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Aula 3 Caracteristicas desejaveis de plantas forrageiras e Met Fotoss _Uninassau 2022 2

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Caracteríticas de 
plantas desejáveis 
Centro Universitário Maurício de Nassau
Curso de Medicina Veterinária
Disciplina: Agrostologia e Forragicultura
Profª.: Michelle Siqueira
Doutora em Zootecnia
Recife, PE
ROTEIRO DE AULA
CARACTERÍTICAS DESEJÁVEIS DE PLANTAS FORRAGEIRAS
Alta relação folha-caule
Rapidez na rebrota
Ser perene
Resistência a extremos de temperatura, umidade, pragas e doenças
Produzir sementes viáveis e de fácil colheita
Responder a adubação
Resistente ao corte e pastejo
Bom valor nutritivo
Aceitabilidade pelo animal
2
METABOLISMO 
FOTOSSINTÉTICO
Plantas C3
Plantas C4
Plantas CAM
1. Características desejáveis de 
plantas forrageiras
3
1) Alta relação folha/caule
Essa relação varia de acordo com:
◍ Espécie
◍ Dentro da espécie
◍ Estágio vegetativo
4
1) Alta relação folha/caule
5
Capim-elefante anão
(Pennisetum purpureuni Schum.)
Capim andropogon
(Andropogon gayanus Kunth)
◍
E
s
p
é
c
ie
◍ Dentro da espécie
M
I
N
E
I
R
O
C
.
E
.
A
N
Ã
O
(Pennisetum purpureuni Schum.)
◍ Estágio vegetativo
↓ Estádio crescimento  ↑ FOLHA/COLMO
2) Rapidez de rebrota
Varia com:
◍ Eliminação dos pontos de crescimento – Hábito de crescimento
◍ Índice de área foliar (IAF)
◍ Carboidratos de reserva
6
2) Rapidez na rebrota
7
◍ Eliminação dos pontos de crescimento –
Hábito de crescimento
Meristemas São aqueles encontrados na ponta da 
raiz e na ponta do caule e de suas ramificações. Eles 
garantem o crescimento em comprimento da planta e 
possibilitam, portanto, o crescimento primário do 
vegetal.
Google imagens
Quanto mais alto, mais exposto ao corte ou pastejo
2) Rapidez na rebrota
8
◍ Índice de área foliar (IAF)
IAF = Área das folhas 
Área de solo coberta pelas folhas 
Google imagens
Após o pastejo 
quanto > o IAF residual + rápida será a rebrota
IAF Interceptação de luz .>.> Fotossíntese
2) Rapidez na rebrota
9
◍ Carboidratos de reserva
Cortes ou pastejos frequentes esgotam mais 
rapidamente as reservas de carboidratos.
Sua produção ocorre pelo processo de 
fotossíntese
• Respiração, 
• Crescimento,
• Reserva (estocado)
Google imagens
3) Ser perene
10
Brachiaria plantaginea x Brachiaria decumbens
• Vantagens 
• Custo 
• Aspecto de manejo (cultivo) 
ANUAL
PERENE (ciclo mais longo 
(2, 3 anos ou mais)
Google imagens
4) Resistente a T°, Umidade, pragas e doenças
11
Google imagens
4) Resistente a T°, Umidade, pragas e doenças
12
Resistente a elevadas T°  56°C
Palma Forrageira (Cactácea) Susceptível 
Cochonilha do carmim (Praga)
G
o
o
g
le
 i
m
a
g
e
n
s
5) Produzir sementes viáveis 
13
Vantagens: 
◍ Menor custo de formação de pastagens
◍ Resistência a seca
◍ Resistência a pragas e doenças
◍ Resistência ao fogo
Google imagens
Varia com: 
◍ Sistema de produção: INTENSIVO X EXTENSIVO
◍ Custo e disponibilidade da terra
◍ Custo do produto obtido
◍ Irrigação
6) Responder à adubação
14
Google imagens
Varia com: 
◍ Espécie vegetal (> capacidade de perfilhamento)
◍ Ponto e hábito de crescimento 
◍ Manejo
7) Resistente ao corte e pastejo 
15
Google imagens
16
Varia com: 
◍ Espécie e dentro da espécie
◍ Estádio de crescimento
◍ Persistência: gramíneas tropicais x leguminosas e palma.
8) Bom valor nutritivo
17
Google imagens
 Pastagens e/ou capineira
(feno/silagem/diferimento);
 Valor nutritivo varia com estádio de 
crescimento;
 Não é bem aceita por equinos.
Utilização e Valor Nutritivo da
Brachiaria decumbens, Staf.
18
Brachiaria decumbens, Staf.
