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TIC - Doença Rara - Vacina Oxford - COVID docx - Documentos Google

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1) Como diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual 
 a propedêutica (exames) mais adequada? 
 Definição: A Síndrome de Guillain-Barré é caracterizada como um distúrbio auto 
 imune adquirido, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos 
 tendinosos e engloba as polineuropatias agudas imunomediadas, podendo ser 
 dividida em dois tipos: desmielinizantes e axonais. A Síndrome desmielinizante 
 ocorre quando alguma doença atinge e danifica a bainha de mielina 
 prejudicando a condução de sinais nos nervos que foram afetados. Podendo 
 causar prejuízos nos movimentos, cognição, sensação, entre outros. A bainha 
 de mielina tem por função acelerar a velocidade de condução do nervo para a 
 transmissão de informações, ou seja, aumenta a efetividade neuronal. Quando a 
 Síndrome danifica o axônio do neurônio, ela é classificada como axonal. Essa 
 forma tem quadro clínico semelhante à síndrome de Guillain-Barré 
 desmielinizante, sua diferença está numa maior fraqueza muscular e de déficits 
 sensoriais, além de o curso da doença axonal tende a ser mais grave do que a 
 desmielinizante. 
 Diagnóstico clínico: SGB deve ser considerada em um paciente com quadro 
 de fraqueza rapidamente progressiva de braços e pernas bilateralmente, na 
 ausência de sinais de envolvimento do sistema nervoso central (SNC). Na forma 
 clássica da SGB, os pacientes apresentam parestesias ou perda sensitiva 
 distalmente, acompanhada ou seguida de fraqueza que se inicia nos membros 
 inferiores e progride para os membros superiores (ascendente), mas há também 
 uma proporção considerável de pacientes nos quais uma quadriparesia ocorre 
 de forma difusa, tanto proximal quanto distal, já no momento inicial de 
 apresentação. Outra apresentação que pode dominar o quadro em uma 
 proporção significativa de pacientes é a de uma ataxia sensitiva decorrente do 
 envolvimento das fibras sensitivas mais espessas. 
 Tarefa de TIC 
 Nome: Ieza Cristina Muniz Martins 
 Tema da Semana: “Doença Rara - Vacina Oxford - COVID” 
 Data: 07/11/23 
 Exames complementares para o diagnóstico: Exames diagnósticos 
 complementares, como avaliação neurofisiológica (eletroneuromiografia – 
 ENMG) e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) podem ser de grande 
 utilidade prática, para definir possíveis subtipos da SGB e para afastar 
 diagnósticos alternativos 
 2) O que encontramos na Punção Lombar destes pacientes? 
 Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR): elevação da proteína no líquor 
 acompanhada por poucas células mononucleares é o achado laboratorial 
 característico, evidente em até 80% dos pacientes após a segunda semana. 
 Entretanto, na primeira semana, a proteína no LCR pode ser normal em até 1/3 
 dos pacientes. Caso o número de linfócitos no líquor exceda 10 células/mm3, 
 deve-se suspeitar de outras causas de polineuropatia, tais como sarcoidose, 
 doença de Lyme ou infecção pelo HIV (17). 
 REFERÊNCIAS: 
 SHAHRIZAILA, Nortina; LEHMANN, Helmar C.; KUWABARA, Satoshi. A 
 síndrome de Guillain-Barré. A lanceta , v. 397, n. 10280, pág. 1214-1228, 2021. 
 BIGAUT, Kévin et al. Síndrome de Guillain-Barré relacionada à infecção por 
 SARS-CoV-2. Neurologia-Neuroimunologia Neuroinflamação , v. 7, n. 5, 
 2020. 
 PIMENTEL, Vitória et al. Síndrome de Guillain-Barré associada à COVID-19: 
 Uma revisão sistemática. Cérebro, Comportamento e Imunidade-Saúde , p. 
 100578, 2023.

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