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Trabalho_Unopar_Competências Administrativas_2

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SUMÁRIO 
Introdução.....................................................................................................................3 
 
1. Análises de Probabilidades e os Cenários no Planejamento da Empresa...............4 
1.1.Estatística...............................................................................................................4 
1.2.Planejamento..........................................................................................................4 
1.3.Aplicações da Teoria da Probabilidade no Cotidiano.............................................5 
1.4.Cenários, Árvores e Probabilidades.......................................................................5 
 
2.Áreas que Adotam o Uso da Estatística....................................................................6 
 
3. Auxílio da Estatística no Processo de Tomada de Decisões na Organização.........7 
 
4.Comportamento do Indivíduo – Contexto Laboral.....................................................8 
4.1.Desempenho e Satisfação no Grupo...................................................................10 
4.2.Clima Organizacional...........................................................................................11 
4.3.Estresse................................................................................................................11 
 
5. Influência da Cultura Organizacional no Contexto das Organizações...................12 
 
6. Importância da Qualificação Profissional no Crescimento Econômico...................14 
 
Conclusão...................................................................................................................17 
 
Referências Bibliográficas..........................................................................................18 
 
 
 
 
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Introdução 
 
Adequar-se ao mercado, conhecer os métodos estatísticos e 
saber aplicar as análises de probabilidade, reconhecer a importância do 
conhecimento para o bom planejamento de uma empresa, saber se portar 
diante das situações e quais métodos aplicarem nas tomadas de decisões. 
Alcançar objetivos, atingir metas compreendendo a contribuição das 
estimativas para as decisões. Conhecer a ferramenta de retornos futuros e 
rentabilidade. 
Como e quando aplicar os métodos estatísticos, qual a 
necessidade das análises nas fundamentações dos conhecimentos científicos 
e como ela auxilia no processo de tomadas de decisões pelos gestores dentro 
das organizações. 
E o comportamento das pessoas nas instituições, como isso 
pode beneficiar ou prejudicar o rendimento da empresa. 
Observar como a cultura organizacional tem influenciado na 
postura profissional. 
E finalizar apontando a importância da qualificação profissional 
no crescimento econômico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1-Análises de Probabilidades e os Cenários no 
Planejamento da Empresa 
1.1-Estatística 
A estatística é uma ciência que estuda os dados para melhor 
compreender as situações e servir como referência na tomada de decisões de 
uma organização. Ela colhe, analisa e interpreta os dados. 
Tem como objetivo apresentar 
clareza nas informações diante dos dados 
disponibilizados, é considerada por alguns como 
um ramo da teoria da decisão. Através dela é 
possível planejar, reunir os principais indicativos 
ou informações sobre determinado assunto, e 
realizar a interpretação dos mesmos. É uma 
ferramenta chave nos negócios e na industrialização como um todo. Com suas 
funções ela é uma ferramenta chave, e é a única ferramenta segura. 
Devido às suas habilidades se derivarem da experiência prática 
e não da instrução da teoria, por ter seu foco em aplicações, a estatística 
geralmente é considerada uma disciplina distinta da matemática, e não um 
ramo dela. 
1.2-Planejamento 
O planejamento é de fundamental importância na 
administração para a percepção da realidade e ampliar a visão dos caminhos 
possíveis para se construir um pensamento futuro bem estruturado e adequado 
à situação da organização, sendo possível visualizar todo o processo a que o 
planejamento se destina. Considerado, portanto, o lado racional da ação, onde 
retém-se apenas o lado relevante e bem definido da informação que escolhe e 
Figura 1-Fonte: freedigitalphotos.net 
 
