional ou afetiva (GLEITMAN et	al.,
2003; STERNBERG, 2008).
Após transformar o estı́mulo em um código, é hora de armazená-lo. O armazenamento é
um processo em que determinados eventos, após codi�icados, �icam disponı́veis por
algum tempo para serem evocados (lembrados) posteriormente (LENT, 2001). Existem,
Clique para abrir a imagem no tamanho original
Codificação
Armazenamento
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E� importante ressaltar que nossa capacidade de armazenamento é limitada, por isso, mesmo depois de
armazenada, uma memória pode ser “descartada” por falta de uso, por exemplo. Complementando o
entendimento sobre a memória, vamos compreender agora um processo fundamental para a memória: o
esquecimento.
com relação a isso, diferentes classi�icações para a memória de acordo com o tempo em
que �icam armazenadas em nosso cérebro. 
A recuperação, também chamada de lembrança, recordação ou evocação, é o último
processo, em que o evento armazenado é trazido à consciência. E� nesse processo que,
dentre diversos traços mnésicos, um desses está relacionado à nossa consciência. 
1.1 Esquecimento
De maneira sucinta, o esquecimento ocorre quando uma memória, anteriormente armazenada em
longo prazo, não é mais recuperada. Sabemos que a capacidade de retenção de informações é
limitada, e pode variar conforme cada indivı́duo (LENT, 2001).
E por	 que esquecemos? O esquecimento é um processo	 natural da memória (LENT, 2001), e
esquecemos, em parte, pois os mecanismos de evocação da memória são �initos e não podemos
fazê-los funcionar constante e simultaneamente, e obrigando nosso cérebro a perder, naturalmente,
memórias preexistentes (IZQUIERDO, 2010).
Assista aí
Recuperação
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1.2 As falsas memórias
Você já passou pela situação de recordar algo que, na verdade, não	ocorreu como lembrava? Esse
tipo de situação é bastante comum para os seres humanos, e acontece pois somos capazes de criar,
involuntariamente, falsas memórias.
Uma memória é uma experiência	cognitiva, em que o indivı́duo entende como uma representação
verdadeira sobre um evento passado (STERNBERG, 2008). A falsa memória é uma distorção dessa
experiência, que ocorre com relação a fatos com maior ou menor relevância (por exemplo,
esquecer onde guardou o caderno ou distorcer uma memória relacionada a um crime).
Assista aí
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2 Tipos de memória e suas características
Primeiramente, é fundamental que você compreenda que não há exatamente um consenso entre diversos
pesquisadores e escolas de psicologia acerca dos tipos	 de	 memória. Diferentes autores propõem
distintas divisões, e, como se trata de um processo cognitivo de difı́cil estudo, há também divergência
sobre essas classi�icações.
Apresentaremos, aqui, as divisões descritas por Lent (2001), com base em diversos teóricos da Psicologia
e outras neurociências. Neste caso, as divisões e subdivisões partem do	 tempo	 de	 retenção	 da
informação	ou da	natureza	do	conteúdo. E� importante reforçar que essas divisões são relevantes em
pesquisas e entendimento das memórias, porém,não devem ser levadas ao pé	da	 letra, pois diversas
vezes nossas lembranças são misturadas com vários tipos de memórias (IZQUIERDO, 2002).
2.1 Tipos de memória conforme tempo de retenção
As memórias não têm a mesma duração, algumas duram algumas horas (ou segundos) e outras
perpassam nossas vidas até a morte. Esse tempo de retenção apresenta funções especı́�icas, para
diferentes �inalidades (algo momentâneo ou não). A partir do tempo de duração de uma memória, é
possı́vel classi�icá-la em memória	 imediata	 (ou	 ultrarrapida),	 memória	 de	 curto	 prazo	 e
memória	de	longo	prazo (LENT, 2001). A seguir veremos cada uma dessas classi�icações.
