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Estrutura e Funcionamento do Sistema de Saúde Pública e Privada, Gestão de Plano de Saúde e Auditoria Hospitalar, Metodologia do Trabalho Acadêmico

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21
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
NOME (S): Janete Aparecida Rocha da Silva
Rebecca Pires de Camargo Laferl
RA (S): 1939166
 1908991
GRUPO SÃO JOSÉ SAÚDE
PIM IX
JACAREÍ
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
Janete Aparecida Rocha da Silva
Rebecca Pires de Camargo Laferl
RA: 1939166
 1908991
GRUPO SÃO JOSÉ SAÚDE
PIM IX
Projeto Integrado Multidisciplinar VI para 
obtenção do título de Tecnólogo em Gestão
Hospitalar,apresentado a Universidade 
Paulista – UNIP.
Orientadores: Lourdes Galego
Bruno Caputo
Maurício Manzulli
JACAREÍ
2021
RESUMO
Este projeto tem como objetivo explanar o aprendizado em relação às Disciplinas estudadas e a aplicação de cada uma delas, sendo: Estrutura e Funcionamento do Sistema de Saúde Pública e Privada, Gestão de Plano de Saúde e Auditoria Hospitalar, Metodologia do Trabalho Acadêmico. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Sendo assim, houve um conhecimento teórico e prático. A empresa pesquisada foi o Grupo São José Saúde, localizada na Cidade de São José dos Campos e com uma filial na cidade de Jacareí, sendo seu ramo Hospitalar de atuação. 
Palavras-chave: Estrutura, Saúde, Metodologia
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................05
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA 
E PRIVADA.....................................................................................................06
2.1. Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).....................................08
2.2. Princípios Organizativos.......................................................................09
2.3. Responsabilidades dos entes que compõem o SUS..........................09
2.4. Glossário do Sistema Único de Saúde (SUS) .....................................11
 3. GESTÃO DE PLANO DE SAÚDE E AUDITORIA MÉDICA .........................13
 3.1.Glosa Médica..........................................................................................14 
 3.2.Benefícios da Auditoria Médica de Contas Médicas...........................15
 3.3. Como se tornar um auditor de conta hospitalar................................17
 3.4. Módulo de Auditoria de Contas do Carefy..........................................17
 4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO..........................................18
 5. CONSIDERAÇÕES GERAIS..........................................................................20
 6. REFERÊNCIAS..............................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste projeto foi demonstrar e desenvolver as disciplinas estudadas no Sétimo Bimestre com atual empresa pesquisada, em sua forma teórica e também na prática. A metodologia utilizada foi metodologia científica e as disciplinas desenvolvidas na pesquisa foram Estrutura e Funcionamento do Sistema de Saúde Pública e Privada, Gestão de Plano de Saúde e Auditoria Hospitalar e Metodologia do Trabalho Acadêmico.
A empresa selecionada para a investigação foi Grupo São José Saúde, onde seu portfólio de produtos são as vendas de planos de saúde, com hospitais e maternidade próprios, um centro médico e um hospital infantil. Seus principais concorrentes: Unimed, Hospital São Francisco, Atívia. Totalizando até no mês de Março/2021 52.281 clientes, com 6 instalações, 4 em São José dos Campos e 2 em Jacareí. Atualmente com 960 funcionários.
 Missão: Prestar assistência à saúde da comunidade de forma igualitária, humanizada com excelência técnica e espírito inovador, incorporando ações sociais e educativas, garantindo a satisfação dos clientes e funcionários com respeito aos princípios éticos e à qualidade de vida.
Visão: Ser uma instituição hospitalar de excelência no atendimento geral e de alta complexidade com sustentabilidade, promovendo o desenvolvimento do ensino e pesquisa.
Valores: Humanização; Respeito; Integralidade; Eficácia; Transparência; Integridade.
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA E PRIVADA
O que é o SUS?
 O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.
