Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
15/04/2019 1 Fenômenos de Transportes I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Engenheira Ambiental Mestre e Doutora em Engenharia de Processos AULA 1 e 2. Escoamento de fluido viscoso em conduto forçado. Unidade II. Aracaju, 2019 1 CALENDÁRIO ACADÊMICO 2 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 2 CALENDÁRIO ACADÊMICO - PROVAS 3 Aulas de laboratório e uso de simulador para FT. Profª Nayára Bezerra Carvalho Disciplina Turma 1a Un. 2a Un. 2a Ch. Prova Final FENOMENOS DE TRANSPORTE I Manhã N01 03/abr 05/jun 12/jun 19/jun FENOMENOS DE TRANSPORTE I Noite N02 05/abr 07/jun 14/jun 18/jun FENOMENOS DE TRANSPORTE I Noite N03 02/abr 04/jun 11/jun 18/jun Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho MEDIDA DE EFICIÊNCIA 4 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 3 MEDIDA DE EFICIÊNCIA 5 CRONOGRAMA MEDIDA DE EFICIÊNCIA - FT CIVIL E AMBIENTAL NOITE Disciplina Código da Turma Curso Data da ME Conteúdo Valor Prazo de entrega FENÔMENOS DE TRANSPORTE N03 - Civil E AMBIENTAL NOITE UNIDADE II 30/abr Escoamento de fluido viscoso em cunduto forçado - Perda de Carga 1,0 Resolução de questões com memorial de cálculo (sala, individual). 28/mai Analise dimensional e similaridade. Escoamento extreno. 1,0 Resolução de questão com memorial de cálculo de analise dimensional e similaridade. Laboratório escoamento externo. AS DATAS DAS MEDIDAS DE EFICIÊNCIA PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM O ANDAMENTO DOS CONTEÚDO. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho MEDIDA DE EFICIÊNCIA 6 CRONOGRAMA MEDIDA DE EFICIÊNCIA - FT CIVIL ELÉTRICA E MECATRONICA MANHÃ Disciplina Código da Turma Curso Data da ME Conteúdo Valor Prazo de entrega FENÔMENOS DE TRANSPORTE N01 - Civil ELÉTRICA E MECATRO NICA MANHÃ UNIDADE II 8/mai Escoamento de fluido viscoso em cunduto forçado - Perda de Carga 1,0 Resolução de questões com memorial de cálculo (sala, individual). 29/mai Analise dimensional e similaridade. Escoamento extreno. 1,0 Resolução de questão com memorial de cálculo de analise dimensional e similaridade. Laboratório escoamento externo. AS DATAS DAS MEDIDAS DE EFICIÊNCIA PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM O ANDAMENTO DOS CONTEÚDO. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 4 MEDIDA DE EFICIÊNCIA 7 CRONOGRAMA MEDIDA DE EFICIÊNCIA - FT CIVIL NOITE Disciplina Código da Turma Curso Data da ME Conteúdo Valor Prazo de entrega FENÔMENOS DE TRANSPORTE N02 - Civil NOITE UNIDADE II 10/mai Escoamento de fluido viscoso em cunduto forçado - Perda de Carga 1,0 Resolução de questões com memorial de cálculo (sala, individual). 31/mai Analise dimensional e similaridade. Escoamento extreno. 1,0 Resolução de questão com memorial de cálculo de analise dimensional e similaridade. Laboratório escoamento externo. AS DATAS DAS MEDIDAS DE EFICIÊNCIA PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM O ANDAMENTO DOS CONTEÚDO. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Reposições 8 Feriados Data Dia Disciplina afetada Semana Santa 19/abr Sexta FT (N02) Dia do Trabalho 01/mai Quarta FT (N01) e HID (E02) Disciplina Código da Turma Data Descrição Fenômenos de Transporte N01 29/mai Quarta - 13:20 as 16:50 aula em laboratório G16 Fenômenos de Transporte N02 31/maio Sexta - 15:10 as 18:30 aula laboratorio G16 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 5 EMENTA Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho UNIDADE II: Métodos de descrição de escoamentos; Escoamento de fluidos viscosos em condutos Tipos de condutos, comprimento hidrodinâmico de entrada, raio e diâmetro hidráulico. Coeficientes de resistência, Perda de carga em condutos de secção constante e fórmulas racionais para a perda de carga; Perda de carga no regime laminar e turbulento e aplicações; Natureza da análise dimensional e teorema de Buckingham Pi; Significado físico de grupos adimensionais usuais; Similaridade de escoamentos e estudos de modelos. Perfil de velocidades na camada limite laminar sobre uma placa plana; Camada Limite Fluidodinâmica em tubos; Escoamento sobre corpos imersos; Fluidos ideais x fluidos reais; Análise diferencial do escoamento de fluidos; Balanço diferencial de massa: equação da continuidade; Balanço diferencial de quantidade de movimento; Aplicações da equação de Navier-Stokes; 9 ESCOAMENTO VISCOSO EM CONDUTOS 10 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 6 MECÂNICA DOS FLUIDOS Projetos de bombas, compressores, tubulações e dutos; 11 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho MECÂNICA DOS FLUIDOS Tubulações e dutos em sistemas de agua ou esgoto residencial; 12 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 7 MECÂNICA DOS FLUIDOS Condicioname nto de ar de casa ou edifícios; 13 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho CONDUTO • Qualquer região sólida, destinada a transporte de fluidos que são classificados quanto ao comportamento do fluido em seu interior: forçados ou livres. 