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Gestão Estratégica de Recursos Humanos Unidade 1: - A Gestão Estratégica de Recursos Humanos é um conjunto de práticas e ferramentas apoiadas em políticas e normas estabelecidas e reconhecidas com o objetivo de assegurar o continuado desenvolvimento, comprometimento e valorização das pessoas envolvidas na manutenção, crescimento e obtenção do sucesso dos negócios, sempre buscando atingir os melhores níveis de excelência, produtividade e competitividade - Para Schein, uma organização é a coordenação racional das atividades de certo número de pessoas para a realização de algum propósito ou objetivo comum e explícito, por meio da divisão de trabalho e função e de uma hierarquia de autoridade e responsabilidade - Organização, em uma empresa, é o seu quadro estrutural de cargos definidos por respectivos títulos, responsabilidades, relações formais, nível de autoridades, atribuições básicas e aspectos culturais - Segundo Maximiano (2006), “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização, torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis por uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações” - Uma das características principais das organizações é estarem sempre em construção e evolução para poderem desempenhar satisfatoriamente o papel de servirem à sociedade da qual fazem parte - As empresas se estabelecem e caracterizam num organograma, que é um quadro geométrico representativo da sua organização, estrutura e das inter-relações das unidades constitutivas. Esse recurso é também utilizado para ilustrar a composição de um departamento, como o de Recursos Humanos, conforme mostra a figura em seguida - Em uma empresa, a função da organização é o estudo e a definição da sua estrutura formal para que esta possa atender as necessidades e os objetivos de modo integrado com a organização informal, além das estratégias e metas estabelecidas - O conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa constituem sua estrutura organizacional - Para existir uma organização numa empresa, é preciso dimensionar e estruturar uma forma e um conteúdo para atingir os seus objetivos. A forma é a sua estrutura física: móveis, máquinas, equipamentos e o local onde tudo será desenvolvido. O conteúdo é constituído pelos recursos humanos, suas normas, sua cultura, seu clima. Um não funciona separado do outro, ou seja, não há um conteúdo sem a definição de uma forma. A forma não é uma estrutura fixa, pois a sua inter- relação com os recursos humanos faz com que ela vá se definindo e se alterando. É a presença das pessoas com seus mitos, regras, costumes, crenças e visões que dão origem à cultura da organização - As organizações não são, portanto, estruturas fixas e imutáveis. Elas são vivas porque dentro delas estão as pessoas. Elas mudam constantemente, porque as pessoas, a vida da organização, mudam - Mudança Organizacional é qualquer transformação de natureza estrutural, estratégica, cultural, tecnológica, humana ou de qualquer outro componente capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto da organização - O homem é um ser social e precisa de outros para sua sobrevivência. Para que ele consiga viver com certa harmonia, é preciso que se estabeleçam padrões de comportamento, normas, leis e costumes. Esses padrões recebem o nome de cultura, e seja global, nacional ou regional é ela que define sua conduta - Organização funcional: Na sua estrutura, cada funcionário possui um superior claramente definido. Nela, as equipes são organizadas por especialidade, como é o caso de equipe de vendas, de marketing, de produção, de engenharia, de compras etc. Nesse caso, quando se cria um projeto envolvendo funcionários de várias áreas, ocorre que a autoridade do gerente de projetos é pequena, pois suas ordens são diluídas nos limites de comando de cada área funcional envolvida - Organização orientada a projetos: Nessa forma de estrutura de organização, as pessoas são alocadas diretamente em projetos que possuem seus departamentos que obedecem à determinada gerência - Organização matricial: É um mix das organizações anteriores. Nesse modelo, funcionários são designados para os projetos e nestes são instruídos sobre o que fazer e quando fazer, embora pertençam a uma área funcional que lhes define como fazer as atividades - Com a ampla função de gerenciar, administrar ou gerir, o setor de Recursos Humanos (RH) é o órgão que constitui o conjunto de ações que implicam direção, coordenação e controle de recursos humanos. Muitas vezes, encontra-se ainda limitado a preencher fichas, carteiras profissionais e controle de ponto. A sua posição dentro das empresas, entretanto, possui uma conotação maior e mais evoluída devido às mudanças que ocorreram nesses últimos anos no que diz respeito à política, economia, questões culturais, sociais e, principalmente, às novas exigências de mercado - Já possuindo, junto à diretoria administrativa, um posicionamento razoável a cumprir, cumpre ao RH que seus dirigentes possuam habilidades para introduzir e administrar programas modernos de Recursos Humanos, desenvolvendo em conjunto uma política básica capaz de atender tanto os objetivos da empresa quanto dos funcionários que nela trabalham. O setor envolve-se assim na missão de buscar pela qualidade, competência e desempenho, no nível da capacitação profissional dos funcionários, requerida pelos desafios decorrentes da natureza da empresa e das características do mercado, no presente e no futuro - Já se pode dizer que, atualmente, as práticas de Recursos Humanos deixaram de ser simplesmente burocráticas e passaram a trabalhar com treinamento, planejamento, recrutamento, seleção, avaliação, envolvimento estratégico e operacional etc Unidade 2: - A gestão de pessoas também é conhecida como Administração de Recursos Humanos - A política de pessoas caracteriza‑se pelo estabelecimento de normas e regulamentos que objetivam, fundamentalmente, manter disciplina, motivação e ordenação nas relações entre as empresas e seu quadro de funcionários. Já a política de Recursos Humanos estabelece linhas gerais, de caráter técnico e operacional, no tocante à adequação e dinamização dos recursos humanos da empresa - Uma política de Recursos Humanos deve abranger o que a empresa pretende acerca dos seguintes aspectos principais: * Política de provisão de (RH); * Políticas de aplicação de (RH); * Política de manutenção de (RH); * Política de desenvolvimento de (RH); * Política de monitoração de (RH) - Assim sendo, pode‑se concluir que as políticas de Recursos Humanos são consideradas como um código de valores éticos da organização, visando dar consistência à execução das atividades, garantindo um tratamento equitativo para todos os participantes e um tratamento uniforme para todas as situações - Assim sendo, pode‑se concluir que as políticas de Recursos Humanos são consideradas como um código de valores éticos da organização, visando dar consistência à execução das atividades, garantindo um tratamento equitativo para todos os participantes e um tratamento uniforme para todas as situações - Comunicação empresarial: Para aprimorar o fluxo de informações com seus públicos interno e externo, as instituições utilizam serviços de comunicação empresarial, que podem ser realizados por um departamento interno, contratados de terceiros ou ainda oferecidos de forma mista. Quanto aos públicos: • Os internos são aqueles situados no interior dos sistemas da instituição (funcionários