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Escala de Apgar e Desenvolvimento Infantil

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ESCALA DE APGAR 
 É o método mais comumente empregado para avaliar o 
ajuste imediato do recém-nascido à vida extra-uterina, avaliando 
suas condições de vitalidade. Consiste na avaliação de 5 itens do 
exame físico do recém-nascido, com 1, 5 e 10 minutos de vida. Os 
aspectos avaliados são: freqüência cardíaca, esforço respiratório, 
tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. Para cada um 
dos 5 itens é atribuída uma nota de 0 a 2. Somam-se as notas de 
cada item e temos o total, que pode dar uma nota mínima de 0 e 
máxima de 10. 
ESCALA DE APGAR 
 Uma nota de 8 a 10, presente em cerca de 90% dos 
recém-nascidos significa que o bebê nasceu em ótimas 
condições. Uma nota 7 significa que o bebê teve uma 
dificuldade leve. De 4 a 6, traduz uma dificuldade de grau 
moderado, e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave. Se 
estas dificuldades persistirem durante alguns minutos sem 
tratamento, pode levar a alterações metabólicas no 
organismo do bebê gerando uma situação potencialmente 
perigosa, a chamada anóxia. 
 
ESCALA DE APGAR 
 O boletim Apgar de primeiro minuto é considerado 
como um diagnóstico da situação presente, índice que 
pode traduzir sinal de asfixia e da necessidade de 
ventilação mecânica. Já o Apgar de quinto minuto e o de 
décimo minuto são considerados mais acurados, levando 
ao prognóstico da saúde neurológica da criança (seqüela 
neurológica ou morte). 
ESCALA DE APGAR 
SINAL/NOTA 0 1 2 
FC ausente ‹100 >100 
Esforço ausente irregular bom, choro 
respiratório 
Tônus flácido alguma movimentos 
Muscular reflexão ativos 
Irritabilidade ausente movimento choro forte 
COR azul, pálido róseo róseo 
 extr. cianóticas 
VARIAÇÃO DO TÔNUS 
• Paratonias – incapacidade de descontração 
voluntária 
• Diadococinesias – capacidade de realizar 
movimentos simultaneos e alternados 
• Sincinesias – um músculo não solicitado 
participa da ação (“parasita”) 
• Hipotonia – movimentos mais soltos e leves 
• Hipertonia – produção motora exagerada e 
múltipla 
 
• De acordo com Gallahue (1989) os movimentos são 
divididos em três estágios: 
 
a) Por volta dos 2 anos de idade as crianças podem se 
encontrar no estagio inicial, não tendo ainda uma boa 
noção das ações e têm um grande gasto energético; 
b) No estágio elementar, as crianças se encontram em 
uma faixa etária de 3 a 4 anos, já adquiriram uma boa 
noção, mas ainda não há um domínio perfeito de suas 
ações; 
c) Porém com 5 a 6 anos as crianças já tem prontidão 
para se encontrar no estágio maduro, tendo um total 
domínio das ações realizadas, um menor gasto energético 
e uma boa coordenação motora. 
 
Corrida inicial 
Corrida Elementar 
Corrida Madura 
• Para Gallahue e Ozmun (2001) a corrida é uma forma 
exagerada da caminhada, porém algumas diferenças devem 
ser citadas, umas delas é a breve fase de elevação em cada 
passada fazendo com que os pés fiquem sem contato com a 
superfície de apoio. 
 
• A manifestação da fase de elevação acontece por volta do 
segundo ano de vida, antes disso a corrida tem a aparência 
de uma caminhada acelerada, porém em todo instante tem 
um pé em contato com a superfície de apoio. 
• A maioria das crianças inicia a corrida sem, 
necessariamente, dominar a caminhada de forma perfeita 
ou no estágio maduro da caminhada. 
• Gallahue e Ozmun (2001) afirmam que padrão (estágio) de 
correr inicial não dependerá necessariamente da evolução 
da caminhada. 
Seqüência de desenvolvimento para a 
corrida 
 A corrida no estágio inicial tem uma limitação no jogo de pernas 
pequeno, passos largos, irregulares e rígidos, fase de vôo não 
observável, extensão incompleta da perna de apoio, o balanço de 
perna tende para fora do quadril e base de apoio larga. 
• No estágio elementar tem um aumento nas passadas, no balanço 
dos braços e da velocidade, fase de vôo limitada mas observável, 
extensão mais completa da perna de apoio no impulso e o balanço 
horizontal dos braços reduzido no movimento para trás. Porém no 
estágio maduro há uma máxima extensão da passada e da sua 
velocidade, fase de vôo definido, extensão completa da fase de 
apoio, oscilação vertical dos braços em oposição às pernas e 
braços dobrados em ângulos aproximadamente retos. 
 
