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Radiologia do Abdome [RESUMO / QUESTÕES]

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Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
IMAGENOLOGIA DO ABDOME 
 
1. O QUE FEITO NA RADIOGRAFIA DA “ROTINA DE ABDOME AGUDO”? 
–RX simples de abdome AP (decúbito dorsal) 
–RX simples de abdome AP (orstostática) 
–RX tórax em PA (ortostática) 
 
2. QUAIS ESTRUTURAS PODEM SER IDENTIFICADAS NO RX SIMPLES DE ABDOME 
Sombra hepática, sombra esplênica, vértebras, sacro, ossos do quadril, músculo psoas, sombras renais, 
reto... 
 
 
3. O QUE É A GORDURA PRÉ-PERITONEAL? 
 
 As linhas de gordura pré-peritoneal são vistas nos 
flancos e correspondem à camada de gordura junto ao 
peritônio, indicando o limite lateral da cavidade 
peritoneal. Se houver apagamento dessa gordura, é 
indicativo de processos inflamatórios, hematomas, 
acúmulos líquidos, abscessos etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gordura 
pré-peritoneal 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
4. COMO SÃO AVALIADOS OS RINS NO RX DE ABDOME? 
Os rins são avaliados quanto a forma, o tamanho, os contornos, a posição e a presença de 
calcificações. Os seus contornos são mais nítidos quando a quantidade de gordura perirrenal é maior, 
estando situados entre os corpos vertebrais de T12 e L2. 
 
Mesmo que não seja possível visualizar as sombras renais, tem 
como saber onde os rins ficam pela topografia paraespinhal. 
Ainda que não tenha como ver as sombras, se tiver uma 
calcificação na região, pode ser um cálculo renal. 
 
 
 
 
 
 
5. COMO É AVALIADO O PÂNCREAS NO RX DE ABDOME? 
O pâncreas, geralmente situado entre T9 e T12, não é 
visto na radiografia simples. Calcificações na região 
epigástrica e no hipocôndrio esquerdo podem indicar 
pancreatite crônica. 
 
 
 
 
 
 
6. O MÚSCULO PSOAS É VISTO NO RX DE ABDOME? 
As bordas externas dos músculos psoas são visualizadas em 
virtude do contraste com a gordura adjacente. O apagamento dos seus 
contornos pode estar relacionado com processos 
inflamatórios/infecciosos, hemorragias retroperitoneais, tumores, ascite, 
etc. 
 
 
 
 
 
7. ONDE É COMUM VERIFICAR A PRESENÇA DE GÁS NO RX DE ABDOME? 
-Estômago (bolha gástrica) 
-Intestino grosso 
-Reto 
 
No intestino delgado geralmente não se observa uma quantidade 
significativa de gás, mas é possível ver em paciente acamados ou que 
deglutem grande quantidade de ar. 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
 
8. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS DOS INTESTINOS DELGADO E GROSO? 
 
 
9. O QUE É O SINAL DO GRÃO DE CAFÉ? 
No volvo (torção) do sigmoide, o aspecto radiográfico é de alças cólicas paralelas, distendidas por 
gás, configurando o sinal do grão de café ou sinal do U invertido. Só pelo tamanho aí dá pra saber 
que é de intestino grosso, porque o delgado não dilata esse tanto. 
 
 
 
Lembrar que na torção do sigmoide, vai ficar virado para a esquerda. 
Se fosse torção do ceco, é o mesmo padrão de imagem, só que virado para o lado direito, aí 
chama de sinal do grão de café invertido. 
 
10. COMO É VISUALIZADO GÁS EXTRALUMINAL NO RX DO ABDOME? 
A pneumatose intestinal (gás na parede 
intestinal) indica sofrimento de alça, e é visualizada por 
uma linha radiotransparente na parede do intestino. 
A aerobilia (gás na veia porta e nas vias biliares) 
é visualizada por regiões radiotransparentes dentro do 
fígado, num aspecto ramificado. 
 
Esse padrão surge quando há sofrimento intestinal, 
com acúmulo de gás na parede das alças, e o sistema 
porta drena dos intestinos e leva o sangue para o 
fígado. Aí tem pneumatose intestinal e aerobilia junto. 
 
No caso do paciente da imagem, que é um RN, tem que 
pensar em enterocolite necrosante. 
VOLVO DE SIGMOIDE VOLVO CECAL 
Aerobilia 
Pneumatose 
Intestinal 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
 
11. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO MEGAESÔFAGO CHAGÁSICO? 
O megaesôfago caracteriza-se por uma descoordenação motora e acentuada dilatação do esôfago, 
decorrente da destruição de seus plexos nervosos pela doença de Chagas. Na radiografia com contraste 
é possível visualizar a dilatação esofágica, com níveis hidroaéreos, e em casos mais graves 
apresenta o aspecto de bico de pássaro, típico da acalasia. 
 
 
A graduação de Rezende, que classifica o megaesôfago em 4 grupos, conforme a evolução da afecção. 
Essa classificação é feita de acordo com o tamanho medido em cm. 
 
12. O QUE SÃO FLEBÓLITOS PÉLVICOS? 
Os flebólitos pélvicos são calcificações de trombos 
venosos e são frequentes visualizados na pelve. Por serem 
assintomáticos e não estarem relacionados com qualquer processo 
patológico significativo são considerados um achado normal. 
O problema dele é que é fácil confundir com cálculo renal. 
 
 
13. QUAL O MELHOR EXAME PARA VISUALIZAR CÁLCULOS BILIARES? 
No raio-x, apenas 10-20% dos cálculos biliares são radiopacos e 
podem ser vistos na projeção hepática. Assim, o melhor exame para 
visualizar cálculo biliar é a ultrassonografia. 
 
 
 
 
14. QUAL O MELHOR EXAME PARA VISUALIZAR CÁLCULOS URINÁRIOS? 
Os cálculos urinários são mais comumente observados no raio-X, 
podendo ser arredondados, irregulares e com distribuição central (trajeto 
rins-ureteres-bexiga). 
 
 
 
Bico de pássaro 
Nível 
hidroaéreo 
Cálculos 
Sombra 
acústica 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
15. COMO FUNCIONA O ESOFAGOGRAMA? 
O esofagograma ou esofagografia é um exame simples, rápido, não invasivo, de baixo custo e 
facilmente acessível. Consiste em dar um contraste para o paciente engolir e, enquanto ele vai 
engolindo, são feitos exames de raio-x. O método pode ser útil na avaliação da disfagia e das alterações 
morfológicas esofágicas, como estenoses, doença de Chagas, divertículos, pós-operatório e em 
outras situações. Entretanto, com o advento da endoscopia, suas aplicações têm diminuído. 
 
