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Estágio e docência:
diferentes concepções
Estágio Supervisionado I
Prof.ª Cristiane Souza
Retomando ...
• Qual é função do Estágio 
Supervisionado na 
formação do(a) 
professor(a) de 
Matemática?
• Apenas o Estágio 
Supervisionado é 
responsável pela 
aproximação entre a 
Universidade e a Escola?
Os cursos de Licenciatura em Matemática
• Inicialmente os cursos de 
licenciatura no Brasil tinham três 
anos de formação específica e mais 
um ano de formação pedagógica, o 
modelo “3+1” ou “bacharelado + 
didática”;
• O saber considerado relevante era, 
fundamentalmente, o 
conhecimento disciplinar 
específico, ou seja, o conhecimento 
matemático;
Os cursos de Licenciatura em Matemática
• A partir da década de 1970 iniciam-se 
as discussões sobre o papel social da 
educação;
• O conhecimento disciplinar específico 
não deveria ser o fundamento único;
• Uma formação do professor de forma 
mais integrada – não agregar apenas 
métodos e técnicas apropriados de 
“transmissão”;
• Inclusão de disciplinas de Sociologia 
da Educação, Política Educacional, 
entre outras;
• No entanto, prevalece o problema da 
integração da teoria com a prática.
Os cursos de Licenciatura em Matemática
• Criam-se na década de 1980 as 
chamadas “disciplinas 
integradoras”, entretanto prevalece 
a dicotomia teoria-prática;
• Ficaram os questionamentos:
✓Como é entendida a integração, de 
responsabilidade das disciplinas 
integradoras?
✓Qual seria o papel dessas 
disciplinas no processo de 
articulação da formação teórica 
com a prática?
✓Houve real ruptura no modelo 
“3+1”?
Prática de Ensino e
Estágio Supervisionado
Novas exigências, novos desafios
• A partir da década de 1990, novas 
exigências surgiram quanto ao 
papel da escola na formação 
integral do indivíduo voltado para 
uma cidadania consciente e ativa;
• A Lei nº 9.394/96, Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB), fomentou o início 
das discussões sobre a Formação 
de Professores;
• Isso refletiu em novos desafios 
para a formação do professor de 
Matemática.
Sobre os Estágios Supervisionados...
• A partir dos anos 2000, nas 
discussões sobre a Formação de 
Professores para a Educação 
Básica, o estágio se evidencia;
• Um questionamento se coloca em 
pauta:
✓O Estágio Supervisionado deve 
ser teórico, prático ou teórico-
prático?
• Vamos discutir sobre as 
diferentes concepções...
O estágio da formação do professor
• Existem diferentes concepções de prática no 
estágio na formação do professor:
✓A prática como imitação de modelos;
✓A prática como instrumentalização técnica;
✓O estágio superando a separação teoria e 
prática.
CRÍTICO-
REFLEVIXO
IMITAÇÃO DE 
MODELOS
TEÓRICO-
PRÁTICO
ARTESANAL
PRÁTICA 
INSTRUMENTAL
Com qual concepção de estágio cada uma 
dessas palavras se relaciona?
A prática como imitação de modelos
• Na perspectiva da imitação de modelos, 
o modo de aprender a profissão será a 
partir da observação, imitação e 
reprodução;
• A prática como imitação de modelos é 
denominada, por alguns autores, de 
artesanal, caracterizando o modo 
tradicional da atuação docente;
• Esse modelo tradicional valoriza as 
práticas e os instrumentos consagrados 
como “modelos eficientes”;
• Não é essa a concepção de prática 
docente que queremos.
A prática como instrumentalização 
técnica
• O exercício de qualquer profissão é 
técnico, ou seja, é necessária a 
utilização de técnicas para executar 
operações e ações próprias;
• Entretanto, as habilidades técnicas 
não são suficientes para a resolução 
dos problemas com os quais os 
professores se defrontam em sala de 
aula;
• A perspectiva técnica no 
estágio gera um 
distanciamento da vida e do 
trabalho concreto que ocorre 
nas escolas;
• Essa visão tecnicista 
promove uma ruptura entre 
a teoria e a prática, entre a 
Universidade e a Escola.
A prática como instrumentalização 
técnica
• Nessa perspectiva, o estágio fica 
reduzido à hora da prática, ao 
como fazer, às técnicas a serem 
empregadas em sala de aula, ao 
desenvolvimento de habilidades 
específicas do manejo de classes, 
etc.
A prática como instrumentalização 
técnica
• Não é essa a concepção de estágio que defendemos.
De qual prática e de qual teoria estamos 
falando?
