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Caso Clínico - Prevenção de Parasitose (2)

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Ademilson Fernandes da Silva RA: 3022103832 
Alice Locci Silveira RA: 3022101219 
Bárbara Holmo Holanda lima RA: 3022101523 
Iara Fernandes Maniga RA: 3021203895 
Jessica Gonçalves de Oliveira RA: 3022105453 
Laryssa Cosmo Ferreira RA: 3022103048 
Lucas Wagner Da Silva Moraes RA: 3022105075 
Mariana Alves de Sousa RA: 3022102325 
Marjory de Oliveira Sasso RA: 3021203843 
Renato Araújo Pereira Gomes de Carvalho RA: 3022100026 
Sabrina dos Santos Pinto RA: 3022100060 
Sara Arruda Traminti RA: 3022100059 
Sindi Eloá Moraca Rinco RA: 3022105213 
Thainá Carvalho Russo Neves RA: 3021106247 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO: SARNA SARCÓPTICA (ESCABIOSE) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 4 
2.1 QUAL É O DIAGNÓSTICO? ..................................................................... 4 
2.2 COMO O ANIMAL PODE TER SE INFECTADO? .................................... 4 
2.3 APÓS INDICAR O TRATAMENTO, QUAIS RECOMENDAÇÕES O 
VETERINÁRIO DEVE DAR PARA O TUTOR DESSE ANIMAL? ....................... 5 
3. CONCLUSÃO .............................................................................................. 6 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O trabalho proposto para a disciplina de prevenção de parasitoses é um 
caso clinico relacionado à infestação de um cão por um ectoparasita. 
A disciplina tem o proposito trazer informações em relação aos diversos 
tipos de parasitas que podem vir a infestar ou infectar os animais domésticos, 
abordando as espécies dos parasitas, seu ciclo biológico, espécies afetadas, 
patogenicidade das doenças causadas, assim como, diagnóstico, tratamento e 
controle. 
O caso clínico a ser abordado refere-se a um poodle de seis meses de 
idade que apresenta prurido intenso nas últimas duas semanas, apresentando 
também crostas severas e eritema nas orelhas, face, cotovelos, tarsos e ventre 
(figura a). O cão convive com outros dois cães na residência e na última 
semana o seu tutor também desenvolveu prurido. O animal havia sido vacinado 
e desparasitado. O raspado de pele solicitado revelou a presença de parasitos. 
(figura B) 
 
Recebendo as informações em relação ao caso clínico o texto irá 
apresentar o diagnóstico, formas de infecção, assim como tratamento e 
controle desse parasita. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 QUAL É O DIAGNÓSTICO? 
 
De acordo com o histórico apresentado pelo tutor do cão, 
analise clinica e laboratorial através do raspado de pele, podemos 
concluir que o animal apresenta sarna sarcóptica (escabiose) 
causada pelo ácaro da família Sarcopidae (ácaros escavadores), do 
gênero Sarcoptes altamente contagiosa e que possui diversas 
espécies que podem acometer diversos animais e inclusive os 
seres humanos. 
A espécie mais comum para infestação em cães é pelo 
Sarcoptes scabiei var. canis, nos seres humanos a infestação por 
essa espécie é transitória já que os ácaros não conseguem se 
reproduzir na pele humana, nos homens a infestação se da pelo 
Sarcoptes sacabiei var. hominis. 
A parasitose causa prurido intenso, escamações na pele, 
crostas, engrossamento da pele, alopecia e em casos mais 
avançados pode gerar infecções secundarias. Em cães geralmente 
inicia-se na cabeça, ao redor do focinho, olhos e conchas das 
orelhas. 
2.2 COMO O ANIMAL PODE TER SE INFECTADO? 
 