 
 
 
16. COMO FUNCIONA O ESÔFAGO-ESTÔMAGO-DUODENOGRAFIA (EED)? 
O EED pode ser útil na avaliação da 
dor epigástrica, dispepsia entre outras. 
Algumas de suas aplicações atuais mais 
frequentes são na avaliação de eventuais 
complicações pós-operatórias (ex. 
cirurgia bariátrica) e na pesquisa de 
refluxo gastroesofágico em crianças. 
Antigamente era para diagnóstico de 
várias doenças gastroduodenais, mas perdeu espaço para a endoscopia digestiva alta nos últimos anos. 
O princípio aqui é o mesmo do esofagograma, a diferença é que você espera o contraste passar pelo 
esôfago e para o duodeno e continua tirando raio-x. 
 
17. COMO É FEITA A AVALIAÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL? 
O trânsito intestinal tem sido utilizado com sucesso na caracterização de lesões do delgado(segmento intestinal de mais difícil avaliação diagnostica), tendo como principais indicações a diarreia, 
a doença de Crohn e outras alterações morfológicas. Aqui você espera bastante até o contraste 
passar pelo estômago, duodeno e todo o intestino. 
Existem dois tipos de contraste mais utilizados: 
1- Bário: é mais barato, mas é tóxico se cair na cavidade 
abdominal. Se tu desconfia de perfuração, não pode jogar Bário de 
jeito nenhum. 
2- Iodado: é mais caro, só que se ele cair na cavidade abdominal 
não vai ter nenhum problema. 
 
Recentemente, novas técnicas de TC e RMN também têm sido introduzidas e vêm 
progressivamente ganhando popularidade. A videoendoscopia tornou-se, 
ultimamente, uma ferramenta útil no diagnóstico das doenças do intestino delgado, 
especialmente nos sangramentos obscuros e na doença de Crohn. 
ESOFAGOGRAMA 
Normal Dilatação (nível hidroaéreo) 
DIVERTÍCULO ACALASIA 
Estenose na 
região superior 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
18. O QUE É A HISTEROSSALPINGOGRAFIA (HSG)? 
A histerossalpingografia pode ser utilizada para demonstrar anormalidades da cavidade uterina 
e das tubas uterinas. Consiste em ir por via vaginal, entrar com um cateter no colo do útero e injetar o 
contraste. O contraste então passa pela cavidade uterina, tubas uterinas até cair na cavidade 
abdominal. 
 
Atualmente, seu papel principal é na 
propedêutica da infertilidade (verificação da 
permeabilidade tubária). Apesar dos avanços 
tecnológicos, a HSG continua sendo o exame 
escolhido para avaliação das tubas uterinas. A 
imagem mostra perviedade tubária (o contraste 
passa), significa que não tem nenhuma oclusão. 
 
 
19. O QUE É A URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL (UCG)? 
A uretrocistografia miccional consiste em colocar um 
cateter na uretra e injetar contraste, 
depois pede o paciente para urinar. É 
utilizada principalmente em crianças, 
na avaliação da infecção urinária ou 
com hidronefrose diagnosticada no 
pré-natal, na pesquisa de refluxo 
vesicoureteral (urina voltando da 
bexiga para os ureteres). 
 
20. E O QUE É A URETROGRAFIA RETRÓGRADA? 
A uretrografia retrógrada é quase a mesma coisa da UCG, a diferença 
é que o objetivo é observar a uretra, então não precisa pedir ao paciente 
para urinar. A uretrografia é um procedimento utilizado mais 
frequentemente em homens, na suspeita de estenose uretral de origem 
traumática ou inflamatória. 
 
 
21. QUAIS AS INDICAÇÕES DA USG, TC E RMN NA AVALIAÇÃO DE DOENÇAS ABDOMINAIS? 
Ultrassonografia Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética 
A USG pode ser útil para o diagnóstico de 
várias doenças abdominais, 
especialmente da vesícula biliar, vias 
biliares, pesquisa de líquido livre na 
cavidade abdominal e em ginecologia e 
obstetrícia. É considerado o exame de 
escolha na investigação inicial da 
doença pélvica, seja por via abdominal 
seja transvaginal, dando-se preferência 
para esta última quando não houver 
contraindicações (paciente virgem, 
estenose vaginal ou recusa da paciente). 
A TC pode ser usada para a avaliação 
das doenças do fígado, da vesícula 
biliar, das vias biliares, do pâncreas, 
do baço, dos tratos urinário e 
gastrointestinal, suprarrenais, do 
peritônio, do mesentério, dos vasos 
abdominais e da pelve. É um exame 
que tem sido muito utilizado também 
em situações de urgência (avaliação 
do abdome agudo, trauma 
abdominal/politrauma) e em pacientes 
internados em UTI. 
A RMN possui praticamente 
as mesmas indicações da TC. 
Para o diagnóstico de 
urolitíase a TC é considerada o 
padrão de excelência. É 
considerada um ótimo método 
na avaliação das lesões 
hepáticas focais e difusas, 
vias biliares (através da 
colangiorressonância) e na 
avaliação das patologias das 
pelves feminina e masculina. 
 
Lembrar que USG não enxerga intestino! 
UCG – Exame normal Refluxo vesicoureteral 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
22. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES CÍSTICAS EM EXAMES DE IMAGEM? 
O cisto simples é uma das lesões císticas mais comuns no fígado, sendo frequentemente 
encontrado em mulheres. Podem ser simples ou complexos (com septos), únicos ou múltiplos. Quando 
são observados mais de 10 cistos hepáticos, a possibilidade de doença policística autossômica 
dominante deve ser considerada. Geralmente são assintomáticos (achados incidentais) e 
eventualmente podem causar sintomas pelo efeito de massa (dor abdominal, icterícia). 
 
A ultrassonografia permite enxergar bem o cisto 
hepático, que aparece como lesão arredondada 
anecoica, de contornos regulares e bem definida, 
sem septos ou calcificações parietais, podendo ser 
observado reforço acústico posterior. 
 
Se a USG evidenciar cisto simples, não é necessária 
avaliação adicional. Caso a o cisto seja complexo, é 
preciso solitar TC. 
 
 
A tomografia revela lesão hipoatenuante, com 
paredes finas, sem septos ou nódulos sólidos e 
que não apresenta realce pós-contraste. 
 
 
 
 
 
Na ressonância magnética, não apresenta realce e exibe hipossinal em T1 e hipersinal em T2. 
 
