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Diagnóstico Explicação

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DIAGNÓSTICO EXPLICAÇÃO
ANAMNESE: Vai ser uma entrevista com o objetivo de identificar os sintomas do paciente até chegar ao diagnóstico da cirrose.
EXAME FÍSICO: 
Hipotermia (Febre Baixa);
Redução da Massa Muscular;
Em mulheres, mudanças no ciclo menstrual;
Nos homens, tem a Ginecomastia (que é o aumento das mamas);
Anemia;
Colúria:  É a coloração escura da urina devido à eliminação de bilirrubina.
Eritema Palmar: Vai ser um aumento das manchas avermelhadas que existem nas palmas das mãos.
Debilidade Muscular: Fraqueza nos músculos e sensação de cansaço.
Atrofia Testicular: O órgão reprodutivo masculino irá diminuir de tamanho.
Disfunção Erétil: É a incapacidade de o homem conseguir obter e manter uma ereção do pênis. 
Rarefação de Pelos: É a queda, transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.
Fadiga: A pessoa vai se sentir sem energia para realizar suas atividades, e sentir uma imensa necessidade de repousar e também pode sentir dores de cabeça, por exemplo.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL: Embora as alterações laboratoriais possam variar de acordo com a etiologia da cirrose hepática, existem certas anormalidades que sugerem o exame, que são eles:
Enzimas Colestáticas: São utilizadas como marcadores de lesão hepática, sendo as mais utilizadas as aminotransferases séricas, alanina e aspartato.
Sódio Sérico: É usado para detectar concentrações anormais de sódio, denominadas hiponatremia, que é uma alteração metabólica caracterizada pela baixa concentração de sódio no sangue em relação ao volume de água no organismo.
Pancitopenia: É frequente a presença de anemia multifatorial em pacientes com cirrose, ou seja, a anemia do paciente cirrótico, na verdade, costuma ser multifatorial, na desnutrição, sangramento digestivo crônico e dentre outros.
Bilirrubina: É uma substância amarelada encontrada na bile, que permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada na urina. Quanto mais bilirrubina eliminada na urina, mais amarela ela se torna. Excesso de bilirrubina (hiperbilirrubinemia) pode indicar problemas no fígado, baço, nos rins ou na vesícula biliar. 
Aspartato Aminotransferase (AST): É uma enzima que facilita o metabolismo dos aminoácidos. Na cirrose inativa (ou seja, sem atividade inflamatória), ela pode estar completamente normal. Logo, é importante compreender que as aminotransferases não possuem exatidão suficiente para estimar a gravidade da doença hepática. 
Alanina Aminotransferase (ALT): É uma enzima encontrada principalmente nos hepatócitos, e é a mais específica para a lesão hepatocelular. Ela também é encontrada em concentrações mais baixas nos tecidos cardíaco, renal e muscular. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: O papel da radiologia na avaliação da cirrose hepática é muito importante pois ele avalia as alterações morfológicas da doença; avalia a vascularização hepática e identificar tumores hepáticos. 
Tendo estes objetivos em mente, existe várias técnicas de imagem que podem ser utilizadas, como:
Ultrassonografia total do abdome (USG): É um exame de imagem seguro, que permite a visualização de alterações do órgão e por meio dele, podemos diagnosticar doenças no fígado, como a cirrose, tumores e também pode identificar alterações na textura do fígado, como depósitos de gordura.
Ultrassonografia do abdome com Doppler (USGD): Irá permitir analisar o movimento dos órgãos como fígado e o fluxo sanguíneo em tempo real.
Tomografia computadorizada do abdome (TC): É um exame muito importante na avaliação de diversas patologias (ou doenças) do fígado, como: vesícula biliar, rins, baço, ou intestino delgado e entre outros órgãos. 
A TC, pode ser feita com contraste ou sem contraste.
Tomografia computadorizada do abdome (TC) / com Contraste: Serve para dar destaque a tecidos de menor densidade, ou seja, a área examinada fica em evidência, favorecendo uma avaliação detalhada. 
Sem Contraste: Quando não é preciso evidenciar certas estruturas de baixa densidade, como órgãos, ossos, cartilagens e vasos sanguíneos. Em contrapartida essas partes aparecem escuros.
Ressonância Magnética (RM): O exame faz um mapeamento completo, que distingue de forma precisa a estrutura do fígado, identificando cirrose, tumores, gorduras e demais alterações. É considerada o exame mais eficaz na detecção de esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado). 
Angiorressonância Magnética (ARM): Também chamada de angiografia por ressonância magnética, esse exame irá observar artérias e veias de forma não invasiva (ou seja, não é necessário o uso de incisões como cortes), vai avaliar estruturas do sistema vascular através da emissão de ondas magnéticas.
Nas fases iniciais da cirrose hepática, todos esses exames podem ser normais! Por outro lado, nas fases mais avançadas, a USG, TC e a RM costumam detectar alterações sugestivas da doença. Quando a suspeita é de cirrose em fases iniciais, mesmo os métodos radiológicos mais modernos como a RM não têm resolução suficiente para detectar os graus menores de fibrose. Porém observa-se as alterações mais encontradas na cirrose hepática como:
• Nodularidade da superfície hepática.
• Redução volumétrica do lobo hepático direito e do segmento médio do lobo hepático esquerdo.
• Identificação de nódulos regenerativos. Neste caso, a RM constitui método superior aos demais.
ENDOSCOPIA: Esse exame é feito por meio da inserção do endoscópio. Que é esse tubo que é colocado na boca onde desce pela garganta do paciente até chegar ao estômago ou ao local que será analisado como o fígado ou dentre outros órgãos.
AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA - BIÓPSIA HEPÁTICA: Na maioria das vezes a biópsia não é necessária para o diagnóstico de cirrose, porque basta uma análise conjunta do quadro clínico, laboratorial e radiológico para obter o diagnóstico. Entretanto a biópsia seria reservada aos casos de dúvida diagnóstica persistente. 
A realização desse exame na Biópsia Hepática usa-se a ultrassom para localizar o fígado e guiar a agulha para obter uma amostra da área anormal do órgão. Depois que identificado o local desejado para a biópsia, o paciente é anestesiado e em seguida é inserida uma agulha oca no fígado, onde será retirada um pequeno fragmento de tecido dentro dela.

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