Pré-operacional (2 aos 7 anos) 
 
• Nesse período, as características observáveis mais importantes são: 
– A inteligência simbólica; O pensamento egocêntrico (centrada em 
si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do 
outro), intuitivo e mágico; 
– A centração (apenas um aspecto de determinada situação é 
considerado); A confusão entre aparência e realidade; A noção de 
irreversibilidade (sabe que têm mãe, mas não sabe que é a filha); 
O raciocínio transdutivo (aplicação de uma mesma explicação a 
situações parecidas); A característica do animismo (vida a seres 
inanimados) e finalismo (pra que serve?); Não aceita a ideia do 
acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"); já 
pode agir por simulação, "como se“; Possui percepção global sem 
discriminar detalhes; Deixa se levar pela aparência sem relacionar 
fatos. 
• Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-
se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação 
construídos no estágio anterior (sensório-motor). 
Operatório concreto (7 aos 11 anos) 
• Começa a lidar com conceitos abstratos como os números e 
relacionamentos. É caracterizado por uma lógica interna consistente 
e pela habilidade de solucionar problemas concretos. 
• Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação 
torna-se mais estável; 
• Surge a capacidade de se fazer análises lógicas; A criança ultrapassa o 
egocentrismo, ou seja, dá-se um aumento da empatia com os 
sentimentos e as atitudes dos outros; 
• No início deste estágio a criança já é capaz de compreender a 
propriedade transitiva (A é maior que B, B é maior que C, logo A é 
maior que C), desde que aplicada a objetos concretos que ela tenha 
visto; 
• Começa a perceber a conservação do volume, a massa e o 
comprimento. 
Operatório concreto (7 aos 11 anos) 
• Desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, 
casualidade. Relaciona diferentes aspectos e abstrai dados da 
realidade. 
• Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do 
mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade 
de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, 
anulando a transformação observada (reversibilidade). 
Exemplos: 
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, 
para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A 
resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é 
capaz de "refazer" a ação. 
Operatório formal (A partir do 12 anos) 
• Começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é 
definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio abstrato. As 
deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos. 
• O pensamento hipotético dedutivo é o mais importante aspecto 
apresentado nessa fase de desenvolvimento, pois o ser humano 
passa a criar hipóteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco 
desvia-se do "é" para o "poderia ser". A metodologia científica e os 
conceitos abstratos aparecem nessa etapa do desenvolvimento. 
Operatório formal (A partir do 12 anos) 
• A representação agora permite a abstração total. Não se limita mais a 
representação imediata nem somente às relações previamente 
existentes, é capaz de pensar em todas as relações possíveis, 
logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas 
pela observação da realidade. 
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu 
nível mais elevado dedesenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o 
raciocínio lógico a todas as classes de problemas. 
 
Exemplos: 
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a 
galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia 
(metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos. 
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO 
• Equilíbrio estático 
–Teste de Romberg 
 
•Equilíbrio dinâmico 
–Pular com os pés juntos 
–Marcha controlada 
 
LATERALIZAÇÃO 
• É o predomínio motor de um dos lados do 
corpo, resultante da relação entre as funções 
dos dois hemisférios cerebrais, relacionada a 
evolução e ao uso de instrumentos 
 
• Retrata a especialização hemisférica 
–Direito: funções proprioceptivas 
–Esquerdo: funções verbais e simbólicas 
 
LATERALIZAÇÃO 
• Refere-se à dominância em 4 níveis: 
• –Mão 
• –Olho 
• –Pé 
• –Auditiva 
• •Integração bilateral é indispensável ao 
controle postural e ao controle perceptivo-
visual 
 
LATERALIZAÇÃO 
Como descobrir a dominância lateral? 
1- Do ponto de vista da FORÇA: 
- pede-se a criança que percorra um trajeto com 
um pé, depois com o outro; o lado escolhido 
para o primeiro trajeto é muitas vezes o lado 
dominante, mas a observação dos pulos revelará 
maior facilidade de um lado, é esse o lado que 
determina a dominância. 
LATERALIZAÇÃO 
- convida-se a criança a chutar uma bola após 
uma corrida de 2 ou 3 metros: o pé escolhido 
é o dominante. 
- Pede-se à criança que lance uma bola dentro 
de um barril: o pé colocado a frente é o 
dominante. 
- Pede- se a criança que faça diversos gestos do 
dia a dia e observa-se qual é a mão utilizada. 
 