 
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organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta resolução busca 
alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos. 
Nem sempre o planejamento é realizado na busca de planos 
suficientemente bons. Por ser um processo complexo, de alto custo e que 
demanda tempo, muitas das vezes ele é substituído por medidas paliativas até 
que se sinta realmente a necessidade de aplicar suas técnicas. 
É necessário que esse processo de planejamento seja 
contínuo e determinante no plano, garantindo um ciclo de praticidade com 
situações, propostas, resultados e soluções, sendo assim dinâmico. 
1.3-Aplicações da Teoria da Probabilidade no Cotidiano 
A utilização da teoria da probabilidade tem uma aplicação mais 
evidente nas avaliações de risco e no mercado de matérias-primas. As 
instituições governamentais utilizam-se dessas técnicas na regulação 
ambiental onde é chamada de “análise de caminho”. As probabilidades 
dependem de um conjunto racional para surtirem um efeito estimativo. 
A Teoria da Confiabilidade é uma aplicação importante da 
teoria das probabilidades, utilizada para reduzir a probabilidade de falhas no 
desenvolvimento de muitos produtos de consumo que, por sua vez, está 
estritamente relacionada à garantia do produto. 
É aceitável a ideia de que as combinações probabilísticas 
possuem um impacto considerável na sociedade moderna, sendo de grande 
importância sua compreensão e o entendimento da sua contribuição na tomada 
de decisões. 
1.4-Cenários, Árvores e Probabilidades 
 As "árvores de decisão" tradicionalmente utilizadas na teoria 
dos jogos são adaptáveis à análise de risco. Esta técnica constitui a análise 
dos dados diretamente relacionada com os riscos. 
 
 
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Aplica-se num processo de passo a passo que combinam a 
sequencia da identificação dos objetos de análise, a identificação das 
tendências e dos fatores de ameaças através de uma identificação inicial em 
torno do objeto analisado, qualificando possíveis fontes de risco e suas 
consequências. 
Após a combinação dos futuros cenários possíveis se tem a 
árvore de cenários que nos permite uma visão lógica sem qualquer avaliação 
probabilística. Daí surge um primeiro nível de análise de risco: a análise de 
cenários possíveis e a análise das hipóteses desfavoráveis. 
Adiante, quantificam-se os riscos e as diferentes ameaças, 
associadas às diferentes possibilidades sugeridas na árvore de cenários. 
Dando-nos o recurso de um cruzamento de dados e informações de fontes 
diversificadas. Estas análises deverão possuir um valor preventivo. 
Pode-se perceber a grande utilidade da ferramenta de 
Planejamento de Cenários para os administradores na certeza das decisões a 
serem tomadas. O ponto negativo fica na necessidade de uma mão de obra 
com uma boa percepção de análise diante de ambiente externos e um alto 
senso de mudança capaz de superar sua temeridade. 
O destaque das empresas que utilizam-se deste método está 
na sua capacidade de mudança sem contradizer o planejamento da instituição. 
Seus executivos acreditam nas suas estimativas de retornos futuros e 
rentabilidade. 
2-Áreas que Adotam o Uso da Estatística 
A estatística a partir do século XX tornou-se mais forte, sendo 
aplicada diariamente em pesquisas, explicando os resultados de uma forma 
simples e concisa. Mas já era utilizada pelos povos antigos. 
Grandes autores citam seu uso há cerca de quatro mil anos 
antes de Cristo, onde já era aplicada por povos guerreiros na conquista de 
 
 
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territórios. Sua importância ganha destaque em diversas áreas a partir do 
século XIX, quandoos japoneses começam a citar a qualidade total. 
Hoje, seus métodos formam uma mistura que soluciona e 
investiga problemas de várias áreas do conhecimento, tratando-se de um 
campo da ciência multidisciplinar detentor de uma tecnologia quantitativa que 
nos permite avaliar e estudar as diretrizes de algum planejamento, ou 
relacionados aos fenômenos da natureza e da sociedade. 
Algumas ciências utilizam-se da estatística de uma forma mais 
extensiva possuindo terminologias especializadas como: Bioestatística, 
Contabilometria, Controle de Qualidade, Geoestatística, Pesquisa Operacional, 
Análise de Processos e Quimiometria, Estatística Comercial, entre outras. 
Com o passar do tempo e a evolução da própria estatística os 
dados são analisados de maneiras mais eficazes, nos permitindo melhor 
adequação aos fenômenos e um controle e estudo mais coerentes dos dados 
resultando em uma atitude mais racional diante das situações sujeitas a 
incertezas. 
O aproveitamento desses métodos é crescente devido a 
necessidade que se tem, cada vez maior, de análises objetivas e 
fundamentadas. 
No mercado de trabalho, para garantir um bom lugar, exigem-
se características profissionais que aflorem a capacidade de lidar com as 
realidades estatísticas sendo de grande importância o seu estudo por qualquer 
profissional. 
3-Auxílio da Estatística no Processo de Tomada de 
Decisões de uma Organização 
Com grande destaque nas organizações, através de gráficos e 
tabelas, os resultados das instituições são apresentados pela estatística. 
Utilizada para melhorar e aumentar a produção por meio de dados numéricos, 
representa censos demográficos ao Governo para melhor compreensão da 
 
