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Recursos ergogenicos, suplementos e doping para atletas e desportistas

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Recursos ergogênicos, suplementos e doping para at letas
e desportistas
O termo “ergogênico” vem do grego, em que "ergo" significa "trabalho" e "gen" quer dizer "criação"; portanto,
a palavra ergogênico se refere a uma melhora na produção de trabalho.
Na prática esportiva, qualquer recurso que tenha a finalidade de melhorar o desempenho físico de
atletas e esportistas pode ser considerado como ergogênico,como por exemplo, os recursos
mecânicos, fisiológicos, nutricionais, psicológicos e farmacológicos.
Dentre os recursos ergogênicos nutricionais se incluem os suplementos alimentares que têm a finalidade de:
● promover o alcance das metas nutricionais que não seriam atingidas facilmente por meio da
alimentação habitual;
● Adicionalmente possuem algum efeito facilitador sobre a capacidade de realizar o trabalho físico, ou
seja, promovem benefícios em relação à performance desportiva.
Suplementação nutricional para at letas e desportistas
Os recursos ergogênicos nutricionais - representados pelos suplementos alimentares - têm a finalidade de
aumentar a massa muscular esquelética, otimizar a oferta energética para o músculo e melhorar, assim, a
produção de energia muscular. Nesse contexto, os nutrientes podem atuar como substrato energético
diretamente e/ou regular a biossíntese de energia, além de promover a hipertrofia dos tecidos corporais.
 
Diante do exposto, fica claro que uma alimentação adequada é essencial para a consecução de um bom
desempenho esportivo. Logo, o contrário também é verdade: uma alimentação deficiente ou mesmo
insuficiente com relação à ingestão do que é recomendado para nutrientes fundamentais para a produção de
energia durante o exercício ocasiona um prejuízo na performance.
● No Brasil, os recursos ergogênicos nutricionais são regulamentados pela Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 18, de 27 de abril de 2010, a qual aprovou o regulamento técnico sobre alimentos
para atletas.
De acordo com esta RDC, os suplementos alimentares para atletas podem ser classificados em seis
categorias, a saber:
adotada a seguinte classificação para os produtos abrangidos por este regulamento:
● I - suplemento hidroeletrolítico para atletas;
É o produto destinado a auxiliar a hidratação.
● II - suplemento energético para atletas;
É o produto destinado a complementar as necessidades energéticas.
● III - suplemento proteico para atletas;
É o produto destinado a complementar as necessidades proteicas.
● IV - suplemento para substituição parcial de refeições de atletas;
É o produto destinado a complementar as refeições de atletas e situações nas quais o acesso a alimentos
que compõem a alimentação habitual seja restrito.
● V - suplemento de creatina para atletas;
É o produto destinado a complementar os estoques endógenos de creatina.
● VI suplemento de cafeína para atletas.
É o produto destinado a aumentar a resistência aeróbia em exercícios físicos de longa duração.
Proteínas
Necessidades proteicas
Segundo as diretrizes de ingestão dietética recomendada (RDA), um indivíduo adulto sedentário necessita de,
aproximadamente, 0,8 g de proteínas por kg de peso corporal ao dia para manutenção da homeostase.
Todavia, se o mesmo indivíduo se envolve em um programa de treinamento físico, sua demanda proteica
aumenta de acordo com o tipo de exercício predominante e com a intensidade do treinamento.
Se o atleta estivesse envolvido em um treinamento aeróbico, preparando-se para uma meia-maratona, por
exemplo, sua demanda proteica aumentaria entre 50 e 75% (1,2 e 1,4 g/kg de peso ao dia), devido à
elevação da taxa metabólica e à consequente oxidação de aminoácidos durante o exercício aeróbico
prolongado.
Se realizasse exercícios de alta intensidade e de curta duração, tipicamente observados no treinamento
resistido (musculação e fisiculturismo), de explosão (corrida, remo e natação para provas curtas) e intervalado
de alta intensidade (futebol, basquete, vôlei, tênis e cross training), ele seria beneficiado com maior oferta
proteica (1,2 a 1,7 g/kg/dia), devido ao aumento da demanda por aminoácidos essenciais em resposta à
regulação positiva da síntese proteica no músculo esquelético, o que leva ao processo hipertrófico.
