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O SOCIAL DA PSICOLOGIA E ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS. Prof Drº Valber Sampaio ■ O comportamento pode ser visto por diversas perspectivas, mas basta dizer que toda e qualquer ação pode ser considerada como comportamento. ■ Então a Psicologia Social estuda o comportamento social, certo? ■ Mas, quando o comportamento se torna social? ■ Singularidade; A Psicologia se preocupa fundamentalmente com os comportamentos que individualizam o ser humano, porém, ao mesmo tempo, procura leis gerais que, a partir das características da espécie, dentro de determinadas condições ambientais, preveem os comportamentos decorrentes destes (LANE, 2006, p. 8). ■ Aprendizagem – reforços e punições. ■ Influências sociais. ■ E quando iniciam as influências sociais em nossas vidas? ■ Influência histórico-social; ■ Aquisição de linguagem; ■ Palavras significados / campo simbólico. ■ A sociedade (os outros) é cheia de “regras”! ■ Ideologia. ■ O que nos alegra, o que nos entristece, no amedronta, nos desafia, enfim... ■ Assim, é muito difícil encontrar comportamentos humanos que não envolvam componentes sociais e esse é justamente o enfoque da Psicologia Social, ou seja: [...] relação essencial entre o indivíduo e a sociedade, esta entendida historicamente, desde como seus membros se organizam para garantir sua sobrevivência até seus costumes, valores e instituições necessários para a continuidade da sociedade (LANE, 2006, p. 10). ■ Mas não podemos entender o ser humano apenas por parte determinado pela história, que é estático e imutável. ■ O ser humano possui potências, um ser dinâmico que se está “acontecendo” ao mesmo tempo em que a história em sua época. ■ E que pode levar a sociedade à transformações significativas. ■ E um dos pontos-chave da Psicologia é analisar esse sujeito dentro da sociedade, enquanto sujeito/agente da sua própria história, ou seja, como ele pode transformar a sociedade em que vive. ■ Ao nascer necessitamos de algum outro ser para nos dar “suporte”. ■ A formação dessa díade já o caracteriza membro de um grupo. ■ Em toda nossa vida estamos nos relacionando, sobretudo em grupos, diante da manutenção de diversos aspectos subjetivos. ■ Atravessamentos psíquicos e subjetivos na construção do sujeito. ■ Já nascemos em um contexto histórico (e simbólico) que está carregado e é repassado para os demais indivíduos nascentes. ■ Leis e normas institucionalizadas em nossa sociedade, que garantem a manutenção da sociedade/ grupo social. ■ Se essas práticas relacionais não forem seguidas, abrem precedentes para “outros” adentrarem esses espaços, antes considerados como privados. ■ Vale considerar que em todos os grupos existem normas que regem as relações, sejam elas sutis, restritiva e até rígidas, muitas vezes passíveis de punição. ■ Algumas normas relacionais são aspectos que caracterizam os papéis sociais, o que determinam algumas as relações sociais. [...] os papéis de pai e de mãe se caracterizam por normas que dizem como um homem e uma mulher se relacionam quando eles têm um filho, e como ambos se relacionam com o filho e este, no desempenho de seu papel, com os pais (LANE, 2006, p. 13) ■ Essa análise pode ser feita em qualquer tipo de relações, em qualquer sociedade: Chefia e patrões, amigos/as, namorados/as, estranhos na rua, entre outros/as... ■ E a pergunta que sempre ocorre é: e a individualidade? Aquelas características peculiares de cada indivíduo? Afinal, se nós apenas desempenhamos papéis, e tudo que se faz tem sua determinação social, onde ficam as características que individualizam cada um de nós? ■ Podemos fazer todas as variações que quisermos, desde que as relações sejam mantidas, isto é, aquelas características do papel que são essenciais para que a sociedade se mantenha tal e qual. ■ O próprio fato de estarmos em determinados “lugares” na sociedade nos facilita pensar nas “amarras” de normas estabelecidas. Ex: turista. ■ Há manifestação de nossa “personalidade” (conjunto de características bio-sócio-psicológicas – dentre outras – peculiares de cada indivíduo) em determinados “lugares” que “atuamos”. ■ O “correto” e o “incorreto”, o “normal” e o “patológico”, o “justo” e o “injusto”, o “marginal” e o “coerente”, dentre outros. Somos livres? REFERÊNCIAS ■ JACQUES, Mª da Graça (et al). Psicologia Social Contemporânea. Coleção Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes, 2017. ■ LANE, Silvia M. O que é Psicologia Social?. Coleção Primeiros Passos, nº 39. São Paulo: brasiliense, 2006. ■ RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline; JABLONSKI, Bernardo. Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999. Slide 1: O Social da Psicologia e alguns conceitos básicos. Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11: Somos livres? Slide 12: REFERÊNCIAS
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