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Educação Financeira

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Educação Financeira
Educação financeira é um conjunto de ações relacionadas a diminuir despesas, aumentar ganhos, investir e acumular riqueza. Ou seja, é mais do que um comportamento isolado ou planejamento financeiro por si só.
Esse conjunto de práticas deve se tornar um hábito. Assim, ao se investir em educação financeira, espera-se como resultado um acúmulo de conhecimentos que possam minimizar os riscos e proporcionar escolhas mais conscientes e bem informadas. Ser financeiramente consciente, pressupõe o entendimento de que o dinheiro não foi feito para gastar como muitos pensam. Ele foi feito para trabalhar por você, e não o contrário. A educação financeira pessoal visa justamente aprender e desenvolver os hábitos que tornarão possível que seu dinheiro trabalhe para você.
Os primeiros passos do controle das finanças pessoais podem ser um pouco complicado se você não está acostumado com a prática. Por isso, aqui vão algumas dicas de como organizar as finanças pessoais.
1. Dar nome às suas metas financeiras pode te ajudar a poupar
“Guardar dinheiro” é vago. “Viajar para a praia no final do ano” ou “reformar a sala” não. É por isso que uma das primeiras dicas para começar a guardar dinheiro é entender por que você está fazendo isso. 
O dinheiro vai ser usado para quê? Como você vai se sentir ao realizar esse objetivo? 
Responder essas perguntas ajuda a tornar essa meta mais real e palpável. Além disso, sempre que você olhar para a conta onde está o dinheiro, lembrará exatamente por que está fazendo isso.
Quando você dá um nome para sua meta, você sabe exatamente onde quer chegar. Não é uma busca sem fim como “guardar dinheiro”, é uma jornada com destino certo. Por isso, traçar um plano para chegar lá fica mais simples.
Uma pessoa que quer fazer uma viagem de fim de ano para um destino específico, por exemplo, sabe quanto isso custará, quanto tempo terá até viajar, quanto precisará guardar até lá e qual o prazo final.
Com isso em mente, é mais simples pensar num plano para terminar o ano exatamente onde gostaria de estar. 
Apesar de todos os sonhos parecerem igualmente importantes, no fundo eles provavelmente têm prioridades diferentes.
Ao dividir a grande meta “guardar dinheiro” em pequenos objetivos específicos, é possível tratar cada um com um peso diferente.
“Reformar a sala”, por exemplo, pode ser mais importante do que “comprar um celular novo”. Caso surja uma emergência e você precise gastar um dinheiro, poderá tirar da conta do celular – e não da reforma. 
Depois de dar nome às metas financeiras e traçar planos para atingi-las, será muito mais simples acompanhar a evolução de cada uma e fazer ajustes, se necessário.
2. Avalie o quanto ganha e o quanto gasta
Separar seus gastos por categorias é uma boa forma de enxergar o que mais consome seu salário – e, logo, quais despesas podem ser cortadas na hora de  economizar.
As principais despesas para levar em conta são:
· Moradia (aluguel e/ou condomínio, contas de água, luz, gás, IPTU);
· Transporte (aplicativos de carros, estacionamento, gasolina, aluguel de bicicletas e patinetes);
· Alimentação (restaurantes, supermercado);
· Saúde (convênio, consultas, medicamentos);
· Educação (mensalidades, cursos, material escolar, livros);
· Casa (produtos de limpeza, gastos com manutenção ou faxina);
· Serviços (TV a cabo, internet, plano de telefone);
· Dívidas (financiamentos, parcelas atrasadas);
· Lazer (passeios, compras, viagens).
É hora de avaliar quais dívidas você tem em seu nome e quitá-las.
Negocie valores, taxas e, antes de guardar dinheiro para alguma viagem ou compra de grande valor, certifique-se de que não terá despesas atrasadas. Elas se tornam uma bola de neve com o tempo e, por isso, quanto mais você deixá-las em aberto, mais se endividará. Elas devem ser prioridade nesse momento.
3. Monte um orçamento das suas finanças pessoais
Agora que todos os gastos e receitas já estão organizados, é hora de montar um orçamento das suas finanças pessoais. Basicamente, essa etapa consiste em detalhar esses números nas categorias mencionadas acima e estabelecer um valor máximo ou porcentagem de sua renda para cada uma delas.
Você pode estabelecer que, mensalmente, uma porcentagem do salário vai para pagar gastos essenciais (aluguel, contas básicas, meio de transporte, etc), uma parte é reservada para seus hobbies e lazer, outra para a reserva de emergência, uma parte precisa pagar as dívidas etc.
O orçamento é um guia que ajuda na hora de planejar e cumprir os gastos. Ele não deve ser visto como algo que engessa as suas ações – mas sim como um controle das suas finanças pessoais.
Quando você sabe quanto cada um dos itens essenciais custa, consegue acomodar melhor os outros gastos e até flexibilizar as contas: se os gastos com lazer passaram um pouco do planejado no mês, você pode tentar economizar em outros itens para compensar. 
4.Continue – e tenha um objetivo em mente
Nesse ponto, suas finanças pessoais já passaram pelas etapas “básicas” de organização. A ideia de ter esse planejamento é sempre conseguir economizar e atingir seus objetivos financeiros, sejam eles aposentar-se mais cedo, comprar um carro ou uma casa, viajar, pagar um MBA.
Se o seu objetivo é guardar dinheiro para uma viagem, provavelmente de curto prazo, tenha um planejamento específico para ele.
Se, por outro lado, seu objetivo for aposentar-se, isso exige um planejamento de muitos anos, pensando no longo prazo. Pode valer a pena investir em um plano de previdência privada ou até mesmo em produtos de Renda Fixa para isso.
Lembre-se: dar o primeiro passo é importante. O seu orçamento pode mudar e se adaptar, mas é fundamental ter sempre visibilidade do que você ganha e do quanto gasta.
Referencia
IDinheiro -https://www.idinheiro.com.br/planejamento-financeiro/
ME Poupe - https://mepoupenaweb.uol.com.br/dicas-de-riqueza/como-saude-financeira-impacta-desempenho-no-trabalho/
NU BANK - https://blog.nubank.com.br/nomear-metas-financeiras-pode-ajudar-poupar/

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