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Doenças da 
cultura do 
abacaxi
Ananas comosus
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-base-da-
muda – Ceratocystis paradoxa
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium funiculosum 
e Fusarium moniliforme
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
Inflorescência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ananas-wilde.jpeg
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Descrita 1964 no Brasil
• Doença ocorre na África do Sul, Havaí
• Principal doença da cultura 
• Atingindo variedades
– Pérola, Smooth Cayenne e Jupi
• Perdas
– 30% para frutos,
– 20% para mudas
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Frutos
– Exsudação de goma na 
superfície do frutilhos
• Broca dos frutos 
– Exsudação de goma entre os 
frutilhos
– Partes internas do fruto perde 
rigidez, encolhem e os frutos 
ficam deformados
– Mumificação do fruto 
• Crescimento rosado do fungo
Sintomas
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Talo
– Lesões na parte basal
– Lesões na parte inferior do 
caule e na região de inserção 
das folhas
– Presença de substância gomosa
– Talos infectados exalam odor
característico de bagaço de 
cana em fermentação
Sintomas
Exsudação de goma
Necrose interna
Muda c/ apodrec.
Pedúnculo
https://pt.slideshare.net/ProfMarceloBritodeME/abacaxi-fusariose
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Fusarium subglutinans (=F. moniliforme var. 
subglutinans
• Giberella fujikuroi var. subglutinans
• Vários hospedeiros
• Alta especificidade fisiológica – patogênico apenas 
ao abacaxi
• Sobrevivência
– Nas mudas ainda aderidas na base e na filosfera
– Lavouras velhas – inóculo persiste por vários meses
– Restos culturais
Etiologia
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Disseminação
– Vento 
– Insetos – Apis melifera...
– Mudas infectadas – longas distâncias
• Principal sítio de infecção
– Inflorescências
• Penetração
– Canal estilar e dutos nectários durante a 
antese
– Danos causados pela broca dos frutos 
tambem contribuem para penetração do 
fungo
• Morfologia da folha
– Favorece os conídios sejam arrastados 
pela água da chuva ou irrigação para a 
base das plantas
Etiologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ananas-wilde.jpeg
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Crescimento micelial e esporulação
– 10-30 0C
• Germinação do conídios
– Abaixo de 90% UR é reduzida
• Ocorrência de chuvas na fase de florescimento e 
temperaturas inferiores 30 0C 
– Possibilita a ocorrência de epidemias
• Não produz estrutura de resistência –
clamidósporos
– Não sobrevive no solo por longos períodos
Etiologia
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Escolha da área sem inóculo e restos culturais eliminados
• Mudas sadias,
• Produção de mudas em viveiros 
– Seccionamento do caule, tratamento com captan
• Micropropagação
• Em lavouras com incidência maior que 1%
– Fazer a cura das mudas
• Expor as mudas ao sol durante 2 a 3 semanas
– Permite descartar mudas doentes
• Seleção das mudas por tamanho e peso
Controle
1. Fusariose – Fusarium subglutinans
• Plantas com sintomas devem ser arrancadas
• Proteção da inflorescência
– Carbureto de cálcio, solução de acetileno ou ethephon
• Uso quinzenal de carbendazim, tebuconazole ou captan,
– A partir do avermelhamento até fechamento das flores
• Controle da broca dos frutos,
• Pulverização de fungicida+inseticida na fase de avermelhamento, 
seguido do ensacamento dos frutos recém-emitidos com papel tipo 
semi-kraft,
• Escape – concentração do florescimento nos meses de menores 
índices pluviométricos
• Variedades resistentes – Perolera, Primavera e Manzana
Controle
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
• Podridão mole e podridão do fruto 
maduro 
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
• Frutos
– Podridão negra frutos maduros
– Decomposição dos tecidos, 
amolecem, liquefazem, coloração 
pardo-amarelada, cheiro agradável 
devido a fermentação da glicose
• Infecção
– Ferimentos no pedúnculo por 
ocasião da colheita
– Estende até o eixo central, 
atingindo parte interna
Sintomas
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
• Podridão da base 
da muda
– Mudas 
amolecidas, 
amarelas, 
enegrecidas –
esporulação do 
fungo
– Desintegração do 
tecido e morte da 
muda
Sintomas
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
• Ceratocystis paradoxa
• Chalara paradoxa
Etiologia
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
• A doença pode constituir no principal problema se frutos 
colhidos forem mantidos a temperatura ambiente por 
período superior a 3 dias
• Temperatura de 25 0C
• Podridão da base da muda ocorre quando as mudas ficam 
amontoados no campo, sob condições de chuvas e alta 
temperatura
• Outra forma de ocorrência da doença é pelo uso de mudas 
tipo coroa, devido a retenção da polpa dos frutos -
carboidratos
Etiologia
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
Podridão negra dos frutos
• Evitar qualquer tipo de ferimento nos frutos,
• Não realizar colheita em dias chuvosos ou estando os frutos 
molhados,
• Deixar um pedaço do pedúnculo com 2 a 3 cm da base do fruto 
durante a colheita,
• Imergir a superfície da base dos frutos em captan ou triadimefon 
durante 1 minuto,
• Cuidado com embalagem e transporte,
• Desinfestar os locais de embalagem e armazenamento dos frutos,
• Manter os frutos em temperatura abaixo de 100C
Controle
2. Podridão negra dos frutos e podridão-da-
base-da-muda – Ceratocystis paradoxa
Podridão da base da muda
– Evitar que as mudas permaneçam amontoadas
– Fazer o corte dos cachos das mudas e mantê-los exposto ao 
sol,
– No emprego de mudas tipo coroa – devem ser removidas 
cuidadosamente para evitar a remoção de parte da polpa dos 
frutos
– Imersão das mudas em triadimefon ou captan.