A sarna sacóptica (escabiose) é altamente contagiosa, sua 
transmissão acontece por contato direto com outros animais 
infestados ou através de fômites, como por exemplo, vasilhas, 
cobertores, brinquedos e ambientes contaminados. 
Para entender o real motivo da contaminação, precisamos 
entender os hábitos desse animal, como os locais frequentados por 
ele, como por exemplo, banho e tosa, parques, creches e hotéis 
para animais. 
5 
 
 
2.3 APÓS INDICAR O TRATAMENTO, QUAIS 
RECOMENDAÇÕES O VETERINÁRIO DEVE DAR 
PARA O TUTOR DESSE ANIMAL? 
 
As recomendações para o tutor é seguir com banhos anti-seborréicos e 
acaricidas (Amitraz), os banhos devem ser administrados semanalmente por 
pelo menos cinco semanas, utilizar também fármacos com composição de 
Milbemicina de uso oral ou utilização de pipetas de Moxidectina e Selamectina 
associados a antibiótico para tratar a infecção segundaria da pele do animal. 
Como o tutor possuí outros dois cães na residência o tratamento deve-se 
estender para os demais animais. 
Na residência recomenda-se a limpeza do ambiente com produtos a 
base de hipoclorito de sódio ou formalina e o manejo com os animais 
infestados devem ser realizados com bastante cuidado, já que a transmissão 
dos ácaros ocorre através do contato, utilizar luvas e roupas descartáveis, 
cuidado com o ambiente durante o processo de tratamento é fundamental para 
evitar re-infestação dos animais e dos tutores. 
Para o tutor que apresenta o prurido na pele, podemos informá-lo que 
por se tratar de um ácaro que não consegue se reproduzir em sua pele o 
prurido deve passar em poucas semanas, porém é recomendado de todas as 
formas, procurar um médico para verificar os possíveis tratamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
O poodle de seis meses de idade apresenta escabiose, sarna causada 
pelo ácaro escavador Sarcoptes scabiei, infestação altamente contagiosa que 
pode acometer também os seres humanos. 
O diagnostico foi efetuado através da analise clinica e raspado de pele, 
onde foi identificado o ácaro responsável pela escabiose. 
Para o tratamento a recomendação de produtos químicos capazes de 
combater a infestação tanto no meio ambiente, quanto no animal infestado, 
como o tutor possui outros dois animais, eles devem seguir com o mesmo 
tratamento. 
Apesar de ser uma doença tratável a escabiose causa muito incomodo 
aos animais acometidos, podendo desenvolver infecções bacterianas 
secundárias devido às lesões na pele, o tratamento correto é fundamental para 
a cura do animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARROS; F.C; FARIAS; L.A; GALVÃO; L.E.M; OLIVEIRA; A.L.M. A 
importância da sarna sarcóptica na medicina veterinária: Revisão. v.13, 
n.7, a376, p.1-5, Jul., 2019. Disponível em: < 
http://www.pubvet.com.br/artigo/5972/a-importacircncia-da-sarna-
sarcoacuteptica-na-medicina-veterinaacuteria-revisatildeo >. Acesso em 15 de 
maio 2022. 
COOP; R.L; TAYLOR; M.A; WALL; R.L. Parasitologia Veterinária. Ed. 4ª. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan. 2017. P. 217; 293 -300; 311. 
KERN, Beatriz S. Sarna Sarcóptica: Revisão da Literatura. Porto Alegre: 
UFERSA, 2012. Disponível em: < https://www.equalisveterinaria.com.br/wp-
content/uploads/2012/06/Sarna-sarc%C3%B3ptica-revis%C3%A3o-de-
literatura-Beatriz-de-Souza-Kern.pdf >. Acesso em 14 maio 2022. 
MONTEIRO; S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. Ed. 2ª. Rio de 
Janeiro: ROCA. 2017. P. 36-37. 
MORAILLON, Robert et al. Manual Elsevier de Veterinária: Diagnóstico e 
tratamento de cães, gatos e animais exóticos. 7 ed. Elsevier Masson, 2013.

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