 
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população e dos hábitos 
instituídos nela, permitindo a 
organização de seus gastos com 
saúde e assistência social. 
Neste mundo 
globalizado com novas exigências 
de leitura dos códigos e linguagens nos 
meios de comunicação e no cotidiano das organizações, a estatística adequa-
se para gerenciar os atos comerciais das empresas. Ela facilita os trabalhos do 
gestor de organizar, dirigir e controlar a empresa. 
Através dos dados é possível compreender a realidade 
geográfica e social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, e 
saber quais as expectativas da comunidade sobre a empresa, e assim 
estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade de serem 
alcançados a curto, médio ou longo prazo. Atua também na seleção e 
organização das estratégias a serem adotadas e quanto a eficácia das mesmas 
indicando possíveis lucros e/ou perdas. 
A atenção da empresa deve estar voltada para a ótica de 
conclusões e avaliações dos dados analisados, que conduzem a diversas 
direções podendo induzir a análises não adequadas. 
4-Comportamento do Individuo – Contexto Laboral 
Sabemos da importância das pessoas para o resultado das 
organizações e o que influencia a produtividade não é um fator físico, mas um 
fator psicológico. É necessário entender que as pessoas comportam-se de 
maneira diferente diante de uma mesma situação. O que motiva um indivíduo, 
não necessariamente motiva o outro. O estudo da motivação relaciona-se ao 
comportamento produtivo das pessoas e também ao controle sobre elas. 
Autores como Maslow e Hezberg possuem uma visão diferente 
sobre a motivação, o primeiro a vê como uma necessidade biológica, que 
precisa ser satisfeita para levar a pessoa a ir em busca da necessidade 
Figura 2 - Fonte: Wikipédia.org/Wiki/Estatística 
 
 
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seguinte, considerando como necessidades: fisiológicas, de segurança, de 
afeto, de estima e de autorrealização. Já Hezberg, entende que os fatores de 
motivação (realização, reconhecimento, o trabalho em si, responsabilidade, 
avanço e crescimento) satisfazem as pessoas no trabalho, apontando os 
fatores que ele considera higiênicos (administração e política da empresa, 
supervisão, relacionamento com superior hierárquico, condições de trabalho, 
salário, relacionamento com os colegas, vida pessoal, relacionamento com 
subordinados, status e segurança) com uma necessidade de atenção para não 
se tornarem desmotivadores. 
 
 “O importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não são 
sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam e 
desafinam.” 
Guimarães Rosa 
 
 As pessoas não se comportam do mesmo modo, diante das 
mesmas coisas. Umas adoram desafios, e demonstram entusiasmo diante 
disso e acabam por acreditar que o mundo o faça do mesmo modo. Uma 
atitude que pode causar em outros, mais prudentes, a impressão de uma 
pessoa irresponsável e audaciosa. Outros mais, buscam dar o melhor de si 
mesmos às responsabilidades a eles atribuídas, ficando vulneráveis a 
desilusão ao notarem que nem todo mundo é tão responsável assim. 
Entretanto, há aqueles que prezam por vida social harmoniosa e preocupam-se 
unicamente com isso. 
A eficácia das equipes traduz-se na composição por indivíduos 
hábeis na solução de problemas, tomada de decisões e relações interpessoais. 
Além de um destaque nas suas características de personalidade em termos de 
extroversão, amabilidade, consciência e estabilidade emocional. Normalmente 
pequenas, com menos de dez pessoas, as equipes eficazes possuem 
integrantes de diferentes formações, comprometidos com as metas da equipe, 
que adaptam-se aos papéis demandados, acreditam no grupo, são flexíveis e 
gostam de trabalhar em grupo, tendo liberdade e autonomia além da 
 