A	 memória	 ultrarrapida	 (ou	 imediata)	 apresenta uma capacidade muito limitada quando ao
armazenamento de informações. A	 retenção dura apenas alguns	 segundos	 (LENT, 2001) e está
relacionada com o armazenamento sensorial da informação. Caso as informações não passem para
a memória de curto prazo, elas serão perdidas. O que é conhecido sobre esse tipo de
processamento é que há uma prevalência de memórias icônicas e ecoicas.
A	memória	 de	 curto	 prazo, por sua vez, é o tipo de memória que	dura alguns	 segundos	 ou
horas, e serve para dar continuidade ao nosso momento presente (LENT, 2001). Segundo o modelo
Atkinson-Shiffrin, o armazenamento de curto prazo é capaz de guardar apenas poucos itens, além
disso, apresenta alguns processos de controle que visam a regular o �luxo de informações “de e
para” a memória de longo prazo (STERNBERG, 2008).
Mas quantas	 informações somos capazes de armazenar por um curto	período? Segundo Miler
(1956 apud	STERNBERG, 2008), para uma gama de informações (por exemplo, uma lista) nossa
capacidade de memória é de 7	mais	ou	menos	2	itens. Ou seja, se alguém lhe apresentar uma lista
de compras agora, com 15 itens, a probabilidade é que você consiga memorizar por alguns minutos
uma média de 5 a 9 itens.
Dois tipos muito estudados de memória	imediata	são a icônica e ecoica.
A	 memória	 icônica	 (visual) é a que retém informações recebidas por meio de
estıḿulos sensoriais visuais. Esse nome vem do fato de as informações serem
brevemente armazenadas em forma de ıćones, ou seja, representações visuais
(STERNBERG, 2008). A memória	 ecoica	 (auditiva)	 corresponde às informações
retidas por meio de estıḿulos sensoriais auditivos.
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Na	 prática, devido a essa capacidade limitada de memorização é interessante que busquemos
separar listas em blocos	 menores. Por exemplo, os números de telefone, frequentemente são
apresentados em blocos: (12)3456-7890 em vez de 1234567890. Essa separação contribui para a
retenção na memória de curto prazo, justamente pela nossa capacidade limitada da memória de
curto prazo.
Outro tipo de memória classi�icada ao tempo de retenção é a	memória	de	 longo	prazo. Essa	 é
aquela que	estabelece lembranças duradouras, podendo se estender por dias, semanas, anos ou
até para	 sempre (LENT, 2001). Utilizamos constantemente esse tipo de memória em nossas
atividades cotidianas: o nome das pessoas, onde guardamos as coisas, como organizamos nosso
tempo (STERNBERG, 2008). Apesar de sua relevância, ainda não há estudos conclusivos sobre a
capacidade e o tempo de retenção desse tipo de memória.
2.2 Tipos de memória conforme natureza do conteúdo
As memórias que utilizamos para guardar informações sobre nomes, locais ou até para lógica-
matemática não	são	as	mesmas que utilizamos para recordar eventos da infância. Diante dessa
diversidade na natureza do conteúdo, as memórias podem, ainda, ser classi�icadas
em explícita,	 implícita	 e	 operacional (LENT, 2001), que, ainda, são divididas em outros
subtipos.
Para compreender melhor, na �igura a seguir, veremos as divisões da memória, conforme a natureza
de seu conteúdo.
#PraCegoVer: a �igura mostra um infográ�ico explicativo com as sı́nteses dos tipos de memória.
No nı́vel 1 (superior) está a memória. No nı́vel 2 (ao lado do nı́vel 1), estão as memórias explı́cita,
implı́cita e operacional. No nı́vel 3 (ao lado do nı́vel 2), estão as memórias episódica e semântica
Figura 2 - Divisão dos tipos de memória conforme natureza do conteúdo
Fonte: Elaborada pela autora, 2020.
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(conectadas à memória explı́cita) e as memórias perceptual, procedimento, associativas e não
associativas conectadas à memória implı́cita.
Veremos a seguir cada um desses tipos de memórias, divididas pela natureza de seu conteúdo.