• Para essa discussão, as autoras Pimenta e Lima (2005-2006) trazem 
o conceito de ação docente;
• A profissão docente é uma prática social, ou seja, é uma forma de 
intervir na realidade social (Pimenta; Lima, 2005-2006);
• A prática é institucionalizada, ou seja, são as formas de educar que 
ocorrem em diferentes contextos institucionalizados (Sacristán, 
1999 apud Pimenta; Lima, 2005-2006);
• A ação se refere aos sujeitos (professores), seus modos de agir e 
pensar, seus valores, seus conhecimentos, suas opções, suas formas 
de ler o mundo, seus modos de ensinar e se relacionar com os 
alunos (Sacristán, 1999 apud Pimenta; Lima, 2005-2006);
De qual prática e de qual teoria 
estamos falando?
• A ação pedagógica corresponde às atividades que os 
professores realizam no ambiente escolar, que visam a 
efetivação do ensino e da aprendizagem (Pimenta; 
Lima, 2005-2006);
• Para o desenvolvimento das diferentes atividades nas 
ações pedagógicas, os professores precisam ter clareza 
dos objetivos que orientam suas ações;
• O papel das teorias é o de oferecer instrumentos e 
esquemas para a análise, investigação e reflexão dos 
saberes de referência de sua ação pedagógica.
O estágio superando a separação 
entre teoria e prática
• O estágio tem que ser teórico-prático, ou seja, a teoria 
é indissociável da prática.
• O objetivo principal é levar o licenciando a vivenciar a 
realidade educacional em que atuará, caminhando 
para a reflexão, a partir da realidade.
• Temos, nesse modelo, a junção do conhecimento das 
experiências práticas com o conhecimento científico, 
por meio da reflexão.
• O papel da teoria é oferecer aos licenciandos 
perspectivas de análise para compreender os contextos 
históricos, sociais, culturais, organizacionais e de si 
mesmos como profissionais.
O estágio superando a separação 
entre teoria e prática
• A formação deve ser entendida como 
fundamentação de conhecimentos 
específicos que precisam estar atrelados aos 
problemas e às questões encontradas em 
sala de aula (Biazi; Gimenez; Stutz, 2011).
[...] é no trabalho 
docente do contexto 
da sala de aula, da 
escola, do sistema 
de ensino e da 
sociedade que a 
práxis se dá” 
(Pimenta; Lima, 
2005-2006, p. 40).
Estudar, 
analisar e 
refletir sobre 
situações 
escolares
Problematizar 
situações e 
propor 
soluções às 
situações 
escolares
Experimentar 
situações de 
ensino
Elaborar, 
executar e 
avaliar 
projetos de 
ensino
No Estágio Supervisionado ....
.... à luz dos 
fundamentos teóricos 
(saberes disciplinares)
O Estágio Supervisionado ....
NÃO é o espaço para 
colocar a “teoria” em 
“prática”
É um espaço teórico-prático 
para reflexão das vivências e 
experiências na escola
Referências
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. 
Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de 
professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
BIAZI, Terezinha Marcondes Diniz de; GIMENEZ, Telma; STUTZ, Lidia. 
O Papel da Observação de Aulas Durante o Estágio Supervisionado de 
Inglês. SIGNUM - Estudos Linguísticos, Londrina, n. 14/1, p. 57-78, jun. 
2011.
MOREIRA, Plínio Cavalcanti; DAVI, Maria Manuela Martins Soares. A 
formação matemática do professor: licenciatura e prática docente escolar. 
1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. (Tendências em Educação 
Matemática)
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e 
docência. Revista Poíesis, v. 3, n. 3, 4, p. 5-24, 2005/2006
	Slide 1: Estágio e docência: diferentes concepções
	Slide 2: Retomando ...
	Slide 3: Os cursos de Licenciatura em Matemática
	Slide 4: Os cursos de Licenciatura em Matemática
	Slide 5: Os cursos de Licenciatura em Matemática
	Slide 6: Novas exigências, novos desafios
	Slide7: Sobre os Estágios Supervisionados...
	Slide 8: O estágio da formação do professor
	Slide 9
	Slide 10: A prática como imitação de modelos
	Slide 11: A prática como instrumentalização técnica
	Slide 12: A prática como instrumentalização técnica
	Slide 13: A prática como instrumentalização técnica
	Slide 14
	Slide 15: De qual prática e de qual teoria estamos falando?
	Slide 16: De qual prática e de qual teoria estamos falando?
	Slide 17: O estágio superando a separação entre teoria e prática
	Slide 18: O estágio superando a separação entre teoria e prática
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: O Estágio Supervisionado ....
	Slide 23: Referências

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