HUMANIDADES PARA ECONOMIA E TRABALHO 1 aula-1

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ESCOLA ESTADUAL JUCA MARIA
HUMANIDADES PARA ECONOMIA E TRABALHO – 3º ano A NEM
Professora: Ronilda da Cruz Santos
Nome: __________________________________________ 
1º BIMESTRE
AULA 1: CONCEITOS
ECONOMIA:
É o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.
TRABALHO:
É um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos com o objetivo de atingir uma meta. Pode ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias áreas, como na economia, na física, na filosofia, na história, etc.
A relação entre economia e os processos civilizatórios ao longo da história é complexa e profundamente interligada. Ao examinarmos os estágios de subsistência, escravista e capitalista, podemos entender como esses sistemas econômicos moldaram as sociedades e influenciaram o curso da história.
1. Economia de Subsistência: No estágio inicial da civilização humana, a economia era predominantemente baseada na subsistência. As comunidades agrícolas e de caçadores-coletores buscavam atender às suas necessidades básicas de alimentação, abrigo e segurança. Os recursos eram geralmente limitados e o trabalho era organizado em torno da produção para consumo próprio. Nesse contexto, as trocas econômicas eram frequentemente locais e baseadas no escambo, onde bens e serviços eram trocados diretamente por outros bens e serviços.
2. Economia Escravista: Com o surgimento de civilizações mais complexas, como as antigas sociedades do Egito, Grécia e Roma, emergiu um sistema econômico baseado na escravidão. A economia escravista dependia da exploração do trabalho humano, onde os escravos eram considerados propriedade e eram obrigados a trabalhar para sustentar as elites dominantes. A produção em larga escala, a agricultura, a mineração e a construção foram impulsionadas pela mão-de-obra escrava. Este sistema econômico proporcionou riqueza e poder para poucos, enquanto a maioria enfrentava condições de vida extremamente difíceis e desumanas.
3. Economia Capitalista: A ascensão do capitalismo marcou uma mudança significativa na organização econômica das sociedades. O capitalismo é caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção, pela busca do lucro e pela livre troca de bens e serviços em mercados competitivos. O surgimento do capitalismo industrial durante a Revolução Industrial, especialmente no século XIX, transformou radicalmente as economias e as sociedades em todo o mundo. A industrialização, a urbanização e a globalização reconfiguraram as relações de trabalho, criando novas classes sociais e aumentando a produtividade e a eficiência econômica. No entanto, o capitalismo também gerou desigualdades econômicas e sociais significativas, concentrando riqueza e poder nas mãos de uma minoria enquanto muitos enfrentavam condições de trabalho precárias e pobreza.
Em suma, a história econômica da humanidade reflete a interação dinâmica entre os processos civilizatórios e os sistemas econômicos dominantes em diferentes períodos. A transição da subsistência para a escravidão e, posteriormente, para o capitalismo ilustra a evolução das relações de produção, distribuição e consumo ao longo do tempo. Esses sistemas econômicos moldaram não apenas a organização da produção e do trabalho, mas também as estruturas sociais, políticas e culturais das sociedades em que surgiram.
ECONOMIA E TRABALHO
Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais
. É a contenção ou moderação nos gastos, é uma poupança. No sentido figurado, economia significa o controle para evitar desperdícios em qualquer serviço ou atividade. A palavra “economia” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou administração da casa, do lar”. O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produção de bens com valor e a forma como é feita a distribuição desses bens entre os indivíduos. Escassez de recursos sugere a ideia de que os recursos materiais são limitados e que não é possível produzir uma quantidade infinita de bens, tendo em conta que os desejos e as necessidades humanas são ilimitados e insaciáveis. Partindo desse princípio, a economia observa o comportamento humano em decorrência da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazer essas necessidades. A ciência econômica tenta explicar o funcionamento dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos (empresas ou pessoas físicas), recebendo sobre os problemas existentes e propondo soluções. A investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam-se em quatro questões fundamentais sobre a produção: “O que produzir?”, “Quando produzir?”, “Que quantidade produzir?”, “Para quem produzir?”.
Microeconomia e macroeconomia São os dois grandes ramos da economia. A microeconomia estuda as várias formas decomportamento nas escolhas individuais dos agentes econômicos, enquanto a macroeconomia analisa os processosmicroeconômicos observando uma economia como um todo.
Economia de mercado
Economia de mercado é um sistema econômico em que as organizações (bancos, empresas etc.) podem atuar com pouca interferência do estado. É o sistema próprio do capitalismo.
Economia de subsistência
É um sistema econômico baseado na produção de bens exclusivamente necessários para o consumo básico, imediato. Onde na produção não existe excedentes, nem relação de caráter econômico com outros mercados produtores.
ATIVIDADES
1- O que é economia?
2- O que significa economia no sentido figurado?
3- O que engloba o conceito de economia?