e chefias); • Os externos são os localizados fora da estrutura sistêmica organizacional, em função dos quais elaexiste e pelos quais sobrevive (clientes, consumidores, governo, imprensa, associações de classe, escolas etc.); • Podem ser identificados, ainda, os públicos mistos, cuja situação é de transição entre o sistema interno e o meio. É o caso de acionistas, revendedores ou fornecedores - Relações públicas: A área de RP preocupa‑se com a criação, planejamento e execução de programas de integração interna e externa. Assim, coordena desde festividades para funcionários ou cumprimentos a eles por aniversários, casamentos e dias especiais, como o da secretária, até atividades de cunho social, esportivo ou cultural, concursos, participação da organização em eventos, elaboração de peças institucionais ou envio de mensagens (telegramas, ofícios, convites) a pessoas ou entidades relacionadas com a instituição - Comunicação interna: • Em todos os níveis: quando gerentes de alto nível se isolam física e psicologicamente de outros funcionários, a comunicação eficaz não acontece. O melhor enfoque à comunicação com os funcionários acontece por meio de conversas internas entre supervisores e subordinados. Respeitar os funcionários e saber ouvir e interagir com eles é a base para um programa de comunicação interna eficaz • Reuniões presenciais: com determinada frequência, esses encontros devem ser usados como oportunidades para divulgação de resultados e do progresso da empresa. Além disso, devem oferecer a oportunidade para os funcionários fazerem perguntas pessoalmente, se possível, ou por videoconferências e conferências telefônicas • Comunicação on‑line: embora extremamente poderosa, essa modalidade deve ser usada com cuidado. Os funcionários que são bombardeados com informações via e‑mail acabam sofrendo sobrecarga e apresentam dificuldades no gerenciamento do volume de informações. Meios de comunicação síncronos devem ser usados exclusivamente para assuntos profissionais. A intranet da empresa deve ser dinâmica, com uma página inicial constantemente atualizada, para que se torne um meio importante pelo qual os funcionários encontrem as informações mais recentes sobre a empresa • Publicações orientadas aos funcionários: além da comunicação on‑line, outra forma muito comum de compartilhamento de informações é o meio impresso, que deve ser atraente e interessante para o funcionário, fazendo com que se sinta parte da empresa. Uma forma de atingir seus funcionários é enviar revistas e periódicos da empresa para suas residências em vez de distribuí‑los no trabalho • House organ: é um veículo de comunicação impresso ou eletrônico, dirigido para públicos definidos (interno e/ou externo), que têm acesso a ele gratuitamente. O cliente pode utilizá‑lo para divulgar suas informações a públicos específicos, promover um sentimento comunitário, educar e motivar funcionários, defender posicionamentos, entre outros fins - Tipos de house organ impressos: boletim; jornal; revista - Tipos de house organ eletrônicos: circuito interno (sonoro ou audiovisual); rádio e TV (sonoro ou audiovisual); internet (boletim eletrônico) • Comunicação visual: os funcionários tornam‑se cada vez mais visualmente orientados em seus padrões de consumo. É preciso saber otimizar os espaços destinados às ações de comunicação interna, como quadros, painéis e murais. A comunicação visual é fácil de implementar e praticamente impossível de passar despercebida - São de responsabilidade do recrutamento e seleção os trabalhos relacionados à busca da pessoa certa para ocupar o lugar certo e integração dela à organização - O planejamento do RH é o começo desse processo. O passo seguinte é a prospecção e pesquisa de mercado de recursos humanos. Posteriormente, realiza‑se o recrutamento de pessoal. Uma vez que se tenha recrutado certo número de pessoas, realiza‑se a seleção. Definida(s) a(s) pessoa(s) escolhida(s), vem a contratação e integração desta(s) ao ambiente de trabalho - Recrutamento: Com o objetivo de atrair candidatos do mercado de trabalho, as organizações utilizam um conjunto de técnicas e procedimentos conhecidos como Recrutamento, que funciona como um processo de comunicação no qual a organização divulga e oferece oportunidades de trabalho, sejam pela mídia, meios de comunicação, agências especializadas em recrutamento e pelo contato direto, a fim de encontrar e atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos na organização. Esse processo pode ser interno e externo - Etapas que integram o recrutamento, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas empresas, Sebrae: 1. Planejamento: analisar e programar o quadro de pessoal, considerando a quantidade de vagas, níveis de responsabilidade e de atuação, faixas salariais etc 2. Execução: as empresas podem ter um profissional responsável ou terceirizar essa atividade. A decisão deve levar em conta o custo, a agilidade e a qualidade do recrutamento 3. Fontes de recrutamento: são os locais onde buscamos os candidatos para preenchimento das vagas nas empresas - Seleção: O objetivo desse processo é escolher, dentre os candidatos recrutados, os mais qualificados ou que se identifiquem mais com as características da vaga, ou seja, os mais aptos para manter ou aumentar a eficiência e o desempenho de pessoal, bem como a eficácia e a competitividade da organização - O comportamento do recém‑contratado torna‑se determinante para a sua permanência na empresa. Há perfis comportamentais que podem prejudicar o clima organizacional: • O desempenho não alcança os resultados esperados; profissional muito competente, mas pouco operante • O profissional fala excessivamente, mais interfere do que realiza • Destaque para o tipo arrogante e soberbo: ninguém é tão bom quanto ele, por isso tem dificuldade de olhar a situação por um ângulo distinto e criar empatia com as pessoas com quem trabalha, o que não contribui para a harmonia no ambiente • Profissionais que não conseguem agir sem assediar moralmente os colegas, exercendo uma relação de abuso do poder hierárquico. Vale ressaltar aqui que nenhuma empresa pode tolerar esse tipo de comportamento desprezível e intolerável nos seus quadros • O mal‑humorado que lança destemperos desnecessários, manifestando seu desagrado de forma desrespeitosa ou que fica alterado facilmente. Não sabe cobrar com educação e fala de maneira agressiva ou grosseira. Quando chefe, faz comentários desqualificativos em público - Etapas de seleção: 1. Entrevistas de seleção: É o momento em que coletamos informações complementares e conhecemos o estilo de cada candidato, observando conhecimentos, habilidades e atitudes que interferem em seu comportamento e conduta, procurando identificar características profissionais, sociais, intelectuais e pessoais 2. Testes de seleção: Têm como objetivo medir aspectos intelectuais, de personalidade ou técnicos relativos a cada profissão ou cargo. Devem ser preparados considerando o cargo e suas características do mesmo, assim como os aspectos pessoais envolvidos em cada função. Uma vez que se conclua a etapa de seleção, o próximo passo é registrar a pessoa como funcionário e alocá‑la na sua área de trabalho - A primeira e importante etapa de aplicação de pessoas nas atividades para as quais foram contratadas é a orientação. Nesse sentido, ganha importância a integração de pessoas ao Desenvolvimento Organizacional, essencial à sobrevivência das empresas e instituições - Orientação às pessoas: Nessa etapa, os