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Desenvolvimento deDesenvolvimento de Jogos DigitaisJogos Digitais Apresentação por Isabella Maia 1. INTRODUÇÃO AOS JOGOS 1.1 O que é um jogo? 1.2 A singularidade dos jogos digitais 1.3 Do que é feito um jogo? 1.4 Como é feito um jogo? 1.5 A equipe do desenvol- vimento de jogos 2. GAME MARKETING 2.1 O que é Game Marketing? 2.2 Formatos de Game Marketing 2.3 Game Marketing x Gamificação 2.4 Case: Wendy’s 3. PRINCIPAIS CONCLUSÕES 4. REFERÊNCIAS Índice Introdução aos Jogos YES NO O que é um jogo? Segundo Scott Rogers: Atividade que contém: Mínimo 1 jogador Regras Condição de vitória Os objetivos devem ser fáceis e claros de serem resumidos Exemplo: Batalha Naval: afunde todas as embarcações de seu oponente. Jesse Schell acrescenta: São jogados voluntariamente Têm conflitos São interativos Podem criar valores internos próprios Envolvem os jogadores São sistemas fechados. Fronteira do jogo: “efeito mágico” que nos deixa imersos e faz com que tenhamos pensamentos, sensações e valores diferentes. A definição varia muito entre a comunidade acadêmica. Segundo o game designer Ernest Adams, os jogos são uma forma de entretenimento com uma qualidade única. Diferentemente de filmes e livros, os jogos: Nos levam para outros mundos Permitem que você “viva” dentro deles. Por isso , é muito importante pensar na experiência que você pode (e deve) proporcionar ao jogador. Seu jogo deve ser autêntico e ter diferencial. A singularidade dos jogos digitais Responda à pergunta: “Por que eu jogaria seu jogo e não do seu concorrente?” Do que é feito um jogo? Mecânica: procedimentos e regras do seu jogo. Descreve o objetivo e como alcançá-lo. Narrativa: sequência de eventos que se desdobram. Estética: aparência, cheiros, sabores e sensações do jogo. Deve reforçar os demais elementos do jogo para oferecer uma experiência memorável ao jogador. Tecnologia: todos os tipos de tecnologias utilizadas para permitir a interação do jogador com o jogo. A escolha da tecnologia normalmente dita quais restrições o design do jogo terá (ou não!). Todos esses elementos são igualmente importantes e influenciam um ao outro. Estét ica NarrativaMecânica Tecnolo- gia Tétrade Elemental de Jesse Schell: Como é feito um jogo? Público-alvo Dados demográficos, como idade, gênero, cultura, além do tipo de jogador - casual, mid-core e hardcore (entre outros). Plataforma Localização do jogo - computador (Windows/Mac), console (Playstation, Xbox), mobile (iOS/Android), web game. Diferentes públicos e vantagens. Podemos começar com o público-alvo em mente, depois pensar no design e, em seguida, as tecnologias apropriadas. Motor de jogo (game engine) Softwares com conjuntos de ferramentas que ajudam a criar o jogo. As principais são Unity (intuitivo e acessível) e Unreal (mais robusto e gráficos avançados). Uma equipe de produção média inclui numerosos membros: Programador: desenvolve códigos, sistemas e ferra- mentas para ajudar na construção do jogo. Podem se especializar em diferentes áreas, como na simulação da física do mundo real jogo ou nas ferramentas de áudio. Artista: também se tornou um trabalho especializado Artista conceitual Artistas de storyboard Modeladores 3D Artistas de textura Artistas de efeitos visuais Artista IU Animadores Diretor de arte Quem faz um jogo? Designer de jogos: É um desenvolvedor de jogos? Deve saber programar? É o ato de decidir o que um jogo deve ser. História, regras, comportamentos, aparência, sincronização, ritmo, aceitação de riscos, recompensas, punições... E tudo mais que o jogador experimenta. Se envolve do início ao fim Quem faz um jogo? Habilidade 1 Habilidade 5 Habilidade 2 Habilidade 6 Gostar de solucionar problemas Habilidade com escrita Curiosidade e pensa- mento “fora da caixa” Criatividade e imaginação. Habilidade 3 Habilidade 7 Comunicação pessoal (falar e ouvir) Sair da zona de conforto Habilidade 4 Habilidade 8 Paciência Jogar jogos diferentes Habilidades de um designer de jogos: Necessária para o designer de jogos entender o que torna um jogo divertido e envolvente. Para isso, ele também deve estar atento e se antecipar às tendências! 