 
LATERALIZAÇÃO 
- Lançar uma bola no acerte o alvo; 
- Bater um prego 
- Abrir uma lata de conserva 
- Levantar uma cadeira 
 
LATERALIZAÇÃO 
• Do ponto de vista da precisão: 
- Fazer com que leve, com um pé, uma bola ou 
uma lata até determinado lugar; 
- Fazer com que desenhe no chão, com um pé: um 
círculo, um quadrado e etc. 
- Com uma mão lançar uma bola em um cesto 
- Pentear-se 
- Distanciar um elástico com o indicador e o 
polegar 
 
 
LATERALIZAÇÃO 
• A nível dos olhos 
- Por meio do caleidoscópio 
- Por meio do visor de câmera fotográfica 
- Olhar pelo buraco da fechadura 
 
LATERALIZAÇÃO 
• Pode-se observar: 
a) Lateralidade homogênea: a criança é destra 
ou sinistra do olho e da mão e do pé. 
b) Lateralidade cruzada: a criança é destra da 
mão e do olho, mas é canhota do pé. 
c) Ambidestreza 
LATERALIZAÇÃO 
• A lateralidade é importante na evolucão da 
criança: 
- Influência na ideia que a criança tem de si 
mesma, na formação de seu esquema corporal, 
na percepção da simetria de seu corpo; 
- Contribui para a formação da orientação espacial: 
percebendo o eixo do seu corpo, a criança 
percebe também o seu meio ambiente em 
relação a esse eixo: o banco está do lado da mão 
que desenha. 
LATERALIZAÇÃO 
• Não devemos empregar os termos DIREITA e 
ESQUERDA sem que a lateralidade esteja 
definida. 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Causas: 
- Motoras: a criança é destra do pé, mas 
canhota da mão. 
- Sociais: a criança é canhota, mas na vida as 
pessoas a forçam utilizar a mão direita. 
- A criança é destra, mas a mãe é sinistra, então 
ela a imita. 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Sintomas: 
- A criança não sabe qual mão escolher, é 
desajeitada, “ recorta” com a mão direita mas 
brinca com a mão esquerda. 
- Os exercícios de precisão são executados com 
a mão direita (escrever), mas os de força são 
realizados com a mão esquerda (jogar bola). 
 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Consequências: 
- Dificuldades no reconhecimento direita-
esquerda. 
- A criança não adquire direção gráfica 
- A 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Sintomas: 
- A criança não sabe qual mão escolher, é 
desajeitada, “ recorta” com a mão direita mas 
brinca com a mão esquerda. 
- Os exercícios de precisão são executados com 
a mão direita (escrever), mas os de força são 
realizados com a mão esquerda (jogar bola). 
 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Consequências 
- Dificuldades no reconhecimento direita 
esquerda 
- A criança não adquiriu direção gráfica 
- A criança forma suas letras ou números em 
espelho. 
PERTURBAÇÕES DA LATERALIZAÇÃO 
• Meios de reeducação: 
• Exercícios de percepção do lado dominante: 
jogos de lateralidade 
• Exercícios de formação de bonecos: encaixe 
do lado esquerdo e lado direito 
• Educação gráfica 
LATERALIZAÇÃO 
• Não devemos empregar os termos DIREITA e 
ESQUERDA sem que a lateralidade esteja 
definida. 
Diferença entre lateralidade e o 
conhecimento “ esquerda e direita” 
• O conhecimento direita e esquerda decorre de 
noção de dominância lateral. É a 
generalização, da percepção do eixo corporal, 
a tudo que cerca essa criança; esse 
conhecimento será mais facilmente 
apreendido quanto mais acentuada e 
homogênea for a lateralidade da criança. 
Diferença entre lateralidade e o 
conhecimento “ esquerda e direita” 
Com efeito se a criança percebe que trabalha 
naturalmente “com aquela mão”, guardará sem 
dificuldade que “aquela mão” é a esquerda ou a 
direita. 
No caso de lateralidade cruzada, a criança 
confundirá facilmente os termos “direita e 
esquerda”. 
Diferença entre lateralidade e o 
conhecimento “ esquerda e direita” 
O conhecimento “esquerda direita” faz parte da 
estruturação espacial por referir-se à situação dos 
seres e das coisas, mas está de tal forma vinculado 
à noção de dominância lateral que colocamos 
imediatamente após a da lateralidade. 
 
O conhecimento estável da esquerda e da direita só 
é possível aos 5 ou 6 anos e a reversibilidade não 
pode ser abordada antes dos 6 ou 6 anos e meio. 
IMAGEM CORPORAL 
O que o aluno poderá aprender com esta aula 
• Aprender sobre a imagem corporal e suas relações com o meio; 
• Iniciar a aula refletindo sobre a imagem corporal: 
• Vocês já perceberam que o nosso corpo consegue expressar muitas coisas: Se 
estamos felizes temos uma postura, tristes outra, prontos para nos defender 
de algo outra, com medo outra diferente. Ainda que não estivermos passando 
por uma determinada situação temos uma representação mental de como é o 
nosso corpo (magro, gordo, forte, esguio, etc.) e como o nosso corpo se 
comporta em algumas situações. 
• Vamos ver como isso funciona? 
• Atividade 01: Imagem corporal 
• Pedir para que os alunos representem algumas situações corporalmente, 
essas representações se refletem no andar, no agir, no se comportar, na 
postura, etc.: 
• Representem como o corpo se comporta quando: 
• · Estamos com medo; 
• · Estamos com frio; 
• · Estamos com sono; 
• · Estamos com raiva; etc. 
• Reflexão: Podemos concluir que imagem corporal é o conceito (definição) que 
cada pessoa tem de seu corpo e suas partes, bem como a forma que ele se 
comporta ou deve se comportar em diferentes situações. 
 
