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PSICOMOTRICIDADE E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Daniele Ribas Précoma Moro daniele@precoma.com.br @daniprecoma Precisando ajuda com Provas, portifólios, artigos Resumos, atividades complementares TCC Chama no whats 41 991970564 Prof. Everaldo ORGANIZAÇÃO DO MÓDULO • Conceitos Psicomotores • Psicomotricidade e Aprendizagem • Psicomotricidade • Dificuldades de Aprendizagem • Exemplos práticos KARL WERNICK (1870) PHILLIPE TISSIÉ (1901) ERNEST DUPRÉ (1909) HENRY WALLON (1925) A criança descobre o mundo através do corpo e quanto maior sua vivência corporal, melhor sua visão de mundo. (LAPIERRE) PSICOMOTRICIDADE “O movimento é antes de tudo, a única expressão e o primeiro instrumento do psiquismo.” (WALLON) Biopsicossocial Psiquismo e Motricidade Corpo como mediador Psiquismo Motricidade O olhar do psicomotricista Você é o seu corpo Dificuldades de Aprendizagem Analfabetismo motor Brincar é civilizar o corpo A criança precisa brincar muito Educar é um vai e vem entre dar proximidade para dar segurança e dar distanciamento para dar autonomia (SANTOS) DIFICULDADES PSICOMOTORAS Nuvem de Ideias • Dispraxia; • Transtornos de lateralização; • Disgrafia; • Instabilidade motora; • Inibição psicomotora. ALGUNS TRANSTORNOS OBSERVADOS EM CASA E/OU NA ESCOLA • Dificuldade para dar continuidade às brincadeiras e às produções corporais; • Dificuldade para inibir movimentos; • Necessidade de estar sempre em movimento; • Atitudes expansivas e explosivas; • Inquietação e agitação; • Incapacidade para relaxar e permanecer quietas; • Descontrole emocional e neurovegetativos; INSTABILIDADE PSICOMOTORA JEAN BERGÉS • Tiques; • Paratonias; • Sincinesias intensas, difusas e de instalação rápida; • Atividades desordenadas; • Atenção dispersa; • Pouca eficácia na realização de trabalhos prolongados; • Nível mental “normal”; • Alterações das relações interpessoais. INSTABILIDADE PSICOMOTORA JEAN BERGÉS INSTABILIDADE PSICOMOTORA JEAN BERGÉS Causa flutuações emocionais, déficits intelectuais, falta de atenção e concentração, agitação, falha na coordenação global e fina, problemas na leitura, lentidão ao copiar entre outros. • Bloqueio geral (crianças quietas demais); • Tensas com facilidade; • Corpo limitado –exploração ↓; • Corpo vivido como “objeto bom”; • Inibição, paralisia, angústia diante das situações; • Evitam movimentos amplos -expressividade e gestualidade pobres; • Cansaço e fadiga. INIBIÇÃO PSICOMOTORA JEAN BERGÉS INIBIÇÃO PSICOMOTORA Presença constante da ansiedade que pode ser percebida na expressão facial da criança com sobrancelhas sempre franzidas e de cabeça baixa. • Processo de interrupção do desenvolvimento das funções motoras, mais precisamente do sistema piramidal (DUPRÉ). • Descrita como estado patológico do movimento – características mais neuromotoras do que psicoafetivas -alterações e exaltação de alguns reflexos, sincinesias e paratonias. • Alterações no movimento intencional. • Movimentos imaturos. DEBILIDADE PSICOMOTORA JEAN BERGÉS Caracteriza-se pela presença de paratonias, isto é, certas regiões musculares que apresentam rigidez; e as sincinesias que são movimentos involuntários de músculos que não são necessários para o movimento que se realiza, aqui a criança pode apresentar também distúrbio de linguagem que influenciará diretamente no aprendizado da leitura e escrita. DEBILIDADE PSICOMOTORA JEAN BERGÉS Dificuldade na coordenação motora fina, quebra de objetos, letra irregular, fadiga muscular e movimentos rígidos. IMPERÍCIA PSICOMOTORA JEAN BERGÉS Pode afetar o esquema corporal, causando fadiga ao executar movimentos que exigem o uso dos olhos e mão ao mesmo tempo, como a escrita, a cópia da lousa, apresentando também em seus sintomas os problemas de linguagem, como a dislalia, fala enrolada, escrita embaralhada e espelhada, tendo também a leitura comprometida. LATERALIDADE CRUZADA JEAN BERGÉS TDC Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação Ver p. 6-7 Artigo Auto imagem Sobre as dificuldades da criança O corpo na escola Tipos