A Memória	 explícita (ou declarativa) reúne aquilo que conseguimos declarar por meio de
palavras ou sı́mbolos (imagens, por exemplo, LENT, 2001). Tem como caracterı́stica a capacidade
de arquivar e recuperar, de forma consciente, informações relacionadas com experiências de
vida ou, ainda, que foram adquiridas pela pessoa (ULLMAN, 2004 apud FUENTES et	al., 2014). Para
compreender esse tipo de memória, você deve buscar “o que aconteceu?”. Por exemplo, se alguém
lhe perguntar “O que aconteceu de importante na sua rua semana passada?” você responde “houve
uma manifestação pró-direito dos animais”. Repare que há um fato “o que = manifestação”, desta
forma, você resume uma série de acontecimentos em uma experiência.
A memória explicita pode ser dividida, ainda, em outros dois tipos: a episódica e
a semântica (TULVING, 1972 apud FUENTES, 2014).
A	 Memória	 implícita (ou não declarativa se difere da explicita por não necessariamente ser
possı́vel de descrever com palavras (LENT, 2001). Ela está relacionada com a aquisição de
habilidades perceptomotoras ou cognitivas, mas que não necessariamente requerem resgate e a
Memória
episódica
Está relacionada a informações vivenciada pelo indivı́duo; às experiências
pessoais (aniversários, viagens, discussões importantes). E� nela que temos os
dados contextuais e ou temporais (lembrar o que aconteceu e o contexto, ou
quando), ou seja, episódios que ocorreram em determinado lugar e em
determinado momento (EYSENCK, 2017).	Esta memória, em geral, é avaliada
por testes como o RAVLT - Rey	 Auditory	 Verbal	 Learning	 Test de Rey (1958
apud FUENTES et	al., 2014).
Memória
semântica
Esse tipo de memória pode ser de�inido como uma “enciclopédia mental”, em
que são armazenadas as informações necessárias para a linguagem (TULVING,
1972 apud FUENTES, 2014), ainda lógicas para se chegar a outros fatores,
conceitos gerais sobre o mundo (STERNBERG, 2008; EYSENCK, 2017). E� por
causa dessa memória que conseguimos recordar que a capital da Argentina é
Buenos Aires ou ainda que 2 + 2 é igual a 4. Ao contrário da episódica, esse
tipo de memória tem como caracterı́stica a perda de contextos espaciais
(onde) e temporais (quando) (FUENTES et	al., 2014). 
Semantização	da	memória	episódica
Há a possibilidade de que aquilo que no inıćio são memórias episódicas, com o tempo
podem se transformar em memórias semânticas. Por exemplo, imagine alguém que
passa férias na infância em uma fazenda e formou memórias episódicas, a partir das
experiências vividas naquele lugar, cheio de montanhas ao redor. Atualmente, quando
a pessoa recorda da visita à fazenda, não recorda o nome da fazenda, quando esteve lá
ou qualquer outra experiência do local. Assim, o que era uma memória episódica, se
transformou em memória semântica. Essa mudança é conhecida como
a semantização da memória episódica e indica que não há uma divisão clara entre as
memórias episódica e semântica (EYSENCK, 2017).
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habilidade consciente ou intencional da experiencia (SCHACTER, 1987 apud FUENTES, 2014). Essa
memória pode ser dividida, ainda em quatro subtipos: representação perceptual, procedimento;
associativa e não associativa (LENT, 2001). Vamos conferir, a seguir, sobre cada um desses
subtipos.
O último tipo de memória classi�icada com relação à natureza do conteúdo é	 memória
operacional. Ela	 é responsável por arquivar as informações de maneira temporária, durando o
perı́odo em que se está trabalhando com elas. E� útil para o raciocı́nio imediato e utilização destas
informações em um futuro muito breve. Por exemplo, lembrar onde o carro foi guardado (após
retirar o carro, essa informação não é mais útil, logo, não será arquivada). Esse tipo de memória
não deixa traços e não	produz	arquivos	permanentes.
Memória	de
representação
perceptual
E� o tipo de memória que corresponde à imagem de um evento, objetivo,
mesmo que não tenhamos compreensão do seu signi�icado (LENT, 2001).
Dessa forma, não há um registro padronizado, e a memória é adquirida por
meio de priming (dicas). 