Relação folha/colmo (F/C), proteína bruta (PB) e digestibilidade
“in situ” da MS (DISMS) da forragem em oferta e selecionada
em pastagens de B. decumbens no início e final do período de
ocupação, na época seca e chuvosa; Pucalpa - Perú
Fonte: Otoya citado por Zimmer et al., 1988
Época
Dias de Forragem oferecida Forragem selecionada
Ocupação F/C %PB %DISMS F/C %PB %DISMS
Chuvas 1 1,2 6,8 58 26,6 10,4 80
4 0,8 5,2 50 8,3 8,1 78
Média 1,0 6,0 54 17,5 9,3 79
Seca 1 0,7 5,5 50 15,2 8,1 77
4 0,5 4,5 46 8,7 6,7 66
Média 0,6 5,0 48 11,9 7,4 72
Lotação animal (nov/ha), GPD (g/animal/dia) e ganho de peso por 
área (kg/ha/ano) em quatro espécies forrageiras; Itambé - PE
Fonte: Lira et al. 1990
Espécie Nov/ha g/animal/dia kg/ha/ano
Sempre Verde 3,60 374 481
Elefante 3,60 372 489
B. decumbens 4,21 354 501
B. humidicola 5,19 291 522
Brachiaria decumbens, Staf.
◍ Fotossensibilização em animais jovens (bovinos); 
cuidado com ovinos!! 
◍ Fungo Pithomyces chartarum esporodesmina; 
◍ Evitar acúmulo de material “morto”: propicia o 
surgimento tanto do fungo como da cigarrinha.
22
Fotossensibilização em ovinos 
Fotossensibilização em ovinos 
25
G
o
o
g
le
 im
a
g
e
n
s
Gliricídia
Amendoim forrageiro
LEGUMINOSAS
Capim- elefante anão
GRAMÍNEAS CACTÁCEAS
Brachiaria
< quant. de PB > quant. de PB > quant. de água e ENERGIA
Palma forrageira
26
Google imagens
◍
E
s
tá
d
io
 d
e
 c
re
s
c
im
e
n
to
9) Apresentar aceitabilidade pelos animais
27
Google imagens
Varia com: 
◍ Espécie animal
◍ Hábito alimentar
◍ Estrutura da planta
◍ Pressão de pastejo
28
G
o
o
g
le
 im
a
g
e
n
s
29
Google imagens
Metabolismo Fotossintético 
das plantas C3, C4 e CAM.
Fotossíntese
• Fotossíntese = força propulsora do crescimento vegetal plantas 
Transformação da energia luminosa (radiante) em energia química.
O₂
Carboidratos
32
Fatores que atuam no processo fotossintético 
das plantas
33
Fatores climáticos:
Luz, temperatura, fotoperíodo e precipitação;
Fatores edáficos:
Fertilidade do solo, propriedades físicas do solo e topografia;
Espécie forrageira:
Potencial genético, adaptação ao ambiente, competição entre plantas.
34
Mecanismos de fixação de C 
Diferenças anatômicas da planta
Plantas C3 Plantas C4
Gramíneas temp. e leguminosas Gramíneas tropicais
CAM
Cactáceas, bromeliáceas
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fao.org/ag/AGP/AGPC/doc/Gallery/pictures/arapin6.jpg&imgrefurl=http://www.fao.org/ag/AGP/AGPC/doc/Gallery/pictures/arapin.htm&h=471&w=471&sz=32&tbnid=yBeSF8h7KSS4XM:&tbnh=125&tbnw=125&hl=pt-BR&start=3&prev=/images?q=arachis+pintoi&svnum=10&hl=pt-BR&lr=
35
a) Arranjo das células em folhas de plantas C3
Epiderme superior
Epiderme inferior
Estômato
Células paliçadicas do 
mesófilo
Vaso
Células esponjosas do 
mesófilo
Células da bainha vascular
b) Arranjo das células em folhas de plantas C4
Células do mesófilo
Vaso
Células da bainha vascular
(Anatomia Kranz)
Epiderme inferior
Epiderme superior
Arranjo Foliar
Estômato
FOTOSSÍNTESE
ETAPA FOTOQUÍMICA:
 Absorção de luz e o transporte de elétrons
ETAPA BIOQUÍMICA:
 Captação do gás carbônico e formação de compostos que
encadeiam os átomos de carbono e retêm a energia
absorvida a partir da luz nas ligações químicas das moléculas
formadas.
36
FOTOSSÍNTESE
ETAPA BIOQUÍMICA: fixação do CO2: metabolismo do carbono, etapa
onde CO2 é assimilado pelas folhas e convertido (via enzimática) a
carboidratos.
Metabolismo 
fotossintético
C3 ( 1º composto formado é 
um ácido de 3 carbonos)
C4 ( 1º composto formado é 
um ácido de 4 carbonos)
CAM (metabolismo ácido 
das crassuláceas)
Caracterizar o potencial produtivo e qualitativo das plantas 
forrageiras de acordo com seus diferentes ciclos de fixação de 
carbono.
