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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EMFARMÁCIA DISCIPLINA FARMACOGNOSIA APLICADA INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO FACULDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EMFARMÁCIA DISCIPLINA ESTÁGIO DE INDÚSTRIA FARMACÊUTICA CURSO DE FARMÁCIA (Estágio De Indústria Farmacêutica) Turma: Farmácia 9º Período B Jenneffer Garcia Barbosa Dos Santos 01274805 Prof° TAYSA RENATA RIBEIRO TIMOTEO CARUARU-PE 2021 TÉCNICA DE CARACTERIZAÇÃO DE MEDICAMENTO O princípio ativo diclofenaco de potássio (DK), foi manipulado juntamente com o excipiente amido, de forma a se obter um conjunto de amostras com diferentes concentrações, sendo pesadas quantidades calculadas de princípio ativo, e de amido separadamente, que posteriormente foram misturados até a obtenção de uma mistura homogênea. A variação da concentração deste conjunto foi de 0,15 mg/g acima e abaixo das concentrações usualmente comercializadas. Conferindo-se a variação de 0,02 mg/g para cada amostra, produzindo um grupo de 20 amostras. Cada amostra foi armazenada em frascos de vidro “snap-cap”, que foram simultaneamente submetidos à homogeneização mecânica, por aproximadamente 3 horas. Conjunto de espectros DRIFTS das amostras de diclofenaco de potássio. Os espectros das amostras foram obtidos em duplicata num espectrômetro Nicolet Magna 550 acoplando-se um acessório de refletância difusa EasiDiffTM da Pike Technologies, com resolução de 4cm-1 e 32 varreduras, totalizando 40 espectros.Segundo a literatura, o diclofenaco de potássio, deve possuir não menos de 99% e não mais de 101,0% de potássio [sal potássico do ácido o-(2,6- dicloroanilina)fenil acético] acetato (USP, 2000). Apresenta fórmula molecular C14H10Cl2 KNO2 , e peso molecular de 334,24g.mol-1. O estudo da decomposição térmica das substâncias é muito importante, já que dele emergem informações importantes quanto a sua estabilidade térmica. Assim, podem-se deduzir propriedades tecnológicas importantes que são consideradas fundamentais; por exemplo, na indústria farmacêutica. Essas propriedades são consideradas, por exemplo, no processo de compressão de comprimidos, no armazenamento das diversas formas de apresentação, como também no transporte. Foram obtidas curvas TG (termogravimetria) e DTA (análise térmica diferencial) de todas as substâncias. As curvas de análise térmica para a as amostras em atmosfera estática e em atmosfera de nitrogênio, apresentaram cinco etapas de decomposição térmica: para o padrão de diclofenaco a primeira etapa de perda de massa é referente à desidratação seguido de um pico endotérmico (atmosfera estática: 57,91ºC; atmosfera de nitrogênio: 60,23ºC), enquanto que a segunda se refere à combustão da matéria orgânica, apresentando pico exotérmico defino na atmosfera estática em 281,77ºC e na atmosfera de nitrogênio a 234,93°C, na terceira etapa de decomposição apresentou pico exotérmico muito bem definido na atmosfera estática em 529,06ºC e a visualização do pico na atmosfera de nitrogênio não ficou bem definida, não sendo detectado As curvas TG e DTA para as amostras do padrão e amostras vendidas comercialmente de diclofanaco sódico, mostraram que se deve trabalhar preferencialmente com a atmosfera estática, por apresentar maior definição da decomposição das amostras, enquanto que na atmosfera de nitrogênio oculta a resolução bem como a visualização de picos importantes a para as amostras analisadas de diclofenaco sódico. A TG é uma técnica utilizada para estudar a estabilidade térmica e/ou processos de decomposição térmica de substâncias em diferentes materiais, possuindo aplicações nos mais diversas campos da química básica e tecnológica. Na TG, a massa de uma substância é continuamente medida enquanto esta é submetida a um programa controlado de temperatura. O registro obtido é um gráfico que relaciona massa (eixo das ordenadas) em função do tempo e/ou temperatura (eixo das abscissas), denominado tecnicamente de curva TG. Quanto à determinação de pureza de um fármaco, o comitê da Organização Mundial de Saúde - OMS - recomenda o uso dos métodos de análise e especificações presentes nas farmacopeias oficiais, enquanto que para princípios ativos não farmacopeicos, recomenda-se determinar a pureza por um método absoluto como a DSC.21 A avaliação da pureza por DSC pode ser realizada pelo simples acompanhamento visual da curva DSC, observando a presença dos eventos térmicos característicos do fármaco, ou utilizando uma determinação quantitativa pelo método da Equação de van't Hoff, que determina a pureza a partir do pico de fusão do analito. A definição aceita pela Confederação Internacional de Análise Térmica e Calorimetria (ICTAC), denota o termo Análise térmica como uma variedade de métodos de medida ou um grupo de técnicas onde uma propriedade da amostra é monitorada em função do tempo ou da temperatura enquanto a temperatura da amostra, em uma atmosfera específica, é programada. A análise térmica implica a totalidade de métodos termoanalíticos os quais envolvem a técnica termoanalítica, a partir da qual, realiza-se a medida de uma mudança na propriedade da amostra; e o procedimento termoanalítico, onde cabe a aquisição, avaliação e interpretação dos valores medidos. Entende-se por propriedades da amostra; propriedades termodinâmicas como temperatura, calor, massa, volume; propriedades mecânicas como os módulos elástico, viscoso, complexo; composição química ou estrutura. Em análise térmica um sinal é medido o qual corresponde à mudança na propriedade. Somente após a calibração do instrumento esse sinal fornece uma informação quantitativa a respeito 32 da mudança na propriedade da amostra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FERREIRA, N. P. et al. Determinação quantitativa da dipirona sódica pelo método de volumetria e espectroscopia de absorção na região UV–VIS. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v. 1, n. 9, 2013. Fundamentos da espectrofotometria. Disponível em http://www.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Espectrometria-UV-vis.pdf MOURA, Maria de Fátima Vitória de ; MATOS, Jivaldo Do Rosário . ESTUDO CINÉTICO E TERMOANALÍTICO DO ACETATO DE NÍQUEL TETRAHIDRATADO EM DIFERENTES ATMOSFERAS.. Anais da Associação Brasileira de Química, v. 47, n. 2, p. 113-139, 1998 SKOOG et al. Fundamentos de Química Analítica. (Tradução Marco Grassi; revisão técnica Célio Pasquini). São Paulo: Pioneira Thonson L. Learnig, 2006. image3.jpeg image1.emf image2.jpeg image4.jpeg image5.png
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