Memória	de
procedimento
E� o tipo de memória que diz respeito a hábitos, habilidades e regras em
geral que utilizamos na nossa rotina (LENT, 2001), neste caso, não
necessariamente precisamos descrevê-los verbalmente. Por exemplo, nadar,
dirigir um carro, costurar.
Memória
associativa
Também conhecida como “condicionamento respondente”, descoberta pelo
�isiologista Ivan Pavlov, ocorre quando associamos um estı́mulo com
outro, e sua resposta gera a aquisição de uma memória associativa (por
meio de associação de estı́mulos). Por exemplo, ao sentir o odor de uma
comida que você gosta, é natural que comece a salivar. Isso ocorre pois
você associa um estı́mulo (odor) à comida que você gosta e seu corpo reage
com a salivação, em função da capacidade de reter (memorizar) essas
informações (a memória do cheiro do manjericão fresco está relacionada à
pizza favorita, por exemplo). 
Memória	não
associativa
Este tipo é o oposto da memória associativa, e ocorre quando “ignoramos”
um estı́mulo em função de sua repetição. Quando uma informação que
parece nociva – como o latido de um cão – por exemplo, é repetida diversas
vezes, sem nos apresente perigo real, é comum que passemos a ignorar
essa informação. Ou seja, depois de certo tempo, seu cérebro passa a não
associar o latido do cão à perigo.
09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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The	Baker/baker	paradox
O paradoxo de Baker/baker, descrito por Gillian Cohen propõe, em suma, que temos
mais propensão a lembrar de palavras das quais já temos conexões cerebrais ou
eventos conectados a ela. E� o exemplo de Baker (um sobrenome) e baker (a pro�issão
“padeiro” em inglês). Uma forma, então, de memorizar melhor é fazer links das
palavras com outras que façam sentido no seu contexto. Por exemplo, associar o
sobrenome Baker com baker, ou em português, Rosa com rosa, por exemplo. Esse tipo
de associação ajuda no processo de memorização, pois faz um link com outras
memórias já consolidadas.
2.3 Outras possibilidades de memórias
No que tange pesquisa na área, quando falamos em mensurar a memória, é comum que os
pesquisadores utilizem tarefas de recordação ou reconhecimento com os participantes
(STERNBERG, 2008).
Os tipos de memória que vimos até aqui dizem respeito a eventos passados, relacionados a
memória retrospectiva. Mas há, ainda um tipo de memória que se refere a planejamento,
a memória	prospectiva.
Memória	 prospectiva é de�inida como “a função cognitiva que usamos para formular planos e
promessas, para retê-los e para relembrá-los posteriormente, no momento certo ou na ocorrência
de pistas apropriadas” (GRAF, 2012, p. 7-8 apud EYSENCK, 2017 p. 330). Em outras palavras, essa
memória guarda aquilo que ainda vai acontecer. Por exemplo, lembrar que você tem de devolver
um livro na biblioteca, lembrar de uma reunião que terá na semana que vem.
E� importante sabermos, também, que nossas memórias são capazes de reter uma variedade
incontável de informações, em tipos e formas variadas. Porém, há um tipo de memória que guarda
nossas experiências pessoais e informações que apresentam um signi�icado especial,
as memórias	 autobiográ�icas.	 Em suma, memória autobiográ�ica é uma memória de longo
prazo que recorda para eventos da vida de uma pessoa (EYSENCK, 2017).
Recordação
E� quando o indivı́duo lembra de um fato, imagem ou outro estı́mulo, sem
a presença dele. Por exemplo, em uma questão de completar, ou quando é
perguntado “quem escreveu Harry Potter?”. Neste caso, o indivı́duo
precisa buscar em sua memória a informação, sem outro estı́mulo
(STERNBERG, 2008).
