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- Pode ser compreendido por 3 camadas (túnicas): uma túnica externa (túnica fibrosa), túnica intermediária (túnica vascular) e túnica interna (túnica nervosa). Todas elas vão se continuar da porção posterior até a anterior do olho. o Túnica externa: esclera e córnea. o Túnica intermediária: úvea. o Túnica interna: retina. - Além disso, o olho também possui 3 compartimentos: segmento ocular anterior, o posterior, e o que separa eles é o diafragma eritropsadiniano. Então, eles têm uma comunicação, mas o processo que é limitado a um compartimento não costuma passar para o outro compartimento, a não ser que seja muito grave. - No seguimento ocular anterior, antes do cristalino, há a câmara anterior e a câmara posterior, que fica entre o cristalino e a córnea. Após o cristalino está a cavidade vítrea. Giovanna Lopes Na imagem observam-se as duas câmaras: a câmara anterior (entre a córnea e a íris), e o pequeno espaço abaixo da íris, entre a íris e o cristalino, seria a câmara posterior. - Compreende, de anterior para posterior: córnea, câmara anterior, pupila, íris, cristalino e, então, entra no espaço vítreo (já faz parte do seguimento posterior). - Essas informações são importantes em termos de hemostasia ocular e abordagem cirúrgica. - O trabeculado é responsável pela drenagem do humor aquoso, muito envolvido nos casos de glaucoma. - A via de acesso cirúrgico da câmara anterior é através do limbo (transição entre a córnea e a esclera). - A câmara posterior já fica atrás da íris e possui alguns ligamentos que seguram o cristalino na sua posição. A faixa vermelha é a vascularização da câmara anterior. - Diâmetro vertical de 10.5mm e horizontal de 11.5mm. - A zona óptica da córnea é central, com 4mm. Ela tem que estar boa para a pessoa poder enxergar bem e a luz poder penetrar, passar pelo cristalino e chegar na retina. - O Limbo é transição da córnea para a esclera (é uma via de acesso cirúrgico). - A córnea vai aumentando com o tempo, até a vida adulta. O conhecimento do seu diâmetro é importante para determinar algumas patologias. A parte mais importante da córnea é a parte central, por onde os raios penetram e são projetados na retina. Pela parte periférica entram alguns raios, mas pelo tamanho da pupila, o que entra é filtrado. Então, em uma lesão localizada fora da zona central de 4 mm o paciente pode enxergar 100%. Por outro lado, uma lesão dentro da zona central, mesmo sendo pequena, já traz prejuízos a visão do paciente. - A córnea se continua na túnica fibrosa com a esclera por meio do limbo. O limbo é importante pois é a área de acesso para a maioria das cirurgias do seguimento ocular anterior. É importante saber a medida do tamanho da córnea. Na imagem acima, é preciso avaliar se é o olho que está muito pequeno (hipotrófico) ou o outro olho está maior do que o normal. É preciso fazer a medida para avaliar o caso. Nesse caso, o paciente apresenta uma buftalmia de olho direito (hidroftalmia -> distensão do globo ocular). Acima temos a imagem de transplante de córnea: observa-se a importância da parte central transparente. A parte periférica pode estar opaca, cheia de pontos, mas sem comprometimento da visão do paciente, pois a parte central está preservada. - Camadas: o Camada Epitelial -> camada mais externa, composta por epitélio estratificado. o Camada de Bowman. o Estroma -> camada fibrosa, permite que a córnea seja transparente. o Membrana de Descemet. o Camada Endotelial -> composta por células únicas que não se regeneram, uma espécie de mesênquima, tem a função de manter a córnea desidratada, para possibilitar que ela seja transparente. É a camada mais interna e tem importância na hemostasia da córnea. É um tecido conjuntivo transparente e, para isso, é necessário que haja uma organização das fibras de uma