 
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oportunidade de aproveitamento das suas habilidades e talentos em uma tarefa 
definida destacando-se em um trabalho resumido para os outros. 
4.1-Desempenho e Satisfação no Grupo 
O tamanho do grupo, as injustiças de status, o entendimento 
do papel de cada um dentro do grupo, a tarefa do grupo, as normas, as 
relações interpessoais de seus componentes são alguns exemplos de fatores 
estruturais que influenciam no desempenho do grupo. 
Entender o seu papel no grupo pode ser um importante passo 
dentro de uma instituição. Se você faz o que você gosta, com prazer e bem 
feito conseguindo atender às expectativas do seu chefe, você terá uma boa 
avaliação de desempenho, além da satisfação pessoal. 
As normas são responsáveis pelo padrão de funcionamento do 
grupo, se o executivo compreende as normas do grupo, ele saberá valorizar e 
estimular o comportamento de seus funcionários. Normas que valorizam o 
resultado tendem a apresentar desempenhos individuais no grupo. Do mesmo 
modo, as que sustentam comportamentos antissociais ressaltam as chances 
de ocorrer desvios de atividades. 
As injustiças em relação ao status podem influenciar de 
maneira negativa no rendimento do funcionário e na sua vontade de manter-se 
na instituição, além do risco de ocorrer uma diminuição da produtividade da 
equipe que pode começar a apresentar uma menor participação de alguns. 
Quanto ao tamanho do grupo, depende da tarefa a ser 
executada. Os grupos maiores são mais eficientes na busca de informações e 
os menores na ação. Por isso a ideia de incentivos individuais dentro dos 
grupos maiores. 
As relações interpessoais começam desde a comunicação, 
onde pessoas têm um ego de superioridade acreditando não necessitar de 
comunicar-se com pessoas de nível hierárquico inferior ao seu. Além das 
 
 
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situações que às vezes não estão sob o controle da empresa, que é a empatia, 
caso que pode incendiar as relações na equipe. 
Conclui-se que quanto maior o grupo, menor a satisfação de 
seus membros. Isso implica dizer que à medida que o grupo aumenta, menores 
são as possibilidades de crescimento e interação social, bem como as 
habilidades de identificação com as realizações e metas do grupo. Um grupo 
maior favorece desentendimentos, conflitos e subgrupos, tornando-o pouco 
agradável. 
4.2-Clima Organizacional 
O clima organizacional ocorre na interação entre as pessoas e 
teminfluência no seu comportamento. Traduz o sentimento do empregado em 
relação à empresa, sua satisfação profissional. Este fato pode ser observado 
no dia a dia do grupo, pelo comportamento entre seus membros, tensão, 
restrições, alegria, insegurança e crises. Estes fatores determinam como os 
membros se sentem diante do grupo que convivem, motivando ou não, 
influenciando na produtividade e satisfação do grupo com relação ao trabalho e 
a organização da equipe. Ele deve ser avaliado e administrado sempre que 
possível. 
4.3-Estresse 
O estresse pode ser definido como uma situação psicológica 
ou física que pressiona as pessoas de tal forma que gere uma grande tensão. 
Ele nem sempre é ruim. Ele também tem seu lado positivo, que normalmente, 
impulsiona o indivíduo a alcançar um desempenho muito alto, como superar 
um limite. 
Segundo Robbins (2006), a administração do estresse na 
organização deve acontecer quando seu nível estiver muito alto ou muito baixo. 
Contudo, um nível de estresse médio por um longo período pode levar à 
exaustão. 
 
 
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Administrar o estresse dentro das organizações pode até trazer 
resultados financeiros. É certo que sua existência nas organizações é 
aceitável, pois somente ele não implica diretamente na queda do desempenho 
organizacional, uma vez que pode ser influência positiva no desempenho. 
Contudo, devemos buscar também melhor qualidade de vida no trabalho e isso 
implica manter um ambiente saudável, mesmo que não se consiga calcular seu 
retorno financeiro, pois, o retorno de alguns programas voltados para as 
pessoas são até mais valiosos que o valor financeiro. 
 