Reconhecimento
Diferentemente da recordação, no processo de reconhecimento o
participante se depara com vários itens (fotos, por exemplo) e necessita,
dentro do que foi exposto, lembrar da informação solicitada, assim,
recorda a partir de itens já conhecidos anteriormente (STERNBERG,
2008). Por exemplo, ao apresentar um vı́deo com a autora de Harry
Potter, e, posteriormente, dentre cinco fotos de autoras, perguntamos aos
participantes “dentre essas fotos, identi�ique quem escreveu Harry
Potter”. O participante deve utilizar a lista para apontar. Esse tipo de
memória é muito utilizado na área forense, no reconhecimento de
infratores, por exemplo. 
09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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Qual a diferença, ou até mesmo, relação, entre a memória autobiográ�ica e a episódica? Uma
semelhança entre esses dois tipos de memória é que ambos se relacionam a experiências
pessoais (EYSENCK, 2017). A memória	 autobiográ�ica geralmente lida com recordações
complexas selecionadas de uma imensa diversidade de experiências pessoais e, em alguns
aspectos, envolvem a memória semântica. Já a memória	 episódica, tem abrangência muito
mais limitada. Alguns pacientes com lesão cerebral com pouca ou nenhuma memória episódica
conseguem, mesmo assim, recordar informações a respeito da própria personalidade, por exemplo
(KLEIN; LAX, 2010 apud	EYSENCK, 2017).
Por que passamos boa parte de nosso tempo recordando memórias autobiográ�icas de nosso
passado? Essa é uma pergunta para a qual os pesquisadores (BLUCK; ALEA, 2009 apud EYSENCK,
2017) identi�icaram três respostas:
1. Manutenção dos vı́nculos sociais (por exemplo, memórias compartilhadas
com a famı́lia).
2. Direcionamento de comportamentos futuros: usando o passado como um
repertório para o futuro.
3. Criação de uma noção de autocontinuidade ao longo do tempo.
Assista aí
09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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3 Bases biológicas da memória
A memória, apesar de nos apresentar representações tão intangíveis e complexas, somente existe, pois
somos biologicamente capazes de adquirir, reter e evocar informações. Em outras palavras, só há memória
se houver uma base	 biológica que a suporte. Vamos, agora, compreender, de maneira breve, aspectos
anatômicos e �isiológicos por trás da memória.
3. 1 Anatomia da memória
O hipocampo, uma região �ilogeneticamente antiga do córtex temporal, que apresenta várias
funções, mas a principal é formar e evocar memórias, induzindo o restante do córtex cerebral a
fazer o mesmo (IZQUIERDO, 2010).
A amígdala	 cerebral	 (não confunda com a amı́gdala em nossas gargantas), localizada no lobo
temporal, é um conjunto de células nervosas agrupadas em forma de cacho, e se denomina assim,
pois se assemelha a uma pequena amêndoa. Atua como um importante núcleo modelador dos
aspectos emocionais das memórias(IZQUIERDO, 2010).
O córtex	 entorrinal	 é interligado ao resto do córtex cerebral, por meio de diversas �ibras
nervosas, conexões “de ida e volta” com o córtex, a amı́gdala e o hipocampo (IZQUIERDO, 2010).
09/05/2023, 16:15 Inicialização LTI
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#PraCegoVer: a �igura mostra a imagem do cérebro em corte transversal que mostra a localização
do hipocampo (na parte mais interior), logo ao lado, a amı́gdala cerebral.
Figura 3 - O cérebro em secção transversal mostrando amı́gdala e hipocampo
Fonte: Blamb, Shutterstock, 2020 (Adaptada).
3.2 Sinapses
As sinapses são conexões entre os neurônios, consistem na ligação entre os axônios e dendritos
(IZQUIERDO, 2010). Os axônios são responsáveis por levar, às suas extremidades, potenciais
elétricos que se originam no corpo celular. Entre um neurônio e outro, a terminação do axônio
libera substâncias quı́micas, denominadas neurotransmissores, que se dirigem pela fenda
sinápticas até o neurônio seguinte, �ixando proteı́nas nos chamados receptores. Os
neurotransmissores podem ser divididos em excitatórios, quando atuam estimulando a célula
seguinte a também produzindo sinais elétricos, e inibitórios, quando impedem ou di�iculta a
geração desses potenciais (IZQUIERDO, 2010). O tipo de neurotransmissor apresenta uma
relevância fundamental no nosso corpo e humor.