 
 
Hipersinal T2 Hiposinal T1 
Sem realce Sem realce 
Hemangioma 
(com realce) 
Hemangioma 
(com realce) 
Quando tem queda de sinal na 
sequencia fora de fase, é porque tem 
gordura intracelular 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
23. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ABSCESSO HEPÁTICO? 
Os abscessos hepáticos podem ser causados por infecções bacterianas, amebianas ou fúngicas, 
resultando em uma coleção localizada de células inflamatórias, com destruição do parênquima 
adjacente. As vias de infecção são através dos ductos biliares, veia porta, artéria hepática, trauma ou 
extensão de processo adjacente ao fígado. O abscesso piogênico é o mais comum no fígado. Em adultos, 
os agentes etiológicos mais frequentemente encontrados são Gram-negativos, especialmente a 
Escherichia coli e está geralmente associada à obstrução benigna ou maligna das vias biliares. Em 
crianças, o Staphylococcus é o principal agente. Usualmente são múltiplos e envolvem os dois lobos 
hepáticos. O quadro clínico geralmente cursa com febre, calafrio, mal-estar, dor no hipocôndrio 
direito, náuseas e vômitos, e os exames laboratoriais podem revelar leucocitose, elevação da 
fosfatase alcalina e hipoalbuminemia. 
A TC e a RM mostram lesões liquefeitas 
arredondadas, com realce anelar 
periférico e edema perilesional, podendo 
também apresentar septos. A presença de 
gás no interior da lesão é rara. Os principais 
diagnósticos diferenciais são cistos, 
metástases císticas ou necróticas entre 
outros. 
O aspecto é igualzinho à uma lesão cística 
complexa, a diferença é a clínica. 
 
 
 
24. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO HEMANGIOMA HEPÁTICO? 
O hemangioma é o tumor primário mais comum do fígado. Podem ser múltiplos em até 50% 
dos casos e acometem mais frequentemente mulheres que homens. Em adultos, ocorrem mais 
rotineiramente na 4ª ou 5ª décadas de vida. Geralmente são assintomáticos, e os testes de função 
hepática, são normais. O tamanho pode variar de poucos milímetros até maiores que 20 cm. 
Hemangiomas maiores que 10 cm são considerados hemangiomas “gigantes”.O hemangioma demora pra encher e demora pra se esvaziar. 
USG: tipicamente hiperecogênico, 
homogêneo, com limites bem definidos e 
pode exibir reforço acústico. O estudo Doppler 
pode demonstrar fluxo periférico ou central, 
mas não é específico. 
RMN (TC também fica): lesão arredondada com realce 
globular periférico e descontínuo na fase arterial, 
progressivo e centrípeto, tendendo à homogeneização nas 
fases mais tardias do exame. 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
25. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS METÁSTASES HEPÁTICAS? 
Metástases são as lesões focais malignas mais comuns no fígado não cirrótico (no fígado 
cirrótico o carcinoma hepatocelular é mais frequente). O fígado é o segundo sítio mais comum de 
metástases, após os linfonodos regionais. O que mais dá metástase pra o fígado são os cânceres 
colorretal, de estômago, de pâncreas, de mama e o de pulmão. As metástases podem ser solitárias 
e, mais frequentemente, múltiplas. O aspecto macroscópico é variável, podendo-se apresentar como 
lesão expansiva, infiltrativa, cística ou miliar, dependendo da origem do tumor primário. 
 
O que mais chama atenção no aspecto das 
metástases é que são geralmente lesões múltiplas. 
Em geral são sólidas (têm realce pelo contraste) 
infiltrativas (não tem como saber onde começa e onde 
termina). 
 
A TC e RMN podem demonstrar lesões 
hipovasculares (mais bem demonstradas na fase 
portal ou venosa) ou hipervasculares (mais bem 
visibilizadas na fase arterial). A apresentação mais 
comum é de lesão hipodensa (TC) ou hipointensa em 
Tl (RM) com realce periférico ou heterogêneo. 
 
 
26. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO CARCINOMA HEPATOCELULAR (CHC)? 
O Hepatocarcinoma é a neoplasia primária maligna mais comum do fígado cirrótico com 
causa conhecida (álcool e HBv). Mais comum em homens. O quadro clínico-laboratorial, embora 
mascarado pela hepatopatia crônica, geralmente, cursa com dor abdominal, fadiga, perda de peso e 
elevação de alfafetoproteína. É certeza que o paciente cirrótico vai evoluir para Carcinoma 
Hepatocelular, porque a história da doença é evoluir de nódulos de regeneração até CHC. O protocolo 
em pacientes com cirrose é, a cada 06 meses, dosar alfa-fetoproteína a realizar USG de abdome para 
ver se tem lesão nodular no fígado. 
A TC e RM, mais comumente 
apresenta-se como nódulo com 
realce intenso na fase arterial 
(hipervascularizado), com 
lavagem rápida do meio de 
contraste na fase portal e formação 
de pseudocápsula na fase tardia 
Rápido enchimento na fase arterial 
e washout precose (se lava rápido). 
 
 
O Carcinoma Hepatocelular se enche rápido e se esvazia rápido 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
27. QUAL A CARACTERÍSTICA DA CIRROSE HEPÁTICA? 
A cirrose hepática é definida pela tríade composta de fibrose, transformação nodular e distorção 
arquitetural. O diagnóstico de CIRROSE é através da biópsia hepática, enquanto que o exame de 
imagem só permitem chamar de hepatopatia crônica. Pode ser micronodular (mais comum – 
alcoólica) ou macronodular (mais comum – viral). Clinicamente, pode haver perda de peso, fraqueza, 
mal-estar, icterícia e manifestações de coagulopatia entre outras. 
O aspecto do exame de imagem é o 
fígado reduzido de volume de contornos 
nodulares, irregulares, heterogeneidade 
difusa do parênquima, com áreas de 
fibrose, hipertrofia do lobo caudado e do 
segmento lateral do lobo esquerdo e 
atrofia do lobo direito, acentuação das 
fissuras hepáticas, alargamento hilar 
periportal e expansão da fossa da 
vesícula biliar. 
 
 
As complicações mais frequentes são o desenvolvimento do carcinoma hepatocelular e a hipertensão 
portal, com formação de varizes (colaterais portossistêmicas), ascite e esplenomegalia. 
 
28. QUAL A CARACTERÍSTICA DA ESTEATOSE HEPÁTICA? 
A esteatose hepática é o acúmulo de gordura nos hepatócitos. Está, com frequência, associada 
à obesidade, ao abuso do álcool, ao diabetes melito, ao uso de corticosteroides, à quimioterapia, à 
nutrição parenteral e à desnutrição entre outros. Sua distribuição mais comumente é difusa, podendo 
ser focal e, raramente, multifocal. A esteatose focal geralmente ocorre em áreas específicas como 
adjacente ao ligamento falciforme, anteriormente à veia porta e na fossa da vesícula biliar. A maioria 
dos indivíduos é assintomática, podendo haver hepatomegalia e aumento das enzimas hepáticas. 
 