4- O que sugere a escassez de recursos?
5- Em quais questões fundamentais a investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam?
6- Quais são os dois grandes ramos da economia?
7- Explique:
a) Economia de mercado b) Economia de subsistência
A Interseção Vital entre Humanidades, Economia e Trabalho
No mundo contemporâneo, a interação entre humanidades, economia e trabalho desempenha um papel crucial na compreensão e na moldagem das sociedades. As humanidades, que englobam disciplinas como história, filosofia, literatura, arte e ciências sociais, fornecem a base intelectual e cultural que permeia todas as facetas da vida econômica e profissional.
A economia, como ciência que estuda a alocação de recursos escassos para atender às necessidades humanas, não pode ser divorciada das considerações humanísticas. As decisões econômicas são moldadas por valores, crenças e narrativas culturais que emergem das humanidades. Por exemplo, ideias sobre justiça social, equidade, liberdade individual e responsabilidade comunitária influenciam políticas econômicas e práticas de trabalho.
No âmbito do trabalho, as humanidades desempenham papéis multifacetados. A literatura e as artes refletem as experiências humanas, incluindo aquelas relacionadas ao trabalho e à vida profissional. As narrativas literárias, por exemplo, frequentemente exploram as complexidades das relações de trabalho, os desafios da hierarquia corporativa e as lutas dos trabalhadores para encontrar significado em seus empregos. Da mesma forma, a arte visual pode capturar as tensões e as aspirações do mundo do trabalho, proporcionando uma reflexão sobre a condição humana em contextos econômicos e profissionais.
Além disso, as humanidades promovem habilidades críticas e analíticas que são inestimáveis no mercado de trabalho. A capacidade de interpretar textos complexos, analisar argumentos, pensar de forma criativa e comunicar ideias de maneira eficaz são competências valorizadas em uma ampla gama de campos profissionais. As humanidades também incentivam a empatia e a compreensão das perspectivas e experiências dos outros, habilidades essenciais para colaboração, liderança e resolução de problemas no local de trabalho moderno.
Em resumo, a interseção entre humanidades,economia e trabalho é essencial para uma compreensão holística da sociedade contemporânea. Reconhecer e valorizar as contribuições das humanidades para a economia e o trabalho não apenas enriquece nossas experiências individuais e coletivas, mas também nos capacita a enfrentar os desafios complexos e em constante evolução do mundo moderno.
A "árvore genealógica do trabalho" é uma metáfora interessante que pode ser usada para ilustrar a evolução e a complexidade das relações de trabalho ao longo do tempo. Vou criar um esboço simples dessa árvore genealógica, destacando os principais marcos e influências históricas que moldaram o trabalho humano:
1. Pré-história e Sociedades Antigas:
· Coleta de alimentos e caça como formas primordiais de trabalho.
· Escravidão nas sociedades antigas, onde o trabalho era muitas vezes compulsório e desprovido de liberdade individual.
2. Idade Média e Feudalismo:
· O sistema feudal, onde os camponeses trabalhavam as terras dos senhores feudais em troca de proteção e segurança.
· Guildas de artesãos e comerciantes, que controlavam o aprendizado e a prática de diversos ofícios.
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3. Revolução Industrial e Capitalismo:
· Surgimento das fábricas e da produção em larga escala durante a Revolução Industrial.
· O trabalho assalariado se torna predominante, com os trabalhadores vendendo sua força de trabalho em troca de salários.
· Condições de trabalho precárias, longas jornadas e falta de proteção social para os trabalhadores.
4. Movimento Sindical e Direitos Trabalhistas:
· Emergência dos sindicatos e movimentos operários no final do século XIX e início do século XX.
· Lutas por melhores condições de trabalho, salários justos, jornadas de trabalho limitadas e direitos básicos para os trabalhadores.
· Instituição de leis trabalhistas e regulações governamentais para proteger os direitos dos trabalhadores e equilibrar as relações de trabalho.
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5. Globalização e Mudanças Tecnológicas:
· Avanços tecnológicos e globalização que transformaram as relações de trabalho, permitindo o trabalho remoto, o surgimento de novos setores econômicos e a automação de muitas tarefas.
· Novos desafios, como a precarização do trabalho, a falta de segurança no emprego e a necessidade de adaptação contínua às mudanças tecnológicas e econômicas.
6. Evolução Futura do Trabalho:
· Desenvolvimentos como inteligência artificial, automação avançada e economia digital estão moldando o futuro do trabalho.
· Desafios e oportunidades relacionados à sustentabilidade, igualdade de gênero, diversidade e inclusão no local de trabalho estão sendo cada vez mais reconhecidos e abordados.
Essa árvore genealógica do trabalho destaca como as relações de trabalho evoluíram ao longo da história, desde os primórdios da civilização até os desafios e oportunidades enfrentados na era moderna.