3.3 Uso e desuso das sinapses
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Quando deixamos de fazer uso de algumas conexões cerebrais, ou seja, o desuso	das	 sinapses,
pode acontecer o esquecimento (IZQUIERDO, 2010). Segundo pesquisa realizada por John Eccles
(1903-1997 apud IZQUIERDO, 2010) foi possı́vel demonstrar que o desuso das sinapses ocasiona
sua atro�ia, e, por consequência, a perda de suas funções. O oposto também é verdadeiro: o uso
constante das sinapses causa seu crescimento e sua melhora funcional.
4 Comprometimento e aperfeiçoamento
Nossas memórias podem sofrer depreciação, seja por lesões ou por envelhecimento. Há doenças
neurológicas associadas diretamente com a memória, como o Alzheimer. Assim como a memória pode ser
prejudicada, há casos de memórias excepcionais, em que a capacidade de memorização do indivı́duo está
acima da média.
Abordaremos, agora, essas duas óticas: o comprometimento e a potencialidade da memória, para que
possamos compreender alguns casos em que esse processo destoa do que entendemos como aceitável.
4.1 A memória comprometida
O comprometimento da memória tem causa em uma série de fatores e ainda é objeto de estudo
para a ciência. A memória pode ser comprometida por inúmeros fatores, sejam �isiológicos ou até
mesmo psicológicos (um trauma, por exemplo). Agora, vamos compreender dois tipos de
comprometimento da memória bastante conhecidos em nossa sociedade: a amnésia e a doença de
Alzheimer.
A amnésia pode ser entendida como uma patologia que tem como caracterı́stica a perda de
memória parcial ou completa (FUENTES, 2014), causada por uma lesão cerebral (EYSENCK, 2017).
Há diferentes	tipos de amnésia, dentre os quais os mais comuns são a anterógrada e a retrógrada.
A amnésia anterógrada ocorre quando a habilidade de recordar informações é reduzida após o
inı́cio da amnésia. Já na amnésia retrógrada ocorre o oposto: a habilidade de memorização é
reduzida, com relação a eventos que ocorreram antes do inı́cio da amnésia (EYSENCK, 2017).
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A doença	 de	 Alzheimer foi identi�icada em 1907 por Alois Alzheimer. E� uma
doença neurodegenerativa, associada à perda da função intelectual na vida cotidiana, muito
relacionada à perda da memória. A doença de Alzheimer costuma aparecer em adultos com idade
mais	 avançada, em que a perda da memória pode ser vista em tomogra�ias cerebrais
comparativas entre indivı́duos (com e sem a doença, STERNBERG, 2008). Dentre os sintomas, pode
haver prejuı́zos na memória episódica, inicialmente. Com a evolução da doença, os indivı́duos
passam a ter a memória semântica prejudicada também.
A incidência da doença de Alzheimer aumenta exponencialmente com a idade (KENSINGER;
CORKIN, 2003 apud STERNBERG, 2008 ). Entre as idades de 70	e	75	anos, a incidência é de 1% ao
ano, entre 80	e	85, aumenta para mais de 6%. Aos 70 anos, 30 a 50% dos adultos têm sintomas de
Alzheimer, e após	os	90 anos a percentagem é superior a 50% (STERNBERG, 2008). Um fator sobre
essa doença é atinge com menor impacto pessoas com instrução superior do que com educação
primária incompleta (IZQUIERDO, 2010).
O	caso	H.	M.