novos funcionários são posicionados em suas atividades na empresa e são esclarecidas as suas funções, papel no contexto e metas - Cargos: Cargo é um conjunto de tarefas ou atribuições composto de uma função ou de várias funções com uma posição definida na estrutura organizacional, ou seja, no organograma da empresa. É definido segundo as atribuições necessárias para ocupá-lo - Função: Ao conjunto de atribuições ou serviçosexercidos de maneira sistemática por um ocupante de cargo em uma empresa dá‑se o nome de função, que pode ser exercida, provisória ou definitivamente, por uma pessoa que não está necessariamente ocupando um cargo - Modelagem de cargos: Os modelos de desenhos de cargos mais conhecidos são: • Clássico ou tradicional: ênfase na tarefa e tecnologia, valorização do organograma, preocupação estrita com o conteúdo do cargo. Baseado em ordens e hierarquias, a eficiência está nos métodos de racionalização do trabalho, recompensas salariais e materiais • Modelo humanístico: ênfase na pessoa e no grupo social, na valorização da interação e na dinâmica de grupo. Baseado em redes de comunicação, há preocupação com o contexto do cargo, o trabalhador participa nas decisões e há recompensas sociais e simbólicas • Modelo contingencial: baseia‑se na contínua mudança e revisão do cargo (essa redefinição é de responsabilidade do gerente e de sua equipe), já que a tecnologia e as pessoas melhoram permanentemente suas habilidades e os métodos de trabalho. Trabalha com cinco dimensões de desempenho: variedade, autonomia, importância, identidade e retroação - Descrição de cargos: A base do sistema organizacional dos funcionários de uma empresa é a descrição de cargos. É realizada normalmente pelo superior hierárquico do cargo descrito ou por um profissional da área de RH, com base em entrevistas e observações. Costuma conter os seguintes dados: título do cargo, título do cargo do superior imediato, missão ou sumário de atividades, responsabilidades, limites de autoridade sobre as pessoas, orçamentos e outros recursos em termos de experiência e formação. Essas informações obtidas na empresa são comparadas com dados de mercado por meio de pesquisa - No processo de caracterização dos cargos, são considerados os seguintes quesitos: • Conteúdo do cargo que especifica quais tarefas os ocupantes devem desempenhar; • Métodos e processos de trabalho que determinam como as tarefas serão desempenhadas; • Definição do nível de responsabilidade que estabelece a quem o ocupante do cargo deverá se reportar; • Definição do nível de autoridade que aponta quem o ocupante do cargo deverá supervisionar - Importante também é conhecer os diversos tipos de organizações. As sociais podem ser entendidas enquanto um conjunto de diversas outras pequenas organizações que se estruturam para a manutenção do sistema: as organizações culturais, educacionais, de lazer, industriais, comerciais, de serviços e religiosas - O desenvolvimento de Recursos Humanos envolve o treinamento e desenvolvimento das pessoas em conhecimentos, competências e habilidades, incluindo programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras, além de programas de comunicação e consonância, que é a aplicação estratégica de mudanças visando à saúde e excelência organizacional - Vários setores da organização trabalham no desenvolvimento das pessoas. O mais pontual é o Setor de Treinamento e Desenvolvimento, que inicialmente identifica as dificuldades e, depois, programa cursos, palestras e eventos, objetivando o desenvolvimento dos funcionários. As empresas que mais investem nos seus funcionários são as que conseguem índices de sucesso superiores aos concorrentes que não adotam tal prática - Conforme vimos destacando, as pessoas são a organização. Com elas, é possível e viável atingir resultados operacionais como lucratividade, otimização de custos, melhoria de produtos e processos. Quando uma gestão é orientada por e para pessoas, flui uma comunicação efetiva, clara e direta: o trabalho em equipe, ou seja, a facilidade de relacionamento com foco em resultados e compromisso acontece - A propósito da qualidade de vida no trabalho, temos os seguintes benefícios: • Aumento do comprometimento no trabalho por meio da participação; • Aumento da ênfase ao desenvolvimento da habilidade do empregador; • Aumento da autonomia para a tomada de decisão do trabalhador; • Redução das distinções entre os níveis de hierarquia - Recompensando pessoas: Na medida em que o funcionário se sente prestigiado e valorizado pela empresa na qual atua como colaborador por meio do reconhecimento do trabalho bem realizado e da premiação, mais fácil é conservá‑lo na equipe. Faz parte da natureza humana a necessidade de recompensa por alguma coisa realizada - Remuneração, benefícios e incentivos: A cada tarefa ou trabalho realizado corresponde um pagamento. Cada pagamento deve corresponder a um trabalho realizado. Esta é a máxima popular. Assim, o salário combinado e pago ao cargo ocupado constitui somente uma parcela do pacote de compensação que as empresas oferecem aos seus empregados. Outras formas de remuneração são realizadas além do salário, como a concessão de benefícios e de serviços sociais, o que constituem os custos de manter pessoal - Salário: é o valor efetivamente pago ao funcionário pelo seu trabalho desenvolvido dentro da organização - Remuneração: é quanto o cargo vale de acordo com seu processo de avaliação - Salário direto: é a quantia em dinheiro recebida pelo funcionário ao final de cada mês. Salário indireto: são benefícios concedidos aos funcionários pela empresa, que acrescentam valores ao salário, tais como: plano de saúde, pagamento integral ou parcial de curso superior, pagamento de cursos de idiomas, fornecimento de tíquetes‑restaurante e tíquetes‑alimentação, pagamento integral ou parcial de escola para os filhos dos funcionários etc - Salário nominal: é o salário bruto sem os devidos descontos - Salário real: é o valor recebido pelo funcionário, após os devidos descontos - Como se determina o salário de um funcionário? A política de salários é desenvolvida de acordo com as disponibilidades financeiras das organizações e também seguindo a famosa lei da oferta e da procura. Vale destacar que é parte da estrutura organizacional relativa a salário a ênfase atribuída à política de remuneração da mão de obra. Porém, não basta somente isso para se alcançar um bom desempenho dos funcionários. É necessário monitorá‑los - Monitorando pessoas: Diferentemente do que a palavra possa sugerir, monitorar significa acompanhar a evolução ou os trabalhos realizados, bem como o desempenho na função, o que envolve uma série de processos, como bancos de dados, sistemas de informações gerenciais e auditoria de recursos humanos e trabalhista - Os Bancos de Dados mais comuns utilizados em Recursos Humanos são: • Cadastro de pessoal: dados pessoais sobre cada empregado; • Cadastro de cargos: dados sobre os ocupantes de cada cargo; • Cadastro de lotações: dados sobre os empregados de cada seção ou departamento; • Cadastro de remuneração: dados sobre a remuneração total, salários e incentivos; • Cadastro de benefícios: dados sobre os benefícios e serviços sociais; • Cadastro cultural: dados sobre treinamento, formação escolar, cursos etc.; • Cadastro de candidatos: dados sobre candidatos a emprego - Sistema de informação (SI) de Recursos Humanos (RH): O SI é um sistema utilizado para coletar, registrar, armazenar, analisar e recuperar dados sobre recursos