O que são as Realidades Aumentada e Virtual e como elas podem impactar na entrega de Serviços Geo

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O que são as Realidades Aumentada e Virtual e como elas podem impactar na entrega de Serviços Geo?
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV), no impacto que ambas trazem para a indústria 4.0 e no que as mesmas podem proporcionar futuramente. No ramo das geotecnologias já podemos observar a diversificação na entrega dos produtos para os clientes, trazendo a imersão bidimensional ou tridimensional para aumentar a interatividade do contratante com o produto solicitado. Isto se torna mais atrativo para o cliente, trazendo experiências de valor para o mesmo.
Segundo um estudo realizado pela companhia internacional Zion Market Research, essas ferramentas tem o potencial para atingir crescimento de 85% ao ano em todo o mundo até o final de 2021, alavancando a indústria 4.0. Mas o que é a RA e a RV? E como elas impactam no seguimento das geotecnologias? A Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite juntar elementos virtuais à nossa visão de realidade. A Realidade Virtual, por sua vez, é a tecnologia que cria um ambiente virtual no qual você pode se inserir e interagir. Ambas se tornaram tecnologias amplamente difundidas, tornando-se aliadas importantes na entrega de produtos para o cliente e na redução de custos em projetos que demandam volta a campo e ou visitas periódicas.
Convém lembrar que a Realidade Virtual pode ser usada principalmente em produtos derivados do Sensoriamento Remoto e do Aerolevantamento, gerando um ambiente virtual em que se pode andar livremente e é mais imersivo usando equipamentos como o VR (óculos de Realidade Virtual). Normalmente para que isso aconteça, é preciso de uma 
máquina de rendimento elevado para processar os dados gerados pelo levantamento, não sendo incomum ultrapassar 50GB por processamento. É uma ótima forma de fazer análises, evitando volta a campo e ajuda a corrigir erros posteriores. Além disso, a Realidade Aumentada pode ser usada como uma interação mais direta com o cliente, de forma que o produto geo gerado tenha mais valor agregado. Um bom exemplo disso é a inserção de um QR code que revela o Modelo digital do Terreno (MDT) tridimensional na planta gerada. Juntamente ao modelo, outras formas também podem ser visualizadas como marcas da empresa e medidas de interesse. Essa técnica aumenta a credibilidade e frisa o diferencial do serviço realizado.
Dessa Maneira, é possível identificar o diferencial de um projeto entregue ou feito com algumas dessas tecnologias, gerando mais valor e reduzindo custos. A tendência é que ambas dominem o mercado e que nós vejamos com cada vez mais frequência e sempre de forma mais imersiva e inovadora, principalmente na área das geotecnologias. Outras melhorias também serão observadas no aumento da capacidade de monitoramento, correção, redução de custos, agregação de valor ao produto gerado e satisfação do contratante.
O que é realidade aumentada e realidade virtual?
Conheça como podem ser aplicadas a realidade aumentada e a realidade virtual nas IBTs.
Realidade virtual e realidade aumentada podem atrair mais clientes, aumentar as vendas e reduzir custos nas IBTs. Analistas acreditam que essas tecnologias podem ser tão revolucionárias quanto o iPhone foi em 2007, por exemplo.
Mas, você sabe a diferença entre as duas tecnologias? A realidade virtual (RV) permite a imersão do usuário no mundo digital. E a realidade aumentada (RA) mistura o virtual com o real, fazendo com que o usuário, por meio de dispositivos eletrônicos, perceba objetos virtuais no contexto real.
O uso da realidade virtual e da realidade aumentada já é presente em diferentes áreas da ciência e da tecnologia. No ensino de línguas, nos games, em tours on-line, no segmento de vendas e de decoração de espaços físicos, entre outros. 
Na engenharia e construção, RV e RA são utilizadas para fazer demonstrações de produtos e instalações. Além disso, podem ser usadas em inspeções remotas e em treinamentos. Todas as informações de manutenção ou de especificações da obra podem ser incluídas nos projetos virtuais.
Na IBT, RV e RA já estão sendo implementadas para melhor execução de processos de manutenção, reparação e manufatura. A RA pode ser melhor utilizada nessas atividades, já que utiliza o ambiente real e sobrepõe novos objetos e informações. A vantagem é que todos esses dados estão conectados ao ambiente real e o mecânico, ao visualizar um equipamento, por exemplo, já pode-se ver as informações de cada etapa do processo, além de instruções de instalação.
A maioria das medidas preventivas pode ser verificada em manuais digitais. O que permite a programação de ações e a prevenção de falhas e acidentes. Um exemplo de sucesso na segurança diz respeito ao uso da RA na direção de automóveis. Com a realidade aumentada, é possível a detecção de objetos e análise de cenas em tempo real. Tudo para prevenir acidentes e adotar medidas de segurança antes que o veículo saia da indústria. Espera-se que a AR em automóveis tenha um crescimento de US$ 673 bilhões até 2025.
Já a realidade virtual pode ser utilizada pelas IBTs em reuniões no metaverso. São encontros que podem ser mais envolventes, sociáveis e dinâmicos. Essa ação pode ser implementada tanto em treinamentos como apresentação de produtos para os clientes.