maneira que a luz entre. O endotélio tem um mecanismo ativo de deixar o estroma desidratado. Com o passar dos anos, vamos perdendo essas células da córnea. A catarata faz essas células morrerem e perderem a possibilidade dessa desidratação fisiológica -> a visão fica embaçada e o olho branco e opaco (a desidratação é que permite a córnea ser transparente). Caso o paciente tenha uma inflamação grave ou algum processo traumático, ele também já vai perdendo as células endoteliais. - Função: o Proteção -> O tecido fibroso elástico tem bastante colágeno. o Refração (Transparência Corneana) -> Só é possível por conta da curvatura da córnea, sua transparência, e das propriedades que o endotélio proporciona. A curvatura da córnea é em torno de 45 dioptrias (é isso que dá o foco da imagem que nós vemos na retina). O restante do olho complementa essa dioptria, mas o principal poder dióptrico do olho vem da córnea e sua curvatura e sua relação com a lágrima e com o ar. Pensa-se na lente do olho como sendo o cristalino, mas na verdade a córnea é a principal responsável pela refração do olho. Se o indivíduo possui uma córnea plana, ele tem mais de 40 graus de miopia; se o afetado for o cristalino, a pessoa tem de 10 a 14 graus de correção necessária. - É a continuação posterior da túnica fibrosa da córnea. - A esclera tem a composição semelhante à da córnea, em termos de estrutura. - A diferença é que ela tem o objetivo contrário. Ao invés de ser transparente, como a córnea, ela é branca (opaca), para possibilitar que a imagem que vemos seja a que vem da frente e não as imagens ao redor. - Ela tem tecido colágeno, mas em uma disposição que impossibilita a luz de entrar. - É a transição entre córnea e esclera. - É a via de acesso cirúrgico em segmentos oculares anteriores (catarata, glaucoma...). É bom por não alterar o eixo da via visual. Por ser uma região longe da área central pode-se suturar, cortar, sem atrapalhar o resultado final da acuidade visual do paciente. - Entrando na camada vascular, tem-se o trato uveal. Da mesma maneira que acolhe a túnica fibrosa, ele vai da parte anterior até a parte posterior, modificando a sua forma. - Anteriormente. apresenta-se como íris, depois como corpo ciliar e, mais posteriormente (no seguimento ocular posterior), tem-se a coroide. - É importante na hemostasia do olho. - Tem um papel na defesa imunológica com apresentação de antígenos. - Produz o humor aquoso. - É o local de inserção das fibras oculares do cristalino (participa da acomodação). - Possui um diâmetro de 10mm e uma espessura de 4mm. - Possui uma curvatura de 20 dioptrias (20 D) de poder de refração. É como se fosse a lente do olho. - É no cristalino que se mexe quando se faz uma cirurgia de catarata. O cirurgião retira as 20 D, se faz um cálculo no computador para saber qual a dioptria que o paciente precisa ter para ficar com uma refração normal. Se for pro paciente ficar sem usar óculos, é necessário colocar uma lente de 23 D, por exemplo. - Função: o Refração da luz -> O seu poder refrativo é de aproximadamente 20 dioptrias, enquanto o da córnea é em torno de 45 dioptrias. Logo, observa-se que apesar de o cristalino ser conhecido como lente, a mais importante, levando em conta o poder refrativo, é a córnea. o Acomodação -> Essa característica permite que se enxergue bem tanto de longe quanto de perto. É o foco de diferentes distâncias. O cristalino muda sua forma e muda o poder dióptrico, deslocando o foco da retina. Essa propriedade é perdida ao longo da vida (processo de envelhecimento do cristalino -> ele fica dentro de uma cápsula, suas células são constantemente produzidas e são degradadas lá mesmo), então um indivíduo de 40 anos já não tem a mesma capacidade de enxergar de perto e precisa do auxílio de óculos pelo menos para a leitura. Nesses casos, o cristalino vai ficando