humanos, que, geralmente, fornecem informações para as pessoas que tomam as decisões na empresa. Geralmente, o sistema de informação para RH realiza a revisão sistemática do desempenho da Administração de Recursos Humanos (ARH) na organização e abarca os seguintes aspectos: • Planejamento estratégico de RH; • Formulação de objetivos e programas de RH; • Registros e controles de RH; • Relatórios operacionais; • Auditoria de Recursos Humanos; • Conceitos - Tal sistema envolve a análise das políticas e práticas de pessoal de uma organização e a avaliação do seu funcionamento atual, bem como as sugestões para melhoria. Já o sistema de controle se baseia na determinação de padrões de quantidade, qualidade, tempo e custo, e seus objetivos são:• Melhorar continuamente a função de RH; • Fornecer subsídios aos especialistas para eliminar práticas e/ou ações ou propor medidas corretivas; • Ajudar a ARH e dar uma contribuição significativa para os objetivos da organização - O comportamento ético deve ser decorrente daquilo que está definido nesses princípios e valores organizacionais, a sua linguagem e seu propósito devem ser claros e, sobretudo, confiáveis no sentido de representar aquilo que realmente acontece nas relações entre indivíduo/organização Unidade 3: - Na década de 1930, surgiu nos Estados Unidos a dinâmica de grupos. A origem do estudo dos grupos remete a essa época, quando surgiu a seguinte classificação para trabalhos coletivos (MOSCOVICI, 1994): • Pseudoequipe: grupo que pode definir um trabalho a fazer, mas não busca nem se preocupa com o desempenho coletivo. As interações entre os participantes inibem o desempenho individual e não produzem ganhos oriundos do esforço coletivo • Grupo de trabalho: os membros podem partilhar informações, porém as responsabilidades, os objetivos e os produtos são individuais. Dessa forma, não se produz trabalho coletivo • Equipe potencial: há disposição para produzir algo em conjunto, porém seus membros precisam de maior entendimento sobre a finalidade, os objetivos e até mesmo sobre a tarefa • Equipe real: há comprometimento dos membros com os resultados, atuação responsável e confiança, direcionados por objetivos e missão comuns • Equipe de elevado desempenho: apresenta o diferencial da legítima e produtiva preocupação e o comprometimento com o crescimento pessoal e o sucesso de cada um dos membros - Grupo é o conjunto de pessoas que compartilham valores, crenças, visões semelhantes de mundo. Essas pessoas possuem identidade e podem ser consideradas um todo. A visão de grupo é de natureza essencialmente relacional, de interação e alianças afetivas, que conferem unidade e identidade ao conjunto de pessoas - Equipe é o conjunto de pessoas que buscam um objetivo comum, clara e explicitamente formulado. Volta-se principalmente para o resultado. Cada um dos membros usa suas habilidades e se esforça no cumprimento de sua tarefa de acordo com o objetivo maior. Os componentes de uma equipe têm grande clareza de divisão de responsabilidade pelo cumprimento das atribuições que os levaram à consecução dos objetivos comuns - Time é o conjunto de pessoas com habilidades e potencialidades peculiares a serviço de um objetivo comum. Elas compartilham valores, buscam resultados comuns e contam com alto grau de comprometimento, o que as responsabiliza pelo resultado e as leva além da simples realização de suas tarefas e atribuições individuais - Existem variáveis que interferem na composição de um grupo de trabalho, como as exemplificadas em seguida. - Objetivo: os objetivos devem estar bem claros e definidos para os integrantes do grupo - Cronograma: o grupo deve estar consciente e comprometido com as tarefas que deverá executar e em qual espaço de tempo - Foco: o grupo deve saber exatamente em que direção deverá dirigir os seus esforços e em qual intensidade, para alcançar as suas metas da melhor maneira e no tempo certo - Tamanho: o número ideal de componentes depende dos objetivos do grupo de trabalho. Grupos excessivamente grandes não são recomendados - Regras: padrões morais, valores e regras de funcionamento nos grupos auxiliam os componentes a saberem o que é esperado, válido e legítimo em termos de comportamento - Papéis: a definição e esclarecimento de papéis auxiliam no entendimento das expectativas mútuas e a se situar no trabalho conjunto - Ritmo: cada grupo pode apresentar ritmos diferentes, interferindo na relação e interdependência na busca dos resultados (ex.: áreas funcionais da empresa) - Linguagem: padrões de comunicação (verbal e não verbal/simbólica) explicitados na forma e no conteúdo do discurso dos componentes, suas expressões idiossincráticas, entre outros mecanismos de expressão (ex.: códigos e jargões próprios) - Diversidade: é um fator indispensável na formação de grupos de trabalho. A soma e o adequado aproveitamento das forças oriundas das diferenças culturais, comportamentais e de valores propiciam o surgimento de uma massa crítica de energia realizadora irresistível. É na riqueza das diferenças e das diversidades que se encontram os fundamentos do trabalho em equipe e do pensamento criativo, que garantem a qualidade do desempenho. Isso significa que quanto maior for o conhecimento, a administração estratégica das diferenças e diversidades individuais, maior será a qualidade na contribuição dos funcionários, em termos de competências e de comprometimento com a organização - A equipe ideal: é aquela que atinge os melhores resultados. Tem sido constatado que as equipes com melhor desempenho são as formadas por homens e mulheres em igual proporção. Eles têm maneiras diferentes de encarar uma determinada situação. A mulher acredita e utiliza a intuição, o homem acredita mais em ações. As evidências apontam para uma tendência cada vez maior da participação da mulher no mercado de trabalho no futuro - Visão em termos de Gestão de Recursos Humanos considera os fatores: tipos psicológicos; motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais; liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos; tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação - Motivação é o ato ou ação de motivar (motivo da ação), representa os motivos para se tomar ou adotar uma ação. É uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, que direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Depende principalmente do ambiente no qual uma pessoa se encontra, dos colegas de trabalho e do contexto em geral, pois não adianta ser motivado somente por meio de promoção, salário ou reconhecimento - Necessidades biogênicas (necessidades fisiológicas inatas de elementos indispensáveis para manutenção da vida, como alimento, água, ar e abrigo) ou necessidades psicogênicas (aprendidas no processo de se tornar membro de uma cultura ou sociedade, como status e reconhecimento) - Alguns autores, como Solomon (2002), classificam ainda as necessidades como utilitárias (os consumidores enfatizarão racionalmente os atributos objetivos e tangíveis dos produtos para sua satisfação, como a autonomia de um carro) e hedônicas (subjetivas e próprias da experiência, como a sensação de alegria, autoconfiança e fantasia decorrente da aquisição e do uso de um produto). As necessidades surgem de estados de tensão e, quando atingem determinado nível de intensidade, se transformam em uma predisposição (motivo) que direciona o comportamento para certas metas. Esse motivo (estímulo ou impulso) expressa a motivação, isto é, a força causal que orienta o comportamento