14 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 8 RAIO E DIÂMETRO HIDRÁULICO Onde: • A = área transversal do escoamento; • σ = perímetro molhado (A em que o fluido está em contato com a parede do duto) • D diâmetro hidráulico (DH) 15 𝐷𝐻 = 4𝑅𝐻 𝑅𝐻 = 𝐴 𝜎 Tabela: Variáveis para cálculo de raio e diâmetro hidráulico. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Número de Reynolds 16 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 9 CAMADA LIMITE COMPRIMENTO HIDRODINÂMICO DE ENTRADA 17 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho CAMADA LIMITE • Prandtl mostrou que muitos escoamentos viscosos podem ser analisado dividindo o fluxo em duas regiões, uma próxima das fronteiras sólidas e outra restante. • Apenas na região muito delgada adjacente a fronteira sólida (camada limite) o efeito da viscosidade é importante. • Na região fora da camada limite o efeito da viscosidade é desprezível e o fluido pode ser tratado como não-viscoso. 18 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 10 CAMADA LIMITE • A CAMADA LIMITE é que a camada de fluido nas imediações de uma superfície delimitadora, fazendo-se sentir os efeitos difusivos e a dissipação da energia mecânica. 19 A espessura da C.L. é crescente ao longo da placa do exemplo ao lado. CAMADA LIMITE (Y) FLUIDO LIVRE Figura: Camada limite em placa. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho CAMADA LIMITE Como se observa na figura a natureza da espessura da camada limite dependerá do regime de escoamento (Laminar ou Turbulento). 20 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 11 CAMADA LIMITE Fig.: Esquema simplificado da camada limite em placa e duto. 21 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho COMPRIMENTO DE ENTRADA 22 Comprimento de Entrada Perfil de velocidades plenamente desenvolvido Figura: Camada limite em tubos. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 12 COMPRIMENTO DE ENTRADA ESCOAMENTO LAMINAR • Para escoamento laminar o comprimento de entrada é função do número de Reynolds: Onde: • ρ é a massa especifica do fluido (kg/m3), • V é a velocidade média do escoamento (m/s), • D é o diâmetro interno da tubulação (m), • μ é a viscosidade dinâmica do fluido(Pa.s). 23 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho COMPRIMENTO DE ENTRADA ESCOAMENTO TURBULENTO • Para escoamento turbulento a mistura entre camadas de fluido aumenta rapidamente a camada limite (mais rápido que a laminar). • A experiência mostra que a velocidade torna-se plenamente desenvolvida para 24 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 13 RESUMO - COMPRIMENTO DE ENTRADA 25 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Onde: L é o comprimento hidrodinâmico de entrada; D é o diâmetro da tubulação; Re é o número de Reynolds. PRESSÃO E TENSÃO EM CONDUTOS FORÇADOS 26 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 14 GRADIENTE DE PRESSÃO NO COMPRIMENTO DE ENTRADA 27 Figura: Gradiente de pressão na região de entrada Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES EM TUBOS • No escoamento permanente plenamente desenvolvido num tubo horizontal, seja laminar ou turbulenta, a queda de pressão é equilibrada pelas forças de cisalhamento nas paredes do tubo. 28 Figura: Volume de controle para análise da tensão de cisalhamento Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 15 29 Figura: Perfil de velocidade, pressão e de tensão de cisalhamento em tubulações. DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO, VAZÃO E VELOCIDADE MÉDIA EM TUBOS: Laminar ou Turbulento Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 𝜏𝑤 = ∆𝑃 𝐿 𝐷 4 𝜏𝑤 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 ∆𝑃 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 D = diâmetro 𝜏(𝑟) = 𝜏𝑤 𝑟 𝑅 r = qualquer posição do centro até R R = D/2 Tensão Máxima: Tensão em qualquer ponto: 30 Figura: Perfil de velocidade, pressão e de tensão de cisalhamento em tubulações. DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO, VAZÃO E VELOCIDADE MÉDIA EM TUBOS: Laminar ou Turbulento Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 𝑄 = 𝜋∆𝑃𝐷4 128𝜇𝐿 Equação de Hagen – Poussiulle: 𝑉 = ∆𝑃𝐷2 32𝜇𝐿 𝜇 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 𝐿 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 Vazão: Velocidade média: ∆𝑃 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 D = diâmetro 15/04/2019 16 VELOCIDADE ESCOAMENTO LAMINAR EM TUBULAÇÕES 31 Figura: Perfil de velocidade para escoamento laminar numa tubulação. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 1 • Sabendo que o fluido escoa em regime laminar: • (v = 6 (1 – (r/R)²) • Sendo a massa específica do fluido de 1500 kg/m³, viscosidade de 0,30 kg/m.s, calcule o número de Reynolds e vazão volumétrica em m³/h ao longo de 5 m da tubulação com diâmetro de 2 cm. • Qual a variação de pressão ao longo de 5 m da tubulação com diâmetro de 2 cm? • Qual a tensão máxima? • Determine o comprimento hidrodinâmico de entrada. 32 15/04/2019 17 Exercício 2 • Óleo com μ = 0,20 kg/m.s e ρ = 890 kg/m³ escoa através de um tubo com 1,5 cm de diâmetro que descarrega na atmosfera a 75 kPa. A medida da pressão absoluta 15 m antes da saída é de 135 kPa, determine a vazão do óleo através do tubo e a tensão quando r = 0,5 cm. 33 Exercício 3 • Óleo SAE 30W a 20 C escoa por um tubo horizontal de 12cm de diâmetro. Na seção (1), a pressão é de 186 kPa. Na seção (2), que esta a 6 m a jusante, a pressão é de 171 KPa. • Se o escoamento é laminar determine: o fluxo de massa (Kg/s) e o número de Reynolds. (=981 kg/m3 μ=0,29 kg / m s ). • Determine também a velocidade na posição de 1/3 do diâmetro. 34 15/04/2019 18 VELOCIDADE DE ESCOAMENTO TURBULENTO EM TUBULAÇÕES 35 Figura: Variação da velocidade num escoamento laminar e turbulento unidimensional. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 4 • A camada limite é a camada de fluido nas imediações de uma superfície delimitadora, fazendo-se sentir os efeitos difusivos e a dissipação da energia mecânica. • Esquematize a camada limite, o comprimento hidrodinâmico de entrada e no regime plenamente desenvolvimento em um tubo e sua relação com a pressão. • Um óleo viscoso com densidade de 0,750 e viscosidade dinâmica de 3.10-3 Pa.s. escoa em uma tubulação (D = 200 mm) com variação de pressão de 87 KPa. Determine a tensão de cisalhamento na parede da tubulação de 50 metros de comprimento onde o fluido escoa a uma velocidade média igual a 4,0 m/s. • Determine a velocidade para r=R/4. 36 15/04/2019 19 PERDA DE CARGA 37 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Energia ponto 1 Energia adicionada Energia removida Energia por perdas Energia ponto 2 Equação Geral de Energia 38 1 1 2 1 2 p z g v H Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 20 FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE CARGA 39 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Fatores que influenciam as Perda de Carga 1. Natureza do fluido escoado (peso específico, viscosidade): o escoamento real apresenta dissipação de energia mecânica por causa do atrito viscoso devido à aderência do fluido junto às superfícies sólidas; Fig.: Fluido viscoso e tubulações. 2. Material empregado na fabricação dos tubos e conexões (PVC, ferro galvanizado) e tempo de uso: diferença de fabricação e acabamento interno (rugosidade e área livre) são caracterizadas. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 21 Fatores que influenciam as Perda de Carga 3. Diâmetro interno ou área livre do escoamento é fundamental na escolha da canalização, pois quanto maior a vazão a ser bombeada, maior será o diâmetro interno da tubulação a fim de diminuir a velocidade e, consequentemente, as perdas de carga. Alguns fabricantes de diferentes tipos de tubos e conexões fornecem o valor de perda. Fig.: Tubulações com diferentes diâmetros. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Fatores que influenciam as Perda de Carga 4. Comprimentos de tubos e quantidade de conexões e acessórios: quanto maior o comprimento e o nº de conexões, maior será a perda de carga proporcional do sistema. Portanto, o uso em excesso de conexões e acessórios causará maiores perdas. 5. Regimento de escoamento (laminar ou turbulento). Fig.: Escoamentos em tubulações. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 22 Fatores que influenciam as Perda de Carga 6. Técnicas de assentamento; 7. Estado de conservação das paredes do tubo; 8. Existência de revestimento especial; 9. Emprego de medidas protetoras durante o funcionamento. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho RUGOSIDADE (ԑ) Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 23 RUGOSIDADE (ԑ) Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho RUGOSIDADE (ԑ) 46 Resistência depende somente de Re Resistência depende de Re ou de e/D Resistência depende somente de e/D Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 24 FATOR DE ATRITO - DIAGRAMA DE MOODY Fig.: Diagrama de Moody, fator de atrito para escoamento. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 5 • Determine o fator de atrito usando o gráfico de Moody, para as seguintes situações: – Re = 310000 e e/D = 0,0005 (semi rugoso) – Re = 1060000 e e/D = 0,00000001 (liso) – Re = 1500000 e e/D = 0,0001 (semi rugoso) – Re = 58000 e e/D = 0,0002 (semi rugoso) – Re = 19800001 e e/D = 0,015 (semi rugoso) – Re = 7512900 e e=0,0018 mm e D=0,120m (semi rugoso) 48 15/04/2019 25 Perda de Carga – CONTÍNUAS ou PRINCIPAL ou DISTRIBUÍDAS: Causadas pelo movimento do fluido ao longo da tubulação. É uniforme em qualquer trecho da tubulação (desde que mesmo diâmetro), independente da posiçãodo mesmo; – ACIDENTE OU LOCALIZADAS ou SECUNDÁRIA ou SINGULARES: Causada pelo movimento do fluido nas paredes internas das conexões e acessórios da instalação, sendo maiores quando localizadas nos pontos de mudança de direção do fluxo. Perda na entrada e saída também são consideradas secundárias. Ocorre devido ao atrito causado pela resistência da parede interna de um tubo quando da passagem de um fluido pela mesma. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA • Na análise de escoamentos internos em tubos ou dutos é comum que se necessite determinar a perda de carga que a tubulação impõe ao sistema fluido. Hp1,2 = HD + HL 50 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 26 PERDA DE CARGA • A perda de carga unitária é definida como sendo a razão entre a perda de carga e o comprimento da tubulação: J = ΔH / L 51 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA 52 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 27 Energia ponto 1 Energia adicionada Energia removida Energia por perdas Energia ponto 2 Equação Geral de Energia 53 1 1 2 1 2 p z g v H Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho ENERGIA NO ESCOAMENTO E TUBOS • Nos escoamentos viscosos o perfil de velocidade numa dada seção não pode ser uniforme. • É conveniente, portanto utilizar a velocidade média, para tal é necessário definir o coeficiente de fluxo de energia cinética (α): 54 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 28 PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA 55 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Perda de Carga – CONTÍNUAS ou PRINCIPAL ou DISTRIBUÍDAS: Causadas pelo movimento do fluido ao longo da tubulação. É uniforme em qualquer trecho da tubulação (desde que mesmo diâmetro), independente da posição do mesmo; Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 29 PERDA DE CARGA PRINCIPAL OU DISTRIBUIDA • Considerando um escoamento plenamente desenvolvido numa tubulação de comprimento L, com área constante A1 = A2 as velocidades serão iguais: • No caso de uma tubulação horizontal (z1 – z2): 57 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 6 • No laboratório de Fenômenos de Transporte da sala 16 do Bloco G você realizará uma experiência para determinar a perda de carga entre os pontos A e B distantes 150 cm numa tubulação de 7 mm de diâmetro utilizando o a leitura manométrica do sistema conforme figura. • Considere : Densidade do mercúrio 13,6. Massa especifica da água 1000 kg/m3. 58 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 30 PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA ESCOAMENTO LAMINAR 59 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA ESCOAMENTO LAMINAR 60 Fator de Atrito para Regime Laminar Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Sendo: f o fator de atrito, L o comprimento do tubo onde ocorre a perda, V a velocidade média, D o diâmetro e g a gravidade. Equação de Darcy-Weisbach Equação Universal de Perda de Carga. 