mais rígido (não consegue mudar sua forma), vai ficando esclerosado e amarelado, vai aumentando de tamanho continuamente... A catarata é quando acontece todo esse processojuntamente com a perda da transparência (a pessoa deixa de enxergar porque a luz não consegue passar pelo cristalino). Essa acomodação é possível por causa da contração do músculo ciliar que muda a curva do cristalino e faz com que os raios em vez de serem refratados mais posteriormente, sejam refratados mais anteriormente; assim, é possível mudar o foco do olho. - Acomodação para perto -> contração do músculo ciliar: coroide e corpo ciliar para frente e para dentro = diminuição da tensão da zônula. - Alterações com a idade: Crescimento contínuo, sem perda de células. Porção central menos flexível e mais compacta. Cápsula mais espessa. Núcleo mais esclerosado e amarelado = aumento do índice de refração. - O cristalino é composto por várias lamelas que vão se depositando com o tempo, e além disso possui uma cápsula, a qual faz o suporte do mesmo. A deposição de lamelas com o tempo é o que pode levar às alterações decorrentes da idade. Esse crescimento contínuo, dependendo da característica olho da pessoa, pode levar a algumas complicações. Se há um espaço fechado e o cristalino continua crescendo, com o tempo isso pode atrapalhar o fluxo de líquido dentro do olho e levar a situação de glaucoma, por exemplo. - Além disso, o cristalino se torna mais rígido, o que também dificulta a acomodação e atrapalha o fluxo do humor aquoso dentro do olho. - No início da vida, o cristalino é bem transparente. À medida que vão passando os anos, a sua coloração vai mudando, ficando mais amarelado. Dependendo da pessoa e dos fatores de risco envolvidos, esse processo pode findar na catarata, que impossibilita a refração. Antes disso, o índice de refração pode aumentar, fenômeno conhecido como “segunda visão”. Nesses casos, uma pessoa de 60 anos que começou a enxergar bem de perto novamente; o que aconteceu foi que a pessoa desenvolveu uma catarata que aumentou índice de refração, permitindo que o indivíduo enxergue bem de perto de novo (para longe não). - Túnica mais interna -> Túnica Neural/Nervosa. - Mais posterior. - Pela sua origem embriológica, a retina pode ser classificada em 2 camadas principais: retina neurossensorial (retina nervosa propriamente dita) e epitélio pigmentado da retina (que são justapostos na formação do folheto embrionário do olho). - Não existe espaço entre as camadas da retina em pessoas saudáveis, apenas se for alguma patologia. - Isso tem importância porque, no descolamento de retina, a separação ocorre entre essas duas camadas, e não entre as outras camadas intermediárias da retina. A imagem da retina que se vê no exame de fundo de olho é um aspecto alaranjado/avermelhado, observa-se o nervo óptico, a parte central da mácula e os vasos da retina. Os vasos maiores e calibrosos são os vasos da coroide. A parte central é a mácula. Ela tem uma diferenciação que possibilita a visão “20/20” (é o que dá nossa visão 100%). Todas as áreas da retina enxergam, mas a partir do ponto central adiante, a resolução espacial aumenta. Por características particulares de diferenciação, a mácula é uma área que não tem vasos sanguíneos e nenhum outro tipo de células além do fotorreceptor. Um defeito na parte periférica não causa grandes complicações, podendo até passar desapercebido; por outro lado, um defeito na parte central pode complicar. A parte central é mais vascular e possui uma maior concentração de fotorreceptores (cones). Observa-se na imagem uma angiofluoresceinografia da mácula: os vasos sanguíneos vão até um limite, não chegam até a área central. Isso permite que a luz entre nessa região e estimule os fotorreceptores, originando os fenômenos químicos e elétricos que permitem a percepção visual. Na