humano - Maslow descreve os motivos, as necessidades comuns a todas as pessoas sucintamente assim: * Fisiológicas: necessidades primárias, de natureza biogênica, que requerem a satisfação das necessidades mais fundamentais para sustentar a vida humana (fome, sede, ar, sexo) e outras funções físicas básicas * De segurança: necessidades de segurança e de proteção para o corpo e de manter uma existência confortável. Incluem ordem, estabilidade, certeza, controle sobre a vida (saúde, por exemplo) e sobre o ambiente * Sociais (de amor e de participação): necessidades de afeição e integração, no sentido de pertencer a um grupo – as pessoas se esforçam para dar e receber amor. Abrangem a aceitação, afiliação, afeto e relacionamento * De estima: necessidades de reconhecimento, status e prestígio. Além de buscar o respeito dos outros, há a necessidade e o desejo de autorrespeito, independência e autoafirmação. Estão diretamente relacionadas ao ego, por isso são conhecidastambém como necessidades egoístas, e muitas vezes não são plenamente satisfeitas * De autorrealização: também chamadas de necessidades de realização pessoal, envolvem o desejo de um indivíduo de satisfazer todo o seu potencial e alcançar tudo o que ele pode se tornar, no âmbito do ser ou do ter. Este é o mais alto de todos os estados de necessidade, sendo atingido somente por uma pequena porcentagem de pessoas - Na sequência da teoria de Maslow, vem a teoria Frederick Herzberg, que apresenta dois fatores: os fatores higiênicos (ou desmotivadores), que têm a ver com o contexto de trabalho e os fatores motivadores, que têm a ver com o conteúdo de trabalho. Os fatores desmotivadores se relacionam com a insatisfação no trabalho, e os fatores motivadores com a satisfação. São estes: • Segurança e responsabilidade; • Salário, desafio e sucesso; • Benefícios colaterais e satisfação no trabalho; • Política da companhia e reconhecimento; • Condições de trabalho, progresso e crescimento - Na década de 1950, Douglas McGregor apresentou duas teorias, teorias x e y, com abordagens que refletem fenômenos históricos, culturais, econômicos, tecnológicos e sociais, ainda usados em várias organizações. Essas possibilidades são evidentes, total ou parcialmente, nas organizações. Na teoria x, há a visão pessimista do homem e na teoria y, a visão otimista. Segundo a teoria x, o homem: • Não gosta de trabalhar; • Tem necessidade de ser controlado; • Deve ser castigado, para dessa forma se obter dele o esforço que permitirá que atinja os objetivos da empresa; • Deseja, fundamentalmente, segurança, tem poucas ambições e procura fugir das responsabilidades; • Não gosta de mudanças - Na perspectiva da teoria y, o homem: • Pode ver o trabalho de forma natural, como descansar ou distrair‑se; • É capaz de se autodirigir e de autocontrolar. Deseja atingir objetivos e tem capacidades de iniciativa; • Aceita responsabilidades, não as evita. Antes, procura‑as desde que estejam de acordo com os seus objetivos; • Possui criatividade, imaginação e capacidade de decidir e resolver problemas; • Para além da segurança, deseja ver satisfeitas as suas necessidades sociais, de estima e autorrealização - As teorias x e y mostram a possibilidade de gerir a produtividade humana nas organizações empresariais, assim como visualizar o comportamento humano dentro das mesmas - Na percepção de Victor Vroom, criador da Teoria Contingencial da Motivação, o nível de produtividade individual depende de três forças básicas que atuam dentro do indivíduo: objetivos individuais, a relação que o indivíduo percebe entre produtividade e o alcance de seus objetivos individuais e, por fim, a capacidade de ser influenciado pelo seu próprio nível de produtividade, à medida que acredita poder ser influenciado - Para Vroom, os três principais fatores nessa teoria são: valência, expectativa e instrumentalidade. Valência é a importância colocada na recompensa. Expectativa é a crença de que os esforços estão ligados à performance. Instrumentalidade é a crença de que a performance está relacionada às recompensas - A Teoria ERG engloba três grupos de necessidades essenciais: existência, relacionamento e crescimento (daí a sigla em inglês). Alderfer revisitou a teoria de Maslow e a alinhou com a pesquisa empírica: o grupo de necessidades de existência se refere aos nossos requisitos materiais básicos (equivalentes às necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow); o grupo de necessidades de relacionamento envolve o desejo de manter importantes relações interpessoais (como as sociais e os aspectos externos da estima); e o grupo de necessidades de crescimento se refere ao desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal (equivalentes à autorrealização e aos aspectos intrínsecos da estima) - Abrangência, cooperação, diversidade, profundidade, resultados, satisfação e velocidade são palavras que devem fervilhar na cabeça de qualquer líder. A ele cabe encontrar soluções de melhoria contínua, inovação, criatividade e geração de valor agregado aos clientes - Algumas tendências estratégicas efetivamente impactam as organizações, e a atuação do líder suportado por recursos humanos é fundamental para transformá‑los de problemas em oportunidades, quais sejam: • A competitividade cada vez mais forte e uma concorrência acirrada provocando uma corrente de melhoria contínua, com diminuição progressiva dos níveis de preços e achatamento na margem de lucro; • O aumento da taxa acumulada de mudança. Num ambiente estratégico externo formado por muitas ameaças e oportunidades, há de se decidir como atuar; • Uma revolução temática, que leva a capacidade de memorização, interação e comunicação aos limites do infinito, e estas acoplados à transmissão de dados, voz e imagem, tornam a comunicação um bem absolutamente disponível a uma velocidade cada vez maior para o potencial de absorção do próprio cérebro; • Gestão de empresas inteiramente modificada na sua estrutura, em seus processos e até na sua razão de ser maior. Quer dizer, um movimento de volta à essência, em que prevalece o conceito de que a missão de uma organização é agregar valor ao universo e à humanidade, encantando clientes, desenvolvendo e capacitando seus colaboradores cada vez mais, apoiando a comunidade na qual se insere e, evidentemente, gerando resultados para remunerar seus acionistas; • Organizações cada vez mais focadas na realidade humana, sendo a integração, a motivação, a comunicação, enfim, o próprio comportamento considerado como atributos de alto nível de nobreza; é a passagem da era do “manpower” para a era do “brainpower” • O confronto capital/trabalho, cada vez mais substituído por uma engrandecedora relação de parceria adulta, na qual a organização absorve e entende seu papel de desenvolvedora e capacitadora dos seus colaboradores que, em contrapartida, aumentam cada vez mais seu comprometimento e o prazer pela atividade profissional; • O aprendizado como parte cada vez mais forte das atitudes e ações organizacionais; as organizações são levadas à categoria de centros de desenvolvimento permanente, subordinadas a uma mentalidade de inovação, criatividade e oxigenação; • A comunicação e o alinhamento da personalidade organizacional como atributos prioritários, ocorrendo a tendência de cada unidade organizacional desenvolver sua própria história, com a sólida compreensão e disseminação de suas crenças, valores e princípios - Equipe: É o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando‑o em uma equipe