Atividade 3 (A3) MICROECONOMIA II

Prévia do material em texto

FMU- FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
Caio Cesar Marcolino da Silva
Atividade 3: Microeconomia ll
SÃO PAULO
2024
Caio Cesar Marcolino da Silva
Atividade 3: Microeconomia ll
Trabalho da matéria Microeconomia ll, apresentado para a Universidade FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas.
Orientador: Prof. Matheus Samarone Machado
SÃO PAULO
2024
DESENVOLVIMENTO 
O conceito Pareto Eficiente foi desenvolvido no século XIX pelo sociólogo e economista italiano Vilfredo Pareto. O termo usado para definir uma economia em que os recursos estão alocados de tal maneira que seria impossível realocá-los para melhorar a situação de um participante sem prejudicar outro.
Assim, é preciso desassociar o termo "eficiente" da noção de igualdade ou justiça. O fato de uma economia ser Pareto Eficiente na alocação de recursos não significa que todos os agentes estejam em condições igualitárias. Mas que, qualquer tentativa de alterar esse equilíbrio para beneficiar um indivíduo, seria a partir do prejuízo dos demais.
Pode haver concentração de renda ou recursos em apenas um único indivíduo. Em que o conceito não implica necessariamente em equidade ou igualdade, ou seja, não garante que um dos indivíduos não concentre mais benefícios ou vantagens que os outros de forma desigual.
Existe uma ferramenta conhecida como caixa de Edgeworth, batizada em homenagem a Francis Ysidro Edgeworth, um dos desenvolvedores da noção de curva de indiferenças e criador de uma versão preliminar da ferramenta, que segue logo abaixo.
Vamos nos concentrar agora no caso simplificado em que a nossa economia possui apenas dois consumidores e dois bens. Identificaremos os dois consumidores por “A” e “B” e os bens por 1 (uva) e 2 (laranja).
Vemos que a dotação inicial de “A” inclui uma grande quantidade do bem 1 e uma quantidade pequena do bem 2. Encontra partida, se olharmos para a figura em sua posição invertida, está agora representa as cestas de consumo de “B”. De forma consistente com o que observamos para o consumidor “A”, acontece com “B.
Dessa forma, qualquer troca, ou mudança na alocação de recursos, será benéfica para um e prejudicial para o outro. Em controvérsia, existe uma região em que tanto “A” quanto “B” preferem as alocações naquela região à alocação da dotação inicial. Caso fosse oferecida a ambos a possibilidade de trocarem seus bens de modo a mudarem da alocação inicial para “M”, ambos considerariam esta possibilidade como uma vantagem.
Em suma, é importante notar que nem a eficiência nem a concorrência perfeita existem no mundo real, apenas em teoria. Para que uma economia seja eficiente de Pareto, ela deve atender a três condições. A primeira condição é a eficiência na troca, é necessário que toda a produção seja distribuída de forma eficaz para que os indivíduos não precisem mais fazerem escambo.
A segunda condição é o idôneo da produção, é preciso que seja possível aumentar a produção de um bem sem afetar a produção de outros. A terceira condição é a eficácia da mistura, é de extrema importância que os serviços produzidos estejam alinhados com as preferências dos agentes econômicos.
REFERÊNCIA
https://epge.fgv.br/we/Graduacao/TEA-1-Microeconomia/2012?action=AttachFile&do=get&target=equilibrio_geral.pdf
https://comoinvestir.thecap.com.br/pareto-eficiente
https://maisretorno.com/portal/termos/p/pareto-eficiente