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EXAME FÍSICO CORAÇÃO Prof André Bernardo Habilidades médicas 1 2 3 INSPEÇÃO PALPAÇÃO EXAME AUSCULTA 4 >DECUBITO DORSAL >MÉDICO SENTADO OU EM PÉ >LADO DIREITO INSPEÇÃO 5 CORAÇÃO 6 Assim como a palpação do precórdio é útil para o diagnóstico das lesões cardíacas, não se pode desconhecer ou menosprezar o significado psicológico de “tocar o corpo do paciente” em um momento no qual ele precisa de ajuda do médico. Para o médico pode nada significar, mas para o paciente é um gesto pleno de significado. É bom refletir sobre isso durante a palpação do precórdio! REFLEXÃO... 7 >ABAULAMENTOS >ICTUS OU CHOQUE DE PONTA >PALPAÇÃO DE BULHAS >FRÊMITO INSPEÇÃO E PALPAÇÃO >BATIMENTOS OU MOVIMENTOS VISÍVEIS 8 ANEURISMA DE AORTA CARDIOMEGALIA DERRAME PERICARDICO ALTERAÇÕES DA CAIXA TORÁCICA V I S ÃO T A N G ENC IAL V I S ÃO F R O N T AL ABAULAMENTOS 9 ICTUS CORDIS O ventrículo esquerdo Situa-se atrás e à esquerda do ventrículo direito, constituindo a margem lateral esquerda do coração. Sua extremidade inferior, mais estreita, é denominada ápice cardíaco ou ictus cordis. O ictus corresponde à ponta do ventrículo esquerdo que mantém contato direto com o gradil costal, no nível do quinto espaço intercostal esquerdo e da linha hemiclavicular, na maioria das pessoas. ICTUS CORDIS O ICTUS CORDIS OU CHOQUE DA PONTA É ESTUDADO PELA INSPEÇÃO E PALPAÇÃO, INVESTIGANDO-SE LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO, INTENSIDADE, MOBILIDADE, RITMO E FREQUÊNCIA . 11 12 BATIMENTOS VISIVEIS Ritmo de galope pode ser reconhecido com facilidade pela palpação do precórdio. Retração sistólica apical -hipertrofia direita Retração da ponta, enquanto as regiões esternal e paraesternal esquerda são projetadas para diante (impulso paraesternal esquerdo), constituindo o movimento em báscula, que sugere grande ventrículo direito. 13 PALPAÇÃO DE BULHAS O levantamento em massa do precórdio ocorre também na hipertrofia do ventrículo direito e é percebido como um impulso sistólico que movimenta uma área relativamente grande da parede torácica nas proximidades do esterno. (A borda esternal esquerda e o 3o, 4o e 5o espaços intercostais constituem o que se denomina região ventricular direita.) Quando as bulhas cardíacas tornam-se hiperfonéticas, podem ser sentidas pela mão como um choque de curta duração. Este fenômeno denomina-se choque valvar palpável. O mesmo ocorre com os cliques de maior intensidade, que também chegam a ser palpáveis. FREMITO 14 Frêmito cardiovascular sensação tátil É habitual compará-lo ao que se sente quando se palpa o pescoço de um gato que ronrona daí a denominação de frêmito catário. Localização situação no ciclo cardíaco intensidade 15AUSCULTA ◗ Ambiente de ausculta ◗ Posição do paciente e do examinador ◗ Instrução adequada do paciente ◗ Escolha correta do receptor ◗ Aplicação correta do receptor ◗ Relação dos batimentos cardíacos com a respiração. 16 POSIÇÃO 17 instruções claras. “- inspire profundamente, expire de modo forçado, pare a respiração” Quando se quer, por exemplo, uma expiração forçada, a melhor maneira de obtê-la é dizer ao paciente que esvazie o peito, soprando todo o ar possível. INSTRUÇÃO AO PACIENTE ESCOLHA DO RECEPTOR 18 Receptor de diafragma é mais apropriado para se ouvirem ruídos de alta frequência (1ª e 2ª bulhas) Campânula capta melhor os ruídos de baixa frequência (3ª e 4ª bulhas, ruflar da estenose mitral). 