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Revisão - Panleucopenia Felina-2

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FACULDADE KENNEDY DE BELO HORIZONTE
Roberta Priscilla dos Reis
Revisão – Panleucopenia Felina 
Belo Horizonte
Junho 2021.
FACULDADE KENNEDY DE BELO HORIZONTE
Roberta Priscilla dos Reis
Revisão – Panleucopenia Felina 
Atividade apresentada ao curso de Medicina Veterinária da Faculdade Kennedy de Belo Horizonte, para a disciplina Terapêutica Veterinária.
Prof. (o). Eduardo Lara Ribeiro
Belo Horizonte
Junho 2021.
Sumário
Resumo	4
Introdução	5
Definição	5
Etiologia	6
Epidemiologia	6
Sinais clínicos	7
Diagnostico	7
Tratamento	8
Prevenção	9
Conclusão	10
Referências Bibliográficas	10
Parte ll – Relato de caso clinico.	13
Conclusão sobre o relato clinico.	13
Resumo
A Panleucopenia felina é uma doença que acomete os felinos, tendo como causador o parvovírus felino. É uma doença infecciosa transmitida pela saliva e secreções de animais infectados, com infecção rápida, que destroem as células de defesa do animal e deixa este susceptível a infecções oportunistas. A vacinação é a melhor forma de prevenção para a pancoleupenia felina, não é uma doença transmissível ao homem e nem há outros animais, e não possui mediações para o tratamento ou cura. 
Palavras chaves: Felinos, Parvovírus, Infectocontagiosa.
Abstract
Feline Panleucopenia is a disease that affects felines, caused by the feline parvovirus. It is an infectious disease transmitted by the saliva and secretions of infected animals, with rapid infection, which destroys the animal's defense cells and makes it susceptible to opportunistic infections. Vaccination is the best form of prevention for feline pancoleupenia, it is not a disease that can be transmitted to humans and there are no other animals, and it has no means of treatment or cure.
Keywords: Cats, Parvovirus, Infectiouscontagious.
Introdução
A Panleucopenia felina é uma das doenças que mais danos ocasiona aos felinos em geral no mundo inteiro. Manifesta-se em geral quando existem aglomerados de felinos, como por exemplo, em exposições de animais, gatis, ou mesmo parques zoológicos, ocasionando alta morbidade. Pelo fato da doença ser infecciosa e causada por um vírus facilmente transmissível e resistente ao ambiente torna-se difícil o controle, sendo a vacina a escolha mais eficaz na profilaxia. O vírus da Panleucopenia felina e o da parvovirose canina são definidos como uma única entidade taxonômica, pertencentes à família parvoviridae. 
O FPV é uma moléstia viral sistêmica e entérica aguda, que acomete gravemente os gatos. É mundialmente distribuída, com alta taxa de mortalidade, com taxas de 50 a 90%. (TECSA, 2007).
Definição
A Panleucopenia felina é uma doença infectocontagiosa de felinos domésticos e selvagens que acomete animais jovens com taxa de mortalidade de 90% (Castro, 2014). É também denominada por Laringoenterite contagiosa ou Agranulocitose infecciosa, sendo todas essas denominações absolutamente corretas, já que existe um quadro hemático tanto com baixa do número relativo de leucócitos (leucopenia) como também desaparecimento dos granulócitos (agranulocitose), enquanto pode-se evidenciar relativa linfocitose. (FAEF, 2009). A infecção ocorre por via fecal-oral principalmente, na qual o vírus é eliminado nas fezes do animal infectado, contaminando o ambiente, e às vezes inclusive o alimento, a água e/ ou objetos, podendo, então, infectar outros animais. O vírus inicialmente se replica na mucosa e no tecido linfóide da orofaringe para, posteriormente, atingir a corrente sanguínea (viremia) e se disseminar por muitos tecidos. (Petlove, 2020). Como os parvovírus são microrganismos bastante resistentes, podem permanecer por meses, ou até anos, no ambiente, quando protegidos por matéria orgânica. (Revista Cães & Gatos, 2000).
