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aula unip exame cardiaco 06102023

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EXAME FÍSICO
CORAÇÃO
Prof André Bernardo
Habilidades médicas
1
2
3
INSPEÇÃO 
PALPAÇÃO
EXAME
AUSCULTA
4
>DECUBITO DORSAL
>MÉDICO SENTADO OU EM PÉ
>LADO DIREITO
INSPEÇÃO 
5
CORAÇÃO
6
Assim como a palpação do precórdio é útil para o diagnóstico das 
lesões cardíacas, não se pode desconhecer ou menosprezar o 
significado psicológico de “tocar o corpo do paciente” em um 
momento no qual ele precisa de ajuda do médico.
 Para o médico pode nada significar, mas para o paciente é um gesto 
pleno de significado.
É bom refletir sobre isso durante a palpação do precórdio!
REFLEXÃO...
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>ABAULAMENTOS
>ICTUS OU CHOQUE DE PONTA
>PALPAÇÃO DE BULHAS
>FRÊMITO
INSPEÇÃO E 
PALPAÇÃO
>BATIMENTOS OU MOVIMENTOS VISÍVEIS
8
ANEURISMA DE AORTA
CARDIOMEGALIA
DERRAME 
PERICARDICO
ALTERAÇÕES DA 
CAIXA TORÁCICA
V I S ÃO T A N G ENC IAL V I S ÃO F R O N T AL
ABAULAMENTOS
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ICTUS CORDIS
O ventrículo esquerdo 
Situa-se atrás e à esquerda do ventrículo direito, constituindo a margem lateral 
esquerda do coração. 
Sua extremidade inferior, mais estreita, é denominada ápice cardíaco ou ictus cordis. 
O ictus corresponde à ponta do ventrículo esquerdo que mantém contato direto com o 
gradil costal, no nível do quinto espaço intercostal esquerdo e da
linha hemiclavicular, na maioria das pessoas. 
ICTUS 
CORDIS
O ICTUS CORDIS OU 
CHOQUE DA PONTA É 
ESTUDADO PELA INSPEÇÃO 
E PALPAÇÃO, 
INVESTIGANDO-SE
LOCALIZAÇÃO, EXTENSÃO,
INTENSIDADE, MOBILIDADE, 
RITMO E FREQUÊNCIA .
11
12
BATIMENTOS VISIVEIS
Ritmo de galope
pode ser reconhecido com facilidade pela palpação do precórdio.
Retração sistólica apical 
 -hipertrofia direita
 Retração da ponta, enquanto as regiões esternal e paraesternal 
esquerda são projetadas para diante (impulso
paraesternal esquerdo), constituindo o movimento em báscula, que 
sugere grande ventrículo direito.
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PALPAÇÃO DE BULHAS
O levantamento em massa do precórdio ocorre também na 
hipertrofia do ventrículo direito e é percebido como um
impulso sistólico que movimenta uma área relativamente grande 
da parede torácica nas proximidades do esterno. (A borda
esternal esquerda e o 3o, 4o e 5o espaços intercostais constituem o 
que se denomina região ventricular direita.)
Quando as bulhas cardíacas tornam-se hiperfonéticas, podem 
ser sentidas pela mão como um choque de curta duração.
Este fenômeno denomina-se choque valvar palpável. 
O mesmo ocorre com os cliques de maior intensidade, que 
também chegam a ser palpáveis.
FREMITO
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Frêmito cardiovascular 
 sensação tátil
 É habitual compará-lo ao que se sente 
quando se palpa o pescoço de um gato que 
ronrona
daí a denominação de frêmito catário.
Localização
situação no ciclo cardíaco
intensidade
15AUSCULTA
◗ Ambiente de ausculta
◗ Posição do paciente e do examinador
◗ Instrução adequada do paciente
◗ Escolha correta do receptor
◗ Aplicação correta do receptor
◗ Relação dos batimentos cardíacos com a respiração.
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POSIÇÃO
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instruções claras. 
“- inspire profundamente, expire de modo forçado, pare a 
respiração” 
 Quando se quer, por exemplo, uma expiração forçada, a melhor 
maneira de obtê-la é dizer ao paciente que esvazie o peito, 
soprando todo o ar possível.
INSTRUÇÃO AO PACIENTE
ESCOLHA DO 
RECEPTOR
18
Receptor de diafragma é mais 
apropriado para se ouvirem ruídos 
de alta frequência (1ª e 2ª bulhas)
Campânula capta melhor os 
ruídos de baixa frequência (3ª e 4ª 
bulhas, ruflar da estenose mitral).
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APLICAÇÃO DO RECEPTOR
Figura 16.27 O esquema mostra a maneira correta de 
pousar o receptor do estetoscópio em A e os dois erros
frequentemente cometidos: em B, o receptor está mal 
adaptado e, em C, foi comprimido com demasiada força 
contra a
pele.
20RELAÇÃO DOS BATIMENTOS 
COM A RESPIRAÇÃO
O examinador deve prestar atenção à 
influência da respiração sobre a 
intensidade dos ruídos cardíacos. A 
maioria dos
sopros ou sons originados no coração 
direito aumenta durante a inspiração, em 
virtude do aumento do retorno de sangue
nesta fase da respiração.