IMAGEM CORPORAL 
COMPONENTES DO ESQUEMA 
CORPORAL 
• Sentido cinestésico : sensibilidade cutânea e 
subcutânea 
•Reconhecimento direita-esquerda : poder 
discriminativo e verbalizado que o indivíduo 
tem do seu corpo 
•Autoimagem: noção de corpo no seu 
componente facial 
 
COMPONENTES DO ESQUEMA 
CORPORAL 
• Imitação de gestos: capacidade de análise 
visual de posturas e gestos desenhados no 
espaço 
•Desenho do corpo: representação do corpo 
vivido do indivíduo. Reflete seu nível de 
integração somatognósica e a sua experiência 
psicoafetiva 
 
FASES DO DESENVOLVIMENTO DO 
ESQUEMA CORPORAL 
• Auto-referencial: identificação do próprio 
corpo 
•Projeção: do seu corpo ao corpo do outro 
•Constância de percepção: projetar o corpo do 
outro para os outros corpos 
•Dimorfismo sexual: Primário (diferença dos 
órgãos genitais), Secundário (barba, seio, 
pêlos), Cultural (homem com calça comprida 
e mulher de saia) 
 
AVALIAÇÃO DOESQUEMA CORPORAL 
• Cinestesia 
•Imitação de gestos 
•Partes do corpo 
•Desenho da figura humana 
 
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL 
• É a tomada de consciência da situação de seu 
próprio corpo em um meio ambiente 
•Permite se deslocar e reconhecer-se no espaço, 
dar sequência aos gestos, localizar e utilizar as 
partes do corpo, coordenando e organizando 
as AVD’s 
•Orientação temporal situa o indivíduo em 
função dos acontecimentos no que se refere a 
sucessão, duração e intervalo 
 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL 
• Orientação significa a capacidade do indivíduo para se 
relacionar com um ponto fixo. Esse ponto pode ser parte 
de seu próprio corpo ou pode ser percebida por ele no 
espaço fora de seu corpo. A criança com um bom 
esquema corporal pode perceber a posição que os 
objetos ocupam, usando como ponto de referência o seu 
próprio corpo. 
• Desta forma, ela consegue discriminar as diferentes 
posições espaciais que os objetos ocupam e, 
compreender e assimilar os diferentes conceitos 
relacionados com a posição espacial, tais como: atrás, à 
frente; esquerdo, direito; em cima, embaixo etc. 
 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL 
• As crianças que iniciam o processo de alfabetização 
sem possuírem as noções de posição e orientação 
espacial, confundem letras que diferem quanto à 
orientação espacial e têm dificuldades em responder 
a ordem de sucessão das letras nas palavras e das 
palavras nas frases. 
 
Outras dificuldades que podem correr devido à 
ausência desses pré-requisitos são: 
1- Incapacidade em locomover os olhos durante a 
leitura; 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL 
• Obedecer ao sentido esquerdo - direito e salto de uma 
ou mais linhas; 
• Na escrita, não respeitar a direção horizontal do traçado, 
ocorrendo movimento descendentes ou ascendentes; 
• Na escrita, não respeitar os limites da folha, acumulando 
as palavras ao sentir que a folha vai terminar ou, 
continuando a escrever na folha contígua; 
• Com relação ao meio ambiente, a criança pode 
apresentar sérias dificuldades para se organizar, 
espalhando os seus materiais escolares ou roupas, de 
forma desordenada, esbarrando nos objetos ou nas 
pessoas quando se locomove e, indecisões quando se 
tem de se desviar de um obstáculo não sabendo para 
que lado ir etc. 
PERTUBAÇÕES DA ORIENTAÇÃO 
ESPACIAL 
• Causas: 
1- Má integração do esquema corporal 
2- Perturbações da lateralidade 
3- Falta de manipulações: falta de desordem, local 
restrito 
4- A criança é tolhida em suas experiências, não pode 
ocupar o espaço de que necessita. 
 
PERTUBAÇÕES DA ORIENTAÇÃO 
ESPACIAL 
• Sintomas: 
- O professor pede à criança a colocar sua pasta ao 
lado do armário e ela coloca na frente. 
- Em um jogo coletivo, solicita-se que a criança fique 
entre a Mônica e o Geraldo, ela olhas para os amigos 
e não encontra o lugar. 
 