Etiologia
O vírus que transmite a Panleucopenia felina pertence à família Parvoviridae, subfamília Parvovirinae e gênero Parvovírus (FLORES, 2007). A transmissão acontece pelo contato direto entre os animais infectados ou suscetíveis, ou pelo contato com o vírus infeccioso em ambiente contaminado com o vírus que são eliminados por todas as secreções e excreções do organismo durante a moléstia aguda. Este vírus é resistente podendo permanecer no ambiente contaminado durante anos. (TECSA, 2007). O parvovírus é um vírus linear, não segmentado, não envelopado, medindo.
18 a 28 nm de diâmetro, com 5000 nucleotídeos (RICE, 2017). O parvovírus felino é um pequeno DNA vírus de filamento simples e polaridade negativa, muito similar morfológica e antigenicamente ao parvovírus canino (PVC) tipo 2, ao vírus da enterite da marta e ao parvovírus do mão-pelada (ETTINGER et al., 2004). Os parvovírus necessitam de DNA polimerase celular para que possam sintetizar a fita de DNA complementar (TRUYEN, 2009).
Epidemiologia 
A maioria das espécies da família Felidae é altamente susceptível a infecção que costuma ser endêmica na população de gatos não vacinados. A doença tem alta morbidade e afeta, além dos gatos domésticos, guaxinins, tigres, leões, furões, entre outros. (STROUP, 2007). Embora gatos de todas as idades sejam susceptíveis a infecção, a doença ocorre, sobretudo, em gatos jovens recém-desmamados, quando os níveis de anticorpos maternos diminuem. Muitas infecções são subclínicas, em particular em gatos velhos e em filhotes de gatos parcialmente protegidos pela imunidade materna. A doença pode ter um padrão cíclico ou sazonal que está relacionado ao nascimento dos filhotes. Infecção transplacentária ocorre em gatas completamente susceptíveis. (QUINN et al., 2005). Altamente persistente no ambiente, é resistente também a grande parte dos processos de desinfecção (ZORAN, 2006). A transmissão viral ocorre de um animal infectado para outros animais principalmente pela via oro-fecal, mas pode ocorrer por meio de fômites e também por picada de pulga (STUETZER; HARTMANN, 2014).
Sinais clínicos 
A maioria das infecções é subclínica, conforme constatado pela elevada soroprevalência de anticorpos anti-FPV entre gatos saudáveis não vacinados. Os casos superagudos podem morrer repentinamente com pouco ou nenhum aviso. Casos agudos apresentam febre (104°–107°F [40°–41.7°C]), depressão. (MERCK, 2014). Após um período de incubação relativamente curto (em torno de uma semana e raramente menor que dois dias), enfermam os animais subitamente com sintomas de apatia geral, perda do apetite, vômitos e diarréia, esta em seguida adquirindo aspeto mucoso semelhante a purê de batatas, algumas vezes com restos de sangue (TOLEDO, 2007). Segundo Mattes et al. (2013) pode-se observar anorexia, febre, vômito e diarréia por dois dias naqueles que apresentam sintomas. A recuperação, quando ocorre, é em até cinco dias após o início da doença, e os sobreviventes são aqueles com imunidade forte e duradoura. A dor abdominal e a desidratação severa, devido à gastroenterite podem ser confundidas com envenenamento. O vírus da Panleucopenia felina infecta necessariamente células de rápida multiplicação, pois depende de fatores celulares, como o TFR, que estão presentes somente quando a célula está na fase S ou G2 da divisão celular, dependentes de transferrína para realizar a multiplicação. Sendo assim, os tecidos mais infectados são os que têm maior atividade mitótica, variando de acordo com a idade do animal (FLORES, 2007).
Diagnostico
O diagnóstico dessa doença é normalmente feito mediante exame de sangue do animal, principalmente pela contagem diferencial (Hemograma) dos diversos tipos de glóbulos sangüíneos. São relatados casos de número inferior a 1.000 leucócitos (glóbulos brancos em geral) por mm3 (THADEI, 2003). Observa-se, ao exame físico, aumento do tempo de preenchimento capilar (TPC), mucosas normo a hipocoradas, desidratação, sensibilidade abdominal difusa e turgidez das alças intestinais. Normalmente não há sintomas digestórios nos casos de Panleucopenia Congênita ou Neonatal. Nesses casos pode-se observar déficit visual e cegueira nas displasias de retina; dismetria, tremor de intenção, ataxia e inclinaçãode cabeça nos casos de hipoplásica de cerebelo; e 5 morte súbita e síndrome do definhamento do recém-nascido (MARTINS DEL BARRIO, 2016).