Timing
Tão importante quanto o aporte diário de proteínas é o momento da oferta do alimento-fonte ou do
suplemento para garantir a reposição dos aminoácidos consumidos durante o exercício físico e maximizar o
processo anabólico. É importante ressaltar que aminoácidos constituem combustíveis secundários durante o
exercício físico, e que o metabolismo de glicose e de ácidos graxos representa a principal via de produção de
energia para os exercícios de alta e de baixa intensidade, respectivamente. Por esse motivo, do ponto de
vista metabólico, a disponibilidade aumentada de aminoácidos imediatamente antes ou durante a atividade
física parece não afetar o desempenho.
Isolados proteicos
É preciso entender que proteínas de diferentes fontes apresentam valores biológicos (VB) distintos, e que
esse VB contribui para a compreensão do potencial anabólico das mesmas. O VB de uma proteína refere-se
à proporção de aminoácidos absorvidos de determinada fonte que são realmente incorporados em novas
proteínas endógenas, excluindo aqueles que serão prontamente excretados ou metabolizados.
Whey protein é a nomenclatura dada ao grupo de proteínas globulares que compõem o isolado proteico do
soro resultante do processo de coagulação do leite bovino após redução do pH lácteo. As proteínas ainda
solúveis após esse tratamento (tipicamente betalactoglobulina, alfalactoalbumina, albumina sérica e
imunoglobulinas) são posteriormente isoladas por meio de processos de microfiltração, separando-as dos
demais componentes do soro. A suplementação com whey protein afeta positivamente a capacidade
anabólica muscular, efeito extensamente atribuído à grande oferta de aminoácidos essenciais, em especial os
aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA, branched-chain amino acids).
Os BCAA são um grupo de aminoácidos essenciais que não apenas contribuem para a síntese de novas
proteínas endógenas por serem unidades fundamentais da sua estrutura, mas por também atuarem como
moléculas sinalizadoras, ativando uma via intracelular necessária para o início da síntese de novas proteínas.
Esse processo é essencial para a hipertrofia e o crescimento celular no músculo esquelético, sendo
particularmente sensível às elevadas concentrações de L-leucina, a qual ativa uma enzima quinase conhecida
como alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR), responsável pela integração dos sinais provenientes de
nutrientes, de hormônios anabólicos e da disponibilidade de energia.
Os whey protein concentrados tradicionalmente apresentam proporção de 50 a 89 g de proteínas para cada
100 g, com teores significativos de ácidos graxos, colesterol e lactose em sua composição, enquanto a versão
isolada apresenta concentrações superiores a 90%. Por essa razão, atletas diagnosticados com intolerância à
lactose devem preterir o uso de suplementos concentrados e procurar whey protein isolado ou suplementos
proteicos de outras fontes, tais como albumina ou extratos proteicos de carnes.Atletas veganos, indivíduos
intolerantes à lactose também podem ser beneficiados pelo uso de suplementos proteicos vegetais (proteína
de soja, ervilha, arroz).
Creatina
É um composto nitrogenado sintetizado endogenamente por meio de um processo metabólico que
ocorre nos rins e no fígado, envolvendo a metabolização de arginina, glicina e metionina, e a
atividade das enzimas arginina-glicina-transaminase e guanidoacetato-metiltransferase. Ao final da
sua síntese, as moléculas de creatina são transportadas ao músculo esquelético, aos testículos e ao
sistema nervoso central, absorvidas via transportadores específicos e fosforiladas em creatina
fosfato via atividade da creatinoquinase. Ao mesmo tempo, cerca de 1 a 2% dos estoques nesses
tecidos são espontaneamente metabolizados em creatinina e excretados na urina diariamente.
Além da sua produção endógena, adultos jovensainda necessitam de 1 a 3 g de creatina
provenientes da dieta, dependendo do seu grau de atividade física e da sua massa muscular. Uma
vez que as maiores fontes são peixes de águas salgadas e outros produtos cárneos, atletas
vegetarianos tendem a apresentar menores concentrações musculares desse nutriente quando
comparados a atletas onívoros, e deveriam considerar a sua suplementação.
Cafeína
A cafeína é parte do seleto grupo de suplementos nutricionais que têm a propriedade ergogênica
atestada pelo American College of Sports Medicine. Esse composto bioativo é uma metilxantina de
ocorrência natural em alimentos de origem vegetal, com importantes funções sobre a atividade do
sistema nervoso central e sobre a atividade metabólica em mamíferos. Algumas delas são:
■Ativação do sistema nervoso simpático
■Manutenção do estado de vigília
■Redução da percepção de fadiga
■Aumento da biogênese mitocondrial
■Melhora da capacidade aeróbica
■Maior atividade da lipase hormônio-sensível (LHS)
■Aumento da lipólise.
