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Raiva

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RaivaFa: Rhabdoviridae
G: Lyssavirus
→ RNA de filamento único + envelopado + “x” ocorre no citoplasma
sensível = detergente + éter + acetona + etanol
- resistência fora do hospedeiro é ↓ = rapidamente inativado a ↑°C (50ºC durante 15 minutos) 
→ conhecida, como: doença do cachorro louco + raiva paralitica + mal das cadeiras (bovinos) 
→ zoonose + notificação obrigatória 
→ distribuição mundial 
→ ↑↑ fatal = provocando infecção grave
- quando os sinais clínicos são evidentes, o vírus da raiva é quase que invariavelmente fatal (100% dos casos) 
→ infectam ampla variedade de hospedeiros
→ problema de saúde publica 
→ importância $ = quebra da produção leiteira e carne + depreciação do couro (ataques dos morcegos) + custos dos tratamentos antirrábicos 
· transmissão: mordedura/ lambedura/ arranhadura = pela saliva (principal) 
→ manipulação de vísceras por pessoas 
→ transmissão por via aérea pode (raro) não tem significância epidemiológica para o ciclo da infecção
→ transplantes de córneas e outros órgãos (transmissão iatrogênica) 
→ esse vírus é capaz de permanecer viável em uma carcaça por vários dias a 20°C, embora possa sobreviver muito mais quando o corpo da vítima é refrigerado
“x” do vírus no local da inoculação → nas céls. musculares ou tecido subepitelial → até que atinja [] suficiente p/ alcançar as terminações nervosas 
- período de “x” extraneural = responsável pelo período de incubação que é relativamente longo 
→ se liga especificamente ao receptor nicotínico da acetilcolina → segue um trajeto centrípeto, em direção ao SNC → distribuição do vírus não é homogênea
- locais de preferência: hipocampo + tronco cerebral + céls. de Purkinje, no cerebelo
→ segue em direção centrífuga → disseminando-se através do SNP e SNA p/ ≠ órgãos 
- pulmões + coração + rins + bexiga + útero + testículos + folículo piloso + glândulas salivares
→ sendo eliminado pela saliva
→ morcegos = são reservatórios naturais 
- ñ hematófagos se adaptaram há esse vírus = pode dar margem a infecções humanas
- seus sintomas ainda não são bem entendidos pq ñ seguem a literatura 
→ silvestres = seguem a literatura 
- 99% dos animais são (+) = ou seja, são reservatórios 
- tendem a perder o medo de pessoas = tem hábito noturno costumam se tornar ativos durante o dia
→ p/ trabalhar com esse vírus é laboratório NB3
· patogenia 
→ pi: é extremamente variável = 20 - 90 dias
- depende: [] do inóculo viral + distância entre o local do ferimento e o cérebro + extensão/ gravidade/ tamanho da ferida causada pelo animal + amostra de vírus envolvida + suscetibilidade da espécie exposta + imunidade 
→ causa doença encefálica progressiva = encefalomielite aguda fatal p/ conseguir esse tratamento, deve ser feito um teste do Pasteur e se for (+), aí vc tem acesso há ele
→ sempre (na maioria dos casos) resulta em morte da vitima = evolução 4 -5 dias + com desfecho fatal 
- embora haja relato de raros casos de vida prolongada e sobrevivência de uma pessoa, sem administração de vacina, utilizando-se o protocolo de Milwaukee
→ sintomas: mal-estar generalizado + cefaleia + febre + fraqueza + desconforto + insônia + ansiedade + confusão mental/ alucinações + paralisia parcial + salivação excessiva + hidrofobia + alucinação + espasmos doloridos dos músculos da faringe + convulsão + automutilação 
→ paciente morre dentro de poucos dias após o início desses sintomas
1. forma furiosa
→ atinge os caninos 
→ alterações de comportamento = inquietação + hiperexcitabilidade + agressividade + fotofobia + salivação + insônia + ocasionalmente febre
2. forma paralitica/ mansa/ muda
→ atinge os animais de ↑$
→ bovinos: paralisia aguda progressiva + flácida + membros posteriores + incontinência urinária 
→ equinos: lesão no local de inoculação do vírus + hiperexcitabilidade + paralisia da faringe/ esôfago/ membros posteriores + cólica + claudicação + decúbito
→ em cães: dificuldade/ impossibilidade de deglutição (paralisia muscular) + salivação + pode haver alteração do tom de voz (latido anormal) + membros posteriores paralisados 
· diagnostico
botulismo + cinomose 
são observados os corpúsculos de Negri (SNC)/ céu estrelado = achado histopatológico = sinal patognomônico
→ clinico + laboratorial + diferencial + necropsia → remoção da cabeça e pescoço até 1ª vertebra
- na coleta de amostras de todas as espécies deve ser encaminhada porção da medula
- cão/ gato: medula + cabeça toda 
- grandes: tronco encefálico + partes do SNC (pq não tem como preservar o animal todo) 
- silvestres: animal todo 
- prova biológica = inoculação em camundongos
- IFD (Ag – Ac) = padrão ouro 
- prova microbiológica = PCR (apenas em Recife) 
a imersão de fragmentos de tecido em Líquido de Vallée
- as amostras devem ser bem preservadas p/ evitar contaminação = são 2 embalagens p/ proteção 
- as alterações patológicas são mais facilmente observadas quando os tecidos são colhidos após a morte do animal em consequência da infecção
- se o animal for sacrificado em estágios precoces da enfermidade, as lesões e os corpúsculos de Negri podem não ser evidentes 
- testes de diagnóstico ante-mortem p/ não são geralmente utilizados
 chega a atingir sensibilidade e especificidade próximas a 100% em relação à inoculação em camundongos
 p/ assegurar sua precisão, a IFD é acompanhada por um teste de confirmação biológica
- esses camundongos inoculados desenvolvem sinais neurológicos e morrem entre 8 e 23 dias após a inoculação 
- sua confirmação da causa mortis é feita através de nova IFD no tecido encefálico dos camundongos inoculados
 esses testes requerem equipamentos caros e laboratórios bem-equipados
· tratamento: ñ existe
· controle/ prevenção
→ vacinação anual (vacinas inativadas) 
- caso sejam identificados novos focos, o controle desses tem sido baseado na vacinação em massa, focal e perifocal
- nos países nos quais foi possível o controle da raiva nos animais domésticos urbanos, os casos em humanos ↓, porém os animais silvestres representam um sério desafio a ser vencido
→ testes específicos p/ o diagnóstico de raiva em potenciais doadores de órgãos
→ controle dos errantes 
→ controle dos morcegos 
→ humanos: soro antirrábico 
→ animais suspeitos devem ser isolados e mantidos em observação em local seguro por um período prolongado (10 dias)

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