O diagnóstico pode ser feito por isolamento viral em culturas celulares, determinação de título sorológico do anticorpo em soros na fase aguda da doença, exame histopatológico, hemoaglutinação e PCR. A hemoaglutinação é realizada utilizando-se hemácias de suínos e a reação é considerada positiva quando ocorre a sedimentação difusa das hemácias. O isolamento em cultura celular é efetuado em células de rim de cão e gato e o resultado é dito positivo quando são relatados efeitos citopáticos característicos nas células da cultura. Ensaio imunocromatográfico baseado em ELISA é um exame atualmente disponível, podendo ser realizado com amostras de fezes frescas nas quais vão detectar o antígeno. (TECSA, 2007). 
O histórico, sinais clínicos e exame físico podem sugerir outras doenças. É preciso diferenciar a panleucopenia felina das gastroenterites causadas por outros agentes como a salmonela. (ZORAN, 2006).
Tratamento
O tratamento é baseado nos sintomas da enfermidade para que permita o desenvolvimento de uma resposta imunológica eficaz. Pode ser feito uso de fluidoterapia parenteral para combater desidratação, prover nutrientes e eletrólitos para compensar a perda através da diarreia e vômitos, e evitar infecções bacterianas secundárias para não ter maiores complicações, fazendo utilização de antibiótico de amplo espectro. ( ARRIBAS et al., 1987). Quando precocemente diagnosticada, é uma doença facilmente tratada, utilizando administração de antibióticos via oral, principalmente a Estreptomicina na dose de 50 mg por quilo de peso vivo do animal, em duas doses diárias e durante pelo menos 10 dias. (MILLEN, 1994). É possível realizar transfusões de sangue ou plasma se o animal estiver cursado com anemia e hipoproteinemia. ( RAMILO, 2008). Utiliza-se antieméticos nos primeiros dias em que o animal apresenta episódios de vômito. Não é recomendado a utilização de glicocorticóides devido ao seu efeito imunossupressor e evitar alimentação de sólidos e líquidos nos períodos de nêmese e diarreia, para diminuir a ação mitótica das células da cripta, assim diminuindo, em certo grau, a replicação viral. (ETTINGER et al., 2004) Quando passado o primeiro período de cuidados extremos, pode ser iniciada a administração de pequenas e frequentes quantidades de alimentos de fácil digestão.(QUINN et al., 2005).
Prevenção
Nos gatis, a higiene e a quarentena dos animais que entram devem ser executadas com o maior rigor para evitar o risco de doença. Os gatos devem ser isolados por várias semanas antes de entrarem nos gatis e os animais doentes devem ser retirados de imediato e isolados. Para desinfecção do ambiente contaminado devem ser utilizadas soluções de hipoclorito de sódio a 1% ou formalina a 2% (RAMILO, 2008).
É recomendado que somente gatos vacinados fossem expostos aos ambientes com alta concentração de animais susceptíveis, como abrigos. Ressalta-se a importância da ingestão do colostro para filhotes até aproximadamente a 8ª hora de vida, uma vez que a transferência de IgG através da placenta confere menos de 10% da imunidade maternal do filhote. (TRUYEN, 2009).
Para salvaguardar os animais de uma possível infecção, é costume realizar-se, a partir da sexta semana de idade, um conjunto de administrações vacinais, com três a quatro semanas de intervalo, que se continua até à vigésima semana de vida, para que a cria estruture uma resposta imunitária sólida à medida que a proteção materna vai decaindo (RAMILO, 2008). Nos gatos nascidos de mães imunizadas existe uma correlação entre o grande número de anticorpos da mãe e do neonato, de tal forma que nas primeiras vinte e quatro horas de nascimento suas concentrações são muito similares no momento do parto. (SCOTT et al., 1970).
Os gatos com acesso à rua entrarão em contato com o vírus tipo selvagem no ambiente, e o estado imunológico desses gatos também pode ser mantido ativo pela exposição natural, evitar que isso aconteça pode prevenir o contato com o vírus. (ETTINGER et al., 2004).