motivada, entusiasmada e vencedora que gera resultados - Ser líder é ter a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização. Responsabilidade, força de vontade, persistência e bom humor para encarar os desafios, estes são alguns requisitos básicos. Quanto maior for a sua capacidade de se arriscar, maior será o reconhecimento. Deve ser dinâmico, muito flexível e deve ter um grande feeling para identificar oportunidades. Quanto menos centralizador, melhor - O gestor controla seus colaboradores, impõe sua vontade e foca nos resultados. O líder estimula e desafia os colaboradores. Ele conhece cada um e o jeito de tirar o melhor deles. Seu foco é nas pessoas - Existem alguns tipos de liderança identificados nas organizações, dentre os quais se destacam: • A liderança autocrática: o líder é focado apenas nas tarefas. Também é chamado de liderança autoritária ou diretiva. Nela, o líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados • A liderança democrática: também conhecida como liderança participativa ou consultiva, é voltada para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório • A liderança liberal ou laissez‑faire(contração da expressão em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente deixai fazer, deixai ir, deixai passar). Nesse tipo de liderança, as pessoas têm mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, autodirigida e que não necessita de supervisão constante. Entretanto, essa liderança também pode dar indício de negligente e fraca, quando o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi‑los • A liderança paternalista: o líder e sua equipe têm relações interpessoais similares às de pai e filho. O paternalismo é considerado uma atrofia da liderança. Ainda que aparente ser confortável para os liderados ao evitar conflitos, essa liderança não é o modelo mais adequado em um relacionamento profissional pois, em uma relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar e os resultados a serem alcançados pela equipe são mais importantes que um indivíduo - Tomadas de decisão mais precisas e inteligentes dependem do controle, planejamento e administração das consequências que delas decorrem, o que leva a organização a adotar uma postura proativa, isto é, a se antecipar ou até mesmo ser o agente da mudança no ambiente externo. Nesse contexto, saber ouvir, abrir o processo de diálogo e a atitude participativa é ainda a melhor saída de apoio às decisões - A tomada de decisão deve levar em consideração as variáveis humanas. Dessa forma, o gestor precisa estar preocupado em planejá‑la de acordo com os dois planos do Desenvolvimento Organizacional: o plano visível (tecnologia, estruturas, políticas) e aquele que envolve os procedimentos e recursos financeiros. Contudo, talvez ainda mais, deve estar atento e buscar o máximo de controle possível quanto aos chamados aspectos encobertos, como as percepções, atitudes, sentimentos, valores, interações, informações, normas do grupo etc - Segundo Chiavenato (1998, p.77), as decisões possuem fundamentalmente seis elementos: 1. Tomador de decisão: pessoa que faz a seleção entre várias alternativas de atuação 2. Objetivos: propósito ou finalidade que o tomador de decisão almeja alcançar com sua ação 3. Preferências: critérios com juízo de valor do tomador de decisão que vai distinguir a escolha 4. Estratégia: direção ou caminho que o tomador de decisão sugere para melhor atingir os objetivos e que depende dos recursos de que se dispõem 5. Situação: aspectos ambientais dos quais vela‑se o tomador de decisão, muitos dos quais fora do controle, conhecimento ou compreensão e que afetam a opção 6. Resultado: é a decorrência ou resultante de uma dada estratégia definida pelo decisor - Planejamento: É a fase inicial de qualquer processo, uma ferramenta administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliando todo o processo a que o planejamento se destina. É o lado racional da ação. Um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados e buscando alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos predefinidos - Delegação: Delegar é o ato de incumbir alguém na faculdade de agir, de resolver, de julgar. Assim, delegação é um processo contrário ao da centralização. Schein (1982, p. 25 apud SANTOS, p. 6), defende essa conduta para as organizações: “A organização é a coordenação racional das atividades de certo número de pessoas para a realização de algum propósito ou objetivo comum e explícito, pela divisão de trabalho e função e por uma hierarquia de autoridade e responsabilidade” - Vale a pena examinar algumas das motivações positivas e/ou negativas da delegação, que funcionam como elementos facilitadores ou obstáculos ao do desenvolvimento do processo: * Motivações positivas: treinar subordinados; motivar subordinados; obter tempo para tarefas mais nobres; aumentar a iniciativa dos subordinados; desenvolver a criatividade * Motivações Negativas: não gostar de tarefa; transferir tarefas com resultados que demoram a acontecer; delegar função por apreço pessoal ao subordinado, não levando também em conta a competência; delegar por não conseguir executar a tarefa em tempo hábil - Níveis de delegação Seis níveis para delegação de autoridade podem ser identificados, de acordo com Junqueira (s. d.): 1. Vá em frente: nenhum contato comigo é necessário 2. Vá em frente: “me informe” o que você fez 3. Vamos ver isso juntos: mantenha‑me informado do que você pretende fazer; vá fazendo tudo, a menos que eu diga não 4. Vamos ver isso juntos: mantenha‑me informado do que você pretende fazer; não faça nada até que eu aprove 5. Vamos ver isso juntos: traga‑me alternativas de ação, argumentos favoráveis, recomende a melhor alternativa para minha aprovação. 6. Vamos ver isso juntos: forneça‑me todos os fatos; eu decidirei o que fazer - Negociação: Negociar no contexto desse trabalho é o ato de desenvolver relações para concluir tratados ou convênios, promover o andamento de conversações, ajustar, combinar, concluir. As negociações podem ter um ou mais objetivos, que podem ser categorizados como ideais, realistas e prioritários. Ideais são aqueles que podem ser concretizados, caso o lado oposto da negociação estiver de acordo com o que é pedido. As partes envolvidas na negociação podem oferecer resistência aos objetivos realistas, e é por meio de negociações exaustivas que se deve buscar atingir um consenso sobre as prioridades de ambos os lados Unidade 4: - O conflito ainda era visto, até bem pouco tempo, somente de forma negativa por alguns profissionais, como resultante da ação e do comportamento de pessoas indesejáveis. Era associado à agressividade, ao confronto físico e verbal e a sentimentos negativos, era considerado prejudicial ao bom relacionamento entre as pessoas e, consequentemente, ao bom funcionamento das organizações. Porém, há a visão positiva do conflito, como sendo uma fonte de ideias novas, podendo levar a discussões abertas sobre determinados assuntos, o que se revela positivo porque permite a expressão e exploração de diferentes pontos de vista, interesses e valores - A administração de conflitos consiste exatamente na escolha e implementação das estratégias adequadas para lidar com cada situação - Conflitos e crises, independentemente de sua origem, quando tratados de forma inadequada, podem provocar a destruição de reputação, imagem, empresas, patrimônios e empregos, além dos prejuízos que tudo isso acarreta - Os conflitos intergeracionais ou conflitos entre gerações