Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 PROCESSOS OCEÂNICOS E FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS 2 3 Histórico – somente em 1872 foi lançado um navio com o objetivo de estudar cientificamente os mares Duração de 4 anos Produção de 50 volumosos livros Primeiro registro da cordilheira meso atlântica INTRODUÇÃO 4 MÉTODOS TECNOLÓGICOS DE EXPLORAÇÃO DO FUNDO OCEÂNICO Navio de perfuração Veículo de operação remota Submersível tripulado Sonar instalado no casco para mapeamento por faixa Observatório permanente do fundo oceânico 5 IMPORTÂNCIA DOS OCEANOS - Grandes reservatórios de sais e gases; - Reguladores na ciclagem de um grande número de elementos no planeta; - Agentes transportadores de calor do planeta, controlando o clima e contribuindo para a distribuição espacial dos processos intempéricos e erosivos; 6 CARACTERÍSTICAS - Cerca de 70% da crosta terrestre é coberta pelos oceanos; Oceano Pacífico > Oc. Índico > Oc. Atlântico Maiores profundidade: Fossas Marianas - 4.282m - Oceano Pacífico Fossas de Porto Rico – 9.220m e próximo da Ilhas Sandwich do Sul – 8.264m - Oc. Atlântico Fossa do Almirante 9.000 - Oc. Índico 7 Topografia da Terra sob os oceanos 8 UNIDADES DO RELEVO SUBMARINO Plataforma Continental – extensões submersas dos continentes. Relevos planos de natureza essencialmente sedimentar, que apresentam pequena declividade rumo ao alto mar. São mais largas nas margens passivas e estreitass nas margens ativas. No litoral do sudeste brasileiro possui mais de 160 km de largura. Há ocorrências de interrupções topográficas dadas pelas construções biogênicas (recifes por ex.), deformações crustais devido à atividades vulcânicas ou outros eventos tectônicos. 9 UNIDADES DO RELEVO SUBMARINO Talude Continental – é de formação sedimentar e possui inclinação acentuada até profundidades da ordem de 3.000m. Elevação ou Sopé Continental –relacionados aos processos de transporte e deposição de sedimentos de que moldam as plataforma e taludes continentais. Planície Abissal – nas margens continentais do tipo Atlântico. Profundidades superiores a 5.000m. Cordilheira Oceânica 10 • Plataforma continental – margeia os continentes, relevo plano, natureza essencialmente sedimentar • Talude Continental – acentuada declividade – prof. 3.000 m • Sopé Continental – 3.000 a 5.000 m • Planície Abissal – são áreas extensas profundas e planas • Cordilheira Meso- oceânica – intensa atividade tectônica , elevações de até 3.000 m do piso oceânico RELEVO DOS OCEANOS 11 12 Fig. 17.4 Perfil topográfico do Atlântico Norte 13 14 Fig. 17.3 Fundo do mar da costa sul da California 15 16 Fig. 17.3 Monte submarino de Loihi 17 Fig. 17.3 Submarine Canyons Continental Slope Continental Rise 18 19 Fig. 17.3 Mid-ocean Rift Valley Offset by Transform Faults 20 Fig. 17.3 Abyssal Plain Transform Fault Seamount Abyssal Hills Central Rift Valley 21 • Os oceanos servem como nível de base mundial DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS Circulação oceânica 22 • No último máximo glacial (18.000 anos atrás) os oceanos baixaram 160 metros • Tais mudanças afetam o clima e conseqüentemente geram alterações na umidade relativa e na pluviosidade, o que influencia diretamente o intemperismo, a erosão e o aporte de sedimentos terrígenos para os oceanos • A profundidade média dos oceanos é de 3870 m • A fossa das marianas no oceano pacífico tem profundidade de 11.037 m • O Oceano Pacifico possui a maior profundidade – 4.282 m • 87% tem profundidade superior a 3.000 m 23 • Sedimentos autigênicos – deposição de sais* • Sedimentos biogênicos – conchas e matéria orgânica * • Sedimentos vulcanogênicos – produtos do vulcanismo • Sedimentos cosmogênicos – fragmentos cósmicos • Sedimentos terrígenos – provenientes dos processos continentais* *principais ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS 24 • Energia – fator fundamental para o transporte e deposição • Areia – silte – argila – calcáreo • As ondas oceânicas são as grandes responsáveis pela remobilização de sedimentos nas plataformas continentais e na formação de praias DISTRIBUIÇÃO DOS SEDIMENTOS 25 Fig. 17.9 Typical Passive Continental Margin 26 ESCORREGAMENTO 27 28 Tipos de linhas de costa Praias arenosas longas e retilíneas 29 Fig. 17.12b Linha de costa rochosa 30 Fig. 17.12c Australia 31 Fig. 17.12d Recife de coral na Flórida 32 Planície de maré no Mont-Saint-Michel, França. Tidal flats Tidal flats 33 MAR MORTO 34 MAR MORTO 35 vulcão/ subsidência/ recife FORMAÇÃO DE UM ATOL 36 Planície de maré no Mont-Saint-Michel, França. Tidal flats Tidal flats Maré baixa 37 Deposition Erosion Phillip Plissin/Explorer 38 Fig. 17.20 Migrating Barrier Island, Cape Cod, Massachusetts 39 Fig. 17.20 Historical Changes in Barrier Islands in the Cape Cod Region: 1830-1987 40 BIBLIOGRAFIA TEIXEIRA, W. TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD, T. R., TAIOLI, F. Decifrando a Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 2001. PRESS, F., SIEVER, R., GROTZINGER, J., JORDAN, T.H. Tradução MENEGAT, R., FERNANDES, P. C. D., FERNANDES, L. A. D., PORCHER, C. C. Para entender a Terra. Bookman, Porto Alegre, 2006. OBS. A maior parte das ilustrações (figuras, fotos, desenhos, etc.) utilizadas nesta apresentação, tiveram como fonte os dois livros acima citados.
Compartilhar