21FOCOS OU ÁREAS DE 
AUSCULTA
BULHAS
22
23
1° Mitral
2° Tricuspide
F E C H AM ENT O
Com o ictus
Pulso carotídeo
Não se reconhece no 
pulso radial
C O I N CIDE
PRIMEIRA BULHA
Mais grave
Tempo maior que a 2° 
bulha
T I M B R E
TUM
Foco mitral
Comparando com a 
segunda bulha
M A I O R I N T E NS IDADE
Percebe-se 
separadamente o 
componente mitral e 
tricuspide
5 0 % D A S V E Z ES
24
Esquema das bulhas cardíacas. 
A. 1a bulha única.
B. 1a bulha desdobrada.
 M: componente mitral da 1abulha, T: componente 
tricúspide da 1a bulha, A: componente aórtico da 2a 
bulha, P: componente pulmonar da 2a bulha.
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Aórtica 
pulmonar
F E C H AM ENT O
1° Aórtico:Região 
precordial
2° Pulmonar : borda 
esternal esquerda
O S O M 
Sístole do ventrículo 
direito se prolonga, a 
valv pulmonar retarda o 
fechamento
Ocorre o desdobramento 
da segunda bulha
N A I N S P IRAÇÃ O
Mais agudo e ouvido 
após um breve 
si lenciota
T I M B R E
SEGUNDA BULHA
As válvulas se fecham 
simultaneamente 
ocorrendo um único 
ruído
N A E X P IR AÇÃO
TÁ
Quando a bulha está desdobrada, seu 
ruído corresponde à expressão TLÁ.
26
Desdobramento fisiológico da 2a bulha na área pulmonar (FP).
Em expiração a bulha é única (A), enquanto, na inspiração, ela se 
desdobra (B) 
27
PROTODIASTÓLICO
Q U A N DO O C O R R E
VIBRAÇÕES DO 
VENTRICULO DURANTE 
O ENCHIMENTO
P O R Q U E ?
CAMPANULA
RUIDO DE BAIXA 
FREQUENCIA
C O M O O U V I R ?
3° BULHA
FOCO MITRAL EM 
DECUBITO LATERAL 
ESQUERDO
O N D E ?
28
FINAL DA SIÁSTOLE OU 
PRÉ SISTOLE
Q U A N DO ?
DIFÍCIL DE SER 
PERCEBIDA
F Á C I L?
FLUXO DO ÁTRIO 
PARA O VENTRICULO
E N C H I M E N T O 
P A S S I V O
INCREMENTO NO 
VOLUME E AO 
ENCONTRAR A MASSA 
SAGUINEA EXISTENTE 
NO VENTRICULO 
CAUSA O RUIDO
C O N T R AÇÃ O A T R I AL
4° BULHA
DESACELERAÇÃO DO 
FLUXO SANGUINEO
P O R Q U E ?
29
30
2 BULHAS
R I T M O B I N A R IO
3 BULHAS
R I T M O T R Í P L IC E
DE 60 A 100
N O R M A L
ELETROCARDIOGRAMA
A L T E R A Ç Õ E S D E 
R I T M O
RITMO E FREQUENCIA
BATIMENTOS EM 60 
MINUTOS
F R E Q U E NCIA
31
SINOATRIAL
OU 
KEITH-FLACK
N Ó S I N US AL
PELOS FEIXES 
INTERNODAIS
ANT/MEDIO E POST
A T R I O VENTR ICU LA R
DENOMINADO 
ASCHOFF-TAWARA
SOFRE UM ATRASO A 
FIM DE FAVORECER A 
CONTRAÇÃO ATRIAL
A T I N G E O N Ó 
A T R I O V E N T R I C U L A R
DIR E ESQ, 
ATINGINDO A REDE DE 
PURKINJE
F E I X E D E H I S
ARRITMIAS - ANATOMIA 
FEIXE DE BACHMANN
A T R I O E S Q U ERDO
32
A e B. A atividade elétrica depende do sistema excito-condutor, com os nós 
sinusal e atrioventricular, feixe de His, ramos direito e esquerdo com suas 
subdivisões e rede de Purkinje, mas é necessário levar em conta as influências 
do sistema nervoso simpático e parassimpático.
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FEIXE NERVOSO
AUTOMATISMO
cronotropismo
CONDUÇÃO
NEURONAL
EXCITABILIDADE 
do músculo
batmotropismo
EXCITAÇÃO
MUSCULAR
CONDUTIBILIDADE
dromotopismo
EXCITAÇÃO
MIOCÁRDICA
CONTRATILIDADE
inotropismo
CONTRAÇÃO
TRIBUTOS DO SISTEMA CONDUTOR
34ARRITMIAS CAUSAS
Extra-cardíaca (emoção, tabagismo, febre, hipertireoidismo, 
consumo de bebidas alcoólicas e de drogas ilícitas, distúrbios 
eletrolíticos)
Medicamentosa (digitálicos, anestésicos, substâncias que atuam 
no sistema nervoso vegetativo e os próprios antiarrítmicos com seus 
possíveis efeitos pró-arrítmicos)
Lesão cardíaca (miocardites, miocardiopatias, isquemia 
miocárdica, infarto do miocárdio, lesões oro-valvares).