 
 
A TC mostra hipoatenuação difusa ou focal do parênquima hepático na fase sem contraste. 
 
Na TC, o fígado esteatótico 
fica mais hipodenso. 
 
O problema é que se a 
esteatose for focal, pode 
simular um nódulo, aí 
nesses casos você pede 
uma RMN pra confirmar. 
Ascite 
Fígado mais hiperecogênico 
(aspecto esbranquiçado) 
A USG é o exame inicial na 
avaliação da esteatose, podendo 
demonstrar hiperecogenicidade 
difusa do fígado com relação ao 
córtex renal ou baço, perda da 
definição das veias hepáticas e 
do diafragma. 
 
Vários nódulos 
de regeneração 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
29. EM PACIENTES COM TRAUMA ABDOMINAL, QUANDO É INDICADA A TOMOGRAFIA? 
Em casos de trauma abdominal fechado, se 
o paciente estiver estável hemodinamicamente, 
há indicação de realização da tomografia. 
Já em casos de trauma fechado com o 
paciente instável, ou em casos de trauma aberto 
(perfuração, tiro...) tem que fazer laparotomia 
exploratória. 
 
Existe ainda uma classificação de lesões de 
órgãos sólidos, que é necessária para que o 
cirurgião decida a conduta a ser tomada em 
relação ao paciente: 
 
 
30. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA COLELITÍASE? 
O cálculo biliar, na grande maioria das vezes é assintomático, entretanto, podem ocorrer sintomas 
decorrentes de complicações, como colecistite aguda, coledocolitíase, pancreatite, colangite, duodenite, 
íleo biliar entre outras. A radiografia convencional não é um bom método para o diagnóstico (só 10 
a 20% dos cálculos biliares contêm cálcio suficiente para serem vistos em radiografias simples). A 
possibilidade de complicações futuras tem sido o motivo para indicar a colecistectomia profilática. 
A USG é o método preferido para a detecção de cálculos na vesícula biliar (acurácia > 95%). 
A imagem apresenta uma lesão hiperecóica, com sombra acústica posterior, móveis com a mudança 
de posição do paciente. 
 
 
 
 
31. COMO DIAGNOSTICAR COLEDOCOLITÍASE? 
Para o diagnóstico de coledocolitíase, a ultrassonografia 
apresenta sensibilidade variável (25-75%), sendo a 
CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) 
e a colangio-RM (colangiorressonância) os métodos 
geralmente utilizados nesses casos. A RM parece ser o 
método de maior acurácia no diagnóstico de litíase biliar 
intra-hepática. 
 
 
 
 
RX Abd – Cálculo biliar USG – Cálculos biliares 
Esses aqui pequenos que são 
perigosos, porque eles passam 
pelo ducto cístico 
Exame de Colangio-RM mostra vias biliares intra-hepáticas dilatadas, com 
cálculos no ducto colédoco. Diagnóstico de coledocolitíase. 
Radiologia eThomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
32. QUAL O MELHOR EXAME PARA DETECTAR COLECISTITE? 
A maioria é causada pela presença de cálculo obstrutivo no infundíbulo ou no dueto cístico, que 
acarreta distensão da vesícula biliar, seguido de inflamação/infecção. O quadro clínico-laboratorial 
geralmente é de dor no hipocôndrio direito, náuseas, vómitos, febre baixa e leucocitose. A 
ultrassonografia é a principal modalidade de imagem utilizada para o diagnóstico. 
O sinal de Murphy ultrassonográfico é um dos sinais mais específicos de colecistite aguda e 
consiste na compressão dolorosa sobre a vesícula biliar pela sonda do aparelho. Outros achados 
ecográficos são: aumento das dimensões da vesícula biliar, espessamento parietal difuso, líquido 
perivesicular e presença de cálculos. A TC pode ser muito útil na avaliação das eventuais 
complicações da colecistite aguda (ex: coleções adjacentes, rotura da vesícula biliar, etc) ou quando os 
achados da ultrassonografia forem duvidosos. 
 
 
 
 
 
33. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO COLANGIOCARCINOMA? 
O Colangiocarcinoma é uma neoplasia maligna das vias biliares. Alguns dos principais fatores 
de risco são: litíase intra-hepática, infecções parasitárias, colangite piogênica recorrente e colangite 
esclerosante primária. Seu diagnóstico é, algumas vezes, difícil, e sua apresentação clínica está 
relacionada com a icterícia obstrutiva (ou seja, geralmente só vai ter sintoma em quadros bem 
avançados, quando já entupiu os ductos). 
A USG permite visualizar dilatação das vias 
biliares. A RMN e a TC têm sido consideradas os 
principais métodos de imagem no diagnóstico e no 
estadiamento do Colangiocarcinoma. Os achados 
de imagem são de interrupção abrupta e 
dilatação das vias biliares, espessamento 
parietal do ducto biliar acometido, presença de 
lesão expansiva, geralmente infiltrativa ou 
polipoide e com realce tardio pós-contraste. 
 
 
34. O QUE É O TUMOR DE KLATSKIN? 
É um tipo de colangiocarcinoma que se localiza na junção dos duetos hepáticos direito e 
esquerdo. 
USG - Colecistite TC – Colecistite Aguda Litiásica (por um cálculo biliar) 
Espessamento da parede da vesícula biliar, borramento de gordura 
adjacente (indicativo de inflamação). 
Cálculo biliar 
Vias biliares 
dilatadas 
Tumor de 
Klatskin 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
35. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA PANCREATITE AGUDA? 
A pancreatite aguda é uma doença inflamatória relativamente comum, cujas principais causas 
são a colelitíase (75%) e o alcoolismo (15%). A apresentação clínica geralmente é de dor abdominal 
intensa, inicialmente epigástrica e irradiada para o dorso, em faixa ou para todo o abdome, além de 
náuseas e vómitos. Exames laboratoriais como a dosagem da amilase sérica (aumento mais precocem) 
e da lipase (aumento mais tardio) auxiliam no diagnóstico. 
A USG é útil para detecção de cálculos biliares, e o pâncreas pode se apresentar normal ou 
levemente aumentado e difusamente hipoecogênico. O problema da USG é que só é passível de ser 
realizada em pacientes mais magros, e ainda assim, só tem como ver a parte do pâncreas. 
A TC, embora seja pouco sensível para detectar cálculos biliares, tem utilidade na pancreatite aguda 
para avaliar o pâncreas e as complicações associadas (isquemia/necrose pancreática, trombose da 
veia mesentérica superior ou esplénica, pseudoaneurisma etc.). 
A tomografia revela pâncreas com 
dimensões aumentadas, borramento 
da gordura (aumento da densidade) 
peripancreática, podendo haver 
coleções líquidas peripancreáticas, 
área focal ou difusa hipodensa 
(hipoperfundida) e eventuais 
complicações vasculares. 
 