são, talvez, o tipo mais comum e conhecido. Todo mundo, de alguma forma, já vivenciou um ou mais conflitos em função das diferenças entre a sua geração e a anterior ou a posterior. Os mais comuns são entre pais e filhos, nas várias fases de suas vidas, especialmente na adolescência, pois a rebeldia e a discordância fazem parte da natureza humana. É até saudável, pois, da discussão das diferenças, surgem novos padrões e até mesmo ganhos de valores, aprendizado, adequação cultural e respeito - Não raro, o significado da palavra conflito confunde‑se com o de crise. Ocorre que, às vezes, um conflito desencadeia uma crise e vice‑versa. Os cuidados que as organizações devem ter com ambos são muito parecidos e muitas vezes coincidentes. Convém esclarecer que os conflitos existem desde os tempos imemoriais do início da humanidade e são resultados de divergências de opinião entre pessoas e/ou grupos. As crises são associadas a ocorrências mais amplas como guerras, catástrofes naturais, incêndios etc - Todas as crises são diferentes, o que significa que os gerentes devem adaptar essas sugestões às suas necessidades, mas as crises têm muitos elementos comuns para que essas prescrições sejam um ponto de partidapara todo o gerenciamento de crise: 1. Assumir o controle da situação: O primeiro passo é o gerente apropriado assumir o controle da situação assim que possível. Isso envolve a definição do problema real com o uso de informações confiáveis e o estabelecimento de objetivos de comunicação mensuráveis para lidar com elas. Não conseguir realizar essa etapa aparentemente óbvia e essencial pode ser devastador para os esforços de gerenciamento da crise 2. Coletar o máximo de informação possível: Compreender o problema que se tem nas mãos é o ponto de partida correto para que os comunicadores comecem a lidar com a crise. Isso muitas vezes envolve o gerenciamento das informações oriundas de diversas fontes 3. Montar um centro de gerenciamento de crise: Ao mesmo tempo em que os gerentes devem entrar em contato com as pessoas certas e reunir informações, também devem tomar providências para criar uma central de crise. Esse local funcionará como uma plataforma para todas as comunicações durante a crise. As organizações também devem fornecer um local confortável para ser usado pela mídia, incluindo computadores ou conexões com a internet adequados, telefones, aparelhos de fax etc. Todas as comunicações sobre a crise devem partir desse local único e centralizado 4. Comunicar‑se com rapidez e frequência: A porta‑voz da organização precisa passar todas as informações de que dispõe assim que possível. Especialmente, se a crise envolver ameaças a vidas e a propriedades, os comunicadores devem tentar proteger os grupos contra o pânico, acalmando alguns dos prováveis receios que as pessoas enfrentarão durante a situação 5. Entender a missão da mídia em uma crise Jornalistas em geral trabalham em ambientes extremamente competitivos, o que explica por que todos querem dar o furo de reportagem. Estão mais acostumados a um ambiente de crise no trabalho. O que procuram é uma boa crise com vítimas, vilões e muito apelo visual 6. Comunicar‑se diretamente com o público afetado: Usar a mídia para obter informações é bom, mas é muito importante manter uma boa comunicação com os funcionários, o staff de vendas, a liderança organizada, a segurança do local, os operadores e recepcionistas, uma vez que todos serão as melhores fontes da mídia para obter informação durante uma crise. Os públicos externos também precisam ser contatados. Estes incluem outros três tipos de públicos além dos funcionários – clientes, acionistas e comunidades –, assim como fornecedores, serviços de emergência, especialistas e autoridades. Todas as tecnologias disponíveis devem ser empregadas para a comunicação, incluindo e‑mail, correio de voz, fax, transmissões diretas de satélite e serviços on‑line 7. Lembrar que os negócios devem continuar: Para os gerentes envolvidos, a crise certamente será pior enquanto durar, mas para os demais funcionários da empresa, os negócios devem continuar apesar da crise. Além de encontrar substitutos adequados de antemão para aqueles que estão na equipe de crise, os gerentes devem tentar prever os efeitos da crise em outras frentes do negócio 8. Fazer planos para evitar outra crise imediatamente: Após a crise, os executivos de comunicação empresarial devem trabalhar com outros gerentes para garantir que a organização estará ainda mais preparada para a próxima vez em que enfrentar uma crise - Entre as principais causas geradoras da falta de tempo para os profissionais nas organizações, há o aumento da carga de trabalho, o número reduzido de funcionários, as pressões por resultados rápidos, as mudanças no mercado e a falta de planejamento organizacional. Essas seriam as principais razões, segundo os profissionais e suas empresas, que impedem as pessoas de administrarem seu tempo disponível de forma eficiente - Conhecido também como Ambiente Organizacional, o Clima Organizacional liga‑se diretamente à percepção do colaborador em relação à empresa: seus paradigmas, cultura, normas, usos e costumes, além da forma como ele interpreta tudo isso e como reage, positiva ou negativamente - Ao realizar uma pesquisa de clima organizacional, a empresa obtém inúmeros benefícios, entre eles: • Alinha a cultura com as suas ações efetivas; • Aponta aspectos subjetivos que fazem parte do dia a dia da organização. Isso porque cria uma base de informações, identifica e compreende os aspectos positivos e negativos que impactam no clima e orienta a definição de planos de ação para melhoria do clima organizacional e, consequentemente, da produtividade da empresa; • Aumenta a satisfação dos clientes internos e externos; • Cria um ambiente de trabalho seguro; • Diminui o índice de rotatividade; • Eleva consideravelmente o índice de motivação das pessoas, pois dentro dessa ação está intrínseco o pensamento “estamos querendo ouvir você”, “você e sua opinião são muito importantes para nós”; • Eleva sensivelmente a crença na empresa; • Enfoca o cliente interno e externo; • Identifica as satisfações e as insatisfações do público interno; • Identifica necessidades de treinamento e desenvolvimento; • Integra os diversos processos e áreas funcionais; • Otimiza a comunicação; • Otimiza as ações gerenciais, tornando‑as mais consistentes - Proposta de pesquisa de clima organizacional: - Escopo do programa Desenvolver, aplicar e analisar uma pesquisa de clima organizacional, abrangendo a totalidade de colaboradores da empresa, em todos os níveis - Objetivos da pesquisa: • Levantar, junto aos colaboradores, o grau de satisfação, entendimento, envolvimento e opiniões sobre aspectos da cultura, políticas, normas, procedimentos e costumes existentes e praticados na empresa, bem como as expectativas de progresso, possibilidade de carreira, relacionamento pessoal e profissional com a chefia • Analisar e interpretar criticamente esses resultados, informando‑os à direção da empresa e aos próprios participantes, por meio de relatórios e/ou outros canais de comunicação • Sugerir melhorias nos aspectos considerados pelos participantes da pesquisa como mais “fracos”. • Sugerir reforço nos aspectos considerados “fortes” pelos participantes. Metodologia A pesquisa de clima organizacional será desenvolvida de acordo com as etapas descritas a seguir - Etapas da pesquisa: • Planejamento e preparação; • Preparação dos instrumentos de pesquisa; • Definição da