35
T A Q U I C A R D I A 
S I N U S A L
B R A D I C A R D I A 
S I N U S A L
P A R A DA S I N U SAL
R I T M O J U N C I O NAL
ARRITMIAS
A R R I TM IA S I N U SAL
36
E X T R A S S I TO L I A
TA Q U I C A R D I A 
P A R O X I S T I C A
B L O Q U E I O S D E R A M O
D I S S O C I A Ç Ã O 
A TR I O V E N TR I C U L A R
ARRITMIASB L O Q U E I O S A TR I O 
V E N TR I C U L A R E S
37
F I BR I LA ÇÃ O A T R I A L
F L UT T E R A T R I A L
ARRITMIAS
F I B R I L A Ç Ã O E 
F L U TTE R V E N TR I C U L A R
38
SOPRO
Mecanismo de formação dos sopros 
cardiovasculares: fluxo sanguíneo laminar 
(A), o qual, por não formar
turbilhões, não origina sopro, estenose (B), 
dilatação (C) e obstáculo intraluminar (D).
39
estenose da valva 
aórtica ou pulmonar
D E E J E Ç ÃO
sopro crescendo-
decrescendo.
C A R A CT ER IS T ICAS
audível desde o início 
da
sístole, surge junto com 
a primeira bulha, 
recobrindo-a
e mascarando-a.
D E R E G U R G ITAÇ ÃO
Holossistól ico
insuficiência mitral ou
tricúspide, ou de um 
ventrículo para o outro,
C A R A CT ER IS T ICAS
SOPROS SISTÓLICOS
40
41
ESTENOSE AÓRTICA
42
protodiastólicos
E S T E N O S E AT R I O V E N T R I C U L A R 
mesodiastólicos
I N S U F I C I Ê N C I A D A S VA LVA S A Ó RT I C A E P U L M O N A R
SOPROS DIASTÓLICOS
telediastólicos
43
ocupa a parte média da
diástole, momento em 
que se dá o enchimento 
rápido dos ventrículos
E S T E N O S E M I TRA L
sopros de baixa frequência e tom grave, o 
que lhes confere o caráter de “ruflar”, 
ocupa a parte média da
diástole, momento em 
que se dá o enchimento 
rápido dos ventrículos;
E S TE N O S E TR I C U S P I D E
ESTENOSES ÁTRIO 
VENTRICULARES
Sopros diastólicos
44
Inicia-se imediatamente 
após a 2a bulha e ocupa 
primeira parte da 
diástole (protodiástole)
São consequência do refluxo 
de sangue de um dos vasos 
da base para um dos 
ventrículos.
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA E 
PULMONARES
Sopros diastólicos
45
INSUFICIENCIA AÓRTICA
46
ESTENOSE MITRAL
UM 
CORAÇÃO 
PARA AMAR...
Prof André Bernardo
47
	Slide 1: EXAME FÍSICO CORAÇÃO
	Slide 2
	Slide 3: EXAME
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: reflexão...
	Slide 7: INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
	Slide 8: ABAULAMENTOS
	Slide 9: ICTUS CORDIS
	Slide 10
	Slide 11: ICTUS CORDIS O ictus cordis ou choque da ponta é estudado pela inspeção e palpação, investigando-se localização, extensão, intensidade, mobilidade, ritmo e frequência. 
	Slide 12: BATIMENTOS VISIVEIS
	Slide 13: PALPAÇÃO DE BULHAS
	Slide 14: FREMITO
	Slide 15: AUSCULTA 
	Slide 16: POSIÇÃO
	Slide 17: INSTRUÇÃO AO PACIENTE
	Slide 18: ESCOLHA DO RECEPTOR
	Slide 19: APLICAÇÃO DO RECEPTOR
	Slide 20: RELAÇÃO DOS BATIMENTOS COM A RESPIRAÇÃO
	Slide 21: FOCOS OU ÁREAS de ausculta
	Slide 22: bulhas
	Slide 23: Primeira bulha
	Slide 24
	Slide 25: Segunda bulha
	Slide 26
	Slide 27: 3° bulha
	Slide 28: 4° BULHA
	Slide 29
	Slide 30: RITMO E FREQUENCIA
	Slide 31: ARRITMIAS - ANATOMIA 
	Slide 32
	Slide 33: TRIBUTOS DO SISTEMA CONDUTOR
	Slide 34: ARRITMIAS CAUSAS
	Slide 35: ARRITMIAS
	Slide 36: ARRITMIAS
	Slide 37: ARRITMIAS
	Slide 38: SOPRO
	Slide 39: Sopros sistólicos
	Slide 40
	Slide 41: ESTENOSE AÓRTICA
	Slide 42: Sopros diastólicos
	Slide 43: Estenoses átrio ventriculares
	Slide 44: Insuficiência aórtica e pulmonares
	Slide 45: INSUFICIENCIA AÓRTICA
	Slide 46: ESTENOSE MITRAL
	Slide 47: Um coração para amar...

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