 
 
 
 
 
36. QUAL A CLASSIFICAÇÃO DA BALTHAZAR PARA PANCREATITE AGUDA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas 
aumentado 
Necrose 
Borramento da 
gordura 
Radiologia e Thomás R. Campos 
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37. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA PANCREATITE CRÔNICA? 
A pancreatite crónica é determinada pela inflamação contínua da glândula, caracterizando danos 
morfológicos e funcionais irreversíveis. As causas mais comuns são o etilismo crônico e a 
coledocolitíase. 
Os achados mais característicos de pancreatite crónica são dilatação irregular do ducto 
pancreático principal e dos ductos secundários, com pequenas alterações císticas, calcificações 
parenquimatosas e ductais difusas e falhas de enchimento ductais. Com o passar do tempo, pode 
ocorrer atrofia da glândula. Entretanto, na ausência destas alterações morfológicas grosseiras é muito 
difícil realizar o diagnóstico de pancreatite crónica inicial pela imagem. 
A característica mais típica da pancreatite crônica é a calcificação parenquimatosa, se tu ver 
calcificação no parênquima pancreático, com pâncreas reduzido de tamanho, é pancreatite crônica. Até 
no raio-x dá pra ver a calcificação do pâncreas. 
 
 
 
38. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS? 
Cerca de 90% das neoplasias pancreáticas são adenocarcinomas ductais, ocorrendo 
predominantemente em pacientes do sexo masculino, entre 60 e 80 anos de idade. Apesar dos avanços 
na medicina, o prognóstico ainda é ruim, com sobrevida em 5 anos menor que 5%. Quando o tumor 
acomete a cabeça pancreática, a sintomatologia é mais precoce (porque pode obstruir o colédoco e 
causar icterícia). A apresentação clínica é variável, podendo cursar com icterícia obstrutiva, 
emagrecimento, dor e anorexia. Os exames laboratoriais podem revelar anemia, elevação da bilirrubina 
e do CA 19-9. 
A TC é o método de imagem mais utilizado no 
diagnóstico do adenocarcinoma pancreático, 
podendo fornecer informações sobre a invasão 
vascular, a presença de metástases em linfonodos e 
a distância (estadiamento). 
 
Na imagem de TC: lesão expansiva nodular, de 
contornos irregulares e mal definidos, de realce 
heterogêneo pelo contraste na cabeça do pâncreas. 
 
 
 
 
RX – Calcificação na topografia do Pâncreas TC – Pancreatite crônica 
Pâncreas diminuído 
Calcificações 
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39. COMO SE APRESENTAM AS LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS? 
As lesões císticas do pâncreas compreendem, principalmente, os pseudocistos inflamatórios (80-
90%) e as neoplasias císticas (10-15%), tais como o cistoadenoma seroso, neoplasias císticas 
mucinosas, neoplasia mucinosa intraductal papilífera (IPMN ou IPMT), tumor sólido 
pseudopapilar do pâncreas (tumor de Frantz sólido-cístico) e outros. 
Muitas vezes são achados incidentais em exames de rotina, e se apresentam como lesão 
arredondada, hipodensa, sem realce pelo contraste. Nos outros lugares do corpo os cistos geralmente 
são benignos, mas no pâncreas o cisto nunca é benigno até que se prove o contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
Em virtude da sobreposição das características morfológicas, a caracterização precisa das lesões 
císticas pelos métodos de imagem (TC/RM) pode ser difícil. Nesses casos, a ultrassonografia 
endoscópica ou ecoendoscopia (é um endoscópio que na ponta deletem um transdutor de ultrassom) 
é considerada um exame útil para auxiliar na decisão terapêutica das lesões císticas pancreáticas, 
fornecendo dados sobre a morfologia destas lesões e possibilitando, por meio da punção guiada em 
tempo real, a coleta de material para avaliação citológica e dos marcadores tumorais. 
 
40. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO INFARTO ESPLÊNICO? 
O infarto esplênico resulta do comprometimento vascular local (ex: fenômenos tromboembólicos, 
doenças hematológicas, inflamatórias e neoplásicas). As manifestações clínicas geralmente são de dor 
em hipocôndrio esquerdo, dor torácica pleurítica, dornas costas, febre, calafrios e sintomas gerais. 
O aspecto na TC contrastada evidencia 
área hipodensa cuneiforme (defeito de 
perfusão), geralmente periférica e com 
preservação do realce da cápsula 
esplénica. Tardiamente, esta área infartada 
pode calcificar ou retrair (retração capsular). 
 
Segue esse padrão cuneiforme, por conta da 
disposição arterial. 
 
 
TC - Cisto pancreático uniloculado 
Lesão cística, unilocular, na cauda do 
pâncreas. Tem que acompanhar essa lesão, 
porque pode ser câncer. 
TC - Cisto pancreático complexo 
Lesão cística complexa, com realce periférico pelo contraste. 
Tem que fazer biópsia, e se não tiver dinheiro pra biopsia, 
tem que operar (se der benigno, graças a Deus). 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
41. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO TRAUMA ESPLÊNICO? 
O baço é o órgão abdominal mais frequentemente acometido no trauma abdominal fechado. 
A USG é bastante útil na pesquisa de líquido livre intraperitoneal. Em pacientes hemodinamicamente 
estáveis, a TC é o método de escolha para a avaliação do baço. 
Os achados tomográficos incluem 
hematomas subcapsulares, 
hematomas intraparenquimatosos, 
lacerações, fraturas, lesões do 
pedículo vascular e "explosão" 
esplênica. A presença de 
hemoperitônio, fluido periesplênico e 
coágulos apresenta elevada 
associação à lesão esplênica. 
O aspecto da imagem é 
praticamente o mesmo, e aí pra 
diferenciar trauma do infarto é só 
perguntar ao paciente se ele sofreu 
trauma. 
 
42. COMO É A CLASSIFICAÇÃO PARA LESÕES ESPLÊNICAS? 
 
 
Laceração 
Área hipoperfundida, cuneiforme 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
43. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA APENDICITE AGUDA? 
A apendicite aguda é a causa mais comum de cirurgia abdominal na emergência. Ocorre em 
qualquer faixa etária, com pico de incidência em adolescentes e adultos jovens. Está geralmente 
associada à obstrução intraluminal por fecalito ou outro fator obstrutivo, seguida de distensão do 
apêndice e de inflamação. A apresentação clínica é variável, classicamente cursando com dor 
periumbilical mal localizada, seguida de náuseas e vômitos e com subsequente migração da dor 
para a fossa ilíaca direita. Os achados laboratoriais mais importantes são leucocitose e aumento da 
proteína C reativa. Tanto a USG como a TC podem auxiliar no diagnóstico da doença. 
 