PERTUBAÇÕES DA ORIENTAÇÃO 
ESPACIAL 
• Consequências: 
- A criança não participa realmente dos jogos de 
crianças de sua idade, deve ter sempre um exemplo 
para poder imitar. 
- Dificilmente encontra as suas coisas 
- Incapacidade de orientar-se 
- Dificuldades na discriminação visual. 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL 
• Sintoma: a criança conhece os termos espaciais, mas 
mal percebe as posições: 
 
Ex: 138 
 - 65 
 ____ 
 133 
ORIENTAÇÃO ESPACIAL 
• Sintoma: a criança percebe bem o espaço que a 
circunda, mas orienta-se com dificuldade. 
Ex: Quando seus pontos de referência mudam, perde-
se ( em um círculo, as crianças devem dar um passo 
para a direita e para frente). 
 
Ex: jogo de gato e rato. 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Está relacionada com a audição. Engloba todos os fatos 
que ocorrem no tempo, apresentam uma certa duração 
(curta - longa - média) e uma determinada sucessão (antes 
- depois). Além da criança captar e discriminar a duração e 
a sucessão dos sons, ela precisa, também, dominar 
determinados conceitos temporais, tais como: 
 
Ontem, hoje, amanhã; 
• Meses, anos; 
• Dias da semana; 
• Horas; 
• Estações do ano etc. 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• A ausência deste pré-requisito, pode causar 
dificuldades na pronúncia e na escrita das palavras: 
Trocando a ordem das letras; 
• Invertendo-as (incapacidade de respeitar a duração e a 
sucessão das letras dentro da palavra falada); 
• Dificuldades na retenção de uma série de palavras 
dentro da sentença e, de uma série de ideias dentro de 
uma história; 
• Má utilização dos tempos verbais; 
• Problemas na correspondência dos sons com as 
respectivas letras que os representam (principalmente 
no ditado). 
 
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL 
• A noção de tempo envolve o tempo estático e 
o tempo dinâmico (passado, presente, 
futuro) 
•Estruturação espaço temporal é fundamento 
psicomotor básico da aprendizagem e da 
função cognitiva 
•Base para a capacidade de organização, 
ordenação, sequencialização, retenção e 
revisualização de informações. 
 
COMPONENTES DA ESTRUTURAÇÃO 
ESPAÇO-TEMPORAL 
• Organização: capacidade espacial concreta de 
calcular distâncias e ajustamentos dos planos 
motores 
• Estruturação dinâmica: capacidade de 
memorização sequencial visual de estruturas 
simples 
 
COMPONENTES DA ESTRUTURAÇÃO 
ESPAÇO-TEMPORAL 
• Representação topográfica: capacidade de 
interiorização de uma trajetória espacial 
• Estruturação rítmica: capacidade de 
memorização e reprodução motora de 
estruturas rítmicas. 
 
AVALIAÇÃO DA ESTRUTURAÇÃO 
ESPAÇO-TEMPORAL 
• Encaixe de formas 
• Formação de um retângulo 
• Representação topográfica 
• Estruturação rítmica 
–Batidas – estrutura rítmica e número 
–Desenho de estruturas espaciais 
–Reproduzir desenho a partir da batida 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• É a capacidade de situar-se em função: 
- Da sucessão de acontecimentos: antes, após, 
durante: 
- Da duração dos intervalos 
- Noções de tempo longo, de tempo curto (uma 
hora, um minuto). 
- Noções de ritmo regular, de ritmo irregular 
(aceleração, freada) 
- Noções de cadência rápida, de cadência lenta 
(diferença entre corrida e o andar). 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
- Da renovação cíclica de certos períodos: os dias da 
semana, os meses, as estações; 
- Do caráter irreversível do tempo: “ já passou...não se 
pode revivê-lo”, você tem 5 anos...vai indo para os 6 
anos...4 anos já passaram!”, noção de envelhecimento. 
- As noções temporais são abstratas, muitas vezes bem 
difíceis de serem adquiridas por nossas crianças. 
- A criança vive no tempo: acha que determinado jogo 
terminou depressa, enquanto uma espera a outra acha 
que durou muito tempo. 
 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• A criança também vive uma série de atividades, 
mas deve chegar aos 4 ou 5 anos para situá-las 
segundo a ordem “antes-depois”. 
• A criança conta uma história misturando os 
acontecimentos. 
• Por esse motivo, desde os 4 anos, a criança pode 
ser exercitada para perceber o tempo imediato: 
- “ Peguei um papel...depois desenhei” 
- O terapeuta esconde 2 objetos...”Qual deles 
escondi primeiro?” 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Tentaremos desenvolver na criança a noção de 
tempo objetivo a partir de pontos de 
referência, como: 
- Horas das refeições 
- Dias de atividades especiais (banho de piscina 
no sábado). 
- Atividades próprias das estações (ficar de 
roupa de banho e nadar no mar) 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Quando a criança tiver adquirido algumas noções 
de duração e de rapidez, poderá organizar-se: 
Exemplos: 
a) Caso demore para levantar-se ou seja muito 
lento para lavar-se, não tempo de tomar o café 
antes de ir para a escola; 
b) Se conversa na sala de aula durante o exercício e 
não faz o dever terá que fazê-lo durante o 
recreio. 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Etapas da orientação espacial: 
a) Ordem e sucessão: para a criança trata-se de 
memorizar e perceber o que se passa antes, 
depois e agora... 
- Em que ordem os gestos foram feitos: “ 
primeiro você pegou a garrafa, depois o lápis e 
por fim o papel” 
- O que foi feitoprimeiro, por último. 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
b) Renovação cíclica de certos períodos: são os 
dias, as semanas, as estações, as quais 
associamos as atividades ou um material. Ex: 
uma lâmpada associada à noite, a natação 
associada à terça-feira. 
 