5 tipos de ouvir de Jesse Schell (equipe, audiência, cliente, jogo e ego) Quem faz um jogo? Outros profissionais na equipe: Produtor: supervisiona e tem diversas responsabilidades Testador: testa o jogo e ajuda no controle de qualidade Compositor: cria a música do jogo Designer de som: cria os efeitos sonoros Redator: geralmente um freela. Não é a pessoa das ideias. Distribuidores: Financiam as equipes, gerenciam a produção, controlam questões legais, fabricam o jogo e oferecem relações públicas e marketing para o jogo. Controlam a distribuição do produto final. Quem faz um jogo? Game Marketing YES NO O que é Game Marketing? Os jogos digitais são um grande mercado Estratégia que introduz as marcas de forma relevante no universo dos jogadores Divulgação não-intrusiva, aproveitando a narrativa e a dinâmica dos jogos Aproveita os momentos de lazer para criar uma publicidade orgânica e relevante. Gera engajamento profundo e identificação dos gamers com a marca É ótima para atingir jovens e jovens-adultos Na foto: a coleç ão da gr ife Balencia ga no Fo rtnite - design exclusiv o para o s jogado res. Segundo a ABRAGAMES 2022, três em cada quatro brasileiros têm costume de jogar, seja em celulares, tablets ou computadores. O importante é aproveitar um mercado que gera grande envolvimento e que não para de crescer. Marca “Eno” no GTA RP Patrocínio de e-Sports “O Boticário” no Fortnite Formatos de Game Marketing Os mais comuns são: Inserção de banners no cenário do jogo (outdoors) Uso de produtos da marca pelos personagens do jogo Presença de lojas da marca no cenário do jogo Patrocínio de eSports Eventos e experiências no metaverso (ex.: show do rapper Emicida no Fortnite) https://www.abragames.org/uploads/5/6/8/0/56805537/abragames-pt.pdf Game Marketing x Gamificação Gamificação é o uso de elementos de jogos em contextos não relacionados a jogos. Isso pode incluir a utilização de pontos, medalhas, classificações, regras de jogo e interfaces interativas. O objetivo é melhorar o envolvimento e a participação do público. A seguir, um exemplo muito criativo de Game Marketing... Na imagem: Duolingo Wendy’s: “Keeping Fortnite Fresh” +1.5 milhão de minutos assistidos nas lives da Twitch, +119% das menções da marca nas redes sociais, 450 horas de transmissões do jogo por streamers, aproximadamente 250.000 views na live da Wendy’s, e aumento de cobertura da mídia. Vídeo no Youtube Rede de fast food que “invadiu” o Fortnite Posicionamento contra hambúrgueres congelados Modo no Fortnite: “Guerra de Comida” Iniciou uma live e entrou no jogo para destruir as geladeiras e “livrar” as pessoas de hambúrgueres congelados. Campanha orgânica e muito CRIATIVA 9hrs depois, os devs do Fortnite retiraram todos os congeladores das hamburguerias Resultados obtidos: https://www.youtube.com/watch?v=DhdQmDKTBgI&t=4s Principais conclusões Jogos, definidos como atividades com regras e objetivos claros, têm a qualidade única de poder proporcionar experiências imersivas. Os jogos devem ser idealizados a partir dos seus 4 elementos básicos: mecânica, narrativa, estética e tecnologia, tendo sempre o público-alvo em mente e tendo um diferencial. Um game designer precisa saber o que torna um jogo divertido e ter várias habilidades, entre elas, ser um ótimo ouvinte, ser criativo e ter boa comunicação pessoal. Game marketing é particularmente eficaz visando o engajamento do público +jovem Através do game marketing, as marcas têm a oportunidade de se integrarem aos momentos de lazer do público, inserindo-se de forma sutil no universo dos jogos - e, seguindo o exemplo da Wendy’s, elas podem explorar formas muito criativas de fazerisso. Obrigada! Dúvidas? YES NO Referências ADAMS, Ernest. Fundamentals of game design, second edition. Berkeley: Pearson Education, 2010 Marcas entram no mundo dos games para atrair novos consumidores. Disponível em: <https://exame.com/revista-exame/quero-ser-midia/>. Acesso em: 5 mar. 2024. RIBEIRO, G. M. Game marketing: saiba tudo sobre essa estratégia! Disponível em: <https://raccoon.ag/blog/estrategias-e-dicas/game-marketing/>. ROGERS, Scott. Level UP: um guia para o design de grandes jogos. Editora Blucher, 2013. SCHELL, Jesse. A arte do game design: o livro original. Tradução de: Edson Furmankiewicz. São Paulo: Elsevier, 2011.
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