15/04/2019 31 Exercício 7 • Quais os fatores que influenciam a perda de carga? • Determine a perda de carga da tubulação de 150 mm de diametro e 30 metros de comprimento onde escoa fluido com velocidade de 4 m/s, e/D = 8x10^-5. Considere a massa do fluido de 1258 kg/m³ e a viscosidade de 9,6 x 10^-1 Pa.s. • Determine também a tesão cisalhante na parede da tubulação e a velocidade quando r = 0,05 m. 61 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA ESCOAMENTO TURBULENTO 62 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 32 PERDA DE CARGA ESCOAMENTO TURBULENTO • No caso de escoamento turbulento não existem expressões que permitam avaliar analiticamente a queda de pressão. • Utiliza-se análise dimensional e correlações de dados experimentais. 63 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA ESCOAMENTO TURBULENTO 64 Número de Reynolds Fator de Atrito Equação de Darcy-Weisbach. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 33 FATOR DE ATRITO OU COEFICIENTE DE RESISTÊNCIA • ESCOAMENTO COM TUBOS HIDRAULICAMENTE LISOS: 65 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho FATOR DE ATRITO OU COEFICIENTE DE RESISTÊNCIA • ESCOAMENTO TURBULENTO COM TUBOS HIDRAULICAMENTE SEMI-RUGOSOS • PROCEDIMENTO ITERATIVO: • PROCEDIMENTO EXPLICITO: 66 Swamee-Jain Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 34 FATOR DE ATRITO OU COEFICIENTE DE RESISTÊNCIA • ESCOAMENTO TURBULENTO COM TUBOS HIDRAULICAMENTE RUGOSOS: 67 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 8 • De acordo com a figura abaixo, calcule a perda de carga entre os pontos 1 e 2 da tubulação de PVC liso. Considere: υágua = 1,006 x 10 -6 m2/s; Vágua = 5 m/s; ρágua = 1000 kg/m 3 68 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 35 Exercício 9 • Numa certa instalação de ar-condicionado, é requerida uma vazão de 35 m3/min de ar nas condições padrão. Um duto quadrado fabricado em chapa de aço fina (e = 0,045 mm), com 0,3 m de lado, deve ser usado. Determine a queda de pressão para um trecho de 30 m de um duto horizontal. • Massa específica = 1,23 kg/m³. Viscosidade dinâmica = 1,45 x 10 -5 Pa.s 69 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA LOCALIZADA 70 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 36 Perda nos acessórios 71 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho PERDA DE CARGA LOCALIZADA • Os acessórios são todos aqueles elementos que existem numa tubulação através dos quais o fluido escoa, tais como curvas, bocais, registros e válvulas. 72 MÉTODO DO COMPRIMENTO EQUIVALENTE MÉTODO DO COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 37 Acessórios 73 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Acessórios 74 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 38 Acessórios 75 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Acessórios 76 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 39 Acessórios 77 VÁLVULA DE RETENÇÃO Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Acessórios 78 VÁLVULA DE ESFERA Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 40 Acessórios 79 VÁLVULA DE PÉ COM CRIVO Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Acessórios 80 Entradas e Saídas Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 41 PERDA DE CARGA LOCALIZADA - COMPRIMENTO EQUIVALENTE • Transforma a perda de carga do acidente em algo equivalente a um trecho reto da tubulação (Leq comprimento equivalente) na qual se obtenha a mesma perda de proporcionada pelo acessório. 81 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho COMPRIMENTO EQUIVALENTE 82 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 42 COEFICIENTE DE CARGA • O coeficiente K representa cada um dos acessórios cujo calculo de perda de carga localizada é feita pela expressão: 83 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho COEFICIENTE DE CARGA • Assim, para cada tipo de acidente existente na linha pela qual o fluido escoa, há um valor de K calculado ou obtido experimentalmente. 84 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho15/04/2019 43 85 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 86 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 44 Exercício 10 • Um tanque ventilado (pressão interna = pressão atmosférica) deve ser enchido com óleo combustível (ρ = 920 kg/m³ e μ = 0,045 kg/m.s) de um reservatório subterrâneo, usando uma mangueira de plástico lisa de 20 m de comprimento e 5 cm de diâmetro, com uma entrada ligeiramente arredondada (k = 0,12), duas curvas (k = 0,3 cada) e saída (k = 1). • A diferença de elevação entre o nível do reservatório e a parte superior do tanque onde a mangueira é descarregada é de 5m. • A capacidade do tanque é de18 m³ e o tempo de preenchimento é de 30 min. • Supondo a eficiência geral da bomba de 82%, determine: • A potência necessária da bomba para elevar água até o tanque no caminhão (encontre o fator de atrito usando o gráfico de Moody em anexo). 