A USG é indicada em crianças, gestantes 
e mulheres jovens (diagnóstico diferencial 
com doenças ginecológicas), em virtude da 
preocupação com a radiação. É limitada em 
pacientes obesos ou com distensão gasosa 
intestinal. 
A imagem mostra dilatação do apêndice 
vermiforme, com espessamento das paredes. 
 
 
A TC também pode ser utilizada como exame inicial, 
em casos duvidosos ou para avaliação mais detalhada 
de eventuais complicações (ex: perfuração). Os 
achados de imagem geralmente observados são: 
distensão líquida do apêndice cecal (calibre > 0,6 
cm), espessamento parietal (e realce pós-contraste 
no caso da TC), presença de apendicolito, 
borramento da gordura periapendicular, coleções 
líquidas intraperitoneais e sinais de perfuração. 
 
44. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA DIVERTICULITE AGUDA? 
A diverticulite aguda resulta da obstrução do colo do divertículo e consequente inflamação. O 
segmento mais acometido é o sigmoide. Os sintomas geralmente são inespecíficos e incluem dor em 
fossa ilíaca esquerda, febre, massa abdominal, náuseas, diarreia e constipação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndice distendido 
 
Apendicolito 
 
O enema opaco (contraste em RX simples, 
injetado por via retal) permite visualizar várias 
imagens de adição arredondada, os 
divertículos. 
 
A TC revela a presença de divertículos, espessamento 
parietal segmentar, borramento da gordura 
pericólica, podendo haver gás extraluminal, fístulas e 
coleções líquidas pericólicas 
Radiologia e Thomás R. Campos 
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45. QUAL O ASPECTO DA OBSTRUÇÃO INTESTINAL? 
A obstrução intestinal é uma condição comum, sendo diagnosticada com base no exame clínico 
e nos achados radiológicos. A obstrução pode ser mecânica ou funcional (íleo paralítico). O íleo 
paralítico ocorre em virtude da paralisia da musculatura intestinal e é uma situação comum no período 
pós-operatório, geralmente ocorrendo dilatação tanto do intestino grosso quanto do delgado. Com o 
objetivo de assegurar um tratamento adequado, devem-se determinar a localização e a causa da 
obstrução e a presença ou ausência de estrangulamento intestinal (interrupção do suprimento 
sanguíneo). As principais causas de obstrução do intestino delgado são aderências (em decorrência da 
cirurgia prévia), hérnias de parede abdominal, doença de Crohn e tumores. Intussuscepção é uma 
causa comum de obstrução intestinal em crianças, sendo menos frequente em adultos. Na obstrução 
do intestino grosso, as causas mais frequentes são carcinoma, diverticulite e volvo. 
 
 
 
 
 
 
 
46. QUAL A CARACTERÍSTICA DAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS? 
A doença de Crohn (qualquer segmento do TGI, mais no íleo proximal, tem um padrão salteado) e 
a retocolite ulcerativa (atinge mais colo e reto, tem padrão contínuo) são as formas mais comuns das 
doenças inflamatórias intestinais, que se caracterizam por inflamação crônica do intestino, de etiologia 
ainda não definitivamente esclarecida. 
Tradicionalmente, a doença de Crohn é 
avaliada inicialmente por meio do trânsito 
intestinal, e as alterações mais 
frequentemente encontradas são 
espessamento e distorção das pregas 
intestinais, nodularidade da mucosa 
conferindo o aspecto clássico de 
calçamento de pedras (cobblestone). 
Esse aspecto é por conta da 
anatomopatologia. Como se formam 
úlceras, elas se enchem de contraste, onde 
não tem úlcera fica sem contraste, aí dá 
esse aspecto 
Alças intestinais dilatadas, com formação de níveis 
hidroaéreos, localizadas centralmente e com aspecto 
de empilhamento de moedas 
Dilatação de alças intestinais, com níveis 
hidroaéreos no seu interior e demonstração 
de zona de transição entre o segmento 
intestinal dilatado e o normal ou presença de 
torção dos vasos mesentéricos. 
Tudo isso aí é alça de delgado dilatada 
Calçamento de pedras 
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Diagnóstico por ImagemMedicina - UFOB 
47. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADENOCARCINOMA DE CÓLON? 
O câncer colorretal é uma das neoplasias malignas mais frequentes no ocidente, resultando em 
significativa morbimortalidade. Os principais sinais e sintomas são: alteração do hábito intestinal, 
diarreia ou constipação, enterorragia, dor abdominal e, eventualmente, massa retal tocável. A 
mensuração do antígeno carcinoembrionário (CEA) tem importância apenas prognostica. O diagnóstico 
geralmente é feito por meio da colonoscopia com biópsia. 
O enema opaco com duplo contraste pode demonstrar a clássica imagem de maçã mordida ou 
anel de guardanapo, resultante da falha de enchimento irregular, concêntrica e estenosante causada 
pelo tumor. 
 
 
48. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA LITÍASE URINÁRIA? 
Os cálculos tendem a ser assintomáticos até causarem obstrução, acarretando sintomas típicos 
de cólica renal/ureteral. A apresentação clássica é dor aguda tipo cólica, intensa, geralmente iniciando 
na região lombar e irradiando para o abdome e região inguinal. A dor também pode irradiar para o 
testículo no homem e para vulva na mulher. Além disso, pode haver náuseas e vômitos, hematúria 
macro ou microscópica e ainda febre e calafrios (se houver infecção). Os três locais mais comuns de 
obstrução são: junção ureteropiélica, ureter distal após o cruzamento com os vasos ilíacos e junção 
ureterovesical. 
Nem sempre dá pra ver o cálculo no RX simples, desse modo, 
a TC helicoidal/multislice, geralmente realizada sem contraste 
intravenoso, tem sido considerada o método mais preciso no 
diagnóstico de cálculos do trato urinário. A TC permite a 
determinação precisa do tamanho e da localização dos cálculos, 
além de fornecer diagnósticos alternativos, como litíase biliar, 
pancreatite aguda, apendicite aguda, massas abdominopélvicas, 
etc. 
 
 
A USG também pode ser utilizada, nesse caso, os cálculos 
aparecem como a apresentam-se como hiperecogênicos, 
brilhantes e com sombra acústica posterior. Entretanto a 
USG é limitada levando em consideração fatores como o biótipo 
do paciente (ex: obeso), tamanho e localização do cálculo. 
Além disso, se o cálculo estiver no ureter, não tem como 
visualizar na ultrassonografia. 
 