 A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os municípios. A rede que compões o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde. Engloba a atenção primária, média e alta complexidade, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica.
 Avanço: Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. No período anterior a CF-88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente 30 milhões de pessoas, com acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais cidadãos às entidades filantrópicas.
Estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS)
 O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades.
Ministério da Saúde
 Gestor nacional do SUS, formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, em articulação com o Conselho Nacional de Saúde. Atua no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para pactuar o Plano Nacional de Saúde. Integram sua estrutura: Fiocruz, Funasa, Anvisa, ANS, Hemobrás, Inca, Into e oito hospitais federais.
Secretaria Estadual de Saúde (SES)
 Participa da formulação das políticas e ações de saúde, presta apoio aos municípios em articulação com o conselho estadual e participa da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para aprovar e implementar o plano estadual de saúde.
Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
 Planeja, organiza, controla, avalia e executa as ações e serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde.
Conselhos de Saúde
 O Conselho de Saúde, no âmbito de atuação (Nacional, Estadual ou Municipal), em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
 Cabe a cada Conselho de Saúde definir o número de membros, que obedecerá a seguinte composição: 50% de entidades e movimentos representativos de usuários; 25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde e 25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
 Foro de negociação e pactuação entre gestores federal, estadual e municipal, quanto aos aspectos operacionais do SUS.
Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
 Foro de negociação e pactuação entre gestores estadual emunicipais, quanto aos aspectos operacionais do SUS.
Conselho Nacional de Secretário da Saúde (Conass)
 Entidade representativa dos entes estaduais e do Distrito Federal na CTI para tratar de matérias referentes à saúde.
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
 Entidade representativa dos entes municipais na CIT para tratar de matérias referentes à saúde.
Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
 São reconhecidos como entidades que representa, os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
2.1. PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
 Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso ás ações e serviços dever ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
 Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
 Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da
 saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenha, repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
2.2. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
 Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida.
 A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos.
 Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.
 Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.
 Participação Popular: a sociedade dever participar no dia-a-dia do sistema, Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde.
2.3. RESPONSABILIDADES DOS ENTES QUE COMPÕEM O SUS
 União: a gestão federal da saúde é realizada por meio do Ministério da Saúde. O governo federal é o principal financiador da rede pública de saúde. Historicamente, o Ministério da Saúde aplica metade de todos os recursos gastos no país em saúde, mas não realiza as ações. Para a realização dos projetos, depende de seus parceiros (estados, municípios, ONGs, fundações, empresa, etc). Também tem a função de planejar, elaborar normas, avaliar e utilizar instrumentos para o controle do SUS.
 Estados e Distrito Federal: os estados possuem secretarias específicas para a gestão de saúde. O gestor estadual deve aplicar recursos próprios, inclusive nos municípios, e os repassados pela União. Além de ser um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais de saúde, o estado formula suas próprias políticas de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível estadual, respeitando a normalização federal. Os gestores estaduais são responsáveis pela organização do atendimento à saúde em seu território.
 Municípios: são responsáveis pela execução das ações e serviços de saúde no âmbito do seu território. O gestor municipal deve aplicar recursos próprios e os repassados pela União e pelo estado. O município formula suas próprias políticas de saúde e também é um dos parceiros para a aplicação de políticas nacionais e estaduais de saúde. Ele coordena e planeja o SUS em nível municipal, respeitando a normatização federal. Pode estabelecer parcerias com outros municípios para garantir o atendimento pleno de sua população, para procedimentos de complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer.
 Carta dos direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS): a “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde” traz informações para que você conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ele reúne os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado.
· Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde;
· Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema;
· Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação;
· Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos;
· Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada;
· Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.
2.4. GLOSSÁRIO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
 Assistência farmacêutica: é o processo de planejamento, aquisição, distribuição, controle da qualidade e uso de medicamentos voltados para proteção e recuperação da saúde.