São os chamados eventos no metaverso, que têm um grande potencial para as IBTs. Assistentes de inteligência artificial já estão disponíveis para esses encontros. Você pode adicionar chatbots para atuar como guias dos visitantes, interagindo enquanto um colaborador está atendendo outro cliente, por exemplo.  Outra opção é a personalização dos encontros com atividades gamificadas, que são mais dinâmicas e engajadoras. 
Lembrando que o metaverso é um termo que ganhou destaque em 2021, quando o Facebook afirmou que tinha como objetivo ser uma empresa de metaverso em até cinco anos. Ele já estava presente nos games, e sua ideia é permitir a imersão em realidades virtuais. Ele conta com estruturas reais em um ambiente virtual. As pessoas podem interagir e simular vários aspectos da vida real como trabalhar, comprar e se divertir, por exemplo.
A aplicabilidade de RV e RA na indústria de base tecnológica é infinita. As empresas que estão investindo nesse setor estão se destacando dos concorrentes e alcançando melhores resultados no mercado
Entenda o que é o metaverso
O metaverso está sendo construído e promete uma experiência imersiva, com possibilidades para gerar relacionamento e consumo que mal conseguimos imaginar.
3 min de leitura · 22/07/2022 · Atualizado em 22/07/2022
A internet comercial começou no Brasil em 1995, quando o nosso mundo era então completamente diferente. Daquele ano em diante, começamos a ouvir previsões que pareciam impossíveis de acontecer. 
Poderíamos ler os jornais de todo o mundo, enviar cartas sem precisar ir ao correio, ouvir as rádios de todos os países, conversar com os amigos em qualquer lugar no mundo, por voz e por vídeo, comprar qualquer coisa pelo computador e receber em casa, comprar nós mesmos passagens de avião e ônibus, ter aulas, trabalhar sem ir ao escritório e tudo o mais. 
O que parecia impossível foi chegando aos poucos. E de forma muito maior de que poderíamos esperar.
Pois estamos prestes a viver isso novamente, agora em outro patamar.
Afinal o que é Metaverso?
Ouviremos falar cada vez mais do metaverso, uma experiência de imersão em mundo paralelo e totalmente digital, alvo de grandes investimentos por parte de empresas como Microsoft e Meta (Facebook).
Uma nova fase da internet, também difícil de imaginar, que deverá chegar em poucos anos, trazendo novas tecnologias, novas empresas, novos serviços e profissões.
Grandes empresas estão muito empenhadas, com investimentos volumosos, que irão impactar várias áreas de atuação. As mudanças chegarão fortemente aos escritórios, às reuniões que hoje fazemos por videochamada, às salas de aula, ao entretenimento e às competições esportivas, em uma lista interminável de possibilidades.
Entretenimento x consumo
Imagine encontrarcom seus amigos para ver a Copa do Mundo no melhor lugar da arquibancada. Estar “presente” na entrega do Oscar, em uma peça de teatro, em um show de música, tudo ali na sua frente.
Mas como isso seria possível? O universo na nuvem baseado em realidade aumentada ainda precisa de muitos recursos, aperfeiçoamento e colaboração de corporações de diferentes setores.
Envolve desenvolver a economia por meio de bens e serviços que ainda não existem e, provavelmente, fazer nascer muitas novas empresas ao longo do caminho, pois não serão apenas uma ou duas empresas sozinhas capazes de desenvolver todo este ambiente.
A linha divisória entre a realidade física e a virtual já vem se dissipando e continuará avançando durante os próximos anos. Assim como mal lembramos como era o mundo sem a internet, vamos esquecer como foi o mundo em que vivemos hoje, dizem as previsões, que podemos acreditar ou não.
O metaverso proporcionará uma experiência imersiva, capaz de envolver muitas pessoas ao mesmo tempo, criando desejo de consumo online e físico, vínculo emocional e mesmo sensações físicas.
A oportunidade de viver experiências será cada vez mais frequente e necessária para as marcas, como por exemplo provar uma roupa digitalmente ou assistir a um desfile de moda como se estivesse presente.
Não usaremos os computadores e os celulares de hoje. Precisaremos de óculos especiais e outras vestimentas.
Estamos diante de uma nova economia, que incentiva experiências criativas, com possibilidades infinitas para gerar relacionamento e consumo.
Você poderá se teletransportar instantaneamente como um holograma para chegar ao escritório sem deslocamento ou visitar a casa de seus pais ou amigos para saber das novidades, palavras ditas pelo criador do Facebook.
As pessoas terão avatares para interagir umas com as outras. Teremos também o nosso espaço neste mundo e usaremos acessórios especiais, mais simples ou mais luxuosos.
O mercado de trabalho também não será o mesmo, com espaço para novas profissões, não só em tecnologia, mas também em experiência do usuário, criação e publicidade. O metaverso será simplesmente uma das 14 tecnologias que revolucionarão a nossa vida, como previu o Bank of America.
Possivelmente, já no final da década passaremos mais tempo no metaverso do que na "vida real". Enquanto isso não acontece, vale pensar em como encaixar nossas empresas e aproveitar as novas oportunidades.
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