O adenocarcinoma de cólon nada 
mais é que um tumor que cresce na 
parede do intestino grosso, tornando 
ela mais espessa. Por isso que faz 
esse sinal da maçã mordida, porque 
a região fica mais estreita 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
Na TC, quase todos os tipos de cálculos podem ser identificados, exceto em pacientes que 
utilizam inibidores da protease, como o indinavir (cálculos de indinavir podem aparecer 
radiotransparentes), enquanto que todos os outros cálculos são opacos na TC. 
Na RMN, cálculos urinários geralmente não são visíveis, entretanto, podem ser visualizados 
indiretamente como um defeito de enchimento no sistema coletor. 
 
 
49. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA PIELONEFRITE AGUDA? 
A pielonefrite é o processo inflamatório/infeccioso renal. O agente mais comum é a 
Escherichia coli por via ascendente e o Staphylococcus aureus por disseminação hematogênica. O 
quadro clínico-laboratorial geralmente é de dor lombar, fraqueza, mal-estar geral, calafrios, febre, 
podendo estar associado à leucocitose, piúria, bacteriúria, hematúria e, ocasionalmente, bacteremia. 
As principais complicações são abscessos renais e perirrenais, pielonefrite enfisematosa, 
pionefrose (hidronefrose infectada) e alterações hepatobiliares. 
Na grande maioria das vezes o diagnóstico é clínico-laboratorial, e geralmente a utilização 
rotineira de métodos de imagem não é necessária. Quando necessário (dúvida diagnostica ou para 
diagnosticar eventuais complicações), a tomografia computadorizada com contraste iodado 
intravenoso é o exame mais recomendado, ou seja, a radiologia entra para detectar complicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo no ureter 
Cálculo na 
 Junção Ureteropiélica 
Áreas hipoatenuantes mal definidas 
parenquimatosas (nefrograma radiado), aumento do 
rim, dilatação pielocalicial, aumento ou redução 
da densidade do parênquima, densificação da 
gordura perirrenal, espessamento da fáscia renal 
e presença de abscessos 
Rim direito bastante aumentado, lesão nodular com 
necrose central e realce periférico (abscesso) 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
50. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS (CCR)? 
Também conhecido como hipernefroma, o carcinoma de células renais (CCR) designa as 
neoplasias renais de origem epitelial com potencial maligno. Os tipos histológicos mais frequentes 
são de células claras (70-80%), papilar, cromófobo, dueto coletor e medular. O sintoma mais comum é 
a hematúria micro ou macroscópica que ocorre em 60% dos pacientes. A tríade clássica de hematúria, 
dor abdominal ou no flanco e massa palpável está presente em menos de 10% dos pacientes. 
A USG é o método utilizado na investigação 
inicial, e a imagem evidencia lesões 
primariamente sólidas, com ecogenicidade 
variável, podendo apresentar áreas císticas 
decorrentes de necrose ou hemorragia, ou ser 
predominantemente císticos. Alguns CCRs 
podem apresentar-se como nódulos 
hiperecogênicos, simulando um 
angiomiolipoma. Resumindo... não tem 
característica típica nenhuma. 
 
CCRs sólidos apresentam-se como nódulos renais 
hipervascularizados, heterogéneos, podendo haver 
extensão perirrenal ou para o seio renal, invasão 
vascular (veias renal e cava inferior), acometimento 
linfonodal ou metástases a distância. 
 
Na imagem: lesão nodular sólido-cística, com 
necrose central, no polo superior do rim direito. 
Altamente suspeito para lesão neoplásica. É 
igualzinho ao abscesso, a diferença é feita pela 
clínica. 
 
51. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES CÍSTICAS NOS RINS? 
Cistos renais são comumente observados na população em geral e aumentam sua incidência 
com a idade. 
 
 
 
Na USG, o aspecto típico do cisto simples é de lesão 
arredondada anecoica, de contornos regulares, 
paredes finas e conteúdo homogêneo. 
Na TC apresentam-se como lesões 
hipodensas, de contornos regulares, 
sem realce pelo contraste 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
52. O QUE É A CLASSIFICAÇÃO DE BOSNIAK? 
A classificação tomográfica de Bosniak é uma ferramenta para diagnóstico e manejo dos cistos 
renais, importante para distinguir os cistos simples dos cistos complexos. 
 
 
 
53. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ANGIOMIOLIPOMA RENAL? 
Os angiomiolipomas renais são tumores benignos, compostos de tecido adiposo maduro, vasos 
e músculo liso em proporções variáveis. A maioria é assintomática, porém, quando sintomáticos, 
causam dor no flanco e hematúria, relacionados com a hemorragia espontânea intratumoral ou 
extrarrenal, e o tratamento cirúrgico deve ser considerado. Geralmente a lesão é pequena, arredondada, 
unilateral e assintomática. Quando associada à esclerose tuberosa, usualmente é bilateral e multifocal. 
A USG é inespecífica, já que outras lesões 
podem ter aspecto semelhante. A TC e a RM, 
são considerados ideais para o diagnóstico, 
poisa presença de gordura no interior de 
um nódulo renal, embora não 
patognomônica, quase conduz ao diagnóstico 
de angiomiolipoma. A RM revela nódulo com 
hipersinal em T1 e supressão do sinal da 
gordura na sequência com saturação seletiva 
de gordura. 
Precisa saber que se for IIF, tem que 
dar seguimento de 6 em 6 meses e 
depois reclassifica. 
Bosniak III ou IV é cirúrgico, tem 
que tirar, porque o risco de 
malignidade é mais alto. 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
 
54. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ADENOMA DE SUPRARRENAIS? 
Adenomas suprarrenais são mais frequentemente lesões não funcionantes, geralmente são achados 
incidentais em pacientes assintomáticos, mas também podem ser hiperfuncionantes, causando 
síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo e hiperandrogenismo. Patologicamente, sua principal 
característica é conter gordura intracitoplasmática, e isto vai ser importante para o diagnóstico através 
dos métodos de imagem (TC/RM), já que este conteúdo lipídico tem alta correlação com a baixa 
atenuação na TC e a queda de sinal na RM. 
 