 Atenção à saúde: é tudo que envolve o cuidado com a saúde do cidadão, incluindo atenção básica e especializada, ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação.
 Ciência e tecnologia: ações de pesquisa, desenvolvimento, difusão e aplicação de conhecimentos nas áreas de saúde, educação, gestão, informação, além de outras ligadas á inovação e difusão tecnológica.
 Educação em saúde: processo para aumentar a capacidade das pessoas no cuidado da saúde e no debate com os profissionais e gestores, a fim de alcançar uma atenção à saúde de acordo com suas necessidades.
 Gestão do trabalho: é a organização das relações de trabalho baseada na participação do trabalhador de saúde como sujeito e agente transformador do seu ambiente.
 Gestão participativa: atuação efetiva de cidadãos, conselheiros, gestores, profissionais e entidades civis na formulação de políticas, na avaliação e na fiscalização de ações de saúde.
 Promoção da saúde: conjuntos de ações sanitárias integradas, inclusive com outros setores do governo e da sociedade, que busca o desenvolvimento de padrões saudáveis de qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação, atividade física, lazer entre outros.
 Regulação: é o poder exercido pelo Estado para fiscalizar e estabelecer padrões, normas e resoluções para serviços, produtos, estabelecimentos e atividades públicas ou privadas em prol do interesse coletivo.
 Sangue e hemoderivados: sangue é o líquido que circula no corpo humano e que quando doado será utilizado em transfusões ou transformado em outros produtos,os hemoderivados, como plasma e albumina.
 Saúde suplementar: é o sistema privado de assistência à saúde das operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços aos beneficiários, sob a regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 Vigilância em Saúde: conjunto de atividades que proporcionam conhecimento, detecção, análise e monitoramento de doenças decorrentes, inclusive, de fatores ambientais, com a finalidade de controlar e prevenir problemas na saúde humana.
 Vigilância Sanitária: ações de controle, pesquisa, registro e fiscalização de medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes, saneantes, equipamentos, insumo, serviços e fatores de risco à saúde e ao meio ambiente.
3. GESTÃO DE PLANO DE SAÚDE E AUDITORIA MÉDICA
Auditoria de contas hospitalares de qualidade: passo a passo
 Atualmente a Enfermagem atua em diversas áreas da saúde. Dentre elas, uma área pouco conhecida, mas muito cobiçada é a área de auditoria de contas hospitalares ou auditoria de contas médicas que atua após a auditoria concorrente, que visa medir a qualidade dos serviços prestados. Pensando nisso, chamamos uma Enfermeira auditora do Grupo São José (seu nome será preservado), que contribuiu com este artigo pensando em profissionais da enfermagem para que em 5 passos seja realizado um processo com qualidade.
O que é auditoria de contas hospitalares
 
 A auditoria de contas hospitalares ou auditoria de contas médicas é um processo de conferência da conta hospitalar para identificar se todos os itens estão de acordo com o atendimento realizado em serviços de saúde.
 Sendo um tipo de auditoria hospitalar, é uma atividade em que se a conta enviada pelo prestador para pagamento está de acordo com o atendimento realizado ao paciente e em contato estabelecido entre as organizações de saúde.
 Essa é uma prática muito comum nas operadoras de planos de saúde. Trata-se de um tipo de auditoria operacional comumente realizada pela fonte pagadora, como planos de saúde em prestadores de serviço como hospitais, clínicas e demais empresas de saúde.
Como funciona o processo na prática
 O processo depende primeiramente da área de faturamento hospitalar. Esta é a área do hospital responsável pela junção de todos os insumos consumidos durante o atendimento prestado. Assim, os itens da conta são medicamentos, materiais, procedimento, SADT, honorários médicos, exames, entre outros custos ocasionados por atendimentos médicos ao paciente.