de Movimentos PSICOMOTRICIDADE COORDENAÇÃO PROPRIOCEPÇÃO PERCEPÇÃO FINA GLOBAL EQUILÍBRIO ESQUEMA CORPORAL ESPACIAL TEMPORAL TONICIDADE É o equilíbrio entre a tensão e o relaxamento de um músculo ou de um grupo de músculos de uma determinada região. Mecanismo básico de estruturação e de organização do ser nos aspectos motores, cognitivos e afetivos. TÔNUS Tensão involuntária Diálogo tônico HIPERTONIA Tônus normal hipotonia HIPERTONIA SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • pular, • dançar, • bambolear; • balançar; • brincar de pega-pega; • andar a cavalo; • andar de skate, • andar de bicicleta. ESQUEMA CORPORAL NOÇÃO OU CONSCIÊNCIA CORPORAL Conhecimento progressivo das partes do corpo e suas funções. Todas as experiências da criança (o prazer e a dor, o sucesso ou o fracasso) são sempre vividos corporalmente. (...) este termina por ser investido de significações, de sentimentos e de valores muito particulares e absolutamente pessoais. (ALVES) ESQUEMA CORPORAL CONCEITO DE CORPO - Conhecimento intelectual e consciente - Funções de seus órgãos A nominação das partes do corpo, confirma o que é percebido, reafirma o que é conhecido e permite verbalizar aquilo que é vivenciado. NOÇÃO OU CONSCIÊNCIA CORPORAL - Impressão de si mesmo Percepções internas e externas • altura • peso • força muscular O ser humano se constrói na relação com o outro. IMAGEM CORPORAL ESQUEMA CORPORAL - Resulta das experiências, sensações Regula a postura e o equilíbrio Interiorização (centrar a atenção sobre si) é um fator muito importante para que a criança possa tomar consciência do seu esquema corporal. Representação mental (membro fantasma) Conceitos no espaço DIREITA ESQUERDA À FRENTE BAIXO ALTO ATRÁS Esse sou eu A criança visualiza estes conceitos através de seu corpo e só depois consegue visualizá-los nos objetos entre si. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • contorno dos pés; • siga o mestre; • nomear partes do corpo em si e no outro; • rolar de várias formas; • brincar com fantoches; • montar bonecos; • brincar de “seu mestre mandou”; • brincar de imitar; • fazer movimentos (dança, fazer caretas, etc.) na frente do espelho; • cabo de guerra. ESQUEMA CORPORAL PERTURBAÇÕES DO ESQUEMA CORPORAL Excetuando-se os casos referentes a problemas motores ou intelectuais, todas as perturbações na definição do esquema corporal são de origem afetiva. • Incapacidade do controle respiratório • Dificuldade de equilíbrio • Lentidão nos movimentos ESQUEMA CORPORAL “... sem um verdadeiro conhecimento do corpo e investimento sobre o mundo dos objetos e das pessoas, não se atinge, consequentemente, a linguagem.” (FONSECA) EQUILÍBRIO EQUILÍBRIO Habilidades e destrezas • Coordenação aprimora-se; • O equilíbrio é a base primordial de toda coordenação geral; • Estabilidade mental e emocional. EQUILÍBRIO ... assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade e está associado à ideia de corpo em postura estável. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • ficar na ponta dos pés; • andar na ponta dos pés; • ficar num pé só; • pular com um pé só; • pular com os pés juntos; • caminhar sobre a corda; • andar de joelhos; • saltar a distância; • circuito com objetos no espaço. Marcha em equilíbrio: - exercícios prévios - aquisição confiança; - exercícios problema. ATIVIDADES COM CORDA ATIVIDADES COM CORDA • Pular corda • Cobrinha • Relojinho • Equilíbrio • Passar pela cerca • Pular obstáculos ATIVIDADES COM CORDA • Salada, saladinha, bem temperadinha, com sal, pimenta, fogo, foguinho, fogão... • 1, 2, 3, coroinha; 4, 5, 6, coroinha; 7, 8, 9, coroinha... COORDENAÇÃO GLOBAL COORDENAÇÃOGLOBAL Atividades dos grandes músculos • Depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo. • Quanto maior o equilíbrio, mais econômica será a atividade do sujeito e mais coordenadas serão suas ações. Acompanhamento Melodia Sustentação • correr; rolar; rastejar; engatinhar; • caminhar de diferentes formas: na ponta dos pés; com o calcanhar; agachado; • saltar de diferentes formas: por cima de objetos; de uma altura diferente; • pular: em ritmo variado, dentro de um espaço determinado, corda; • lançar objetos; • passar por dentro de túneis, caixas, pneus... SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • Deslocamento de materiais e objetos; • Jogos de lançar: - lançar a distância; - arremesso de precisão. • Saltos e transposição de obstáculos: - saltar sobre arcos dispostos no chão; - a passagem do vão; - transposição em altura com elásticos; - pular corda. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • Os jogos de trepar e de ficar suspenso: - aparelhos de corda para trepar; - trepar a escada sueca; - caminhar em suspensão em uma barra - caminhar em uma corda horizontalmente. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS ATIVIDADES CORPORAIS ATIVIDADES CORPORAIS • Andar, correr, saltar • Rastejar, rolar • Ponta do pé, calcanhar • Circuito • Morto Vivo • Siga o mestre • Brincadeiras cantadas ATIVIDADES CORPORAIS • O jacaré passeando na lagoa, ia dizendo: “Ai meu Deus que coisa boa!” Abriu a boca, mostrou os dentes, se preparando pra morder a toda gente. • Trula birula (3x); Dorme, acorda (3x); Anda, para (3x); Corre, anda (3x); Trulabirula (3x). • Fiquem todos bem perto de mim (2x); Gosto de ficar pertinho assim (2x). Fiquem todos bem longe de mim (2x); É que estou gripado, peguei um resfriado e não paro de fazer assim: atchim. COORDENAÇÃO FINA Diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global. Temos que ter condições de desenvolver formas diversas de pegar objetos. COORDENAÇÃO FINA COORDENAÇÃO FINA Só possuir coordenação fina não é suficiente. É necessário que haja também um controle ocular, isto é, a visão acompanhando os gestos da mão. Chamamos isto de coordenação: óculo-manual ou viso-motora O desenvolvimento da escrita depende de diversos fatores: maturação geral do sistema nervoso, desenvolvimento psicomotor geral em relação à tonicidade e coordenação dos movimentos e desenvolvimento da motricidade fina dos dedos da mão. (AJURIAGUERRA in CONDEMARÍN e CHADWICK, 1987) ESCRITA Independência dos membros • Braço em relação ao ombro • Mão em relação aos dedos Processar de maneira econômica, sem cansaço, e para que o indivíduo consiga controlar a pressão sobre os dedos (tônus muscular). ESCRITA ESCRITA Coordenação global no ato de sentar Postura correta para realizar movimentos gráficos no sentido de torná-la mais cômoda, mais relaxada. Controle da pressão gráfica: maior destreza e velocidade no movimento. ATIVIDADES COM AS MÃOS ATIVIDADES COM AS MÃOS • Pedra, papel, tesoura • Adoleta • Carrinho de picolé • Bater mão • Cama de gato • Escravos de Jó • Viva eu, Viva tu ATIVIDADES COM AS MÃOS • Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu. • Passou um carrinho de picolé, que sabor você quer? ATIVIDADES COM OS DEDOS ATIVIDADES COM OS DEDOS • Alinhavo • Pintura a dedo • Pintura com pincel • Pintura com cotonete • Bolinha de papel • Dar nó ou laço • Abotoar • Abrir zíper ATIVIDADES COM OS DEDOS • Enfiar contas • Quebra-cabeça • Jogos encaixe • Bolinha de gude • Dedoche • Modelagem • Cantigas ATIVIDADES COM PAPEL ATIVIDADES COM PAPEL • Rasgadura • Recorte e colagem • Amassar • Dobradura • Mosaico • Mural ATIVIDADES COM PAPEL • Mário Marinheiro • Roubar o rabo • Orquestra de papel LATERALIZAÇÃO É a percepção integrada e interiorizada dos dois lados do corpo: hemicorpo direito e hemicorpo esquerdo, o que pressupõe a noção da linha média do corpo. Dessa percepção decorrerão as relações de orientação frente aos objetos, às imagens e aos símbolos, interferindo nas aprendizagens escolares de uma maneira decisiva. (FONSECA, 1988) LATERALIZAÇÃO LATERALIZAÇÃO A lateralização e é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. LATERALIZAÇÃO Lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez. Funcionam isoladamente, mas de forma complementar. Lateralidade destra, canhota, cruzada • jogos e expressão livre; • exercícios de coordenação geral; • exercícios de manipulação, coordenação viso-manual; • diferentes tipos de lançar alternando os lados; • pular amarelinha; • percorrer espaços demarcados no chão