tomografia de coerência óptica observa-se que conforme se tem corpo celular e sinapse há uma refringência diferente. É possível ver todas as camadas: epitélio pigmentado; junção do seguimento interno e externo do fotorreceptor; membrana limitante externa; membrana nuclear externa, com os núcleos dos fotorreceptores; camada plexiforme externa, que é a junção dos fotorreceptores às células bipolares, que forma a nuclear interna; em outra sinapse forma-se a plexiforme interna; depois as células ganglionares e camada nervosa. Resumindo, fotorreceptores estão na parte inferior; a camada de células intermediárias é formada principalmente pelas células bipolares, mas também há células de sustentação e células que fazem a transmissão de sinal (como as células amácrinas e horizontais); e por fim as células ganglionares, cujos axônios irão levar a informação até o corpo geniculado lateral, no encéfalo. Cada sinapse forma uma camada plexiforme, e cada corpo celular forma uma camada nucleada. - Camadas da Retina: o Fotorreceptores. o Membrana limitante externa. o Nuclear externa. o Plexiforme externa. o Nuclear interna. o Plexiforme interna. o Células ganglionares. o Fibras nervosas. o Membrana limitante interna. Na imagem observam-se todas as camadas da retina, além das 2 principais. Na verdade, é a retina sensorial que vai possuir todas essas outras camadas. O que acontece é que 3 tipos de células (fotorreceptores, bipolares e ganglionares) vão se ligando umas às outras e formam as camadas da retina. A camada dos fotorreceptores é a mais externa, está mais próxima da esclera do olho, e a mais interna é a membrana limitante interna (mais próxima do vítreo). As células ganglionares se concentram todas no nervo óptico, que irá para o corpo geniculado lateral para processar a informação que será enviada ao córtex occipital. - Possuem 5 planos: o Pele -> Pouco espessa, cicatrização boa, sem TCS, elástica. o Músculo orbicular do olho -> Função de fechar as pálpebras, dividido em pré-tarsal, pré-septal e orbital, inervado pelo Nervo Facial. o Tecido areolar (tecido conjuntivo frouxo). o Tarso (placa mais fibrosa e espessa) -> Sustentação da pálpebra, é mais rígido. o Conjuntiva palpebral (lamelas anterior e posterior). - Reconhecer as lamelas é importante no reparo da pálpebra (alinhamento da linha cinzenta na hora de suturar um corte, por exemplo) e também na avaliação de algumas condições, como flacidez da pálpebra ou lesões cicatriciais, fazendo com que as lamelas assumam posições patológicas. - Margem Palpebral: Linha cinzenta (divide a lamela anterior e a posterior). Lamela Anterior: cílios, glândulas de Zeis e Moll (glândulas sudoríparas e sebáceas). Lamela Posterior: orifícios das glândulas meibomianas, pontos lacrimais. Lâmpada de Fenda -> infravermelho visualizando as glândulas meibomianas - Com o passar do tempo, pacientes que possuem hordéolo de repetição pode acabar perdendo as glândulas meibomianas, causando olho seco de repetição (xerostomia), pois as glândulas são responsáveis pela lubrificação. - Fissura Palpebral (é o espaço entre as pálpebras superior e inferior): Cantos medial (estrutura involuída -> perdeu sua função ao longo da evolução humana) e lateral. Lago lacrimal, carúncula lacrimal e prega semilunar. Epicanto (presente em recém-nascidos e asiáticos -> ponte nasal baixa). Pseudoestrabismo convergente -> parece estrabismo, mas é só a prega epicantal cobrindo a parte medial do olho. Não possuem mais função. - Septo Orbitário: o Delimita a porção pré-septal e o que vai estar dentro da órbita. o Fáscia da porção posterior do músculo orbicular. o Mistura-se com tendão do músculo elevador palpebral e tarsos superiores e inferiores. O septo orbitário define quando seremos mais agressivos na abordagem. A órbita com as setas se encontra com o nervo óptico esticado, com