Conclusão
É imprescindível que o médico veterinário atue na prevenção e orientação da pancoleupenia felina, assim como, na compreensão dos proprietários a respeito da gravidade da doença e a importância da vacinação. Assim, uma melhor qualidade de vida e bem estar será empregada aos felinos, descartando o risco de uma doença tão severa que é a causada pelo vírus da PVF. Manifesta-se em geral quando existem aglomerados de felinos, como por exemplo, em exposições de animais, gatis, ou mesmo parques zoológicos, ocasionando alta morbidade, pelo fato da doença ser infecciosa e causada por um vírus facilmente transmissível pela saliva e secreções destes animais. (FAEF, 2009). Tem-se um melhor prognóstico em adultos infectados que recebem tratamento de suporte a tempo. As vacinas modificadas podem ser utilizadas para imunizar e o reforço é recomendado de acordo com os anticorpos e histórico de cada felino. 
O diagnostico precoce pode evitar que haja uma proliferação de casos.
Referências Bibliográficas
ARRIBAS M. T. V.; ANDRÉS M. C. M. Panleucopenia felina: Uma revisión. Zaragoza: Departamento de Patologia Animal – Facultad de Veterinaria, 1987.
Carlson I.H., Scoti F.W. & Duncan I.R. 1977. Feline panleukopenia I. Pathogenesis in germfree and specific pathogen-free cats. Vet. Pathol. 14(1):79-88.
CASTRO, N. B. et al. Achados patológicos e imuno-histoquímicos em felinos domésticos com panleucopenia felina. Pesquisa Veterinária Brasileira, [S.l.], v. 34, n. 8, p. 770-775, oct. 2014.
ETTINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C. Tratado de medicina interna veterinária: doenças do cão e do gato. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan, 2004.
FAEF, 2009. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.: (0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br. Acesso 07/06/2021 as 21:02 hs.
FLORES, E. F. Virologia veterinária. Santa Maria, RS: UFSM, 2007.
MARTINS DEL BARRIO, Maria Alessandra. Doenças Infectocontagiosas. In: MAZZOTTI, Giovana Adorni; DA ROZA, Marcello Rodrigues. Medicina Felina Essencial. Brasil: Equalis, 2016
MATTES, B.R. et al. Uso da homeopatia em um surto endêmico de panleucopenia felina – relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, [S.l.], v. 11, n. 2, p. 56-57, Jul. 2013.
MERCK, S.; FRASER, C. M.; Manual Merck de Veterinária: um manual de diagnostico, prevenção e controle para o veterinário. 19º edição - São Paulo: Roca, 2014. 
MILLEN, Eduardo. Guia do Técnico Agropecuário “Veterinário e Zootecnia”. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 1984.
Petsupermarket - CNPJ 10.864.846/0001-23. Av. das Nações Unidas 12901 - 36º andar, Brooklin Paulista, São Paulo - SP, 04578-910 - Copyright 2020 © Todos os direitos reservados à Petlove – acesso 09/06/2021 as 19:11 hs.
QUINN, P. J et al. Microbiologia veterinária e doenças infecciosas. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.
RAMILO, D. W. R. Subtipificação do parvovírus canino e felino. Lisboa, Portugal: Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária. Faculdade Técnica de Lisboa, 2008.
Revista Cães & Gatos – Número 86 – Ano 14 – Nov/Dez/2000 Gessulli Agribusiness Pça Sergipe, 156 – CEP 18540-000 – Porto Feliz-SP – Acesso 09/06/2021 as 19:14 hs.
RICE, Jane K. Successful Treatment of Feline Panleukopenia: A Guideline For Rescuers and Veterinarians, Part I. Journal of Veterinary Science & Medical Diagnosis, United States of America, 2017.
SCHERK, Margie A et al. Disease information fact sheet feline panleukopenia. 
SCOOT, F. W.; CSIZA, C. K. e GILLESPIE, J. H. Maternally derived immunity to feline panleukopenia, J. Am. Vet. Assoc, 1970.
STROUP, Shannon T. Panleukopenia, Cat. In:CÔTÉ, Etienne. Clinical veterinary advisor dogs and cats. United States of America: mosby elsevier, 2007.