Durante essa etapa será introduzida a palavra 
“quando?” 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Sintoma: 
- A criança não percebe os intervalos 
Descrição: 
= a criança não percebe o que dura, o que vai depressa, 
quando há uma parada. 
= não distingue as diferentes palavras da frase: para ela, 
uma frase toda pode ser escrita em uma única palavra. 
= em cálculo, não percebe os números que faltam 
Ex: 125 
 - 73 deve haver um intervalo abaixo do 1. 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Em leitura coletiva, nunca está no mesmo 
ponto que os outros. 
• Meios de reeducação: apresentar noções de 
distância, de “entre, “ contra”, “ ao lado”. 
• Ditado de orientação de diferentes extensões 
• Exercícios de duração dos intervalos 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Sintoma: a criança não tem um ritmo regular 
= sente dificuldade em correr, pois sua corrida é 
construída de passos muito compridos e de passos 
muito curtos. 
= dificilmente consegue ler de forma encadeada 
= não consegue compreender certos cálculos 
baseados no ritmo, por exemplo: 
1+2+2+2 
Meios de reeducação: exercícios de ritmo 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Meios de reeducação: 
- Apresentar exercícios motores de ritmos, fornecer à 
criança pontos de referência. 
- Ex: A criança marcha ao som de uma marcha militar e o 
educador bate todos os passos no tambor 
- Nos exercícios de ritmo com deslocamentos, o 
terapeuta segura a criança pela mão para que ela 
“sinta” o ritmo. 
- Cantos acompanhados de mímica 
- Bater na mesa 
 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• A criança não tem noção da hora, não consegue 
organizar seu tempo 
- A criança está atrasada em seus trabalhos: gastou 
todo o tempo para escrever uma linha e depois 
escreve muito mal a continuação do texto, 
pressionada pelo pouco tempo que resta. 
- Não prevê suas atividades: não termina todas as 
tarefas porque demorou ao realizar uma ou 
outra. 
ORIENTAÇÃO TEMPORAL 
• Meios de reeducação: 
- Retomar alguns exercícios de orientação 
espacial sempre com cronômetro na mão 
- Habituar a criança a não ser perfeccionista, 
caso contrário os amigos entregarão o texto e 
ele só escreverá uma linha. 
- Ajudá-la a prever suas diversas atividades. 
Pré escrita 
• Por que exercícios de pré- escrita? 
- Domínio do gesto, estruturação espacial e 
temporal são os 3 fundamentos da escrita. 
Com efeito, a escrita supõe: 
a) Uma direção gráfica: escrevemos da 
esquerda para a direita; 
b) As noções de em cima e embaixo “u n” 
 
Pré escrita 
• Os exercícios de pré-escrita são necessários 
para a aprendizagem das letras e dos 
números: sua finalidade é fazer com que a 
criança compreenda a imagem a reproduzir 
• Contudo não podemos reprimir o trabalho 
espontâneo de expressão gráfica da criança 
• Reveladores para nós e libertadores para a 
criança: esses exercícios irão promover uma 
aprendizagem real da manipulação do lápis. 
• QUANDO O CÉREBRO NÃO ENXERGA MAIS... 
 
• De repente, não há mais diferença entre círculo e quadrado, palavras somem conforme são lidas, objetos perdem 
significado e não se sabe nem a diferença entre o rosto de um homem e o de um macaco. Conheça o 
surpreendente mundo dos agnósticos visuais - os cegos da mente. 
• Depois de fazer exames de reflexo de rotina, o professor de música P. tentava achar seus sapatos. Olhou para baixo 
e perguntou a seu neurologista, o britânico Oliver Sacks: "Este é meu sapato, não é?" Não, era seu pé. Em outro 
exame, olhou para uma foto com dunas no Saara e chutou: "Vejo um rio". No fim da consulta, foi buscar seu 
chapéu e agarrou a cabeça de sua mulher, que olhava, já acostumada com a situação. E assim P. entrava para um 
dos livros mais famosos de Sacks, O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu. 
 