Objetivo
37
38
A fixação de C produz  moléculas com 3 C 
Plantas que não armazenam C (sem estoque)
Estômatos abertos com frequência
Plantas esbanjadoras de água (+ Perda de água)
Ribulose 1,5 bifosfato CARBOXILASE/OXIGENASE
(RUBISCO)
Temperatura ótima fotossíntese 20 – 25ºC
> 30ºC: ↑ gasto energético (fotorrespiração/respiração), 
desnaturação RUBISCO
Plantas C3 
39
Clitoria ternatea- Cunhã
Calopogonium mucunoides- Calopogônio
Arachis pintoi - Amendoim forrageiro
Metabolismo de Plantas C3
40
Enzima  PEP carboxilase fixa o CO2  estoca em molécula de 4 
C (malato)  Células no mesófiloRubisco se liga apenas ao CO2  Células da bainha do feixe 
vascular (fechando mais os estômatos)
Evitam a fotorrespiração  menos dependentes de água
A fixação de C produz  moléculas com 4 C 
Separação física:
 Reações dependentes da luz (ATP)
 Dependentes do Ciclo de Calvin (CO2)
Plantas que armazenam CO2
Plantas C4 
41
Capim Buffel
Brachiari humidicola
Zea mays-Milho
Metabolismo de Plantas C4
42
Metabolismo de Plantas CAM
Metabolismo Ácido da Crassuláceas
 Característico de plantas suculentas;
 Plantas adaptadas a ambientes com falta de água, alta
salinidade ou alta temperatura.
 Não fazem estoque de C em locais diferentes  C4
Fazem o armazenamento de C em períodos diferentes
do dia
43
Metabolismo de Plantas CAM
Metabolismo Ácido da Crassuláceas
 Fechamento dos estômatos durante o dia:
 Aumenta a eficiência na economia de água.
 Abertura estomática durante a noite:
 maior umidade relativa do ar;
 temperaturas mais baixas;  redução da competição por CO2 durante a noite.
44
Separação Temporal dia e noite
 Reações dependentes da luz (ATP)
 Dependentes do Ciclo de Calvin (CO2)
Estômatos captam e armazenam o CO2 durante a noite
Durante o dia, com os estômatos fechados  CO2 armazenado 
é utilizado no ciclo de Calvin
45
Bromélias
Metabolismo de Plantas CAM
46
Plantas C3 vs Plantas C4
Figura 5- Comparação das respostas fotossintéticas de plantas C3 e C4 a aumentos de luminosidade e temperatura.
Odum (1983)
47
48
Espécies
Digestibilidade
(% da MS)
Teor de PB
(% da MS)
Gramíneas de clima 
temperado
67 11,7
Leguminosas de 
clima temperado
61 17,5
Gramíneas de clima 
tropical
54 9,2
Leguminosas de 
clima tropical
57 16,5
Valores médios de proteína bruta e de digestibilidade de espécies forrageiras
Fonte: Minson (1990)
Diferenças entre plantas C3 e C4
C3
C3
C4
49
Os cladódios da palma forrageira apresentam células viscosas, cutículas 
espessas ou serosidade, que protegem os estômatos fazendo com que a taxa de 
transpiração seja minimizada (Porto et al., 2011).
50
CARACTERÍSTICAS PLANTAS C3 PLANTAS C4 PLANTAS CAM
Anatomia foliar Basicamente epiderme, 
mesofilo e vasos
Anatomia de "Kranz", com 
células mesofílicas onde 
situa-se a PEPcase e células 
da bainha do feixe vascular, 
com a RUBISCO
Vacúolos grandes nas 
células do mesofilo
Enzimas carboxilativas RUBISCO em todas as 
células fotossintéticas
Separação espacial: PEP-
case nas células mesofílicas
e RUBISCO nas células da 
bainha do feixe vascular
Separação temporal: 
PEP-case na noite 
(escuro) e RUBISCO no 
dia (luz)
Razão de transpir. (g H20/g MS.) 450 – 950 250 – 350 50 – 55
Inibição da fotossínt. pelo O2 
(21%)
Sim Não Sim
Detecção de fotorrespiração Sim Não detectável Difícil detectar
Temp. ót. p/ fotossínt 15 - 25 ºC 30 - 40 ºC 35 ºC
Prod. MS (t/ha/ano) 22 ± 0,3 39 ± 1,7 baixa e variável
Redistribuição de fotoassimilados Lenta Rápida Variável
Diferenças entre plantas C3 e C4
Considerações Finais
 Devido às características histológicas e fisiológicas, plantas C3 apresentam parâmetros qualitativos
superiores às espécies C4, podendo melhorar a produtividade animal.
 Plantas CAM apresentam características fisiológicas que permitem seu cultivo em regiões com
condições climáticas desfavoráveis às espécies C3 e C4.
 Na seleção de espécies para uma determinada área é de fundamental importância o devido
conhecimento da diferença das características morfofisiológicas relacionadas ao desenvolvimento
de plantas forrageiras C3, C4 e CAM.
52
Dúvidas?
Prof.:Michelle Siqueira
michelle.siqueira2@gmail.com

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