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Sejam bem-vindos ao módulo 3 do curso “A arte do Orgasmo Feminino.” Neste módulo, entraremos mais a fundo na anatomia feminina e em como podemos utilizá-la para obter mais sucesso na cama. Aqui, trabalharemos muito mais com imagens que anteriormente, e assim poderemos entender melhor como satisfazer as mulheres baseando- nos em conceitos mais biológicos. Apesar disso, não utilizaremos neste módulo nenhum nome científico ou conceitos de reprodução. A ideia é entender um pouco mais da anatomia feminina para que, nos próximos módulos, quando estivermos vendo como podemos gerar diferentes tipos de orgasmos em uma mulher, você já esteja familiarizado com alguns conceitos. Iniciaremos a parte anatômica falando um pouco do exterior da vagina, mais conhecida como Vulva. Muitos homens amam essa imagem abaixo, porém poucos param para tentar entendê-la, e como pode ser visto pela numeração, há diversos fatores importantíssimos a serem levados em consideração quando falamos de vulva vaginal. O primeiro ponto a ser citado aqui é o (2) clitóris e acima dele temos o (1) o capuz clitóriano. Na foto abaixo podemos ver tanto o (1) Capuz clitoriano quanto o (2) clitóris em si, pois a vagina está aberta. Nela, podemos observar uma área muito importante e sensível da mulher que fica bem abaixo do clitóris. Esta área equivale à cabeça do pau para um homem, há muitos nervos nessa área que permitem gerar muito prazer para as minas. Logo, quando entivermos no módulo de sexo oral, esta área se tornará muito importante, lembrem-se dela. Mais abaixo temos a uretra, lugar onde ocorre a saída de urina e da ejaculação. Falaremos da ejaculação que ocorre na uretra em módulos mais avançados, principalmente quando estivermos falando de “squirting.” Mais abaixo, temos a abertura vaginal, mais uma área de alta sensibilidade, até chegarmos ao ânus. Tendo apresentado detalhadamente a imagem acima, agora expandiremos a discussão de alguns nomes já citados. Começando pelo clitóris, como dito anteriormente, este órgão feminino equivale ao pênis do homem. Tal fato se dá já porque no início da gestação o clitóris e o pênis possuem o mesmo membro sexual, e com o avanço da gestação, caso você seja um homem, tal órgão se desenvolve para um pênis e no caso de uma mulher, desenvolve-se para um clitóris. O fator interessante é que, por possuírem a mesma origem, ambos possuem muitos nervos sensitivos na área, sendo assim um órgão de extremo prazer tanto para a mulher quanto para o homem. A foto acima foca no clitóris, como se estivéssemos olhando por trás da Vulva. Aqui, podemos ver bem o clitóris, tanto a parte que se localiza para fora quanto a parte escondida do clitóris. O que devemos observar nesta foto é exatamente isso. O clitóris não é apenas a parte pequena que se encontra para fora da Vulva, ele se estende por trás da vulva para ambos os lados. O prazer nesse ponto pode ser aproveitado muito mais caso a pessoa saiba de sua extensão. Aqui nós temos uma ampliação da cabeça do clitóris, onde há aproximadamente 68 mil terminações nervosas. Então, você pode imaginar, essa é uma parte extremamente sensível do corpo da mulher. As mulheres podem ter orgasmos por estimulação do clitóris, mas tenha sempre cuidado na hora de tocá-lo, porque se você for lá e simplesmente tocá-lo antes do momento certo, pode ser doloroso para ela. Portanto, tenha isso em mente. Bem, agora vamos adiante e falar um pouco sobre o ponto G e o ponto A, que são os pontos que você deve estimular para levar a mulher a um orgasmo vaginal. A imagem acima é realmente muito boa, mostra uma mulher sentada e é como se você usasse a mão para estimulá-la com seus dedos, então na imagem o dedo aponta para o ponto G, aproximadamente. Não fica muito longe, são só alguns centímetros para dentro, então se você puser o dedo para dentro e