STUETZER, Bianca; HARTMANN, Katrin. Feline parvovirus infection and associated diseases. The Veterinary Journal, Clinic of Small Animal Medicine, Faculty of Veterinary Medicine, Ludwig-Maximilians- Universität Muenchen, Munich, Germany, 2014.
TRUYEN, Uwe. Feline panleukopenia. ABCD guidelines on prevention and management. [S. l.]: European Advisory Board on Cat Diseases, 2009. Disponível em: http://www.abcdcatsvets.org/abcd-guidelines-on-felinepanleukopenia-2012-edition/. Acesso 13/05/2021 as 15:00hs.
ZORAN, D.L. The cat with signs of acute vomiting. In: RAND, Jacquie. Problem-based Feline Medicine. United Kingdom: Elsevier Saunders, 2006.
Parte ll – Relato de caso clinico.
Paciente: Filhotes resgatados em ONG
A Dra. Vivian me relatou que fez o acompanhamento de algumas ninhadas de felinos com suspeita de Pancoleupenia Felina em uma ONG, mas que isso já fazia muito tempo. 
No relato passado pela Dra. Vivian, estes filhotes apresentavam muita diarreia aquosa e vomito. No relato a Dra. Vivian, me informou que a taxa de sobrevida destes gatinhos era muito pequena, pois a evolução era muito rápida para conseguir um diagnostico para o tratamento. Porém, ela conseguiu testar alguns com o teste rápido da “Alere®” e com este primeiro diagnostico foi possível realizar uma estratégia de tratamento. 
Alguns dos filhotes apresentaram positivo para leucopenia causada por neutrófilos segmentados e outros tinham eosinófilo junto, ou seja um quadro de vermes junto. Era um quadro viral que se iniciava e tinha a transmissão muito rápida e levava ao óbito muito rapidamente. 
Mas no relato, a Dra. Vivian não informou o tratamento, ou medicações utilizadas no tratamento dos filhotes que sobreviveram. 
Conclusão sobre o relato clinico.
Foi possível concluir sobre este trabalho, que a pancoleupenia felina é uma doença com dificuldade de diagnostico e muito confundida com outras doenças comuns, como viroses e doenças gastrointestinais. O seu tratamento é muito subdiagnosticado como me relatou o Dr. Bruno Tassin, apesar de como ele mesmo disse, ser uma doença comum.
Na conversa com o Dr. Bruno Tassin, ele me disse nunca ter atendido nenhum caso com este diagnostico, mas me explicou que a dificuldade de diagnostico acontece por que a doença é muito sintomática e leva a outros quadros de infecção, fazendo com que a pancoleupenia felina, que seria o diagnostico principal, fica a segundo plano e o veterinário acaba diagnosticando e tratando as doenças as que vem em subsequência dela. 
Realizei contato com vários médicos veterinários, e na sua grande maioria a resposta que obtive foi que nunca trataram nenhum animal com este possível diagnostico, como me relatou o Dr.Orlando Neto, a Dra. Marcela Malvini e a Dra. Micaella Mendes. 
O contato com a Dra. Vivian foi feito através da Dra. Leticia, que atende na clinica da ONG Cão viver. A mesma também me relatou que atendeu um filhote há muito tempo, e quando chegou a pensar na pancoleupenia felina o filhote foi a óbito antes de um diagnostico fechado, e não foi realizada necropsia para constatação. Disse-me que a Dra. Vivian poderia me ajudar, mas não garantiu que a mesma teria documento para serem anexados neste trabalho. 
O contato com a Dra. Vivian foi feito através de mensagens e esta me encaminhou o relato que consta neste trabalho. 
Concluindo, a pancoleupenia felina é uma doença conhecida pelos médicos veterinários na teoria, mas pouco reconhecida em prováveis diagnósticos na pratica, por causa de diagnósticos de outras doenças que se aproveitam da infecção e se associam fazendo com que a evolução seja muito rápida e com letalidade alta. 
A dificuldade de conseguir relatos e exames para a comprovação deste diagnóstico fechado para incluir neste trabalho, apenas demonstra ser uma doença complexa que precisa de mais atenção. 
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