bainha evidente, bastante cavitação na região... Nesse caso, o paciente tem uma inflamação retrobulbar, sendo necessário internar e fazer antibióticos intravenosos. - Retratores Palpebrais: Abertura das pálpebras. Músculos estriados e lisos. Complexo elevador dapálpebra superior e fáscia cápsulo-palpebral -> quando perdem sua função acabam gerando ptose palpebral. Inferior: Músculo reto inferior + Músculo oblíquo inferior + Músculo tarsal inferior. Inervação: Nervos simpáticos e Nervo Oculomotor. - Inervação Sensorial e Vascularização: Inervação basicamente feita pelos ramos do Nervo Trigêmeo (lembrar disso em casos de processos inflamatórios que acometam o Nervo Trigêmeo, como a herpes). Nervo Oftálmico -> nervo lacrimal, supraorbital, supratroclear, infratroclear e nasal externo. Nervo Maxilar -> nervo infraorbital, nervo zigomáticofacial e zigomáticotemporal. Artérias lacrimais e oftálmicas -> ramos palpebrais medial e lateral, arcada tarsal (tecido aerolar). Veia oftálmica e vasos da fronte e têmporas. - Drenagem linfática: Canto lateral e pálpebra superior: linfonodos parótidos e pré- auriculares. Canto medial e pálpebra inferior: linfonodos submandibulares. Importante lembrar em casos de tumores nas pálpebras e metástases. Em alguns processos inflamatórios, como a conjuntivite, os linfonodos também são notórios. - Complexo Lacrimal: Glândula lacrimal, glândulas lacrimais acessórias, pontos lacrimais, ampolas, canalículos, saco lacrimal e ducto nasolacrimal. A glândula lacrimal principal fica na fossa lacrimal do osso frontal, a lágrima fica na conjuntiva e depois é drenada pelos canalículos até chegar no canal lacrimal e abrir no meato inferior da cavidade nasal. A lágrima possui várias funções e, se ela não tiver boa, o paciente perde o poder dióptrico ideal da córnea. Se o paciente tem problema de lubrificação no olho, ele não enxerga direito, sendo importante para a refração também. As lágrimas proporcionam a nutrição da córnea e fazem o conforto ocular. Pessoas que estão sempre com a lágrima de qualidade ruim ou lágrima evaporando rápido (climas secos, muito tempo no ar-condicionado, telas), acaba perdendo células e tendo uma irritação ocular, com sensação de areia no olho, ardor e vermelhidão. - Componentes da lágrima: Porção lipídica: Produzida pelas glândulas meibomianas, dá estabilidade para a lágrima não evaporar o tempo todo. Porção aquosa: É a maior, produzida pela glândula lacrimal principal e acessórias, facilita a nutrição da córnea. Camada de mucina: Produzida pelas células caliciformes da conjuntiva, possibilita que o conteúdo aquoso se ligue no epitélio da córnea (que é um epitélio hidrofóbico). As glândulas lacrimais acessórias ficam na conjuntiva. A lágrima vai pelos pontos lacrimais, depois pelas ampolas, depois pelos canalículos (principalmente o inferior por conta da gravidade), vai para o canalículo comum e aparece a primeira prega mucosa, depois cai no saco lacrimal e depois cai no canal lacrimo-nasal que se abre no meato inferior, onde encontramos a válvula de Hasner protegendo o meato (quando essa válvula não está aberta, a lágrima tenta descer e não consegue, fica acumulada no saco lacrimal, ocasionando um lacrimejamento excessivo no paciente). - Glândula lacrimal: Porção orbital: Fossa lacrimal. Porção palpebral: Ductos secretores lacrimais. - Glândulas acessórias (Krause e Wolfring): Conjuntiva palpebral. - Drenagem da Lágrima: Pontos lacrimais superiores e inferiores. Ampolas (2mm). Canalículos superior e inferior (8mm). Canalículo comum (90%) -> Válvula de Rosenmuller. Saco lacrimal (10mm). Ducto nasolacrimal (Válvula de Hasner -> meato inferior da cavidade nasal -> 12mm). Mecanismo: Capilaridade, gravidade, ação de piscar, ação de bombear do músculo de Horner (fica em cima do saco lacrimal, quando se pisca ele abre e dá um vácuo no saco