logística de aplicação; • Reunião de apresentação com direção/lideranças; • Assessoria na comunicação aos colaboradores; • Aplicação dos instrumentos de pesquisa; • Acompanhamento da aplicação do formulário; • Entrevistas com o pessoal de liderança; • Tabulação dos dados; • Digitação/conferência; • Emissão dos relatórios; • Análises e interpretações; • Cruzamentos das respostas; • Destaques de pontos fortes e fracos; • Apresentação dos resultados; • Relatórios; • Reuniões de apresentação - Dados para pesquisa: • Projeto da Pesquisa: é o primeiro passo. Nele, devem ser especificados, de forma clara e concisa, os objetivos da pesquisa, o seu público‑alvo, as hipóteses que antevê, uma boa justificativa para a sua execução, a metodologia a ser utilizada, a logística operacional, custos e um cronograma prevendo o início, as várias ações que serão executadas e o prazo para finalização do trabalho • Características demográficas: informações de caráter genérico sobre o cliente como o sexo, a idade, o rendimento, a nacionalidade, a localização geográfica, o nível de instrução, a atividade profissional, o número de pessoas do seu agregado familiar etc. • Comportamentos: são os dados relativos à forma como os funcionários/pesquisados interagem no ambiente de trabalho. Pode‑se perguntar, por exemplo, o que fazem, quanto, quando, onde e por que eles fazem. O propósito é então saber quais são os seus hábitos e procedimentos efetivos, quer de iniciativa, de participação, de um determinadoprocedimento ou atitude • Tamanho e estrutura do questionário: algumas dicas úteis: – Escreva uma introdução que permita ao entrevistado perceber a razão do estudo a que está sendo submetido; – Comece por questões fáceis para minorar a eventual resistência do entrevistado; – Divida o questionário por tópicos, tendo o cuidado de obedecerem a uma estrutura lógica e de fácil percepção; – Elabore questões claras e específicas; – Use uma linguagem facilmente compreensível por todos os entrevistados - Varie o tipo de questões, para evitar a confusão e a irritação do entrevistado. Os tipos de perguntas podem ser: – Abertas: o entrevistado decide a forma e a extensão da sua resposta; – Fechadas: o inquirido deve escolher entre um número reduzido de respostas possíveis; – Formatadas: além de optar por uma das respostas possíveis, o entrevistado pode expressar a escala de atitudes, classificar o seu grau de acordo ou de desacordo com uma dada afirmação - Principais erros a serem evitados: – Não imprima sua própria opinião; – Não faça um questionário demasiado longo. Pense em quanto tempo estaria disponível para responder, caso fosse você o entrevistado; – Não faça questões muito complicadas, que forcem o entrevistado a adivinhar a resposta; – Não utilize expressões que possam induzir o entrevistado a uma determinada resposta - Método de realização dos questionários – Pesquisa via e‑mail ou internet: são cada vez mais populares, devido ao seu baixo custo, comodidade e rapidez de utilização. Antes de iniciar uma pesquisa via correio eletrônico, procure obter a permissão do potencial entrevistado - Poderíamos considerar a criatividade como a ferramenta mais adequada para encontrarmos maneiras de fazermos mais com menos, de reduzir custos, de simplificar processos e sistemas, de aumentar lucratividade, de encontrar novos usos para produtos, de encontrar novos segmentos de mercado, de diferenciar o currículo, de desenvolver novos produtos e muito mais - Criatividade é um processo que resulta em um produto novo, um serviço novo ou uma ideia nova, que é aceita como sendo útil para uma pessoa, um grupo de pessoas ou para a sociedade - O processo criativo passa por vários estágios: 1. Percepção de um problema: é o passo inicial no processo criativo e envolve o “sentir” o problema ou desafio 2. Teorização do problema: após a observação do problema, o próximo passo é convertê‑lo em um modelo teórico ou mental 3. Considerar/ver a solução: nessa etapa ocorre o súbito insight da solução; é o impacto do tipo “eureka!” Muitos desses momentos surgem após o estudo exaustivo do problema 4. Produzir a solução: é a fase final e consiste em converter a ideia mental em ideia prática. É considerada a parte mais difícil, no estilo “1% de inspiração e 99% de transpiração”, ou seja, produzir a solução em equipe, a partir do conhecido brainstorming - No processo de criatividade, embora não seja uma regra definitiva, pode‑se estabelecer um plano de ação com questões a serem resolvidas pelo que deverá ser criado, contendo: 1. A formatação do projeto a ser desenvolvido; 2. O conceito a ser trabalhado: por exemplo, preservar e valorizar a cultura organizacional; 3. Seus objetivos: como aumentar a produtividade no departamento de vendas em 10% e diminuir os custos em igual percentagem; 4. Suas especificações: ações que motivem, entusiasmem e criem um ambiente de saudável competição na equipe; 5. Hipóteses de suas características e utilidades: – A equipe está desmotivada; – A concorrência está mais agressiva; – Os preços da concorrência estão menores; – As condições da concorrência são melhores; – Os produtos da concorrência são melhores; – A nossa logística não é satisfatória; – A nossa gestão não está sendo adequada. 6. Uma pesquisa de similaridade: definida a ação, pesquisar se existe algo parecido no mercado (onde? funciona bem? pode ser melhorado? qual o nosso diferencial em relação ao similar?); 7. Uma pesquisa ou teste de aceitação pelos setores aos quais se destina. Mais importante do que implantar, é necessário saber se vai funcionar com as pessoas que vão utilizar. Não raro, nesse teste surgem sugestões inovadoras e revolucionárias; 8. Perspectivas de sucesso: o que poderá proporcionar em termos de resultados positivos a partir da implantação; 9. Organograma: quem fará parte do processo e em que ordem e ou hierarquia; 10. Cronograma: tempo de desenvolvimento, execução e avaliação; 11. Fluxograma: como se dará o funcionamento, envolvendo quais recursos e em qual quantidade; 12. Orçamento inicial dos investimentos necessários à implantação, quando da criação de um novo método ou tecnologia; 13. Coleta e avaliação de informações importantes sobre o funcionamento e eventuais consequências; 14. Definição das estratégias de implantação; 15. Definição da logística quando necessário; 16. Definição da campanha de lançamento para melhor desempenho; 17. Avaliação da implantação; 18. Avaliação dos primeiros resultados; 19. Correções oportunas necessárias; 20. Avaliação do custo benefício da operação - Tipos de criatividade: Pode‑se classificar a criatividade segundo o lugar de origem e a forma como se manifesta. Um exemplo de classificação é seguinte: - Criatividade individual: é a forma criativa expressa por um indivíduo. Hoje, as organizações incentivam e até recompensam iniciativas individuais que contribuem para o melhor desempenho de setores e até da organização como um todo - Criatividade coletiva, de grupo ou em equipe: forma criativa expressa por uma organização, equipe ou grupo. Surge geralmente da interação de um grupo com o seu exterior ou de interações dentro do próprio grupo e tem como objetivo principal otimizar ou criar produtos, serviços e processos. São atitudes também incentivadas e valorizadas nas organizações. Na organização moderna, a criatividade em equipe é o caminho mais curto e mais rápido para a modernização e atualização de seus diversos métodos de gestão e de produção
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