5-Influência da Cultura Organizacional no Contexto das 
Organizações 
A cultura organizacional tem influencia uniforme sobre as 
pessoas que fazem parte dela. 
Seus estudos as enxergam de diversas maneiras. A visão 
antropológica cadencia na compreensão das crenças, a sociológica na 
compreensão da realidade entre os membros. Já a psicológica foca nas 
dimensões individuais e grupais. A ciência política também contribui para as 
questões simbólicas. Todas as disciplinas recebem críticas pela avaliação 
superficial que realizam diante da cultura de uma organização, não 
compreendendo a necessidade de visões diferentes do mesmo objeto para seu 
melhor entendimento e compreensão de seu contexto. 
A cultura nacional sobrepõe às culturas organizacionais. Seu 
contexto sociocultural domina os modos de agir, pensar e sentir das culturas 
organizacionais. Daí a importância do estudo do local onde pretende-se instalar 
uma organização. 
A cultura pode ser composta de atitudes visíveis e 
comportamentos inconscientes que influenciam os valores pessoais dos seus 
componentes e orientam as atitudes visíveis. 
 
 
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Ao sobrevir a uma instituição, logo se podem notar artigos 
dessa cultura, pelo modo de se comunicar, vestir, expressões verbais, entre 
outros comportamentos observáveis e como sua influencia é decisiva na 
habilidade da organização diante dos conflitos. 
A cultura tem o propósito de adequar o funcionário à instituição 
sendo ensinadas a seus membros e reaplicadas aos novos funcionários para a 
compreensão da intenção da organização. Em alguns casos representa um 
consenso de valores compartilhados, onde inibem as relações de poder e 
domínio diferenciando uma instituição das demais. 
 “Quanto mais consistente uma cultura, mais difícil será sua 
mudança”. 
SILVA; ZANELLI (2004, p.409) 
Em algumas organizações são instituídas também subculturas 
que relatam valores específicos de um grupo mantendo-se a cultura da 
organização. 
 A cultura proporciona um censo de identidade nas pessoas 
dentro da empresa, diferenciando uma empresa da outra, mesmo quando 
incluídas no mesmo ramo. Possibilitam a motivação por meio de um espelho 
que se tem diante das outras pessoas que compõem a instituição, facilitando o 
comprometimento entre as pessoas e estimulando a estabilidade da 
organização como um todo e contribuindo para o controle das atitudes e 
comportamentos de seus membros 
As pessoas que permanecem na organização são moldados de 
forma que o pensar, o sentir e o agir devam ser similares aos de seus 
fundadores – os comportamentos dos fundadores são um modelo a ser 
seguido. 
Quando empresas são adquiridas ou mesmo quando há fusão 
entre duas ou mais empresas, a cultura organizacional precisa receber atenção 
especial, pois nesses momentos de grandes mudanças a cultura 
organizacional sofre e pode tomar caminhos não esperados. Por isso também 
 
 
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é importante a participação efetiva de profissionais de gestão de pessoas 
nesses processos de mudança. 
6-Importância da qualificação Profissional no Crescimento 
Econômico 
Em busca de cumprir as exigências apresentadas no mercado 
de trabalho, com rápidas transformações, o profissional deve procurar adaptar-
se ao mundo globalizado que está em busca de um indivíduo produtivo, focado 
e audacioso no seu ramo de atuação. Aprimorar constantemente seus 
conhecimentos e suas habilidades profissionais, disponibilizando-se a 
desempenhar funções específicas, ser altamente qualificado. 
 O profissional do futuro tem que atender a todos os perfis e 
ainda ter um diferencial, buscar uma consciência crítica em torno do que o 
cerca, ser bem informado e saber filtrar e absorver somente o que lhe traga 
algum conhecimento profissional e pessoal. 
 As empresas buscam eficiência sem custo e para isso passam 
a exigir de seus funcionários um alto índice de adaptação, flexibilidade e 
comprometimento com os resultados estabelecidos. 
O treinamento prepara a pessoa para desempenhar de 
maneira excelente, as tarefas específicas do cargo que deve ocupar, realçando 
suas competências de modo a torná-las mais produtivas, criativas e 
inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos profissionais e na 
busca por resultados. 
Sendo assim, o treinamento é uma forma de lucratividade, uma 
maneira eficaz de agregar valor às pessoas, à organização e aos clientes. 
Permite que as pessoas contribuam efetivamente para o resultado do negócio, 
assimilando informações, aprendendo novas habilidades, desenvolvendo 
atitudes, comportamentos diferentes e novos conceitos. 
Os programas de treinamento buscam desenvolver atitudes 
inovadoras, facilidade no trabalho em equipe e criatividade, orientando para o 
 