Controle
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium 
funiculosum e Fusarium moniliforme
• Doença afeta as 
variedades Smooth 
Cayenne e Pérola
Fusarium moniliforme
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium 
funiculosum e Fusarium moniliforme
• Mancha negra é um 
complexo de sintomas
– Fruitlet core rot – FCR
– Leathery pocket – LP
– Interfruitlet corking – IFC
• Podendo estar associado a 
vários patógenos
• Smooth Cayenne e Pérola
– Sintomas são internos
• Queen e Perolera
– Sintomas externos
– Frutilhos infectados exibem 
coloração amarelo-alaranjado
Fusarium moniliforme
Sintomas
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium 
funiculosum e Fusarium moniliforme
• Penicillium funiculosum
– Necrose nas anteras e pistilo, em flores 
fechadas
– Acompanhadas da esporulação verde-
azualada
– Frutilhos desenvolvimento anormal, 
distorcidos
– Septos entre os lóculos tornam-se 
escuros e marrons 
• Fusarium moniliforme
– Septos marrons escuro
– Micélio branco pode ser verificado nos 
lóculos
Fusarium moniliforme
Sintomas
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium 
funiculosum e Fusarium moniliforme
Mancha negra – complexo de agentes
– Ácaros 
• do abacaxi – Steneotarsonemus ananas – ferimentos, 
favorecendo
• Vermelho – Dolychotetranychus floridanus
– P. funiculosum, F. moniliforme, F. guttiforme
– Ocorrência de chuvas, seguida de período seco antes da 
abertura das flores, favorece a ocorrência da doença
– Temperatura ótima de infecção – 16 a 21 oC durante as 6 
semanas seguintes após a indução de florescimento
Etiologia
3. Mancha negra dos frutos – Penicillium 
funiculosum e Fusarium moniliforme
• Químico dos ácaros,
– Endosulfan – proibido comercialização em 2013, no Brasil
Controle
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
• Podridão de olho – P. nicotianae
– Provoca morte da planta
– Prevalece em solos mal drenados
• Podridão de raízes – P. cinnamoni
– Afeta o desenvolvimentoas plantas
– Alta precipitação pluviométrica
– Má drenagem e solos alcalinos
• Podem causar perdas significativas 
em áreas irrigadas
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
• Sintomas limitam à base das mudas
• Morte das plantas 
• Desenvolvimento inadequado
• Folhas mais jovens cloróticas
• Patógeno pode atingir a porção do 
caule e favorecer a emissão de 
brotação lateral
• Doença ocorre logo após o plantio e 
tratamento de indução floral
Sintomas
• Podridão de olho – P. nicotianae
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
• Podridão de raízes – P. cinnamoni
– Levam ao apodrecimento e podem ocorrer em qualquer 
época do desenvolvimento da planta
– Desenvolvimento retardo das plantas
– Folhas coloração amarelada,
– Bordos se enrolam e as extremidades encurvam para 
baixo
– Plantas facilmente arrancadas do solo
Sintomas
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
Podridão de olho – P. nicotianae
– >250C,
– >350C , produz grande quantidade de 
clamidósporos
– Presença de água livre ocorre formação de 
esporângios e liberação dos zoósporos
– Clamidósporos e esporângios 
• Disseminados por partículas do solo, respingos de 
água ou vento
– Zoósporos infectam as axilas foliares
– Excesso de umidade no solo
Podridão de raízes – P. cinnamoni
– Solos com alta umidade, mal drenado e reação 
alcalina,
Etiologia
4. Podridão do olho e podridão de raízes –
Phytophthora nicotianae e P. cinnamoni
• Plantio em solos não contaminados,
– Boas condições de drenagem e não sujeitos a encharcamento,
• Evitar plantio profundo,
– Em áreas sujeitas a encharcamento implementar a construção de drenos,
• Uso de mudas tipo rebentão – mais resistentes que o tipo coroa,
• Nas capinas evitar que partículas de solo caiam sobre o “olho” da planta,
• Evitar colocar plantas daninhas sobre as plantas, evitando a queda de 
solo contaminado sobre as plantas,
• pH do solo em torno de 5,
• Uso de carbureto de cálcio por ocasião da indução de florescimento pode 
elevar o pH da solução contida no “olho” da planta favorecendo a 
infecção,
• Pulverizar as mudas antes de sua retirada – fungicida sistêmico fosetyl-
Al,
• 2 pulverizações devem ser realizadas entre 3ª. e 4ª. semanas de 
plantio.
Controle
Bibliografia
• AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. 
• AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de 
Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica 
Ceres, São Paulo, 2011. 704 p.
• BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de 
Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 
p.
• KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.; 
CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das 
Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São 
Paulo. 2005. 663p.
• ZAMBOLIM, L.; VALE, F.X.R.; MONTEIRO, A.J.A. & COSTA, H. (Ed.) 
Controle Integrado de Doenças de Plantas: Fruteiras. Viçosa. 
Suprema Gráfica e Editora Ltda. v. 1 e v. 2. 1288 p. 2002.

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