19 APLICAÇÃO DO RECEPTOR Figura 16.27 O esquema mostra a maneira correta de pousar o receptor do estetoscópio em A e os dois erros frequentemente cometidos: em B, o receptor está mal adaptado e, em C, foi comprimido com demasiada força contra a pele. 20RELAÇÃO DOS BATIMENTOS COM A RESPIRAÇÃO O examinador deve prestar atenção à influência da respiração sobre a intensidade dos ruídos cardíacos. A maioria dos sopros ou sons originados no coração direito aumenta durante a inspiração, em virtude do aumento do retorno de sangue nesta fase da respiração. 21FOCOS OU ÁREAS DE AUSCULTA BULHAS 22 23 1° Mitral 2° Tricuspide F E C H AM ENT O Com o ictus Pulso carotídeo Não se reconhece no pulso radial C O I N CIDE PRIMEIRA BULHA Mais grave Tempo maior que a 2° bulha T I M B R E TUM Foco mitral Comparando com a segunda bulha M A I O R I N T E NS IDADE Percebe-se separadamente o componente mitral e tricuspide 5 0 % D A S V E Z ES 24 Esquema das bulhas cardíacas. A. 1a bulha única. B. 1a bulha desdobrada. M: componente mitral da 1abulha, T: componente tricúspide da 1a bulha, A: componente aórtico da 2a bulha, P: componente pulmonar da 2a bulha. 25 Aórtica pulmonar F E C H AM ENT O 1° Aórtico:Região precordial 2° Pulmonar : borda esternal esquerda O S O M Sístole do ventrículo direito se prolonga, a valv pulmonar retarda o fechamento Ocorre o desdobramento da segunda bulha N A I N S P IRAÇÃ O Mais agudo e ouvido após um breve si lenciota T I M B R E SEGUNDA BULHA As válvulas se fecham simultaneamente ocorrendo um único ruído N A E X P IR AÇÃO TÁ Quando a bulha está desdobrada, seu ruído corresponde à expressão TLÁ. 26 Desdobramento fisiológico da 2a bulha na área pulmonar (FP). Em expiração a bulha é única (A), enquanto, na inspiração, ela se desdobra (B) 27 PROTODIASTÓLICO Q U A N DO O C O R R E VIBRAÇÕES DO VENTRICULO DURANTE O ENCHIMENTO P O R Q U E ? CAMPANULA RUIDO DE BAIXA FREQUENCIA C O M O O U V I R ? 3° BULHA FOCO MITRAL EM DECUBITO LATERAL ESQUERDO O N D E ? 28 FINAL DA SIÁSTOLE OU PRÉ SISTOLE Q U A N DO ? DIFÍCIL DE SER PERCEBIDA F Á C I L? FLUXO DO ÁTRIO PARA O VENTRICULO E N C H I M E N T O P A S S I V O INCREMENTO NO VOLUME E AO ENCONTRAR A MASSA SAGUINEA EXISTENTE NO VENTRICULO CAUSA O RUIDO C O N T R AÇÃ O A T R I AL 4° BULHA DESACELERAÇÃO DO FLUXO SANGUINEO P O R Q U E ? 29 30 2 BULHAS R I T M O B I N A R IO 3 BULHAS R I T M O T R Í P L IC E DE 60 A 100 N O R M A L ELETROCARDIOGRAMA A L T E R A Ç Õ E S D E R I T M O RITMO E FREQUENCIA BATIMENTOS EM 60 MINUTOS F R E Q U E NCIA 31 SINOATRIAL OU KEITH-FLACK N Ó S I N US AL PELOS FEIXES INTERNODAIS ANT/MEDIO E POST A T R I O VENTR ICU LA R DENOMINADO ASCHOFF-TAWARA SOFRE UM ATRASO A FIM DE FAVORECER A CONTRAÇÃO ATRIAL A T I N G E O N Ó A T R I O V E N T R I C U L A R DIR E ESQ, ATINGINDO A REDE DE PURKINJE F E I X E D E H I S ARRITMIAS - ANATOMIA FEIXE DE BACHMANN A T R I O E S Q U ERDO 32 A e B. A atividade elétrica depende do sistema excito-condutor, com os nós sinusal e atrioventricular, feixe de His, ramos direito e esquerdo com suas subdivisões e rede de Purkinje, mas é necessário levar em conta as influências do sistema nervoso simpático e parassimpático. 33 FEIXE NERVOSO AUTOMATISMO cronotropismo CONDUÇÃO NEURONAL EXCITABILIDADE do músculo batmotropismo EXCITAÇÃO MUSCULAR CONDUTIBILIDADE dromotopismo EXCITAÇÃO MIOCÁRDICA CONTRATILIDADE inotropismo CONTRAÇÃO TRIBUTOS DO SISTEMA CONDUTOR 34ARRITMIAS CAUSAS Extra-cardíaca (emoção, tabagismo, febre, hipertireoidismo, consumo de bebidas alcoólicas e de drogas ilícitas, distúrbios eletrolíticos) Medicamentosa (digitálicos, anestésicos, substâncias que atuam no sistema nervoso vegetativo e os próprios antiarrítmicos com seus possíveis efeitos pró-arrítmicos) Lesão cardíaca (miocardites, miocardiopatias, isquemia miocárdica, infarto do miocárdio, lesões oro-valvares). 