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SOFRIMENTO FETAL AGUDO 1 SOFRIMENTO FETAL AGUDO CONCEITOS ocorre durante o trabalho de parto → há um aumento da pressão intramiometrial, gerando aumento da resistência vascular, dificultando a passagem do sangue oxigenado para o bebê resulta em hipóxia, acidose e hipercapnia FATORES RELACIONADOS PAM média (baixa), resistência dos vasos maternos ETIOLOGIA: hipertonia/hiperatividade uterina, hipotensão materna, gestação de alto risco, acidentes com o cordão umbilical, TP prolongado, amniorrexe prematura DIAGNÓSTICO monitorização da movimentação fetal 510x em 12h) → fácil e sem custo é influenciada por outros fatores; não é muito sensível microanálise do sangue fetal = pH a partir de microgota de sangue 7,25 normal 7,20 7,25 repetir em 30 min 7,20 comprometimento fetal é necessário que seja rompida a bolsa eliminação de mecônio = relaxamento do esfíncter anal pode indicar hipóxia ou apenas maturação do TGI avaliação da FCF → avalia indiretamente o SN autônomo (método mais utilizado) 💡 FREQUENCIA CARDÍACA FETAL controlada pelo SN autônomo fisiologia: parassimpático (nervo vago - acetilcolina) → redução da FC (bradicardia) simpático (noradrenalina) → aumento da FC (taquicardia) hipóxia → perda do estímulo simpático → perda das acelerações → perda da variabilidade → bradicardia e desacelerações tardias → perda dos movimentos, respiração e tônus fetal ausculta fetal intermitente: gestação de risco habitual: a cada 30min na fase ativa (de dilatação) e a cada 515min no período expulsivo gestação de alto risco: a cada 15min na fase ativa (de dilatação) e a cada 5min no período expulsivo cardiotocografia: não deve ser feita de rotina reduz convulsão neonatal (único benefício de ser feito de rotina) e aumenta a taxa de cesariana linha de base FCF média em um intervalo de 10min excluindo acelerações e desacelerações mais expressivas (ideal entre 110160 bpm) variabilidade: diferença entre o maior e o menor valor da FCF em 1 min normal 525 SOFRIMENTO FETAL AGUDO 2 mínima → presente mas 5 ausente 0 acentuada → 25 aceleração: aumentos transitórios da FC 15 bpm por 15 segundos 10 bpm por 10 seg se 32 semanas) afasta a ideia de sofrimento fetal quando presente pode estar reduzido sem ter sofrimento fetal desacelerações: queda transitória da FC avaliar relação da desaceleração com a metrossístole para definir os DIPs DIP I ou cefálico ou precoce = queda coincide com a contração → não é sinal de sofrimento fetal DIP II ou placentário ou tardio = queda da FC após a contração → sinal de reserva de oxigênio ruim (pode indicar hipoxemia se presente repetidas vezes) → indica sofrimento fetal agudo DIP III ou umbilical ou vaiável = queda da FC antes OU durante OU depois da contração (variável) → decorrente de compressão do cordão umbilical “ombrosˮ do DIP III presença de acelerações após as desacelerações (afasta sofrimento fetal) DIP III desfavorável → recuperação lenta após a desaceleração, ou ausência de retorno à linha de base, ou desaceleração bifásica (padrão em W desacelera, começa a voltar pra linha de base e desacelera de novo) categorias (em TP categoria I: linha de base 110160 bpm, variabilidade moderada, sem DIP II ou III, com ou sem DIP I ou aceleração conduta de rotina (reavaliar de 3030min se fase ativa ou 1515min se período expulsivo) categoria II: o resto das possibilidades acelerações presentes/variabilidade moderada: continuar avaliação aceleração ausente/variabilidade ausente/mínima: reanimação intrauterina (decúbito lateral esquerdo, oxigênio, parar ocitocina) → parto se não melhorar categoria III: ausência de variabilidade DIP II ou III recorrente ou bradicardia, padrão sinusoidal (padrão de sino) preparar para o parto reanimação intrauterina → parto se não melhorar
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