com linhas, ora com um pé, ora com o outro; • controlar uma bola com os pés, rolar bola em diferentes direções; • jogos para reconhecimento de direita e esquerda: colocar uma fita em um dos pulsos ou tornozelos como referência e fazer movimentos segundo ordem (depois alternar a fita para o outro lado). SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS ATIVIDADES COM BOLA ATIVIDADES COM BOLA • Arremesso • Chutes • Batata quente • Passar a bola • Canguru • Bola na parede ATIVIDADES COM BOLA • A bola passa de mão em mão, quem no fim dessa canção, estiver com a bola na mão, sai fora. • Ordem, sem falar, sem rir, sem chorar, um dos pés, o outro, uma das mãos, a outra, bate palma, pirueta, trás com frente, oh cruzada, sete espadas. ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL ORIENTAÇÃO ESPACIAL-TEMPORAL As noções de corpo, espaço e tempo têm que estar intimamente ligadas se quisermos entender o movimento humano. O corpo coordena-se, movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinado, em função do tempo, em relação a um sistema de referência. Por esta razão, sempre nos referimos à orientação espaço- temporal. Dentro da organização espaço-temporal estão incluídos o espaço, o tempo e o ritmo. ORIENTAÇÃO ESPACIAL-TEMPORAL ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL É através do espaço e das relações espaciais que nos situamos no meio em que vivemos. Estabelecemos relações, comparações, cominações e percebemos semelhanças e diferenças. Chegamos assim a classificações e categorizações. ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Escrita depende da manipulação das relações espaciais entre os objetos. TRÊS 3 Noções de Situação • Dentro • Fora • Frente • Atrás • No alto • Acima • Abaixo • Longe • Perto ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Noções de Tamanho • Grosso • Fino • Grande • Médio • Pequeno • Estreito • Largo ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Noções de Posição • Em pé • Deitado • Sentado • Ajoelhado • Agachado • Inclinado ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Noções de Movimento • Levantar • Abaixar • Empurrar • Puxar • Dobrar • Estender • Girar • Rolar • Cair • Subir • Descer ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Noções de Forma • Círculo • Quadrado • Triângulo • Retângulo • Losango • Pentágono • Heptágono • Octógono ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Noções de Quantidade • Cheio • Vazio • Pouco • Muito • Inteiro • Metade Superfícies, Volumes, Pesos e Distâncias ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Quando uma criança consegue se orientar em seu meio ambiente, estará mais capacitada a assimilar a orientação espacial no papel. Outra noção importante para a leitura e escrita é a memória espacial. ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Ajustamento no Espaço Deslocamentos escalonados por círculos • Círculos colocados ao acaso na sala • Círculos colocados em linha reta e a distância desiguais • Círculos colocados em linha reta e a distâncias iguais SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS Ajustamento no Espaço Deslocamentos desviando obstáculos • Obstáculos colocados ao acaso, uma ou mais crianças devem evitá-los; • Jogo: Duas crianças, uma tentando pegar outra (gato e rato; roubar o rabo); • Jogo: Várias crianças e o professor. Professor é o gato, evitam-se entre si e não sedeixam pegar SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS Organização de um espaço de ação • Apertado / folgado • Agrupamento e dispersão • Alternância, ocupação de superfície e linhas • Agrupamentos por cores SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS • colocar um lápis dentro da caixa • colocar lápis em cima do caderno • colocar folha pequena na caixa grande • passar por cima, por baixo de mesas • agrupamentos por cores; • pular corda no seu próprio ritmo; em dupla, de acordo com o ritmo do outro; • andar ou dançar livremente, parando a um determinado sinal; • brincadeira de “vivo ou morto”; • percorrer um trajeto de obstáculos e depois desenhá-lo; • execução de dobradura de avião e depois brincar de lançamento e observar qual foi mais longe ou mais perto. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS ATIVIDADES COM ARCOS ATIVIDADES COM ARCOS • Saltos • Amarelinha • Coelhinho sai da toca • Dança da cadeira • Centopeia • Cobra bambolê • Corrida • Túnel ATIVIDADES COM ARCOS • Pulo dentro, pulo fora e também no mesmo lugar; pulo dentro, pulo fora, mais um pulo pra trocar, trocou; (...) Pulo dentro, pulo fora e também no mesmo lugar; pulo dentro, pulo fora, mais um pulo pra acabar, acabou. ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL Não podemos conceber a ideia de espaço sem abordarmos a noção de tempo. As noções de corpo, espaço e tempo têm que estar intimamente ligadas se quisermos entender o movimento humano. O corpo coordena-se, movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinado, em função do tempo, em relação a um sistema de referência. Por esta razão, sempre nos referimos à orientação espaço-temporal. ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL É a orientação temporal que lhe garantirá uma experiência de localização dos acontecimentos passados, e uma capacidade de projetar-se para o futuro, fazendo planos e decidindo sobre sua vida. ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL Principais Conceitos • Simultaneidade • Ordem e sequência (antes e depois) • Duração dos intervalos (curto e longo) • Tempo Subjetivo e Tempo Objetivo • Renovação cíclica de certos períodos: manhã, tarde, noite, semanas, estações • Ritmo ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL Ritmo Percepção da alternância de tempos forte e fracos. Pedir para a criança acompanhar certos ritmos, batendo mãos e pés. Ritmos escritos: 0 0 0 0 00 0 00 0o 0o 0o 0o ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL Ritmo Três batidas Quatro batidas oo o ooo o o oo oo oo oo o o o ooo o oo o o o oo Ritmo Três batidas Quatro batidas oo o ooo o o oo oo oo oo o o o ooo o oo o o o oo Ritmo Cinco batidas oooo o oo ooo o oooo ooo oo oo o oo o ooo o ooo o o oo oo o o oo oo oo o o o o oo o o o o ooo o o oo o o o o oo Cirandas, Danças Cantadas e Produção Musical • Exercício de base é a Ciranda; • Farândola é um exercício em cadeia, dando-se as mão e descrevendo um certo percurso; • Serpentina é uma variação da farândola, assim como Caracol, exercício em fila, avançam para a frente na mesma velocidade; • Produzir sons com o corpo; • Fazer uma bandinha com recicláveis; • Acompanhar ritmos com pés, mãos ou objetos; • Musical. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS ATIVIDADES COM OUTROS MATERIAIS ATIVIDADES COM OUTROS MATERIAIS • Tecidos e lenços • Caixas de papelão • Tampas e potes • Bexigas • Fitas • Grampos • Feijões e pedras • Palitos PSICOMOTRICIDADE E APRENDIZAGEM ANDRE LAPIERRE “O desejo de aprender é um componente secundário do desejo de agir, do desejo de ser.” Dificuldades em diferentes tipos de aprendizagem: (I) simbólica ou verbal, em competências escolares ou académicas, como ler, escrever e contar; ou (II) não simbólica ou não verbal, em competências psicossociais ou psicomotoras, como orientar-se no espaço, desenhar ou interagir socialmente com o outro (Fonseca, 2005). Dificuldades de controlo tónico, como hipo ou hipertonicidade, paratonias, sincinesias; problemas no equilíbrio, nomeadamente problemas de controlo vestibular e proprioceptivo, dificuldades na imobilidade e reequilibrações abruptas; dificuldades na noção do corpo, com problemas no reconhecimento somatossensorial; problemas ao nível da estruturação espaço-temporal, como problemas na memória a curto prazo visual e auditiva; dificuldades na coordenação de movimentos, com dispraxia global e fina, dismetria, problemas de dextralidade. (Costa, 2008) Uma psicomotricidade instável ou mal integrada compreende uma linguagem corporal mal aprendida, repercutindo-se nas capacidades de atenção, processamento e planificação cognitiva, necessários à aprendizagem. (Fonseca e Oliveira, 2009) Discalculia Se uma criança apresenta um perfil dispráxico, com dificuldades no