87 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 11 • Determine a potência da bomba (rendimento de 75%) ao sistema abaixo que deve elevar água para o reservatório 2 com vazão de 5,6 L/s por um tubo (semi rugoso e/d = 0,001) de 122 m de comprimento e 50 mm de diâmetro passando por diversos acessórios, sabendo que a água possui massa específica de 1000 kg/m³ e viscosidade cinemática 1,02x10-6 m²/s. 88 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 45 Exercício 12 • Analise o sistema de transporte de fluido e considere a vazão do fluido de 40 L/s. • Toda a tubulação é constituída de um tubo de PVC liso e a viscosidade cinemática da água é de 1x 10-6 . • Na sucção (antes da bomba), para o diâmetro da tubulação de 75mm tem-se os seguintes acréscimos de comprimento equivalente: válvula de pé = 20m; curva = 1,6m; válvula globo = 26m; trecho reto = 5m. • Para o recalque (depois da bomba) onde o diâmetro da tubulação é de 50mm tem-se os seguintes acréscimos de comprimento equivalente: 3 curvas = 3,3m (cada); Válvula globo = 17,4m; Válvula de retenção = 4,2m; Saída = 1,5m; Trecho reto = 17m. 89 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Exercício 12 90 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Trechos Velocidade Reynolds Fator de atrito (trace em Moody) Perda de carga distribuída Perda de carga localizada Sução Recalque 15/04/2019 46 FÓRMULAS EMPÍRICAS PARA CÁLCULOS DE PERDA DE CARGA 91 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho FÓRMULAS EMPÍRICAS • São utilizadas para os cálculos hidráulicos de transporte de fluido, geralmente água, para situações específicas, para determinadas faixas de diâmetro, independente do regime de escoamento, a partir da adoção de coeficientes numéricos que variam de pesquisador para pesquisador. • Vale dizer que só valem para os ensaios e materiais testados e sob as condições ambientais vigentes. Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 47 FÓRMULAS EMPÍRICAS Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Fórmula de Hazen-Williams • Para perdas de cargas distribuídas em tubulações é muito comum o uso desta fórmula, principalmente na prática de engenharia civil e sanitária: Onde, L é o comprimento do duto; D o diâmetro; Q é vazão média do fluido; c o coeficiente de rugosidade que depende da parece do tubo. Essa fórmula é recomendada para tubulações com diâmetros acima de quatro polegadas (100mm), água à 20ºC e escoamento turbulento. 4,871,85 1,85 DC Q L 10,65J Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 48 Fórmula de Hazen-Williams 4,871,85 1,85 DC Q L 10,65J Material C Material C Aço corrugado (chapa ondulada) 60 Aço com juntas lock-bar, tubos novos 130 Aço com juntas lock-bar, em serviço 90 Aço galvanizado 125 Aço rebitado, tubos novos 110 Aço rebitado, em uso 85 Aço soldado, tubos novos 130 Aço soldado, em uso 90 Aço soldado com revestimento especial 130 Cobre 130 Concreto, bom acabamento 130 Concreto, acabamento comum 120 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho Fórmula de Hazen-Williams 4,871,85 1,85 DC Q L 10,65J Material C Material C Ferro fundido novo 130 Ferro fundido 15-20 anos de uso 100 Ferro fundido usado 90 Ferro fundido revestido de cimento 130 Madeiras em aduelas 120 Tubos extrudados PVC 150 Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho 15/04/2019 49 Fórmula de Hazen-Williams Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho L REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho • WHITE F.M. Mecânica dos Fluidos. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011, 890 p. • FOX, R. W.; PRITCHARD, P. J.; MACDONALD, A. T. Introdução à Mecânica dos Fluidos, 8ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2014, 871 p. • ÇENGEL, Y. A.; Cimbala, J. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 2007, 816 p. • BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Ed. Pearson, 2008, 217 p. • BISTAFA, S. R. Mecânica dos fluidos: noções e aplicações. São Paulo: Blucher, 2010. 278p. • Notas de aula. 98 15/04/2019 50 OBRIGADA! Fenômenos de Transporte I Profª Drª Nayára Bezerra Carvalho nayara.bezerra@souunit.com.br "Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco… Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá." Charles Chaplin “Vista-se de caráter e dignidade para enfrentar os desafios” 99
Compartilhar