levantá-lo, está bem aí, não muito longe da entrada. Mais para trás, nós temos o ponto A, que na imagem, em inglês, é chamado de Deep Spot. Vamos falar sobre o ponto A e os tipos de orgasmo que a mulher pode ter a partir daí, bem no fundo da vagina, perto da entrada do útero. É um ponto que fica muito longe e pode ser difícil de alcançar, e também é onde a mulher pode ter orgasmos muito poderosos. É onde ela poderá ter orgasmo com o sexo anal, porque a parte de trás do ponto A é pressionada durante a penetração anal. Aí na imagem também há o canal da uretra, que é ponto de saída da ejaculação, basicamente o buraco da urina, com o canal vindo desde a bexiga. Ali, mais ou menos onde está desenhado um círculo, é onde está um ponto chamado de esponja uretral, que vai inchar durante a estimulação e depois poderá expelir a ejaculação feminina. Vamos voltar a falar nisso quando estivermos tratando de orgasmos com “squirting”. Também quero chamar a atenção para o osso púbico. Quando eu for apresentar algumas técnicas, vou contar como utilizá-lo também, porque se você pressioná-lo por fora, como se a partir daí quisesse tocar nos dedos que estão do lado de dentro, você estará estimulando toda a esponja uretral bem ali, será como se você estivesse atingindo o ponto G pelos dois lados. Então, lembre-se também do osso púbico. Na imagem acima, temos uma visão lateral do corpo da mulher, onde também podemos ver o canal vaginal, a uretra e a esponja uretral, que fica inchada quando você estimula o ponto G ou conforme você o pressiona com sua mão ou seu pênis. Um pouco mais para cima, junto ao cérvix, terá uma área sensível chamada “de ponto A”, que não se trata de um único ponto na parede frontal, mas se estende em um círculo por toda a parede do canal. Se você conseguir alcançá-lo com seu dedo, é uma ótima maneira de dar à mulher um orgasmo vaginal. Agora, observe a entrada do cérvix, se você tocar aí, pode ser desconfortável para a mulher, na verdade, poucas mulheres gostam de ter seu cérvix tocado. Então, quando você for em busca do ponto A, tenha isso em mente. Você vai sentir o cérvix, é difícil descrever, é meio como a ponta de um nariz ou um tipo de botão, você vai sentir, é um ponto mais rígido ali. E bem ao lado disso está o ponto A. Ali onde está a bexiga, há músculos que são o esfíncter uretral, então quando a esponja uretral incha, ela vai contrair o esfíncter para impedir a mulher de urinar. Muitas mulheres têm medo de urinar quando gozam, então elas tensionam e seguram toda a ejaculação lá dentro, sem saber que o esfíncter já está segurando a urina, como acontece no homem, quando o esfíncter se fecha para a passagem do esperma. Se a mulher não relaxar, sua ejaculação não tem para onde ir e acaba indo para a bexiga, então ela precisa relaxar seus músculos da urina para a ejaculação sair, você precisa lembrá- la, ela precisa saber que não há como a urina sair, mas sim a ejaculação. Esta imagem eu incluí porque queria mostrar as glândulas de Skene. Há muita confusão em torno disso, não só porque muita gente não entende a ejaculação feminina, mas também porque as glândulas de Skene têm vários nomes, como “glândulas parauretrais” ou a “próstata feminina”. Os cientistas estão começando a entender como a mulher ejacula e agora já se sabe que a ejaculação feminina tem mais a ver com o líquido expelido pela próstata masculina, por isso começaram a chamar as glândulas de “próstata feminina”. Você pode ver que elas estão na parede externa da vagina, e na verdade, elas fazem parte dessa esponja uretral de que eu estava falando, então conforme a esponja incha e se enche de fluido, quando a mulher é estimulada, isso vai sendo drenado e ela será capaz de ejacular, assim como o homem, através da uretra, através do buraco da urina. Essas glândulas são muito difíceis de ver, eu sei que na imagem dá para ver, mas eu não iria