 
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momento, para o cargo atual e evidenciando as habilidades e capacidades 
imediatamente relacionadas ao desempenho do cargo. 
A qualificação profissional não é uma formação completa. É um 
complemento na incorporação de conhecimentos teóricos, técnicos e 
operacionais da educação formal podendo ser aplicada nos 
níveis básico, médio ou superior. 
À medida que se atribui aos indivíduos mais educação e 
capacitação, aumenta-se a chance de inserção no mercado de trabalho, com 
recebimento de altos salários, promoções, etc. Além, é claro, da tendência 
do ambiente social que passa a ser diferenciado com a expectativa do aumento 
do poder aquisitivo, e que acima de tudo demonstra na prática o ideal correto 
de funcionamento das organizações: pessoas que aumentam a produtividade 
das empresas e que por sua vez contribuem com o desenvolvimento 
econômico do País. 
Pesquisas mostram que especialistas estão entre os 
profissionais mais requisitados nas instituições. As vagas oferecidas para eles 
atingiram 46,9% do total, o que mostra a necessidade da continuidade dos 
estudos após a conclusão de um nível superior, para ter mais oportunidades. 
Este fato reflete uma realidade vivida pelo Brasil, da 
necessidade de talentos, pessoas bem qualificadas, e a oferta é de poucos 
profissionais com este perfil. Há uma farta oferta de profissionais 
desqualificados e sobram vagas em busca de especialistas. 
Setores como a construção civil, comércio e indústria possuem 
uma demanda muito intensa de profissionais qualificados. Diretorese gerentes 
representam 30% dos profissionais mais procurados pelas empresas. 
Ainda no que se refere a contratações, chamaram atenção as 
áreas de Logística, Industrial e de TI, devido ao forte crescimento da atividade 
industrial de máquinas, equipamentos e autopeças. O volume crescente de 
importação também colaborou, já que gera intensa movimentação e 
distribuição de produtos. 
 
 
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A importância da qualificação profissional cresce a cada dia e 
as pessoas, principalmente os empresários precisam se conscientizar da 
necessidade de aprimoramento para acompanhar o mercado moderno. 
Trabalhadores qualificados apresentam salários 24% maiores 
comparados a média 
Contudo, um amplo programa de qualificação profissional 
voltado para a formação de trabalhadores mais competitivos e empregáveis só 
trará benefícios para o País. Trabalhador qualificado é sinal de mais renda e 
melhora da competitividade das empresas, principalmente as que exportam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
A estatística é uma ferramenta fundamental na tomada de 
decisões de uma empresa, aplicada também em outras áreas apresentando 
um papel de suma importância no levantamento de dados e análise de 
probabilidades. Ela demonstra toda a sua força na tomada de decisões. Seu 
mau uso pode trazer conclusões equivocadas. 
O comprometimento profissional interfere diretamente no 
rendimento do funcionário. É necessária a atenção contínua dos gestores 
quanto à satisfação de seus colaboradores e aos aspectos que podem gerar 
uma desmotivação. 
A cultura organizacional apresenta a habilidade da organização 
em lidar com desafios, estimulando, ou não, seus membros na busca de atingir 
seus valores. 
Estudos comprovam como cada vez mais o profissional deve 
preparar- se e estar qualificado para atender às demandas das organizações e 
surpreender com resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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