Prévia do material em texto
Doenças da goiabeira Psidium guajava Família Mirtáceas: eucalipto, jambo, pitanga, jabuticaba, araçá 1. Seca dos ponteiros, bacteriose – Erwinia psidii 2. Ferrugem – Puccinia psidii 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) 4. Podridão parda – Dothiorella dominicana 5. Podridão de botryodiplodia – Botryodiplodia theobromae 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Relatada pela 1ª. Vez – 1982 no est. SP � 1992 – Santos Dumont MG – muda adquiridas do est. SP � Difícil controle, � Ampla capacidade de disseminação 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Brotações jovens – murcha, folhas coloração avermelhado, distribuído irregularmente sobre limbo foliar Sintomas 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Bronzeamento e escurecimento das folhas e ramos do ponteiro, � Seca dos ponteiros � Pode haver escorrimento de líquido claro e denso. Sintomas 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Flores e frutos jovens escurecidos, secam, tornando-se mumificados. � Plantas afetadas não morrem, � Mas ocorre perda dos frutos Sintomas 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Erwinia psidii � Penetração � Botões florais, ferimentos (tratos culturais), insetos � Temperatura e umidade elevada � Disseminação � Água de irrigação, � Mudas infectadas – longas distâncias � Mudas contaminadas no instante da enxertia Etiologia 1. Seca dos ponteiros – Erwinia psidii � Uso de mudas sadias, � Cuidados com água de irrigação por aspersão, � Cuidado com a poda � Desinfestação das ferramentas – hipoclorito de sódio (1:3) ou amônia quaternária � Efetuar a poda em períodos que não exista orvalho, � Remoção de galhos infectados, � Após a poda – pulverização com fungicidas cúpricos e ramos podados queimados � Em áreas afetadas a poda contínua deve ser evitada, � Pulverizações com fungicidas a base de cobre, � Fitotóxico para frutos maiores de 3 cm de diâmetro � Variedades de polpa branca são mais resistentes, � Adubação nitrogenada equilibrada. Controle 2. Ferrugem – Puccinia psidii � Pequenas pontuações amareladas, pulverulentas � Folhas � Lesões circulares, coloração marrom a palha, � Botões florais e frutos � Lesões necróticas de coloração negra, � Fissuras nos frutos Sintomas 2. Ferrugem – Puccinia psidii � Puccinia psidii � Pontuações amarelas – sinais � Soros uredinais – constituído de urediniósporos � Disseminação dos urediniósporos � Vento � Doença policíclica � Temperatura moderada e umidade elevada Etiologia Urediniósporos 2. Ferrugem – Puccinia psidii � Cultivares tolerantes � Paluma e Rica – industrialização � Moderadamente resistentes � Riverside Vermelha e Guanabara � Evitar adubação nitrogenada em excesso, � Eliminação de plantas da família Mirtaceae – fonte de inóculo � Eucalipto, jabuticabeira, jambeiro, araçazeiro � Variedades suscetíveis � Ouro, Pirassununga Vermelha � Maior espaçamento, poda – maior arejamento, � Fungicidas � Cúpricos � Planta com frutos menores de 3 cm de diâmetro � Ditiocarbamato, protetor � Tebuconazole , sistêmico Controle (Paluma = Patricia, Luciana e Mariana) 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) � Antracnose também chamada de mancha chocolate, � Doença é importante, onde se utiliza sacos de papel ou plástico para a proteção dos frutos 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) � Folhas e frutos � Lesões circulares de coloração escura, � Em condições de umidade elevada, nas lesões – sinais do patógeno � Coloração alaranjada - conídios Sintomas 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) Sintomas 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) � Glomerella cingulata – fase sexual, ainda não constada no Brasil � Colletotrichum gloeosporioides – fase assexual � Acérvulos com setas e conídios hialinos, protegidos por uma massa mucilaginosa alaranjada � Infecção direta com formação de apressórios � Penetração – ferimentos – frutos � Temperatura � 22 a 25ºC Etiologia Apressório 3. Antracnose – Glomerella cingulata (Colletotrichum gloeosporioides) � Plantio com espaçamento que permitem um bom arejamento das plantas, � Evitar a cobertura dos frutos com sacos de papel ou plástico, � Limpeza e queima das plantas – podas – com sintomas da doença, � Aplicação de fungicidas cúpricos (frutos com Ø < 3cm), � Evitar a colheita de frutos muito maduros, � Após colheita: � lavagem dos frutos em água corrente, � Imersão em água a 50oC/ 5min, � Armazenamento condições refrigeradas – 8 a 10oC � Ou sob atmosfera controlada – 3% O2, 8% CO2, 12oC � Desinfestação superficial dos frutos com hipoclorito de sódio e ensacamento em bolsas de polietileno � Fungicidas eficientes mas não registrados para a cultura � Benomyl e prochloraz Controle 4. Podridão parda – Dothiorella dominicana � Constada no DF na década 1990, � Flores � Lesões pardas nas pétalas que evoluem para o pedúnculo, podendo provocar a queda floral, Sintomas � Frutos � Lesões marrons que progridem do ápice para o pedúnculo � Amadurecimento – fermentação da polpa e decomposição da polpa � Planta � Frutos enegrecidos e mumificados 4. Podridão parda – Dothiorella dominicana � Dothiorella dominicana � Produz picnídios em madeira morta Etiologia � Adotar as medidas preconizadas para o controle da bacteriose e antracnose. Controle 5. Podridão de botryodiplodia – Botryodiplodia theobromae � Doença importante em pós-colheita � Frutos � Lesões escuras, com bordos definidos, que iniciam a partir do ápice e avançam para o pedúnculo, Sintomas � Lesões ocorrem em menor freqüência em frutos verdes do que a Dothiorella dominicana � Penetração do fungo pelo pedúnculo � Queda dos frutos 5. Podridão de botryodiplodia – Botryodiplodia theobromae � Botryodiplodia theobromae � 25 a 35 oC, � Penetração � Fruto por aberturas naturais ou ferimentos (colheita) � Ápice do fruto após ter colonizado os restos florais remanescentes, Controle � Podas de arejamento, � Evitar irrigação por aspersão, � Fungicidas cúpricos, � Evitar ferimentos: � Colheita, transporte e armazenamento Etiologia Outras doenças 1. Tombamento de mudas – Rhizoctonia solani 2. Podridão de raízes – Phytophthora sp. 3. Cancro – Botryosphaeria dothidea, 4. Mancha foliar – Phyllosticta guajavae, 5. Antracnose maculada – Sphaceloma psidii, 6. Verrugose 7. Nematóides Phyllosticta guajavae Bibliografia � AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p. � AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 2011. 704 p. � BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 p. � KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo. 2005. 663p. � Circular Técnica - Edição: 15 - Doenças da Goiabeira no Cerrado (2001). JUNQUEIRA, N. T. V., ANDRADE, L. R. M., PEREIRA, M., LIMA, M. M., CHAVES, R. da C. http://www.cpac.embrapa.br/publicacoes/search_pbl/1?q=Goiaba