Precursores de óxido nítrico
Em alguns tipos celulares e tecidos específicos, a atividade da enzima óxido nítrico-sintase leva à
conversão do aminoácido L-arginina a óxido nítrico (NO) em resposta à sinalização proveniente de
neurotransmissores e hormônios. Nesses tecidos, o aumento da concentração intracelular de
arginina resulta no consequente aumento da síntese de NO, o qual ativa vias de sinalização que
afetam a fisiologia celular.
Suplementação de L-arginina
Durante o exercício físico, ocorrem redistribuição e aumento do aporte sanguíneo para a
musculatura esquelética. Esse processo é orquestrado pelo sistema nervoso autônomo, o qual
estimula a vasodilatação na musculatura esquelética e cardíaca, a vasoconstrição e a oclusão de
esfíncteres localizados em capilares sanguíneos de outros tecidos, e o aumento do débito cardíaco.
Todos esses processos se iniciam anteriormente ao exercício e se mantêm ativos até o final.
O aumento da disponibilidade de arginina resulta na maior síntese de NO e no consequente
relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos localizados na musculatura esquelética e no
músculo cardíaco em resposta ao exercício físico. Como consequência, há maior aporte de oxigênio
e de nutrientes para o músculo em atividade, aumentando a sua capacidade aeróbica e a
disponibilidade de energia. Por essa razão, a eficácia da suplementação com L-arginina como
estratégia ergogênica, tanto no treinamento aeróbico quanto no treinamento anaeróbico, tornou-se
tema frequente em diversos experimentos e ensaios clínicos.
Nitratos
Moléculas de nitrito são o produto da metabolização de nitrato pelas bactérias na cavidade oral ou
por meio da atividade da xantina oxirredutase muscular em seres humanos, e a sua redução através
de processos enzimáticos ou não enzimáticos leva à síntese de NO muscular, tanto em estados de
normoxia quanto de hipóxia. Os nitratos, por sua vez, são encontrados em abundância em uma dieta
rica em vegetais como aipo, agrião, alface, espinafre, rúcula e beterraba (todos contêm
concentrações > 250 mg/100 g).
Repositores energéticos
Utilização de carboidratos segundo seu índice glicêmico
Diferentes carboidratos isolados podem ser classificados segundo o seu efeito sobre as
concentrações séricas de glicose durante um teste de curva glicêmica. Carboidratos com índice
glicêmico (IG) elevado provocam rápido aumento nas concentrações de glicose sanguínea, levando
a alta resposta insulinêmica, a qual está relacionada à pronta absorção desse nutriente por tecidos
responsivos, ao aumento da síntese proteica no tecido muscular esquelético e à lipogênese no
tecido adiposo. Por outro lado, carboidratos com baixo IG provocam menor elevação na glicemia
pós-prandial, com manutenção das concentrações de glicose ao longo do tempo e reduzida
secreção de insulina.
Dextrose e maltodextrina
A dextrose é a designação dada às moléculas isoladas de D-glicose. Por não necessitar de nenhum
processo digestivo para sua absorção, ela representa um carboidrato simples, prontamente
absorvido por enterócitos no intestino delgado via atividade de transportadores passivos (GLUT-2) e
ativos (SGLT-1).
A maltodextrina, por sua vez, é um oligossacarídeo composto por uma cadeia linear de 3 a 20
moléculas de glicose unidas por ligações glicosídicas do tipo α-1,4, produzido a partir da digestão
artificial do amido.
Um dos protocolos mais comuns de suplementação de dextrose, maltodextrina ou outros
carboidratos de alto IG durante o exercício físico de longa duração envolve o consumo de 0,7 g/kg/h
do carboidrato diluído em água em uma concentração de 8% em intervalos de 20 minutos.
Amido do milho ceroso (waxy maize starch)
Amido é um nutriente presente em diversos alimentos de origem vegetal, composto por dois subtipos
de carboidratos complexos, a amilose e a amilopectina.