movimento, provavelmente apresentará também dificuldades de aprendizagem, uma vez que a relação entre a motricidade e a organização psicológica não é harmoniosa, (Fonseca) É pela experimentação motora, nomeadamente pela motricidade intencional, que as crianças desenvolvem noções espaciais e temporais, movimentos coordenados e planificados, a capacidade para resolver problemas e procurar estratégias, que podem representar pré-requisitos importantes para a aquisição das aprendizagens escolares. Uma intervenção preventiva ao nível da psicomotricidade com crianças que manifestam dificuldades nas aprendizagens académicas logo nos primeiros anos de escolaridade, pode ser importante para reduzir e minimizar o impacto dessas dificuldades nas aprendizagens e no rendimento escolar futuro destas crianças. (VILAR, 2010) REFERÊNCIAS AJURIAGUERRA, J. A Escrita Infantil – Evolução e Dificuldades. Porto alegre, Artes Médicas, 1988. ALVES, Fátima. Psicomotricidade: corpo, ação e emoção. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008. CAVAZZANI, André Luiz Moscaleski. A psicomotricidade numa perspectiva histórica. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Psicomotricidade Relacional) – Centro Internacional de Análise Relacional em convênio com a Faculdade de Artes do Paraná. Curitiba: 2006. COSTA, A. C. Psicopedagogia e Psicomotricidade Pontos de intersecção nas dificuldades de aprendizagem. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002. FÁVERO, Maria Teresa Martins. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem da escrita. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Maringá, 2004. FÁVERO, Maria Teresa Martins. Psicomotricidade e dificuldades de aprendizagem: uma revisão sistemática dos últimos 5 anos. Curitiba: Educere, 2015. FERREIRA NETO, Carlos Alberto. Estamos a criar crianças totós, de uma imaturidade inacreditável. Disponível em: < http://observador.pt/especiais/estamos-a-criar-criancas-totos- de-uma-imaturidade-inacreditavel/> Acesso em: 20 out. 2015. FONSECA, V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fonte, 1983. _____. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995a. _____. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Lisboa: Âncora, 2005. _____. Dificuldades de Aprendizagem – abordagem neuropsicológica e psicopedagógica ao insucesso escolar. Lisboa: Âncora Editora, 2008. FURTADO, V. Q. Relação entre Desempenho Psicomotor e aprendizagem da Leitura e Escrita. 1998, 95f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998. LAPIERRE, André; AUCOUTURIER, Bernard. A simbologia do movimento: psicomotricidade e educação. 3 ed. Curitiba: Filosofart, 2004. LAPIERRE, André; LAPIERRE, Anne. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos: psicomotricidade relacional e formação de personalidade. 2 ed. Curitiba: UFPR/CIAR, 2002. LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos 6 anos. 6 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. 14 ed. Petrópolis:Vozes, 2009. _____. Psicomotricidade: Um Estudo em Escolares com Dificuldades em Leitura e Escrita. 1992. 277 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1992. VILAR, Catarina Eloísa Carpinteiro. Dificuldades de aprendizagem e psicomotricidade – estudo comparativo e correlativo das competências de aprendizagem académicas e de factores psicomotores de alunos do 2º e 4º ano do ensino básico, com e sem dificuldades na aprendizagem. Dissertação de Mestrado – Universidade Técnica de Lisboa – Faculdade de Motricidade Humana. Lisboa: 2010. Daniele Ribas Précoma Moro daniele@precoma.com.br @daniprecoma mailto:daniele@precoma.com.br Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 Slide 141 Slide 142 Slide 143 Slide 144 Slide 145 Slide 146 Slide 147 Slide 148 Slide 149 Slide 150 Slide 151 Slide 152 Slide 153 Slide 154 Slide 155 Slide 156 Slide 157 Slide 158 Slide 159 Slide 160 Slide 161 Slide 162 Slide 163 Slide 164 Slide 165 Slide 166 Slide 167 Slide 168 Slide 169 Slide 170 Slide 171 Slide 172 Slide 173 Slide 174 Slide 175 Slide 176 Slide 177
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