P. não era ruim da cabeça - sua inteligência e seu bom humor o faziam ser respeitado por seus colegas e alunos. 
Tampouco havia algo de errado com seus olhos. Só que seu cérebro não conseguia entender o que os olhos viam. 
P. podia identificar um cubo, um dodecaedro, até mesmo caricaturas de gente famosa. Mas não tirava significado 
nenhum dessas formas. Uma luva era um "recipiente com 5 bolsinhas protuberantes". Para identificá-la, só 
pegando na mão. Expressões faciais, então, simplesmente não existiam. P. tinha uma das várias formas de agnosia 
visual - um déficit neurológico que não permite ao cérebro reconhecer objetos pela visão. 
 
PRAXIAS 
• Definição: É um conjunto de movimentos 
coordenados para um fim determinado que depende 
da aprendizagem. 
• A praxia global é a expressão motora (psicomotora), 
do resultado de muitas informações sensoriais, 
extero, proprioceptiva, ou seja, é o resultado da 
integração de fatores psicomotores. 
• Todas as praxias exigem uma complexa integração 
proprioceptiva. 
 
 
• Praxias, ou seja, movimentos intencionais são definidas 
por Piaget (1975), como: “sistemas de movimentos 
coordenados em função de um resultado”. 
 
• Condições para praxias: 
- um projeto; 
- vários engramas; 
- ligações projeto-engramas; 
- instrumento neuromuscular de expressão íntegros que 
serão comandados segundo o projeto. 
 
DISPRAXIAS 
• É a alteração em um conjunto de movimentos 
coordenados para um fim determinado que depende da 
aprendizagem. 
• Na criança, esse problema é mais dinâmico e complexo, 
devido às implicações ontogenéticas. 
• “A criança dispráxica apresenta uma disfunção 
psicomotora normalmente caracterizada por 
perturbações da esfera motora mais corticalizada.” 
(FONSECA, 1995) devido às implicações ontogenéticas. 
DISPRAXIAS 
• É a alteração em um conjunto de movimentos 
coordenados para um fim determinado que depende da 
aprendizagem. 
• Na criança, esse problema é mais dinâmico e complexo, 
devido às implicações ontogenéticas. 
• “A criança dispráxica apresenta uma disfunção 
psicomotora normalmente caracterizada por 
perturbações da esfera motora mais corticalizada.” 
(FONSECA, 1995) devido às implicações ontogenéticas. 
DISPRAXIAS 
SINAIS : 
 
• Dismetrias – inadaptação a distâncias e movimentos exagerados e mal 
inibidos.- 
• Distonias – movimentos involuntários, intermitentes, paratonias sem qualquer 
significação funcional. 
• Disquinesias – movimentos anormais, bruscos e anárquicos na postura e 
gestos finalizados. 
• Dissincronias – velocidade inadequada dos movimentos, ausência de sinergia, 
perda da melodia cinética. 
 
As dispraxias combinam problemas práxicos com problemas da noção do corpo e 
da estruturação espaço-temporal. Segundo Ajuriaguerra (1974), são 
apractognosias somatoespaciais que refletem na aprendizagem da leitura e da 
escrita. 
 
• . 
• “A dispraxia, no seu aspecto global, traduz 
uma disfunção psiconeurológica da 
organização tátil, vestibular e proprioceptiva, 
que interfere com a capacidade de planificar 
ações, com repercussões no comportamento 
socioemocional e no potencial de 
aprendizagem.” (FONSECA, 1995 p .229.) 
 
APRAXIAS 
• É a perda de um conjunto de movimentos 
coordenados para um fim determinado que depende 
da aprendizagem. Resultante de lesão nas áreas 
motoras secundárias (pré-motora ou suplementar). 
• “Apraxia é a incapacidade de executar um 
movimento, ou sequência de movimentos apesar de 
estarem intactos a sensibilidade, a saída (output) e a 
compreensão da tarefa.” (LUNDY-EKMAN, 2000, p. 
275) 
 
APRAXIAS 
• Apraxia ideomotora: surge na realização dos gestos 
elementares, dificuldade em responder um comando verbal 
ou imitar gestos. 
• Apraxia ideatória (ideacional): dificuldade na sequência de 
movimentos, gestos complexos. Desintegração espaço-
temporal dos movimentos que compõem uma totalidade 
(gesto complexo). 
• Apraxia construtiva: não conseguereunir as unidades para 
formar totalidades (distúrbio está na execução da 
programação mental). 
• Apraxias específicas: para executar movimentos específicos, 
vestir-se, marcha, bucofaciais etc. 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA GLOBAL 
• É a ação simultânea de grupos musculares 
diferentes, com vistas à execução de 
movimentos amplos e voluntários, 
envolvendo principalmente membros 
inferiores, superiores e do tronco 
• Praxias = “sistemas de movimentos 
coordenados em função de um resultado” 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA GLOBAL 
• Exige a interação da tonicidade e equilíbrio, 
combinando o tônus profundo com o 
superficial, assegurando a estabilidade 
gravitacional. 
• •Necessita coordenação da lateralidade, da 
noção de corpo e da estruturação espaço 
temporal para harmonizar o espaço 
intracorporal com o extracorporal. 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA GLOBAL 
• Coordenação óculo-manual: capacidade de 
coordenar movimentos com referências 
perceptivo-manuais 
• Coordenação óculo-pedal: capacidade de 
coordenar movimentos pedais com 
referências perceptivo-visuais 
• Dismetria: inadaptação visuoespacial e 
visuocinestésica dos movimentos oriundos 
face distância ou a um objetivo 
 