 Após o fechamento da conta pelo hospital, esta é enviada para a operadora de saúde, onde os auditores de conta farão sua análise. Dentre as principais atividades realizadas pelos auditores inclui desde a verificação dos itens da conta até a avaliação de sua pertinência levando em consideração o prontuário do paciente.
 Em alguns casos, a checagem das instalações de saúde também são necessárias.
 Ao final da sua avaliação, o auditor aprova ou não o pagamento da conta médica pela fonte pagadora. Quando o auditor julga que um item da conta é desnecessário ou indevido, o pagamento daquele item não é aprovado, recebendo o nome de glosa hospitalar.
3.1. GLOSA MÉDICA
 Assim, a glosa hospitalar ou glosa médica é i não pagamento de todo item da conta hospitalar que o auditor julga não pertinente, desnecessário ou que não foi acordado previamente em contrato.
 Por exemplo, ao examinar uma conta hospitalar o auditor identifica que um procedimento não estava acordado em contrato entre operadora de saúde e hospital. Neste caso, o auditor irá glosar o item e notificar a instituição que o pagamento não será liberado.
 De modo geral, as glosas são dividida em 3 categorias de acordo com a sua causa: Administrativa, técnica ou Linear.
Glosa administrativa: ocorre quando houver um erro no processo administrativo da instituição. É o caso de quando não há guias autorizadas para determinado procedimento ou quando não há acordo prévio entre operadora e hospital.
Glosa técnica: ocorre quando o auditor identifica alguma inconsistência no serviço de saúde prestado, como por exemplo a falta de concordância na conduta do tratamento do paciente.
Glosa linear: refere-se a quando o auditor não encontra informações suficientes em prontuários ou em outros documentos que justifiquem o uso dos itens da conta que estão sendo cobrados.
3.2. BENEFÍCIOS DA AUDITORIA DE CONTAS MÉDICAS
 
 Tendo em vista que até 20% de todos os custos de internação são desnecessários segundo o IESS. Dessa forma, este tipo de auditoria tem como principais benefícios: a redução de fraudes, cobranças indevidas, uso desnecessário de insumos de saúde e garantia que o contrato firmado está sendo seguido.
 Além disso, esse processo também proporciona um maior controle para os planos de saúde, de forma que é possível realizar uma análise entre prestadores. 
Como fazer auditoria de contas hospitalares
 Uma vez explicado o conceito, existem diversos materiais e cursos de especialização na área. No entanto, como noções básicas, é orientado 5 passos de como fazer o processo de forma estruturada. Confira:
1. Separar materiais: antes de qualquer coisa é importante estar preparado para realização. Por isso, separe os materiais que irá precisar. Dentre eles, tenha em mão o Manual da ANS, as Diretrizes de Utilização para cobertura de Procedimento da Saúde (DUT) e o contrato com o prestador. Se é realizado o capeante de forma manual, não esqueça de acessórios como lápis, caneta, carimbo e calculadora. Caso seja usado o Carefy na auditoria de contas hospitalares, apenas o manual da ANS e a DUT são necessário. Antes de preencher o capeante virtual não se deve esquecer de verificar se a versão do aplicativo está atualizada e ativar o modo “offline” caso não tenha conexão com a internet no momento do uso.
2. Verificação dos dados da conta: uma vez com a conta em mãos, o que se deve fazer? A verificação das informações principais é o próximo passo. Verifique: nome do paciente no prontuário e na conta; verificar o período de internação, data e hora de entrada. Caso não haja saída verificar o período parcial da conta de 30 ou 15 dias; checar o código de carteirinha se condiz com a conta; checar se a acomodação do paciente se enquadra no plano; verificar se a conta é cirúrgica, clínica ou mista.