 
 
55. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ESCROTO AGUDO? 
Escroto agudo é definido como uma síndrome clínica caracterizada por aumento súbito e doloroso 
da bolsa escrotal, provocado por patologia do seu conteúdo, acompanhado de sinais locais e gerais 
de doença. O quadro exige diagnóstico rápido e preciso, e uma cirurgia de emergência pode ser 
necessária para salvar o testículo. A primeira hipótese diagnóstica é a de torção de testículo. Confunde 
muito com a orquiepididimite (viral ou bacteriana). Se for torção, o tratamento é cirúrgico, se for 
orquiepididimite, o tratamento é conservador. 
A USG doppler é o principal exame para diferenciar as condições. Em todos os casos vai ter 
testículo aumentado e hipoecogênico, causado por edema, podendo tornar-se heterogéneo mais 
tardiamente, refletindo a congestão vascular associada à hemorragia e áreas de infarto. Entretanto, a 
ausência de fluxo do lado afetado ao estudo Doppler, associado à presença de fluxo no testículo 
contralateral, faz o diagnóstico de torção. 
 
 
 
Torção: não tem fluxo no testículo no lado acometido. 
Orquiepididimite: o fluxo vai estar aumentado no lado acometido. 
 
Nódulo na adrenal 
(mesma atenuação do 
fígado esteatótico) Queda de Sinal em T1 outfase 
(gordura intracelular) 
Torção testicular em lado direito (sem fluxo) 
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Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
56. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO LEIOMIOMA UTERINO? 
Leiomiomas são tumores benignos do tecido muscular liso, sendo o tumor mais comum do útero. É 
uma doença muito frequente em mulheres no período reprodutivo, podendo ocorrer em todas as faixas 
etárias e com maior incidência em mulheres negras. A ultrassonografia pélvica transvaginal é o 
método mais utilizado no diagnóstico. O aspecto ecográfico é de nódulo hipoecogênico, podendo ser 
heterogêneo, bem delimitado, localizado no miométrio. 
 
 
 
57. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DOS CISTOS OVARIANOS? 
Cistos ovarianos são muito frequentes na população feminina. A questão clínica mais importante 
no diagnóstico do cisto ovariano é excluir malignidade. Pode haver elevação do CA 125. Os cistos podem 
ser funcionais, isto é, associados à produção hormonal ou não funcionais. A ultrassonografia é o 
método mais utilizado no diagnóstico de lesões ovarianas. A RMN pode ser utilizada em casos duvidosos 
e na eventual caracterização dos componentes teciduais da lesão, e a TC geralmente é utilizada no 
estadiamento da doença maligna. 
Os cistos funcionais fazem parte da fisiologia normal da mulher, relacionadas com o ciclo ovariano, 
sendo a maioria unilocular, com paredes finas, conteúdo anecoico, homogêneo e, em geral, 
pequenos. O exame é feito logo após a menstruação, justamente porque é quando menos tem cisto 
funcional. 
 
 
 
58. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DA HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB)? 
A hiperplasia caracteriza-se pela multiplicação benigna das 
células prostáticas. Quando isso acontece, o aumento da próstata 
comprime a bexiga e a uretra, provocando sintomas. O quadro clínico 
pode cursar com comprometimento do volume e da força do jato 
urinário, interrupção do fluxo, gotejamento terminal, noctúria, 
urgência, disúria e sensação de esvaziamento vesical incompleto. 
Pode haver elevação do PSA. O diagnóstico de HPB é 
eminentemente clínico. A USG transabdominal pode mostrar 
informações sobre o tamanho da próstata (peso) e sua configuração. 
Próstata aumentada 
A USG transretal não é indicado para HPB, ele é feito para verificar lesões nodulares suspeitas para neoplasias 
Radiologia e Thomás R. Campos 
Diagnóstico por Imagem Medicina - UFOB 
59. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA? 
O CaP é mais frequentemente localizado na zona periférica (65-74%). Os métodos empregados 
no rastreamento populacional do CaP são a dosagem sérica do antígeno prostático específico (PSA) e o 
toque retal. A biópsia prostática guiada por ultrassonografia transretal é o método de escolha para o 
diagnóstico histológico da doença. O achado ultrassonográfico mais comum é o de nódulo hipoecoico 
da zona periférica, podendo apresentar hipervascularização ao estudo Doppler. 
 
 
 
 
60. QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS VASCULARES QUE PODEM SER VISUALIZADAS EM EXAMES DE 
IMAGEM DO ABDOME? 
-Aneurisma de aorta abdominal 
-Síndrome aórtica aguda 
-Isquemia mesentérica aguda 
-Trombose da veia porta 
 
Na imagem: angiotomografia 
evidenciando aneurisma de aorta 
abdominal. 
 
 
 
 
 
61. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO LINFOMA? 
A incidência dos linfomas de Hodgkin (LH) e não Hodgkin (LNH) é de 8% de todas as doenças 
malignas. Estes linfomas são potencialmente curáveis, e a extensão da doença é o fator mais importante 
que influencia a remissão e a sobrevida dos pacientes. 
USG pode ser útil na avaliação das adenopatias para-aórticas e também pode detectar linfonodos 
aumentados em outras cadeias. Atualmente, a TC é o estudo de imagem escolhido para a detecção e 
o estadiamento dos linfomas. 
O USG Transretal é melhor pra ver justamente porque 
a zona periférica da próstata fica bem coladinha no 
ânus. Essa imagem ainda mostra um aumento da 
vascularização na região. 
Triagem de próstata: 
1- Dosagem PSA 
2- Toque retal 
3- USG Transretal 
Conglomerado linfonodal no abdome 
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62. QUAL A CARACTERÍSTICA DOS CORPOS ESTRANHOS INTRA-ABDOMINAIS? 
Os corpos estranhos intra-abdominais são comuns. Objetos podem ser inseridos pelo paciente, ou 
podem ser esquecidos pelo cirurgião. Os objetos mais frequentemente encontrados na cavidade 
abdominal são de natureza têxtil (compressa cirúrgica e gaze). 
 
 
 
Nesses casos, o certo é ligar pra o cirurgião e falar que ele esqueceu a gaze. Na descrição do exame 
o radiologista coloca uma descrição mais heterogênea“lesão expansiva, heterogênea, com áreas 
hiperdensas de permeio, contornos regulares, medindo tanto em tal lugar... Se o radiologista colocar 
“compressa” é certeza que o paciente vai processar o cirurgião. 
 
63. QUAL O MELHOR MÉTODO DE IMAGEM PARA AVALIAÇÃO DE GESTANTES? 
O método preferido para avaliação de gestantes com dor abdominal aguda é a ultrassonografia. 
Se esta não for diagnostica, prossegue-se a investigação com outras modalidades de imagem. A RM é 
preferencialmente utilizada nestes casos, entretanto, quando não disponível, poderá ser substituída pela 
TC, se o benefício superar o risco. 
Na prática, Stefano não faz tomografia em gestante nenhuma. Se o menino nascer com um 
dedinho a mais, a mãe ia processar ele. 
Gaze

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