procurá-las em uma mulher, porque elas são realmente muito pequenas e difíceis de achar. Quer dizer, se você for olhar, não precisa ficar preocupado e pensar: “oh meu Deus, ela não tem a próstata feminina, ela não poderá ejacular”, porque elas são mesmo difíceis de se ver. Orgasmo clitorial X Orgasmo vaginalBem, agora que já vimos as diferentes áreas da vagina, eu quero tomar um tempo para descrever as diferenças entre um orgasmo clitorial e um orgasmo vaginal. O orgasmo clitorial vem da estimulação do corpo clitorial. Como dissemos antes, o clitóris está mais na parte exterior, você vai estimulá-lo por fora da vagina, abaixo do osso púbico. É uma área muito sensível e a forma mais comum da mulher chegar ao orgasmo, cerca de dois terços das mulheres costumam ter orgasmo clitorial. Também é como a mulher costuma se masturbar. É mais um orgasmo localizado, algumas mulheres o descrevem para mim mais como um orgasmo que acontece naquela área, é uma sensação mais localizada ali quando ela goza. Aí fica difícil de ter orgasmos múltiplos, muitas mulheres acham que não podem ter orgasmos múltiplos porque têm orgasmo clitorial e depois disso ele fica sensível e é difícil de ter mais um. Muito bem, agora vamos falar do orgasmo vaginal. Ele geralmente acontece pela estimulação do ponto G ou ponto A. A maioria das mulheres nunca teve um orgasmo vaginal, então muitas delas nem sabem qual é a sensação, e assim, espero que você consiga dar à sua mulher o seu primeiro. É o tipo de orgasmo que pode levar á ejaculação, que até pode acontecer a partir do orgasmo clitorial, mas é mais comum acontecer a partir do orgasmo vaginal. Foi descrito para mim mais como uma experiência do corpo todo, eu até vou compartilhar uns depoimentos de mulheres que o descrevem, mas é mais uma sensação do corpo todo do que localizada próximo ao local da estimulação. E essas áreas não ficam sensíveis após o orgasmo, então a mulher pode ter orgasmos múltiplos. E a melhor parte disso é que ela pode ter um orgasmo clitorial e ela pode ter vários orgasmos vaginais consecutivos. Quer dizer, podemos dar a uma mulher quatro ou cinco orgasmos na mesma transa, e ela será uma mulher muito feliz depois disso. Qual é a sensação do orgasmo vaginal? Estas são as palavras reais de uma mulher que me enviou um e- mail sobre orgasmos vaginais: “Nas primeiras vezes que aconteceu comigo, eu nem sabia o que era. Só sei que era ótimo, mas é diferente do orgasmo clitorial. O orgasmo clitorial é mais localizado e essa outra sensação era como desligar a mente por um instante, nem sei por quanto tempo porque nesse momento eu não me dava conta do que estava acontecendo.” Vocês se lembram do que eu disse antes sobre a ausência de pensamentos durante o orgasmo, aqui é onde ela teve a experiência do orgasmo com o corpo todo e sua mente desligou, apagou completamente, ela diz aqui que nem sabe por quanto tempo ou o que estava acontecendo. Então este é um exemplo perfeito do porquê de sua mulher ter que deixar seus bloqueios mentais. Veja outro depoimento: “Eu sinto algo crescendo até tomar conta de mim, e de repente explode e um tremor vai da minha virilha à minha cabeça e se espalha por todo o corpo. Eu posso sentir por todo o meu corpo, até as pontas dos dedos das mãos e dos pés.” Este é um bom exemplo, dá uma boa ideia de como funciona, diz que a sensação vai crescendo até que explode, partindo da área de estimulação para o corpo todo. Pela minha experiência, quando a mulher tem um orgasmo vaginal, seu corpo inteiro treme, ela tem contrações quase involuntárias durante um orgasmo intenso. Você pode ver que ela está sentindo com o corpo todo, e é tão poderoso que pode levá-la às lágrimas. Certo, então essas são algumas partes da anatomia feminina, agora vamos adiante e aprender algumas técnicas para estimular essas áreas.
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