35 T A Q U I C A R D I A S I N U S A L B R A D I C A R D I A S I N U S A L P A R A DA S I N U SAL R I T M O J U N C I O NAL ARRITMIAS A R R I TM IA S I N U SAL 36 E X T R A S S I TO L I A TA Q U I C A R D I A P A R O X I S T I C A B L O Q U E I O S D E R A M O D I S S O C I A Ç Ã O A TR I O V E N TR I C U L A R ARRITMIASB L O Q U E I O S A TR I O V E N TR I C U L A R E S 37 F I BR I LA ÇÃ O A T R I A L F L UT T E R A T R I A L ARRITMIAS F I B R I L A Ç Ã O E F L U TTE R V E N TR I C U L A R 38 SOPRO Mecanismo de formação dos sopros cardiovasculares: fluxo sanguíneo laminar (A), o qual, por não formar turbilhões, não origina sopro, estenose (B), dilatação (C) e obstáculo intraluminar (D). 39 estenose da valva aórtica ou pulmonar D E E J E Ç ÃO sopro crescendo- decrescendo. C A R A CT ER IS T ICAS audível desde o início da sístole, surge junto com a primeira bulha, recobrindo-a e mascarando-a. D E R E G U R G ITAÇ ÃO Holossistól ico insuficiência mitral ou tricúspide, ou de um ventrículo para o outro, C A R A CT ER IS T ICAS SOPROS SISTÓLICOS 40 41 ESTENOSE AÓRTICA 42 protodiastólicos E S T E N O S E AT R I O V E N T R I C U L A R mesodiastólicos I N S U F I C I Ê N C I A D A S VA LVA S A Ó RT I C A E P U L M O N A R SOPROS DIASTÓLICOS telediastólicos 43 ocupa a parte média da diástole, momento em que se dá o enchimento rápido dos ventrículos E S T E N O S E M I TRA L sopros de baixa frequência e tom grave, o que lhes confere o caráter de “ruflar”, ocupa a parte média da diástole, momento em que se dá o enchimento rápido dos ventrículos; E S TE N O S E TR I C U S P I D E ESTENOSES ÁTRIO VENTRICULARES Sopros diastólicos 44 Inicia-se imediatamente após a 2a bulha e ocupa primeira parte da diástole (protodiástole) São consequência do refluxo de sangue de um dos vasos da base para um dos ventrículos. INSUFICIÊNCIA AÓRTICA E PULMONARES Sopros diastólicos 45 INSUFICIENCIA AÓRTICA 46 ESTENOSE MITRAL UM CORAÇÃO PARA AMAR... Prof André Bernardo 47 Slide 1: EXAME FÍSICO CORAÇÃO Slide 2 Slide 3: EXAME Slide 4 Slide 5 Slide 6: reflexão... Slide 7: INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Slide 8: ABAULAMENTOS Slide 9: ICTUS CORDIS Slide 10 Slide 11: ICTUS CORDIS O ictus cordis ou choque da ponta é estudado pela inspeção e palpação, investigando-se localização, extensão, intensidade, mobilidade, ritmo e frequência. Slide 12: BATIMENTOS VISIVEIS Slide 13: PALPAÇÃO DE BULHAS Slide 14: FREMITO Slide 15: AUSCULTA Slide 16: POSIÇÃO Slide 17: INSTRUÇÃO AO PACIENTE Slide 18: ESCOLHA DO RECEPTOR Slide 19: APLICAÇÃO DO RECEPTOR Slide 20: RELAÇÃO DOS BATIMENTOS COM A RESPIRAÇÃO Slide 21: FOCOS OU ÁREAS de ausculta Slide 22: bulhas Slide 23: Primeira bulha Slide 24 Slide 25: Segunda bulha Slide 26 Slide 27: 3° bulha Slide 28: 4° BULHA Slide 29 Slide 30: RITMO E FREQUENCIA Slide 31: ARRITMIAS - ANATOMIA Slide 32 Slide 33: TRIBUTOS DO SISTEMA CONDUTOR Slide 34: ARRITMIAS CAUSAS Slide 35: ARRITMIAS Slide 36: ARRITMIAS Slide 37: ARRITMIAS Slide 38: SOPRO Slide 39: Sopros sistólicos Slide 40 Slide 41: ESTENOSE AÓRTICA Slide 42: Sopros diastólicos Slide 43: Estenoses átrio ventriculares Slide 44: Insuficiência aórtica e pulmonares Slide 45: INSUFICIENCIA AÓRTICA Slide 46: ESTENOSE MITRAL Slide 47: Um coração para amar...
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