A amilose é uma longa cadeia linear de moléculas de glicose unidas por ligações glicosídicas α-1,4
que formam uma estrutura cristalina compacta que dificulta o acoplamento e a atividade de enzimas
glicolíticas pancreáticas e enzimas da borda em escova. A amilopectina, por sua vez, é composta
por moléculas de glicose unidas por ligações α-1,4 e α-1,6, criando uma estrutura ramificada que é
mais acessível às enzimas digestivas e que aumenta a velocidade de digestão e o índice glicêmico
do amido. É composto quase que totalmente por amilopectina e é rapidamente digerido, o que torna
seu IG altíssimo. Assim, apesar de se tratar de um carboidrato com estrutura química complexa, ele
apresenta IG intermediário entre maltodextrina e dextrose, e seu consumo leva ao rápido aumento
da concentração sérica de glicose.
Isomaltulose (palatinose)
Isomaltulose é um dissacarídeo isômero da sacarose e, tal qual essa molécula, também é composto
por glicose e frutose. Esse nutriente ocorre naturalmente em alguns produtos alimentícios, como a
cana-de-açúcar e o mel, além de ser produzido industrialmente pela isomerização da sacarose
proveniente da beterraba, pelo uso de isomerases de sacarose isoladas de extratos de bactérias. À
isomaltulose produzida artificialmente conferiu-se o termo comercial palatinose.
Doping esportivo
É caracterizado por qualquer substância ou método que quando utilizado melhora a performance
esportiva, porém atrelada ao risco de prejuízos à saúde e que é contra os princípios do espírito
esportivo.
A Agência Mundial de Controle de Doping (World Anti-Doping Agen-cy – Wada) é o órgão
responsável pelo controle das drogas proibidas.
A lista é dividida em quatro tópicos e suas subdivisões:
1. substâncias e métodos proibidos sempre – dentro e Fora de competição:
S0. Substâncias não aprovadas
Qualquer substância que não tenha aprovação por nenhuma autoridade governamental de saúde,
mesmo as que estejam em desenvolvimento clínico, tenham sido descontinuadas ou sejam de uso
exclusivo veterinário.
S1. Agentes anabólicos
1. Esteróides anabólicos androgênicos (AAS).
a. Exógenos, substâncias que não são produzidas naturalmente pelo corpo.
b. Endógenos, quando administrados exogenamente.
Outros agentes anabólicos
Os esteróides anabólicos são substâncias químicas sintéticas que tentam imitar os efeitos
anabólicos da testosterona enquanto tentam minimizar os efeitos androgênicos. Existem centenas
de esteróides anabólicos diferentes, todos providos de efeitos androgênicos.
S2. Hormônios peptídeos, fatores de crescimento, substâncias relacionadas e miméticas.
S3. Beta 2-agonistas.
S4. Moduladores hormonais e metabólicos.
S5. Diuréticos e agentes mascarantes.
2. métodos proibidos
M1. Manipulação de sangue e seus componentes.
M2. Manipulação física e química.
M3. Doping genético.
3. substâncias e métodos proibidos em competição
S6. Estimulantes: anfetaminas, cocaína, cafeína e aminas simpaticomiméticas.
S7. Narcóticos. Os analgésicos narcóticos basicamente são derivados do ópio e da papoula, e têm
como principal ação a diminuição da percepção de dor.
S8. Canabinóides.
A maconha também diminui a ansiedade e diminui a coordenação motora, a atenção,a memória,
causa distorção na percepção do tempo, taquicardia, hipotensão ortostática e dependência
psicológica.
S9. Glicocorticóides.
Os anestésicos locais, como os corticosteróides, podem ser administrados por via parenteral até 72
horas da competição. São permitidas infiltrações locais com corticosteróides, xilocaína, lidocaína e
marcaína.
4. substâncias proibidas em esportes particulares
P1. Betabloqueadores.
Os betabloqueadores são proibidos nas competições de arco e flecha, tiro ao alvo, automobilismo,
bilhar, dardos, golfe, esqui, snowboard e esportes subaquáticos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Referência bibliográfica: JUNIOR, Antonio Herbert L.; LONGO, Sueli. Nutrição: do exercício
físico ao esporte. Barueri: Manole, 2019.
Referência bibliográfica: BIESEK, Simone; ALVES, Letícia A.; GUERRA, Isabela. Estratégias
de nutrição e suplementação no esporte. Barueri: Manole, 2015.

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