COMPONENTES DA PRAXIA GLOBAL 
• Dissociação: capacidade de individualizar 
segmentos corporais que tomam parte na 
planificação e execução motora de um gesto 
ou de vários gestos intencionais 
sequencializados 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA FINA 
• Capacidade construtiva manual e a destreza 
bimanual na utilização precisa dos segmentos 
corporais na execução motora. 
• Estuda a capacidade construtiva manual e a 
destralidade bimanual como fator de 
aprendizagem. 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA FINA 
• A coordenação óculo-segmentar promove o 
conhecimento do mundo exterior 
• Função de coordenação dos movimentos dos 
olhos durante a fixação da atenção e 
manipulação de objetos que exigem o 
controle visual 
• Regulação e verificação de atividades 
preensivas e manipulativas finas e complexas 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA FINA 
• A mão é a unidade motora mais complexa do 
homem 
• É o modo mais eficaz de exploração do mundo 
exterior e também do próprio corpo 
• Órgão de preensão por excelência 
• Função de palpação e discriminação tátil 
• Outras: apanhar, segurar, bater, captar, catar, 
lançar, puxar, riscar, empurrar... 
 
COORDENAÇÃO ou PRAXIA FINA 
• Coordenação dinâmica manual: agilidade digital 
integrada a coordenação fina dos dedos/mãos e 
a atenção, fixação e captação visual de objetos 
• Tamborilar: É a dissociação digital sequencial 
que envolve a localização tátil cinestésica dos 
dedos e sua motricidade independente e 
harmoniosa 
• Velocidade-precisão: envolve prefêrencia 
manual e coordenação visuo-gráfica 
 
AVALIAÇÃO DA PRAXIA FINA 
• Construção de torre com cubos 
• Fazer um nó 
• Fazer “pulseira de clipes de papel” 
• Diadococinesia 
• Velocidade e precisão 
 
AVALIAÇÃO DA PRAXIA GLOBAL 
• Salto com pés juntos 
• Saltar sem impulso com joelho flexionado 
uma distância de 20 cm 
• Lançamento de bola no alvo 
• Pegar bola lançada a distância 
• Chutar ao alvo 
 
Aula prática 
 Em dupla os alunos trabalharão em dois 
papéis diferentes: a escultura e o escultor 
(metade deles sai da sala) combina-se com os 
que ficam que serão totalmente hipertônicos, 
dificultando a manipulação do escultor (como 
se fossem de chumbo). Entram os escultores 
e tentam modificar a posição do corpo das 
esculturas. 
Aula prática 
• Inicie dando uma folha de papel ofício a cada 
um e peça que a dobrem no meio (como um 
cartão), na capa do cartão, em 15 segundos, 
eles deverão desenhar a si mesmos o mais 
rápido possível. Ao terminar, cada um deve 
guardar seu desenho, por enquanto. Trabalhe 
teoricamente os conceitos de Esquema 
Corporal e de Imagem Corporal. 
Aula prática 
• Após trabalhar o conceito de orientação e 
organização espacial escolha um aluno. 
Estabeleça uma distância (de sua mesa até a 
porta, por exemplo) pergunte a ele quantos 
passos (do mesmo tamanho) ele cre que irá 
utilizar para cobrir esta distância. Ele deve 
executar o percurso nos números de passos que 
sugeriu. Se ele tiver sucesso, faça o desafio: 
Gostaria que realizasse esta tarefa em X 
passos. Agora em XX passos. Veremos como 
nosso cérebro capta as informações e as organiza 
para que executemos a ação. 
 
Aula prática 
• O conceito de praxia como sendo - um conjunto 
de movimentos coordenados para um fim 
determinado que depende da aprendizagem -
 nos leva às diversas possibilidades de 
exemplificá-las em nosso dia a dia. 
• Aula prática: em laboratório os alunos 
trabalharão em dupla e farão o jogo do "espelho" 
um é o humano e outro apenas a imagem que 
deverá acompanhar seu modelo em uma série de 
movimentos que podem imitar cenas do 
cotidiano

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