lacrimal, ajudando a lágrima a descer). Se o paciente tem uma pálpebra flácida, a lágrima não vai para o lugar certo e ocorrerá um lacrimejamento excessivo. - É um arcabouço ósseo que irá proteger toda a parte delicada do globo ocular. - Tem o aspecto de um cone truncado e é composta por 7 ossos. - Possui 4 paredes: o Teto: Frontal e asa menor do esfenoide. o Assoalho: Maxila, zigomático e o palatino (parte mais frágil e mais propensa a fraturas). o Parede lateral: Zigomático e asa maior do esfenoide. o Parede medial: Maxila, lacrimal, etmoide, esfenoide. A órbita possui relações íntimas com os seios da face. - Conteúdos da Órbita - Orifícios: Canal Óptico: Nervo Óptico, artéria oftálmica e plexo simpático. Fissura Orbital Superior: Nervos lacrimais, frontal e troclear, veia oftálmica superior, nervos oculomotor, abducente e nasociliar -> nervos que cuidam da motilidade ocular. Fissura Orbital Inferior: Nervos maxilar (infraorbital), zigomático, ramos do gânglio ptérigo-palatino, veia oftálmica inferior. Forames etmoidais, zigomaticofacial e zigomaticorbital. - Funcionamento da Órbita -> Periórbita ou Periósteo Orbital: Aderida frouxamente. Anel tendíneo (ânulo de Zinn) -> origem dos músculos extraoculares (os 4 músculos retos) -> parte posterior. - Existem 6 músculos estriados esqueléticos. - 4 deles se originam no ângulo de Zinn (anel tendíneo) -> Músculo reto superior, reto inferior, reto lateral (abdução) e reto medial (adução). Quando esses músculos se contraem, a sua movimentação é na direção da sua contração, que eles puxam. Se inserem anteriormente ao Equador. - Os outros 2: Músculo oblíquo superior (se origina no esfenoide) e oblíquo inferior (se origina no assoalho da órbita). Se inserem posteriormente ao Equador. A tróclea serve para um desses músculos se apoiarem nela, mesmo que tenha se originado bem lá atrás. - Eixos de Fick: Transverso, sagital e vertical. - Funções dos músculos: Imagem anterior da inserção desses músculos no globo ocular. Importante saber nos casos de manuseio de reparos na superfície ocular, saber a distância da inserção e de um pro outro. - Vascularização: Praticamente toda pela Artéria Oftálmica: Ramo lateral -> Músculo Reto Superior e Lateral. Ramo medial -> Músculo Reto Inferior e Medial e Músculo Oblíquo Inferior. Ramo superior -> Músculo Oblíquo Superior. Artéria lacrimal: Músculo Reto Lateral. Artéria Infra-orbitária: Músculo Oblíquo Inferior. - Movimentos Oculares: Ducção: supraducção, infraducção, levoducção -> movimentos monoculares. Versões: direções iguais (os dois olhos para direita ou esquerda...) -> movimentos binoculares. Vergências: direções opostas (convergência -> quando aproxima um objeto do paciente e divergência -> quando o objeta se afasta do paciente o olho vai virando ao contrário). Sabendo os movimentos oculares, podemos inferir que o olho esquerdo é o olho com problema. Na posição primária do olhar, o olho esquerdo possui um exodesvio. Quando o paciente olha para a direita, é normal os dois olhos, pois ambos os Músculos Reto Lateral (direito) e Reto Medial (esquerdo) estão bons. Já para a esquerda, o Músculo Reto Medial do direito está bom, mas o Músculo Reto Lateral esquerdo está com alteração. - Posição do olhar: Posição primária do olhar, posições cardinais, posição de fixação no ponto próximo. - Agonistas: Produz a movimentação para o mesmo lado. - Antagonista: Tem que relaxar para o agonista poder funcionar. - Sinergistas: Combinação dos 2 olhos (o Reto Medial de um combinando com a movimentação do Reto Lateral do outro). - Lei de Hering: Inervação igual e simultânea para músculos de ambos os olhos. Musculatura dos 2 olhos. - Lei de Sherrington: Aumento da contração do agonista, diminuição da ação do antagonista. O desequilíbrio disso leva ao estrabismo.
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