3. Analisar centro cirúrgico (se aplicável): verificar gasoterapia da ficha anestésica com a conta hospitalar, considerando horário de início e término; checar se todas as gazes utilizadas estão cobrados adequadamente; verificar no contrato o valor da hora cheia e da hora fracionada; comparar se todos os medicamentos da ficha anestésica bate com a conta hospitalar levando em consideração a quantidade e descrição; atenção – medicamentos controlados fora da ficha anestésica anotados apenas na ficha de gasto cirúrgicos NÂO devem ser pagos; verificar notas de gastos cirúrgicos (ficha de sala) com a conta hospitalar; analisar se o que foi usado é compatível com o procedimento realizado.
	
4. Analisar unidade de internação: checar medicamento da prestação com a conta hospitalar quanto a quantidade e descrição; verificar se as checagens estão corretas e todas com horários; olhar o registro de enfermagem e comparar com os materiais e equipamentos na conta hospitalar; conferir se houve visitas da equipe multidisciplinar como Nutrição, Fisioterapia, Psicologia, etc; verificar se o vale alimentação está assinado pelo acompanhante; a ausência de checagem ou de evolução de prontuário, os itens cobrados devem ser glosado pelo auditor.
5. Analisar demais itens da conta: Diárias – verificar primeiro a quantidade autorizada; se pagar a diária de entrada não pagar a de alta hospitalar; lembrar de excluir a diária de alta, inclusive alta óbito. Segundo a portaria Nº CBPM – 006/01/2018, ANEXO 1: “ Na diária hospitalar deverá ser cobrado o dia de início e não serácobrado o dia de término, independente do horário de início/fim do período.” OPMEs - só deve pagar mediante a verificação do prontuário com etiqueta dos materiais utilizados, descrição cirúrgica compatível e presença de nota fiscal de tudo que foi utilizado. Medicamentos de alto custo – apenas deverá ser pago se tiver autorização prévia ou dados que corroboram o uso como culturas e antibiograma. Exames – só devem ser pagos se estiverem, no rol da ANS e DUTs de utilização. Honorários Médicos – devem ser calculados e verificados de acordo com o contrato e tabela.
3.3. COMO SE TORNAR UM AUDITOR DE CONTAS HOSPITALARES
 Assim como nos outros tipos de auditoria em enfermagem ou médica, é necessário realizar um curso de pós-graduação para atuar nesta área. Apesar de vermos muitos enfermeiros auditores, qualquer profissional de saúde pode se tornar um auditor de contas que tem uma média salarial de R$ 3.700,00. Ainda, o profissional auditor e contas precisa ter um perfil analítico uma vez que precisará analisar detalhes da conta hospitalar e comparar com o quadro clínico do paciente. 
 Assim, dentre as habilidades para aqueles que querem ingressar nesta profissão incluem: conhecimento de todas as atividades do processo; busca atualização profissional constantemente; tem postura ética e imparcial; faz cursos e especializações em outras áreas.
 Vale a pena lembrar que a auditoria de contas hospitalares é só uma parte! Dentro desse processo dever ser considerado também as anotações e considerações da equipe de auditoria médica.
 
3.4. MÓDULO DE AUDITORIA DE CONTAS DO CAREFY
 Sabemos que muitos auditores e operadoras de saúde ainda realizam seu capeante de forma manual, em papel, planilhas, bloco de anotações e enviam essas informações por e-mail, sem nenhum tipo de segurança ou adequação à Lei Geral de Proteção de Dados. Assim, a Carefy conta com um módulo exclusivo para este processo onde é possível realizar o capeante móvel ou até mesmo no computador. Depois, de forma segura, os dados são enviados à gestores, gerando uma série de alertas e relatórios.
 Ainda é totalmente integrado aos módulos de auditoria concorrentes, home care e prorrogações, centralizando toda a jornada do paciente. 
 SOBRE O CAREFY: O Carefy é uma plataforma para gestão e monitoramento de internações focado em todo o processo de auditoria em saúde. Fazem parte os módulos de auditoria concorrente, auditoria de contas, prorrogações e home care para uma gestão centralizada e eficiente.
4. METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO
 A metodologia do trabalho acadêmico envolve regras e normas e procedimentos em relação à linguagem – como o discurso científico deve ser produzido, ou seja, como devem ser elaborados os textos e as comunicações referentes à ciência de forma geral – e em relação aos métodos. 
 A metodologia do trabalho acadêmico trata-se de um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destinam. (SALOMAN 1999).
 Dentre os vários tipos de metodologia podemos elencar as principais modalidades de trabalhos acadêmicos: artigo e uma publicação ou parte de um trabalho maior, com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento; dissertação e um estudo teórico de natureza reflexiva, que consiste na ordenação de idéias sobre um determinado tema. 
 A importância da disciplina na atualidade em relação à formação profissional está relacionada com alguns princípios como: reconhecer a importância da Metodologia no processo ensino-aprendizagem, como instrumento teórico-prático, envolvendo a pesquisa, extensão e a prática de ensino na escola ou outras instituições; expressar-se nos documentos técnicos e específicos e nas relações interpessoais, interagir em diferentes contextos organizacionais e sociais; ser flexível e adaptar-se em função da resolução de problemas; articular o conhecimento sistematizado com a ação profissional; analisar, interpretar e relacionar conceitos; ler, avaliar, afirmar posições no contexto.
 A pesquisa de campo nos mostra que não há uma regra geral na metodologia para serem adotadas pelas Instituições de ensino superior, elas tem autonomia em escolher o tipo de trabalho que será utilizado pelos acadêmicos.
 Os trabalhos acadêmicos não podem ser elaborados de qualquer forma. Devem estar coerentes e dentro das normas da ABNT.
 Na execução dos trabalhos científicos, faz-se necessário a adesão de metodologias para atuar como fator determinante no desempenho satisfatório dos processos, pois a utilização desses métodos e técnicas ajudam na conversão de pensamentos e teorias em ações e etapas que indicam um caminho a ser seguido para o alcance do objetivo proposto no estudo. Acerca do assunto, Richardson (2011) define que metodologia compreende o estudo dos caminhos, como procedimentos e regras utilizadas por determinado método de pesquisa científica. 
 Nessa perspectiva, a metodologia utilizada nesse artigo contempla uma pesquisa exploratória, conforme afirma Gil (2012), as pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais preciso ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. O trabalho é desenvolvido em duas fases. Inicialmente conta com a pesquisa bibliográfica, que de acordo com Vangara (2009), é o tipo de estudo indicado por sistematizar o arcabouço teórico publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público geral. 
 Este tipo de pesquisa busca explicar um problema através de teorias já existentes, pois o pesquisador interage em todo o processo. Na segunda fase, considerada como a parte empírica do estudo, tem-se a aplicação do método de estudo de caso, com o qual se busca estudar e observar um indivíduo ou ambiente. É o que afirma Cervo e Bervian (2002), o estudo de caso é a pesquisa sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo do seu universo, para examinar aspectos variáveis de sua existência.
CONSIDERAÇÕS FINAIS
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento orientado a serviços que, segundo alguns estudos, tem um grande potencial para ser referência no desenvolvimento da estrutura e funcionamento do sistema de saúde pública e privada e também da auditoria hospitalar. O primeiro passo do trabalho foi identificar, através de estudos sobre aplicações orientadas a serviços, as características que podem ser consideradas relevantes na construção dessas aplicações. Um conjunto de características foi identificado e em seguida, estudadas isoladamente. O trabalho buscou também diferenciar o conceito de serviços do conceito de componentes, e concluiu que são conceitos similares.
REFERÊNCIAS
https://www.pedagogia.com.br/artigos/metodologianoensinosuperior/?pagina=1
	
	
	
	
	
	
https://blog.carefy.com.br/index.php/auditoria-de-contas-hospitalares-de-qualidade/
https://www.egn.mar.mil.br/arquivos/biblioteca/monografias/cpem/2009/CPEM

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