Um caso clássico e de grande repercussão na literatura das neurociências é o do
canadense Henry Molaison – conhecido pelas iniciais HM – falecido em 2008. HM era
portador de epilepsia grave desde sua adolescência e essa condição o levou a buscar o
neurocientista William Scoville. HM foi submetido a uma cirurgia cerebral, realizada em
1953, quando tinha 27 anos, que implicou na remoção da região dos focos epilépticos,
localizados no setor medial do lobo temporal (onde �ica o hipocampo). Logo após a
operação, houve uma melhora no quadro epiléptico de HM, porém, o paciente
apresentou um grave distúrbio de memória, sendo incapaz de produzir qualquer
memória nova, fora as que diziam respeito a algumas habilidades manuais ou
perceptivas. Além disso, ele apresentou perda de memória referente aos fatos
ocorridos nas semanas anteriores à operação. HM era capaz de lembrar até o �im de
seus dias de sua infância e de sua juventude, mas foi incapaz de aprender o caminho
de seu quarto até o banheiro, ou lembrar o rosto de alguém com quem esteve
conversando algumas horas antes (LENT, 2001; IZQUIERDO, 2010).
Segundo IZQUIERDO (2010, p. 83), H. M. foi submetido a estudos de imagens
cerebrais na década de 1980, e os exames revelaram que sua lesão cirúrgica envolvia
aproximadamente os dois terços anteriores do hipocampo, a quase totalidade do
córtex entorrinal (a região do córtex mais próxima ao hipocampo e mais interligada a
este) e boa parte do núcleo da amıǵdala de ambos os lados. Essas observações
morfológicas revelaram que é mais apropriado atribuir os dé�icits de memória de
longa duração de H. M. não só à lesão do hipocampo, mas também à do córtex
entorrinal e talvez em parte à lesão bilateral da amıǵdala.
Esse caso foi fundamental para estudos da memória, em que se pode relacionar o
envolvimento de outras regiões cerebrais, além do hipocampo, na formação de
diferentes memórias.
4.2 Memória de mais
Assim como a memória pode apresentar dé�icits, há também pessoas dotadas de uma capacidade
mnemônica acima da média. A síndrome	 hipertimésica consiste justamente na habilidade
excepcional de um indivı́duo em recordar eventos de sua própria vida (EYSENCK, 2017). O
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neurologista Aleksandr Luria acompanhou nos anos de 1920 o jovem repórter Solomon
Sherashevski, um caso real de sı́ndrome hipertimésica. Ele apresentava a capacidade de memorizar
listas de 70 a 100 itens (palavras e números, especialmente), repetindo-os em qualquer ordem. Em
contrapartida, não conseguia esquecer as listas já memorizadas, e, como participava de concursos,
cada vez �icava mais difı́cil diferenciar uma lista da outra. Além disso, Solomon apresentava uma
capacidade de pensar limitada, pois não conseguia ignorar detalhes para generalizar um fato.
É ISSO AÍ!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreendero conceito e a relevância a memória humana
entender o que é esquecimento e por que é tão importante para a memória
compreender o conceito das falsas memórias e como pode ter implicações jurídicas
entender a divisão da memória de acordo com seu tempo de retenção;
compreender os diferentes tipos de memória de longo prazo, de acordo com sua natureza;
entender a diferente das memórias de recordação e reconhecimento;
ampliar o entendimento da relação entre emoções e memória;
compreender o que é memória prospectiva e sua diferença para a memória retroativa;
conhecer o que é a memória autobiográfica;
ampliar o conhecimento sobre as principais bases biológicas da memória;
conhecer dois tipos de déficits de memória bastante comuns;
entender o que é a síndrome hipertimésica.
REFERÊNCIAS
COTTA, M. F. et	al. O teste de aprendizagem auditivo-verbal de rey (RAVLT) no diagnóstico diferencial do
envelhecimento cognitivo normal e patológico. Contextos	Clínic., São Leopoldo , v. 5, n. 1, p. 10-25, jul.
2012 . Disponı́vel em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
34822012000100003&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 2 mai. 2020.
EYSENCK, M.W. Manual	de	psicologia	cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2017.
FELDMAN, R. S. Introdução	à	Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
FUENTES, D. et	al. (Org.). Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2014.
GLEITMAN, H.; FRIDLUND, A. J.; REISBERG, D. Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002.
______. A	arte	de	esquecer. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2010.
LENT, R. Cem	 bilhões	 de	 neurônios: conceitos fundamentais da neurociência. São Paulo: Editora
Atheneus, 2001.
STERNBERG, R. J. Psicologia	Cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822012000100003&lng=pt&nrm=iso

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